1. EVENTOS ARQUEOLÓGICOS E A UFOLOGIA 15 (2024) MATTANÓ.
OSNY MATTANÓ JÚNIOR
PSICOLOGIAS MITOLÓGICAS NOVAS TEORIAS E EPISTEMOLOGIAS
EVENTOS ARQUEOLÓGICOS E A UFOLOGIA 15
INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS
ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO...
PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL
06/04/2024
EVENTOS ARQUEOLÓGICOS E A UFOLOGIA 15: INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS: ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO – PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL.
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias,
criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de
Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração.
Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da
loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
MATTANÓ (06/04/2024)
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais
distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências que podem ser de pornografia animal, de sexualidade animal, de violência animal e de evolução animal mediada pela seleção e pela competição animal, segundo equações químicas, sons e melodias que transformam o relacionamento do Homo Sapiens sempre mediado pela distorção, pois há um conflito entre prazer e realidade quando abordamos equações químicas, sons e melodias.
O número atômico (Z) é uma propriedade dos elementos químicos que determina a quantidade de prótons encontrado no núcleo do átomo e tem a função de distinguir os elementos químicos uns dos outros.
O número atômico é uma propriedade única de cada elemento, definindo a sua identidade. Por isso, os elementos da tabela periódica estão ordenados em sentido crescente de número atômico, permitindo a previsão das propriedades periódicas e de características esperadas para cada elemento.
A quantidade de elétrons em um átomo pode ser determinada indiretamente pelo número atômico, uma vez que prótons e elétrons estão presentes em iguais quantidades em átomos neutros.
O átomo é a partícula base formadora de toda matéria. Hoje temos catalogadas 118 espécies atômicas, que são representadas na tabela periódica e classificadas de acordo com as características físico-químicas de cada uma.
A hipótese de uma partícula indivisível, substancial à matéria, foi lançada pela primeira vez na Grécia Antiga por Demócrito, que foi desacreditado pelos seguidores de Aristóteles. Séculos depois Dalton formulou a primeira teoria atômica, na qual afirmava que o átomo era a menor partícula existente, sendo indivisível e indestrutível.
Depois de Dalton, várias teóricos tentaram explicar o átomo, sua estrutura e interação com o meio. O desenvolvimento científico provou que, apesar de a palavra átomo significar “indivisível”, hoje sabemos que existem diversas partículas subatômicas, ou seja, partículas intrínsecas ao átomo, como quarks, léptons e mésons.
Para Mattanó cada átomo tem sua própria melodia ou som que é provocada pela base formadora de toda matéria e suas equações químicas, que por sua vez, formam arranjos geométricos através do som ou da melodia que também depende da gravidade e da atmosfera ao qual é desencadeada, pois determinadas equações químicas dependem muito da atmosfera e das leis da gravidade para que se desenrolem e formem, por exemplo, os aminoácidos. Assim os aminoácidos têm seu próprio som ou sua própria melodia que corresponde as suas equações químicas e a sua capacidade adaptativa diante do meio ambiente adverso. A função das equações químicas e do som, das melodias é justamente fazer com que o organismo, seja ele um aminoácido ou um Homo Sapiens, se adaptar e sobreviver para se reproduzir comportamental, fisiológica e/ou morfologicamente, segundo as leis da gravidade e da atmosfera do seu planeta, e assim se perpetuar como espécie.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, deve-se antes de tudo as equações químicas, aos sons e melodias que produzimos para nos comunicarmos e nos comportarmos, ele teve início quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo,
inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando- os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade,
comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 06 de abril de 2024.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e
normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quandoas regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma
consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio deacordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com
imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do consumo de drogas, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de equações químicas, sons e melodias, de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do consumo de drogas, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 06 de abril de 2024.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses
do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A
telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Verifiquei através de exames médicos, clínicos e laboratoriais que eu, Osny Mattanó Júnior, não possuo a telepatia, e que meu cérebro é igual ao da maioria das pessoas em tamanho, morfologia, fisiologia, função, dados científicos relativos aos exames feitos em meu corpo e cérebro que revelaram isto, se eu tenho a área ¨x22¨ do meu cérebro e todo mundo também tem essa área ¨x22¨ significa que todo mundo pode e tem a mesma capacidade cerebral que eu, é como ter 5 dedos, se eu tenho 5 dedos tenho 5 dedos igual a todo mundo, se tenho 3 dedos sou diferente de todo mundo, então não sou diferente de pessoa alguma segundo exames médicos, clínicos e laboratoriais que revelaram que meu cérebro não possue coisa diferente alguma em tamanho, morfologia, fisiologia, função e dados científicos – meses depois destes exames no fim de 1998 começaram a tentar me matar e a minha família, e começou a telepatia, não é estranho?! É uma barbaridade!!! Meu exame de DNA também não revelou nada de diferente para o cérebro! Justiça seja feita!!!
Acredito que a telepatia seja um comportamento de origem paranormal e alienígena, pois estas criaturas conversam com o pensamento com telepatia, holografias, músicas, sinais e imagens nos céus, em função de paranormalidade alienígena.
O que são as guerras e os atentados terroristas, os atos de violência se confrontados e comparados com o Universo? Não são coisa alguma! Nada significam, são desprezíveis, pois se tornam insignificantes diante da grandeza da Criação! Nunca devemos nos voltar contra a Criação pois Ela é maior do que nós! Imagine se a Criação ou se Deus se voltasse ou entrasse numa guerra contra os seres humanos? Seria assustador! Destruidor! O fim de tudo! As guerras, os atentados terroristas e os atos de violência são desprezíveis segundo esta perspectiva Universal. Elas são produtos da Evolução, propriamente da Evolução bio-psico-social, e é através da Evolução do Universo que podemos estudar novos rumos para nossas sociedades e grupos sociais, cidades, civilizações, para a humanidade, um caminho mais pacífico e harmonioso.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem
medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
Devemos encarar a telepatia através da Trajetória dos Heróis:
A Trajetória dos Heróis começa com:
- Aconcepção e o herói
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia.
O mito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao herói para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o herói e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos,
tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O herói pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em mitos. A recusa transforma o herói em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da morte, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis.
São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas
ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o herói que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o herói.
- Atravessia: se consumir
A vida do herói possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimento como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o herói morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o herói é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa
para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia o herói encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O herói cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
herói cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O herói é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes.
Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o herói encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde
se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o herói entre em êxtase.
O herói é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma
multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do herói continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O herói é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o herói, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores
condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O herói que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o herói ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância.
Diante do psicanalista os estágios da vida do herói vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do herói em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo
está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do herói com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal.
Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do herói que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O herói transcende a vida, com sua mancha
negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. A mente quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o herói são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do herói ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o herói deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o herói em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O herói pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o herói tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a morte, o dia e a noite. As aventuras do herói se passam fora da terra nossa
conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O herói é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
Podemos encarar a telepatia por outro caminho, através da Trajetória dos Espíritos:
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta
fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações
representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam
os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais
elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução,
transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica
para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal.
Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por
limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina,
humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem
aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente
para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
É através dos espíritos que verificamos que dormindo e sonhando, ¨brincando¨, ou descansando, ou mesmo ¨passando o tempo¨ que refazemos nossa homeostase e até melhoramos outras funções do comportamento e do cérebro humano, como a aprendizagem e a memória, percebi isto em mim ao fazer introspecção e descobrir que quando ¨passo o tempo e brinco¨ com meu cérebro e mente e descanso e me relaciono com os espíritos, minha saúde fica mais exaurida, porém alegre, nunca indisposto, como depois do sonhos numa noite bem dormida.
Nossos Heróis e nossos espíritos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses quando alcançam o Sistema Carcerário, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os
Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde
estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres que nos mostram que a telepatia pode nos fortalecer e aumentar nossas defesas e forças ou poderes como que verdadeiros Super- Heróis, fazendo de nós super-humanos capazes de realizar grandes obras e grandes planos, capazes de sermos pessoas de paz e de bem se nos ajudarmos e entendermos nossas inteligências e nos adaptarmos ao meio ambiente.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola 17.Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução.
Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Nossos monstros, inclusive diante de problemas sociais como os da
Cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror
no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos revelam que a telepatia pode nos fazer de tudo e da vida, da nossa missão, dos planos de Deus, daqueles que amamos para nos amarmos, assim podemos cair em abismos e ter que viver como monstros que assustam e assombram as pessoas botando-lhe medo e pavor, não sobrando mais paz nem felicidade, nem mesmo mais uma família ou amizades, levando-o a autodestruição e a destruição do outro e do seu mundo.
Nossos escravos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a
Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos mostram que a telepatia pode nos fazer escravos ou dependentes e prisioneiros de nossa própria vida e da telepatia, levando-nos a alienação e a loucura onde se perde a noção de realidade e não há mais nada para se completar na vida, a não ser viver acorrentado e aprisionado, escravo e revoltado ou alienado.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Diante destes fenômenos podemos ainda falar que o ser humano tem problemas com a Terra e com o meio ambiente, que ele não sabe ou não conhece como amar a Terra, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem
moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Exemplo disto são as guerras e violências, os crimes e horrores, as indústrias e o consumismo que contaminam a terra, a água e o ar, os carros que contaminam o ar, os cigarros e as queimadas que contaminam o ar e destroem as matas, os desmatamentos ilegais que destroem o meio ambiente, os indivíduos que sujam as cidades, os pescadores e os caçadores que não respeitas as leis, os agricultores que não respeitam as leis, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo
Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, etc..
Podemos discutir um pouco mais sobre o gás carbônico... porquê isto está acontecendo? Porque o ser humano não ama a Terra ou não sabe amar a Terra! E em virtude disto tem dificuldade de mudar sua atitude, consciência, identidade, afetividade e alienação, alegando que é caro o controle do gás carbônico, que não existem meios ou utensílios domésticos que o ajudem nessa tarefa, que assim é difícil se sensibilizar pois no mundo tudo é prático e fácil e isso não é, pois envolve sofrimento, educação e amor, é mais fácil transmitir ódio do que amor hoje em dia, vivemos mais tempos conosco do que com os outros hoje em dia em todos os ambientes.
A Cruz é pesada mas liberta quem a ama, é um fardo para aquele quem não a aceita, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade
de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres. Os pecados do mundo podem libertar através do Zeitgeist e do Cosmos.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo
anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, as gestalts e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas,
inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a
linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar
a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o
nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante de problemas sociais, da cidadania, da justiça, da democracia que rendem empresas, organizações, instituições e a burocracia que afeta a cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo
ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 06 de abril de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
1. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
2. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
3. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde
mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
4. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
5. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
6. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio- psico-sociais.
7. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem
duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
1. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
2. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou.
A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
3. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
4. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
1. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
2. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
3. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
4. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
5. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
6. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
7. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
8. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
1. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
2. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
1. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
2. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos
momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de
concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é
negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes. O homem e a mulher passam a vida inteira brincando até terminarem na Crise Final diante, talvez, da linguagem antitética, paradoxal ou de opostos,
mediada pela demência e pela loucura, pela fraqueza física, cognitiva, motora, comportamental, social, econômica, moral, doméstica, familiar, profissional, afetiva, psíquica e existencial, o homem e a mulher travam uma grande luta contra a morte desde a Criação com Adão e Eva e depois com Jesus Cristo, depois com as ciências e agora com o Seu Amor, ou com as outras religiões deste mundo, é pelo trabalho que avançamos como humanidade e civilização e é pela fé que nos salvamos da escuridão.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 06 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na
vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo,
etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade. O homem e a mulher passam a vida inteira brincando até terminarem na Crise Final diante, talvez, da linguagem antitética, paradoxal ou de opostos, mediada pela demência e pela loucura, pela fraqueza física, cognitiva, motora, comportamental, social, econômica, moral, doméstica, familiar, profissional, afetiva, psíquica e existencial, o homem e a mulher travam
uma grande luta contra a morte e a desintegração desde a Criação com Adão e Eva, com Noé e sua Arca, e depois com Jesus Cristo, depois com as ciências deste mundo, e agora com o Amor de Deus, ou com as outras religiões deste mundo, é pelo trabalho que avançamos como humanidade e civilização e é pela fé que nos salvamos da escuridão que nos esconde o futuro imenso por detrás das cortinas da Salvação.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 06 de abril de 2024.
- PsicologiaCognitiva Transcendental Social
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais
distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para
arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando- os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de
organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento daregra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma
atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio deacordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há
apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
O Novo Sistema Carcerário também contempla um Novo Modelo Carcerário onde as jaulas ou celas não são mais pequenas e com um número absurdo de condenados, mas prevê um Novo Modelo Carcerário onde as jaulas ou celas são bem maiores, como salões onde podem-se acomodar muitos penitentes sem sofrimento físico e psicológico, apenas com penitência moral. Assim seriam respeitadas suas distâncias íntima, pessoal, social e pública, distâncias que todos os seres vivos compartilham em todos os ambientes, menos na maioria das prisões, revelando que as
prisões torturam e praticam lavagem cerebral pois causam sofrimento psicológico e físico quanto às distâncias íntima, pessoal, social e pública, só seremos verdadeiramente humanos quando reconhecermos nossa humanidade e a dos outros, sobretudo a dos excluídos, sejam quem forem e quais forem suas condições de vida e de existência, seja lá quais forem as contingências e as adversidades do meio ambiente ás quais devemos superar para nos adaptarmos e sobrevivermos, talvez seja esta a missão do Novo Projeto de Modelo Carcerário proposto por Osny Mattanó Júnior. Me parece que há muitas diferenças comportamentais e psicológicas, até no relacionamento entre os encarcerados e a equipe-carcerária quando os penitentes se encontram em celas pequenas e quando se encontram em pátios com direito a gozar de suas distâncias íntimia, pessoal, social e pública. Precisamos estudar esta Nova Psicologia para melhorar a vida e a condição de vida de nossos trabalhadores e penitentes, inclusive de seus familiares e de toda a comunidade.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a
aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua
adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a
morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em
recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística
12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola 17.Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução.
Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela
qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e
da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror
no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a
Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, ligadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços geram economia e globalização em nossos tempos da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e do comércio e da liberdade mas também geram liberdade e ritos de iniciação e de passagem e também a Trajetória dos Heróis por serem dinâmicas e imprecisas, livres e multiformes formam a memória do ser humano que por sua vez produz a transcendência que depende de nossos processos de concepção, desenvolvimento, nascimento, desenvolvimento, velhice, e morte, ela, a memória depende da adaptação que está ligada à inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, somados aos estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. A memória e a adaptação dependem do trabalho e da economia, da globalização.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo
que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo nono Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, inclusive através das metamorfoses, associadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços geram economia e globalização porém a liberdade faz fluir a adaptação e a memória que se transformam, se transmutam em ritos de passagem e de iniciação e na Trajetória dos Heróis, assim em escândalo, mediocridade, bandidagem, miséria e pobreza, drogas, tráfico de pessoas e de sexo, prostituição, alcoolismo, tabagismo, educação, escravização e servidão, fome, sede, falta de higiene, não ter roupas, mortes e violências, bullying, palavrão, monstros, amor e ódio, doença, deficiência, moral, destruição do outro, sabedoria e vida, espécies e mundo natural, processos corporais, gases, urina, fezes, sexo e masturbação, etc., infernos, cavernas e buracos profundos fazem ecoar
vozes do imaginário perpetrado pela indecência, inteligência, senão adaptação de nossos ancestrais e pelo que somos agora, sentimentos e emoções , pensamentos e estados de consciência fomentados pela falta, pela marca e pelo desejo, pelo poder, pela felicidade, está na religiosidade, no sentimento de futuro e esperança num futuro melhor não indecente, os mundos natural, artificial, biológico, psicológico, sociológico, filosófico e espiritual carregam em si bases da indecência por isso lutamos e sofremos, ganhamos e perdemos a todo instante, ganhamos e perdemos trabalhando e todo momento e a toda momento acumulamos e gastamos nossas economias e produzimos bens e serviços como a globalização.
Todo este percurso obedece a um caminho, a Trajetória dos Heróis, desde a concepção e o herói até a liberdade para se viver e ensinar a viver.
A Trajetória dos Heróis começa com:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que
aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo
Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios
afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância.
Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na
análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os
auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal.
Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida.
Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito
tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Ser livre é estar adaptado, é possuir um processo de liberdade oriundo das descobertas que a vida proporciona e produz, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos,
inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,
inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, é estar no mundo, é passar por ritos e pela Trajetória da Vida e pela Trajetória dos Heróis, é ter memória, a memória na verdade é apenas adaptação, é trabalhar, ter economia e globalização, ser adaptado com sucesso é passar pelas 9 fases da vida inteligente que desenvolvem as 19 inteligências e transcender, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
As 9 fases da vida inteligente são:
- (antesde nascer): inteligência dual sensório-motora
- (0– 2 anos): inteligência oral sensório-motora
- (2– 4 anos): inteligência anal pré-operacional
- (4– 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
- (7– 11 anos): inteligência do período de latência concreta
- (12– 18 anos): inteligência genital formal
- (19– 29 anos): inteligência do período de privacidade
- (30– 59 anos): inteligência do período de produtividade
- (60anos em diante): inteligência da crise final
As 19 inteligências são:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica
15.Computacional 16.Agrícola 17.Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência é como o Monstro ritualizado nas Escolas que marcam
que Trajetória dos Heróis e da Vida, dos nossos Monstros que devem serem superados para o bem estar grupal, e em parte o individual, já que a ontogênese expele falta, desejo e marca, contudo não necessariamente o grupo filogenético e cultural. A inteligência como um Monstro superado leva-nos a superar também o trabalho, a economia e a globalização. Porém é através da filogênese humana que se dá o florescer da falta, do desejo e da marca oriundas da liberdade ontogenética que há de prender-se e que podem sofrer variações culturais livres mas contextuais, mas a base da aquisição de conhecimentos e aprendizados é ontogenética.
Domar as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos
atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, é domar a liberdade, pode ser domar a inteligência, é também dominar o trabalho, a economia e a globalização, é domar a si mesmo e uma seqüência de monstros até a crise final, Monstros que nos atingem também através de ritos, de ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida e dos
Heróis. Para aqueles que defendem o aborto o filho no ventre é um monstro, um monstro não domado e inteligente, repelente e que só trará infelicidade, assim não estamos prontos para a educação através do Estado. O respeito humano é uma incapacidade por causa da inteligência! Por causa da inteligência temos descobertas na vida! Por causa da inteligência temos o trabalho, a economia e a globalização, mas podemos reinterpretar nossos conceitos tentando melhorá-los e aprofundá-los.
Devemos transformar o conceito inteligência em adaptação e aceitar as diferenças individuais e grupais otimizando-as para as transformações sociais sem destruir o passado e os nossos antepassados, ou seja, nossas memórias, nossa adaptação sócio-histórica gravada em documentos e gravada em nossos cérebros e mentes gerando conhecimento para a melhor e otimizada adaptação, sucesso para nossa existência, se tivéssemos que considerar apenas a inteligência para o nosso sucesso talvez fracassaríamos pois os inteligentes que não se adaptam morrem antes dos mais adaptados e até menos inteligentes. Acredito que primeiro vem a adaptação as descobertas da vida, desde a vida intra-uterina, e depois vem a inteligência ou a percepção, o óvulo se adapta ao espermatozóide e o espermatozóide se adapta ao óvulo e só depois vem a inteligência, após a fecundação e ela continua por toda a vida até a morte. Esta inteligência também é livre
pelo ¨crossing-over¨ e pela aprendizagem da liberdade. A aprendizagem da liberdade ocorre em função das descobertas da vida. As descobertas da vida muitas vezes nos aparecem em ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Amar ou odiar a sua própria vida ou de seus grupos sociais? Esses sentimentos podem levar indivíduo e grupos de indivíduos a se perderem em seus mundos obscuros e profundos? Amando ao ponto de tentar vivenciar um crescimento pessoal. E odiando ao ponto de tentar se destruir
nas profundezas do seu ser. Amar ou odiar refletem estados da inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, mais estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. Amar ou odiar revelam descobertas associadas as inteligências. Amar ou odiar revelam manifestações dados ao trabalho, a economia, aos bens e serviços e a globalização. Amar ou odiar nos mostram nossas Vidas, Monstros e Heróis.
Os Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando
e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, são nossas regras que produzem sofrimento e impedem o contentamento pessoal ou social, são nossas descobertas que causam sofrimento em meio a nossa Trajetória de Vida e de Heróis, nossos Monstros nos destroem como nossos delírios e fantasias de horrores hostis que adquirimos ao longo da vida, todos nós conhecemos isto, todos nós ficamos alegres e felizes quando socorridos em meios as urgências da vida, é assim minha vida! Não devemos nos abandonar uns aos outros jamais pois somos frutos da união dos nossos ancestrais, senão aqui não
estaríamos, não existiríamos se não houvesse a união e o amor, senão a paz! Assim derrotamos nossos Monstros! Nossos Monstros lutam contra nossa liberdade! O sofrimento ao mesmo tempo que impede causa novas descobertas como as Biológicas e Psicológicas.
Os Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido,
inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no
Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, surgem durante as 9 fases da vida inteligência e são domesticados pela inteligência genética transcendental e as 19 inteligências. As profundezas do ser revelam as pessoas seus Monstros oriundos de infernos, buracos, cavernas, galerias subterrâneas, bueiros, mares, lagos, rios e oceanos, florestas e desertos onde muitas vezes o sentimento predominante é o de solidão e isolamento com a perda do auto-controle e equilíbrio interior, onde afloram sentimentos monstruosos de revolta e destruição de si, do mundo ao seu redor ou dos outros. Nossos Monstros também estão ligados ao trabalho, a economia e a globalização. Os modos, figuras e objetos não são mais os de felicidade e de prazer com os mundos natural (planeta), artificial (tecnologias), biológico (organismo),
psicológico (mental e comportamental), sociológico (relações sociais), filosófico (especulações sobre sua origem e vida) e espiritual (relações com a salvação, imortalidade e eternidade). Nossos Monstros obedecem a ritos onde nos entregamos e nos oferecemos a rituais de passagem e de
iniciação para alcançarmos a liberdade dada aos vencedores da Trajetória dos Heróis.
A transcendência é se superar se perpassar e retornar do ventre do Monstro com um modo de vida superior e exemplar a sua comunidade, a sua família, com uma memória, com uma adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, regressar com uma ou mais de uma descobertas, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação. Quantos jovens e adultos se perdem em suas famílias no mundo das drogas, falta de educação, alcoolismo, prostituição, tráfico de
pessoas, escravização, servidão, fome, sede, falta de higiene, falta de roupas, doenças, roubo, mortes, violências e sexo desregrado perpetuando a destruição humana, e àqueles que se tornam lideranças e só trazem desespero e destruição dos seus e dos seus semelhantes humanos com guerras, tragédias e holocaustos, grandes desgraças e sofrimentos como pegadas no barro que não se apagam. Estas são as pessoas que foram engolidas pelas profundezas da natureza humana com seus Monstros que surgem e não reconhecem sua existência por serem diferentes ou feios – domar a si é domar uma seqüência de Monstros até a crise final e assim prosperar com o uso das 19 inteligências e o respeito humano perante deficiências ou incapacidades de ser o que não somos – perfeitos! Domar a si é domar suas descobertas! Se entregar aos Monstros e não conseguir passar pelos rituais de iniciação e de passagem implicam em morte, morte psicológica, exclusão social, problemas de saúde mental ou de corpo, problemas sociais mais graves entre nações, problemas com a Educação e a Saúde, a Liberdade e a Vida.
Não somos perfeitos – não somos livres, não nascemos livres, não conseguimos viver com a liberdade ou longe de nossa mãe ao nascermos, dependemos dela e da privação de nossa liberdade para vivermos!
Precisamos de contato com os outros e com nossa mãe para fazermos
descobertas! Precisamos desde o nascimento de rituais de iniciação como o parto e de passagem como o Batismo em nossa Trajetória de Heróis.
Transcender depende da adaptação e de como ficou a liberdade à seqüência de Monstros fase-a-fase até a morte, se manifestando diante de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, agindo e lidando bem com suas descobertas e as dos outros diante do trabalho e das necessidades do trabalho, de suas regras e obrigações, dos bens e serviços e da economia e da globalização da economia, tecnologia, informação, consumo, comércio, inclusive das oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos
sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, com o uso da Educação e das 19 inteligências e do respeito humano perante nossas falhas e deficiências ou mesmo incapacidades para conosco, com os outros e com a natureza e com a Ecologia e o Universo, a inteligência se faz presente com o uso da linguagem e da comunicação com a nomeação dos eventos ambientais para a superação das adversidades ambientais que enfrentamos a todo momento querendo ou não, viver é enfrentar o perigo da morte, é se adaptar, é lidar com Monstros e assim com a miséria, a caridade e o trabalho que levam a violência, ao crime e a guerra, também ao abuso, a exploração, à paralisação e ao niilismo, e ao sentimento de renascimento através de Deus, se adaptar é se descobrir e descobrir, e ajudar a descobrir. Pois a Educação e o Amor tudo resolvem! A Educação e o Amor geram memória, assim também Adaptação, trabalho, economia e liberdade! Tudo começa pela Adaptação! Tudo começou pela e através da Adaptação, seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade! Tudo há de se acabar também pela Adaptação, seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade, mas Deus e Seu Reino continuarão existindo! O Universo pode acabar? O Universo pode acabar de alguma forma? O Universo pode acabar através da Adaptação? Se houver outro Universo maior do que este que conhecemos e se ele for maior do que este que conhecemos e se ele
entrar choque com este pode acabar sim! O Universo pode acabar pela Adaptação! O Universo pode acabar se houverem outros ¨big-bangs¨ seja quando for, no princípio, no meio ou no fim, gerando outros Universos! O Universo pode Acabar, mas o Reino de Deus e Deus continuarão existindo, eles não se acabam!
As descobertas da vida, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, levam a adaptação que produz liberdade para nosso meio ambiente individual, social e patrimonial, nascemos dependentes, dependemos de
privações para vivermos, como a de liberdade ao nascermos, somos dependentes em nossos processos adaptativos fisiológicos, morfológicos e comportamentais e isso produz liberdade com o nosso desenvolvimento, amadurecimento, aprendizagem e maturação. A cada dia de nossas vidas ficamos mais livres! A morte é o ápice da liberdade! Vivemos para morrer! Morremos para sermos livres! A liberdade está no Reino de Deus e não no cemitério! A liberdade é produto do trabalho, da economia e da globalização produtos da adaptação e das descobertas da vida. A liberdade também vem através dos ritos de iniciação e de passagem e com a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A liberdade está na morte em Jesus Cristo! A liberdade está no bom uso da Inteligência Espiritual que produz assim o sentimento de liberdade, portanto, a liberdade! A liberdade é saber usar os ritos associados a Inteligência Espiritual como a morte de Jesus Cristo e a vida no Paraíso!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A
Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
Se descobrir é poder trabalhar, ter economia e hoje, viver e poder usufruir da globalização e dos seus direitos que devem estar pautados na Vida e na Paz e na promoção da Justiça Social, através do exercício da força, da comunhão e da libido!
Se descobrir é descobrir-se em meio a rituais de iniciação e de passagem durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis chegando ou não a liberdade para se viver e ensinar a viver, inclusive para poder desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a
linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, as gestalts e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por
Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a
linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso
comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela
competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o
nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no
Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
O objetivo do Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário é criar indivíduos com repertório comportamental íntimo e privado que orientem suas escolhas e não mais comportamentos invasivos e corrompidos que são tipicamente de ladrões, estupradores e assassinos, de criminosos, de corruptos que não respeitam os limites das sociedades, dos indivíduos, das suas incolumidades pessoal, social e pública, através da reeducação por meio de psicoterapia e treino comportamental que otimizem suas escolhas,
como ele seleciona, compete e evolui comportamentalmente no meio ambiente através de monstros, heróis e escravos que são uma linguagem metafórica e ilustrativa que permite ao paciente ou condenado compreender de maneira lúdica os processos sociais e educativos de sua comunidade, família, região, estado, nação e mundo, renomeando suas adversidades e qualidades com figuras de linguagem que hão de enriquecer seu repertório comportamental verbal e o seu imaginário e simbólico, o seu inconsciente, a forma de lidar com ele com um método lúdico e fácil onde você condensa como monstros suas adversidades letais e dolorosas, como escravos suas adversidades de perseguição e aprisionamento, de privação e de privação de liberdade, e como heróis suas forças e comportamentos que te impulsionam a lutar e vencer suas lutas e batalhas contra seus monstros e que te levam a libertar seus escravos com a abolição progressiva de cada uma de nossas escravaturas pessoais, inconscientes e comportamentais, inclusive sociais, que incluem processos políticos, administrativos, econômicos, militares, sanitários, médicos, familiares, educacionais, escolares, religiosos, espirituais, trabalhistas, financeiros, jurídicos, judiciais, legítimos, de cidadania, humanos e civilizatórios. Conforme transformamos nossa psique e o nosso comportamento estaremos melhor nos adaptando as exigências do meio ambiente e evitando tragédias com encarcerados e suas vítimas que muitas vezes não encontram reparação dos crimes sofridos pelos marginais.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
1. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
2. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
3. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
4. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
5. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
6. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio- psico-sociais.
7. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
O ciclo cosmogênico começa com os contos maravilhosos que descrevem as histórias das personagens de maior expressão simbólica, como que preparando uma nova jornada interior que nos revela,
paralelamente ou posteriormente, depende do contexto e do caso, como lidar com a morte em nossa vida num caminho de luz, que com a madrugada prepara histórias fantásticas que se desnudam e se conscientizam tornando-se parte do mundo real com o crepúsculo, o amanhecer e o despertar com a consciência, percebendo que todo sonho vai dar sempre onde começou, seu início é no fim, como que preparando a criação do mundo e dos seres vivos para a dualidade, macho e fêmea, para a reprodução sexual, moral, ideológica, etc., dentro do Uno que se faz em muitos como que num destino que ¨se faz¨ e ¨é preparado¨ ou ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨ para o bio-psico-social, como que preparando uma nova terra e um novo povo para o futuro com sua bandeira, com sua política, justiça, leis, moral, problemas e soluções, religiões, arte, música, televisão, cinema, teatro, literatura, ensino, pesquisa, educação, ciência, esporte, cultura, história, grupos, organizações, instituições e burocracia, com seu típico modo de relações do Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, como de seus Novos Projetos, etc..
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 01 de fevereiro de 2024.
A VIRGEM MÃE
1. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
2. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
3. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
4. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes
nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
É através da Virgem Formadora do Mundo que descobrimos até onde podemos chegar, o universo, o mundo, a terra e/ou o mar, até onde o homem pode navegar. O homem torna-se homem através da renovação do seu desejo por sua esposa primordial, tornando a reproduzi-lo após tê-lo abandonado, fazendo seus filhos e sua comunidade sentir as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra. Agora que são homens encontram dificuldades e sonham com um libertador ou deus-heroi que os ajude em suas caminhadas. Então deparam-se com o poder procriador da Virgem- Mãe e poderão ter heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo como frutos do poder procriador da Virgem-Mãe. É assim que as relações institucionais dos Sistemas Carcerários podem ser com seu povo e com as nações, de heróis-libertadores ou de demônios-destruidores do mundo e de suas nações, o homem precisa caminhar e precisa de exemplos ou de modelos, só resta saber se serão heróis-libertadores ou demônios- destruidores do mundo, inclusive do mundo subjetivo!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
1. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
2. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
3. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
4. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
5. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
6. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
7. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
8. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém ao desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
1. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
2. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Para a Psicologia do Judiciário aprendemos que o homem e o herói
podem nascer de novo, pela segunda vez, podem ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente,
filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
1. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos
existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
2. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se
caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou
plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a
robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe
um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada
cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade
alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- Psicologiada Gestalt
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus
Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando- os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral,
sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações
consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio deacordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades
e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma
geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que
encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar,
manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e
deslocamento, isto é, a realidade psíquica, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças
fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e
interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de
Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica
14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola 17.Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução.
Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética,
paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, associadas a liberdade configuram o trabalho que gera economia, bens e serviços, também globalização do consumo, do comércio, da tecnologia, da informação, do mercado, da liberdade, e está nos ritos e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis segundo eu mesmo, está na configuração, no todo, na forma, na Gestalt, na morfologia das coisas, depende dos princípios da organização perceptiva e dos princípios gestaltistas da aprendizagem. Ele, o trabalho depende da adaptação que gera a economia, bens e serviços como a globalização, depende de como e do que fazemos com as gestalts das descobertas da vida diante os nossos rituais e as Trajetórias da Vida, dos Monstros e dos Heróis que aparecem no que percebemos e no que ocultamos de acordo com a nossa curiosidade associada às necessidades humanas como as fisiológicas, de garantia e de libertação, de pertinência e de amor e de realização. As descobertas da vida ligadas a liberdade e os seus rituais fazem a nossa curiosidade que faz parte do processo que modela a forma ou a configuração associadas as nossas necessidades; assim a fome, a sede, e o sexo se transformam como formas, pelo insight, por exemplo, ou em coisas que nos trazem felicidade como a religiosidade e a tecnologia. A curiosidade, saber o porquê, está sob efeito da organização perceptiva e da aprendizagem. A curiosidade pelo insight traz formas de transcendência que se configuram pela Educação da gestalt pela memória,
ou seja , pela adaptação oriundas das descobertas da vida que promovem a atividade, o trabalho, a economia, e a globalização, promovem a descoberta e a imersão em ritos e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A organização perceptiva se dá pela Proximidade, nossa percepção obedece uma tendência de formar uma unidade entre as partes que estão próximas; Continuidade, nossa percepção obedece uma direção vinculando elementos de modo que eles pareçam contínuos, fluindo numa direção; Semelhança, nossa percepção tende a ver partes semelhantes como se formassem um grupo; Complementação, nossa percepção tende a completar lacunas e preencher figuras incompletas; Simplicidade, nossa percepção tende a ver uma figura tão boa quanto possível, é a ¨boa forma¨, simétrica, simples e estável, não podendo se tornar mais simples ou mais ordenada; Figura/Fundo, nossa percepção tende a organizar o objeto observado (a figura) e se destacar do seu fundo (o fundo, segundo plano ao qual se destaca).
Os princípios da aprendizagem segundo os gestaltistas são a Introvisão ou insight, apreensão ou compreensão aparentemente espontânea e imediata das relações; Pensamento produtivo, onde não há repetição pois ela leva a um mecanicismo e não a criatividade e produtividade; Princípio do isomorfismo, o córtex cerebral é um sistema dinâmico em que elementos ativos interagem num dado momento, o
cérebro é incapaz de organizar ou modificar ativamente os elementos sensoriais que recebe, e a percepção é idêntica (iso) em forma (morfo) àquilo que representa.
Somos incapazes de fugirmos da adaptação, a adaptação influencia nossa liberdade, influencia o trabalho, a economia, os bens e serviços e a globalização que por sua vez ligada aos fenômenos dos estímulos configuram descobertas, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, como os rituais de iniciação e de passagem, e também a
Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, pois ela obedece à organização perceptiva e a aprendizagem de acordo com os gestaltistas, nosso cérebro é incapaz de modificar ou organizar ativamente os elementos sensoriais que recebe e responde de acordo com a organização da nossa percepção, ela é a falta e o querer em meio às necessidades de nossos organismos incompletos, porém completos pela morfologia ou totalidade da percepção decente ou indecente. A adaptação produz memória que por sua vez faz parte dos processos da adaptação, ela, a memória, é adaptação. A adaptação gera gestalts sobre os fenômenos das descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e em seus rituais.
Nossos Monstros, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada
pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, segundo minhas contribuições estão nos rituais que estão na forma, na configuração ou morfologia das coisas, no como de configura nossos processos oriundos da liberdade, portanto dependem da organização perceptiva e da aprendizagem, dependem de nossas descobertas e de como lidamos com elas, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Os Monstros, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos podem estar no que percebemos e no que ocultamos no trabalho gerando economia e Monstros econômicos que ¨são do bem¨ e outros que ¨são do mal¨. Eles nos revelam a nossa natureza ancestral e primitiva do sofrimento posto como linguagem, Cruz, fardo e demônios persecutórios que se revelam quanto mais fundo fomos em nós mesmos, em nossas aventuras em nossos oceanos e cavernas subterrâneas.
A Gestalt dos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao
planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, são os Monstros da curiosidade humana e da liberdade quando pela Gestalt tenta determinar a totalidade da natureza da configuração do objeto efeito da curiosidade. A curiosidade está sob efeito da organização perceptiva e dos princípios gestaltistas da aprendizagem. A curiosidade conduz o ser humano a mergulhar e ter acesso aos seus Monstros do e no trabalho que gera economia, bens e serviços, globalização da economia, do consumo, do comércio, da tecnologia, da informação, da liberdade, produzidos pela nossa deficiência biológica, psicológica, sociológica, filosófica e/ou espiritual formando formas de Monstros persecutórios ou não-persecutórios mas que causam aflição, medo, pavor, pânico, ódio, agressividade, inveja, estresse, depressão, esquizofrenia, fobias, falsos medos, imaginação desviante, mortes, guerras e horrores, compulsões, manias, histerias, hipocôndrias, raiva, auto-destruição, destruição dos outros, destruição de saberes,
aquisição e construção de saberes e sabedorias, ciências, escolas de pensamento, etc.. Nossos Monstros dependem de nossa memória, de nossa adaptação, dependem de nossas descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e de seus rituais.
Nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, expressam gestalts, configurações ou formas que estão sob efeito da organização perceptiva e da aprendizagem que se apresentam também em rituais para o nosso bem se nos aperfeiçoarmos nos valores
humanos e pautados na Educação que vence tudo, vence ódio, guerras, violência, destruição, medo, humilhação, vergonha, temor, qualquer perigo ou ameaça, a Educação constrói o homem e o verdadeiro homem constrói a humanidade e a vida, a sociedade e a paz na Terra, construímos assim a nossa liberdade! A Educação é feita pela memória, ou seja, pela adaptação, pela liberdade! A Educação se dá pelas gestalts dos fenômenos das descobertas da vida. Dentre as descobertas da vida estão o trabalho, a economia, os bens e serviços, o trabalhador, o mercado, a globalização da economia, do consumo, do comércio, da informação, da liberdade, do trabalho, da tecnologia.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a
violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, podem formar gestalts de liberdade? A liberdade leva ao trabalho e o trabalho a economia que formam a Educação, a Educação hoje que leva a adaptação mas não somente a Educação pois a adaptação é constituída de natureza fisiológica, morfológica e comportamental (esta implica em forma, configuração ou gestalt), a adaptação permite a transcendência, a transcendência evocada em rituais de Vida, Monstros e Heróis, que por sua vez originou-se da miséria, da caridade e do trabalho que renderam e rendem até hoje abuso, exploração, violências, crimes e guerras, niilismo e paralisias, holocaustos e catástrofes, a adaptação comportamental ou gestalt que é a transcendência
também leva a Educação, ao Amor Divino e ao sentimento de renascimento, o eterno retorno, a figura e o fundo! A Educação é construída a partir da aprendizagem pela adaptação pelos processos da ¨memória¨ ou da adaptação que nos auxiliarão em nossos meios de gestalt e transcendência para um mundo mais justo e solidário, igual e humano, seja no âmbito Universal, Biológico, Psicológico, Sociológico, Químico, Físico, Filosófico e/ou Espiritual através do Construtivismo Físico Mattanoniano ou do Desconstrutivismo Físico Mattanoniano, Teorias de Osny Mattanó Júnior sobre a continuidade e o fim da vida e do Universo. Pelo Construtivismo
Físico Mattanoniano a Vida e o Universo jamais deixarão de existirem. Pelo Descontrutivismo Físico Mattanoniano a Vida e o Universo deixarão de existirem seja pela Adaptação por meio de outros ¨big-bangs¨ ou por outros meios como por ação de Deus ou outros meios ainda não descobertos ou ainda não pensados, existindo no fim somente Deus e o Reino de Deus e nada mais!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados. Precisamos compreender os rituais do passado para entendermos os do presente e prepararmos os do futuro pautados indiscutivelmente nas descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social;
a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz.
A Evolução não depende do trabalho e nem da economia ou da globalização mas pode continuar seu caminho com ajuda do trabalho, da economia e da globalização para crescermos filogeneticamente, ontogeneticamente e culturalmente, espiritualmente, pela vida e pelo universo, de acordo com o princípios da Educação!
A Evolução depende e favorece a vida e assim a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Nossos Heróis percorrem um caminho, uma trajetória:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora
passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual
desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas
mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do
mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância.
Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de
repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal.
Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele
convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito
tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o
espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Depois da concepção e de toda a Vida e enfrentamento dos Monstros
nosso Herói encontra a liberdade para se viver e ensinar a viver como numa gestalt da Vida, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde
estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, através do exercício da força, da comunhão e da libido!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem
moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a
sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no
exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,
e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM +
ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido,
inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
8. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
9. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
10. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
11. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
12. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
13. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são
criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio- psico-sociais.
14. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
O ciclo cosmogênico começa com os contos maravilhosos que descrevem as histórias das personagens de maior expressão simbólica, como que preparando uma nova jornada interior que nos revela, paralelamente ou posteriormente, depende do contexto e do caso, como lidar com a morte em nossa vida num caminho de luz, que com a
madrugada prepara histórias fantásticas que se desnudam e se conscientizam tornando-se parte do mundo real com o crepúsculo, o amanhecer e o despertar com a consciência, percebendo que todo sonho vai dar sempre onde começou, seu início é no fim, como que preparando a criação do mundo e dos seres vivos para a dualidade, macho e fêmea, para a reprodução sexual, moral, ideológica, etc., dentro do Uno que se faz em muitos como que num destino que ¨se faz¨ e ¨é preparado¨ ou ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨ para o bio-psico-social, como que preparando uma nova terra e um novo povo para o futuro com sua bandeira, com sua política, justiça, leis, moral, problemas e soluções, religiões, arte, música, televisão, cinema, teatro, literatura, ensino, pesquisa, educação, ciência, esporte, cultura, história, grupos, organizações, instituições e burocracia, com seu típico modo de relações do Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, como de seus Novos Projetos, etc..
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 01 de fevereiro de 2024.
A VIRGEM MÃE
5. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
6. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
7. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
8. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes
nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
É através da Virgem Formadora do Mundo que descobrimos até onde podemos chegar, o universo, o mundo, a terra e/ou o mar, até onde o homem pode navegar. O homem torna-se homem através da renovação do seu desejo por sua esposa primordial, tornando a reproduzi-lo após tê-lo abandonado, fazendo seus filhos e sua comunidade sentir as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra. Agora que são homens encontram dificuldades e sonham com um libertador ou deus-heroi que os ajude em suas caminhadas. Então deparam-se com o poder procriador da Virgem- Mãe e poderão ter heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo como frutos do poder procriador da Virgem-Mãe. É assim que as relações institucionais dos Sistemas Carcerários podem ser com seu povo e com as nações, de heróis-libertadores ou de demônios-destruidores do mundo e de suas nações, o homem precisa caminhar e precisa de exemplos ou de modelos, só resta saber se serão heróis-libertadores ou demônios- destruidores do mundo, inclusive do mundo subjetivo!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
9. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
10. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
11. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
12. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
13. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
14. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
15. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
16. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém ao desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
3. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
4. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Para a Psicologia do Judiciário aprendemos que o homem e o herói
podem nascer de novo, pela segunda vez, podem ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente,
filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
3. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos
existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
4. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se
caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização, e do Direito e da Psicologia através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da
alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à
tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo. Assim compreendo que hoje o herói ou o indivíduo moderno na Psicologia do Judiciário é levado para buscar a iluminação ou sua luz interior para encarar as trevas ou as sombras e assim carregar a própria cruz de Cristo, ou seja, que esse indivíduo moderno é um Cristo, um injustiçado e violentado pelo sistema político, econômico, acadêmico, militar, religioso, alimentar, habitacional, artístico, trabalhista, social, familiar, sexual, moral, de saúde, ecológico, jurídico, legal, de direitos, deveres, obrigações e privilégios. Que esse indivíduo moderno silencia seu desespero nos tempos de hoje ouvindo crueldades contra os Santos e contra Deus, pois não suporta mais o peso da cruz de Cristo que vem carregando à décadas no próprio desespero, aliado a solidão dos tempos modernos.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 01 de fevereiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária,
cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de
serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o
problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou
esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é
por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- Behaviorismo
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como
forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando- os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância,
obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que
Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio deacordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador
compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever
e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social
do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada
diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses
do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores
(emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos
encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua
vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional
16.Agrícola 17.Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução.
Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Para o Behaviorismo Mattanoniano as descobertas da vida, através
do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias,
o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, evocam a liberdade que evoca e estimula a adaptação que é comportamental, fisiológica e/ou morfológica em tempos de trabalho e de ter que trabalhar para que desejemos a economia e a paz, ou para que passemos do sofrimento ao contentamento através de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, é apenas questão de regra e de mudança contextual para esta regra para um melhor padrão de vida daquele que sofre por causa de regras desadaptadas, já a memória é comportamental e encoberta, faz parte das regras, da adaptação às regras. Regras são contingências que especificam relações do tipo ¨se..., então...¨, elas podem acabar fazendo com que o indivíduo generalize seus comportamentos pois quem segue regras cegamente não consegue discriminá-las, o que não permite uma relação satisfatória e de boa adaptação com o meio ambiente gerando sofrimento para si mesmo e/ou para os outros. O sofrimento e o sofrimento no e do trabalho que gera economia que também gera sofrimento é causado em função da liberdade e das regras aprendidas por causa da liberdade. O sofrimento é conseqüência das descobertas da vida e de seus processos comportamentais encobertos como as emoções e os sentimentos. O sofrimento é evocado em rituais com suas regras e com as regras da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis que se relacionam invariavelmente.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, evocam a liberdade que estimula a adaptação às regras e leva a transcendência, ao trabalho e gera a economia, os bens e os serviços e a globalização da informação, da tecnologia, do consumo, da economia, do trabalho, da liberdade e aparece em nossos comportamentos antes da mudança contextual deles por causa de nossas regras reforçadas e associadas aos estímulos ligados as nossas necessidades como a água, o alimento, o amor e a afeição, o ar, a atividade, a atividade materna, o calor, o sexo e o sono, acrescento o traje limpo e em bom estado
de conservação, a higiene diária e o frio em ambientes onde há muito calor, e finalmente o abrigo. As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às
do Cosmos evocam a liberdade e isto nos permite escolher mesmo sendo nós produtos de esquemas de reforços, pois há liberdade através da linguagem com o trocadilho e com o Enfoque Contextual seja também nos rituais ou na Trajetória da Vida, dos Monstros ou dos Heróis, paradoxalmente há a globalização da liberdade e da linguagem.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo, evocam a liberdade que evoca e estimula os ritos da adaptação às regras que evoca a transcendência, o trabalho, a economia, os bens e serviços, a globalização, também a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a Trajetória dos Heróis apresenta as seguintes fases:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente
como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as
forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar
que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais
elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado
antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental,
improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa
com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância.
Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a
humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal.
Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por
intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência
que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Ela, a Trajetória dos Heróis, aparece em comportamentos encobertos e em comportamentos manifestos, ela é aprendida através dos repertórios básicos de comportamento como a imitação, a atenção, a discriminação e a ordem instrucional e promove mudanças e constantes transformações no dia-a-dia de cada pessoa diante de cada uma dessas necessidades já comentadas, pode assim ser saciada ou privada, aumentada, ou aumentado
o seu valor reforçador e de saciação através dos eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida. As nossas descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, evocam aos comportamentos respondentes e operantes da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, evocam a liberdade que evoca e estimula a adaptação às regras e tem um limiar e também pode se de acordo com a estimulação provocar a fadiga, fuga ou esquiva, pode ser extinta ou condicionada com estímulos antecedentes que nada tinham a ver com ela.
A educação psicoterapêutica pode extinguir a adaptação não somente pela extinção, mas também pela mudança contextual onde o indivíduo aprende a distanciar-se dela mesmo com ela presente não provocando reações de desconforto ou de sofrimento mas sempre se adaptando contextualmente melhorando sua saúde mental e a sua adaptação ao trabalho e a economia, e a globalização. A mudança contextual ensina a lidar com esses fenômenos comportamentais evitando a propagação do sofrimento oriundo do processo de adaptação, entendida como carência e escândalo ou até mesmo como mediocridade e violência, bullying físico, sexual, moral, social, político, psicológico, espiritual, filosófico, contra o organismo individual e social quando a violência é praticada contra um determinado grupo de pessoas. A mudança contextual leva a liberdade. A mudança contextual leva a novas descobertas da vida e para a vida ajudando-nos ou enriquecendo ou mesmo ampliando o nosso repertório comportamental para lidarmos com a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Durante a vida sem mudança contextual sempre haverá sofrimentos e processos adaptativos morfológicos, fisiológicos e/ou comportamentais que jamais deixarão de existir, somos frutos desses processos evolutivos e de seleção natural. Falo da transcendência comportamental. A transcendência é liberdade. Liberdade para mudarmos nossos comportamentos durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Contudo entendendo que somos o contexto, de acordo com Steven C. Hayes, e se pararmos de dar razões, controle e literalidade, deixarmos de sermos governados por regras como o rastreamento, o acedimento e o aumentamento, entendermos que somos o contexto, trocarmos o ¨mas¨
por ¨e¨ e nos afirmarmos pelo tato, e finalmente entendermos que nossas afirmações são somente comportamentos verbais e não causas literais ampliando nossos horizontes, vivendo assim a dessensibilização viveremos melhor e a inteligência não mais nos controlará e deixará de trazer conflitos penosos aos comportamentos encobertos e aos comportamentos manifestos transmutando-se somente em adaptação e como conseqüência da adaptação em inteligência. Primeiro vem a adaptação e depois a inteligência, às regras e a memória. Assim transcendemos!
Assim o Estímulo (som) tem uma Resposta (ouvir) e uma Primeira Conseqüência (adaptação ao som) e uma Segunda Conseqüência (inteligência). Todo Estímulo tem uma Resposta e duas Conseqüências quase que instantâneas, a 1ª é a adaptação e a 2ª a inteligência. A inteligência pode ser segundo Gardner e Mattanó:
Espacial Territorial Corporal
Lingüística Musical Matemática Interpessoal Intrapessoal Espiritual Emocional Naturalística Psicomotora Lúdica Narcísica Computacional Agrícola Urbana
Moral Mortal
Os eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida estão associados as inteligências citadas a cima, tudo é conseqüência, primeiro a primeira (adaptação) e depois a segunda (inteligência), são eventos conseqüentes, isto acontece a partir de determinada etapa do desenvolvimento da criança com o aprendizado e condicionamento, é tudo encadeamento comportamental, a segunda conseqüência é imediatamente a que surge logo após a primeira, sentidas como coisa única por causa do condicionamento, mas são duas conseqüências, uma resposta e um estímulo. O que devemos aceitar e viver o contexto e não sermos escravos de nós mesmos com comportamentos que induzam ao sofrimento como o da literalidade, o de dar razões e o de controle, seja no trabalho ou nas nossas relações econômicas e sociais como também na globalização, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os
Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação. Somos o contexto. A transcendência pode ou não ser evocada comportamentalmente, depende da história de vida de cada organismo.
Depois da inteligência vem às regras e a memória.
O Behaviorismo compreende que a existência de Monstros em nossos comportamentos, encobertos e manifestos no trabalho e nas relações com a economia e nas da globalização, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde
estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, como nos rituais de iniciação e de passagem nas Fases em que o Herói pode Ser Engolido e Consumido, e tem O Caminho Obtuso, depende diretamente da qualidade de nossas regras, e da qualidade de nossas descobertas da vida e para a vida, estes Monstros nos tiram mas podem nos levar a liberdade como através dos trocadilhos e das inversões, aglutinações e trocas associadas à Psicologia e a Psicanálise, contingências que especificam relações do tipo ¨se... então...¨, se rastreamos há uma correspondência entre as regras e as contingências do meio ambiente, a pessoa rastreia os estímulos no sentido de ¨testar¨ as contingências descritas pelo mesmo; se acedemos o comportamento fica sob controle das conseqüências sociais; e no aumentamento o comportamento aumenta a probabilidade de ser controlado por estímulos verbais antecedentes, aumentando a motivação do ouvinte em relação a uma conseqüência. Estes 3 tipos de comportamentos revelam o modo como lidamos com os Monstros no trabalho e na economia e na relações globalizadas segundo tais regras ou princípios, rastreando-os, acedendo a eles ou aumentando-os diante do imenso sofrimento psíquico individual. Estas são as categorias do comportamento verbal do ouvinte, já o falante sugere de acordo com as 8
categorias do comportamento verbal que: ecoar diz respeito a alguém dizer medo do Monstro e o falante diz medo do Monstro; copiar respeito a alguém escrever pavor do Monstro e o emitente escreve pavor do Monstro; tomar ditado diz respeito a alguém dizer Monstro enorme e o emitente escrever Monstro enorme; tatear diz respeito a alguém diante de um Monstro dizer o nome dele; mandar diz respeito a alguém mandar um mando e o emitente responder vocal ou motoramente medo do Monstro; ler diz respeito a alguém ver um Monstro e emitir a vocalização Monstro; intraverbalizar diz respeito a alguém ter um conjunto de associações verbais do emitente e dizer pânico do Monstro; e articular / rearticular / organizar / reordenar diz respeito a alguém se auto-reforçar, onde o falante da palavra Monstro é o ouvinte de si mesmo. Estas 8 categorias do comportamento verbal do falante revelam-nos modos de lidar com contingências associadas aos nossos ritos e nossos Monstros, medos, pavores, pânico, e nomeações dos Monstros que surgem durante a vida encoberta e manifesta. Monstros são adversidades do meio ambiente econômico e não somente os que já abordei, são também o PIB, a inflação, os impostos, os investimentos, os custos e os benefícios, etc., e os da globalização os Monstros que se relacionam com a tecnologia como as pesquisas, os investimentos, os equipamentos, etc., com o consumo como o mercado, o comprador, a mercadoria, o valor, etc., com a informação como as emissoras de rádio e de televisão, os jornais e revistas, a internet, etc.,
com a liberdade como as decisões, os conselhos, as atitudes, a consciência, a introspecção, a saúde, etc., e reagir a tais adversidades é assim, se adaptar. A adaptação não pode implicar em sofrimento para si ou para os outros na maior parte das vezes mas esta tarefa é quase impossível por sermos seres com falhas e repertórios comportamentais deficientes manifestos ou encobertos, jamais alcançaremos a totalidade e estamos em constantes transformações nos eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida. E durante a vida sempre há sofrimento e processos adaptativos morfológicos, fisiológicos e/ou comportamentais que jamais deixarão de existir. Conclui- se que a adaptação nunca cessará pois somos frutos dela, da Evolução das Espécies e da Seleção Natural. Como ela jamais cessará também a transcendência nunca acabará. Deste modo também as descobertas da vida e para a vida, as regras, as novas regras, contextuais, e os rituais na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis também não deixarão de existirem.
Mas podemos emergir das profundezas das habitações dos nossos Monstros com uma mensagem de esperança e de solução de medos e conflitos se redirecionarmos nossos comportamentos e ritos enfraquecendo segundo Steven C. Hayes e raciocínios meus 3 contextos, de literalidade, de dar razões e de controle; depois entender que não devemos seguir regras
pois é contra-produtivo, causa insensibilidade e generalização; depois entender que a melhor escolha é entender e aceitar que você é o contexto, devemos trocar o ¨mas¨ por ¨e ¨ e parar de lutar com nossos Monstros; e viver a dessensibilização, se afastar das regras, dos pensamentos, dos afetos, sentimentos e emoções e deixar de sermos controlados por esses comportamentos que só produzem e trazem Monstros para dentro de nossas vidas e de nossos relacionamentos sociais, ou seja, que só prejudicam com monstruosidades as nossas descobertas da vida e para a vida também no trabalho, na economia e na globalização. O rito agora passa a ser a dessensibilização e você passa a ser o contexto após o ritual de iniciação e de passagem. Você é Engolido e Consumido, passa por Um Caminho Obtuso, chega a Apoteose, alcança a Última Graça, tem uma Difícil Volta, Magia nas Decisões, vive os Limites da Volta, Agora são Dois Mundos, e tem a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver.
Assim as lutas e o sofrimento no trabalho e na economia, na globalização, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em
relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, deixarão de ser problema para a humanidade e perderão valor reforçador, não terão mais ganhos, e a humanidade poderá ter um sentimento de contentamento e paz que ainda não experimentou pois ainda não se permitiu e ainda não se permite com suas lutas, batalhas, violências, guerras e holocaustos, e sua criatividade associada a destrutividade a auto-destrutividade poderá deixar de ser problema para a humanidade através da liberdade, pois não precisamos de ¨homens¨ presos e de exércitos e de reféns, mas sim da liberdade, a liberdade proporciona a gratidão, o respeito e o amor e não as
armas que aprisionam e tiram a liberdade de todos, tiram talvez, até mesmo, parcela da transcendência. Precisamos da Liberdade para Se Viver e
Ensinar a Viver. Precisamos de rituais para viver. Precisamos de regras para viver.
Concluo que as descobertas da vida e para a vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, asseguram nossa adaptação que evoca a transcendência, o trabalho, a economia e a globalização, rituais e nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que por sua vez selecionam repertórios comportamentais e modelam comportamentos para lidar com padrões de comportamentos associados a miséria como os que levam a caridade e ao trabalho que por sua vez podem levar ao abuso e a exploração como também a violência, ao crime, a tortura, a guerra, a catástrofe, ao holocausto, a barbárie, a falta de
humanidade, ao tratamento degradante, a proliferação de doenças biológicas e ecológicas, psicológicas, sociais, físicas, químicas, filosóficas e/ou espirituais, etc., só a Educação como conhecimento e o Amor de Deus que se renova com o sentimento de renascimento pode nos ajudar e solucionar, atualmente, unindo-nos como humanidade estes problemas atuais de nosso planeta Terra. Isto é a Liberdade da Vida para viver e ensinar a viver.
Só com a Educação e o Amor de Deus aprenderemos e teremos como lidar com o Universo, a Biologia, a Psicologia, a Sociologia, a Química, a Física, Filosofia e a Espiritualidade, com seu começo, meio e fim! A Adaptação nos revela que poderá haver o fim do Universo e das demais categorias da vida: Biologia, Psicologia, Sociologia, Química, Física, Filosofia, Espiritualidade; se juntarmos a Adaptação as Teorias de Osny Mattanó Júnior sobre o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo, e sobre o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá através de outros ¨big-bangs¨ criando talvez outros Universos que se chocarão com os nosso Universo destruindo-o e assim não haverá mais vida e nem Universo. Devemos respeitar nossos saberes, conhecimentos, lições, artes, educadores, ciências e religiões se desejamos evoluir e progredir constantemente e mutuamente – Deus sempre será objeto de estudo e de pesquisas para estudiosos e
pesquisadores sérios que crêem e também para aqueles que não crêem pois Ele existe e só Ele e Seu Reino continuarão existindo após o fim, após o Apocalipse!
As descobertas da vida e para a vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos evocam rituais para o trabalho, a adaptação, a economia, a globalização, os bens e serviços e as Ciências e Religiões que tem como conseqüência liberdade para nosso meio ambiente individual, social e patrimonial, nascemos dependentes, dependemos de privações para vivermos, como a de liberdade ao nascermos, somos dependentes em nossos processos adaptativos fisiológicos, morfológicos e comportamentais e isso produz liberdade com o nosso desenvolvimento, amadurecimento, aprendizagem e maturação. A cada dia de nossas vidas ficamos mais livres! A morte é o ápice da liberdade! Vivemos para morrer! Morremos para sermos livres! A liberdade está no Reino de Deus e não no cemitério!
A liberdade está na morte em Jesus Cristo! A liberdade está no bom uso da Inteligência Espiritual que produz assim o sentimento de liberdade, portanto, a liberdade!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e
adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados. Devemos preservar nossa história e compreender os nossos ritos e história de Trajetória da Vida, de Monstros e de Heróis de nossa espécie e de nossos antepassados.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!
A Evolução humana filogenética é mantenedora do trabalho e da economia, dos rituais; a Evolução ontogenética é neutra, depende da filogenética e da cultural, depende dos rituais, depende da aprendizagem e da estimulação de genes; e a Evolução cultural tende a ser mantenedora do
trabalho e da economia em sua maioria, depende dos rituais. A Evolução espiritual é mantenedora do trabalho e tende a reprimir a economia, também depende dos rituais. O homem trabalha e economiza mas não sabe o porquê? Talvez para praticar seus rituais de iniciação e de passagem?! Talvez para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, através do exercício da força, da comunhão e da libido!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos,
fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas
equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio
ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde
estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a
descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais
públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o
Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 02 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
8. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
9. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
10. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são
personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
11. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
12. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
13. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
14. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem
duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
5. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
6. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou.
A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
7. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
8. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
9. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
10. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
11. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
12. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
13. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
14. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
15. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
16. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
5. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
6. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
3. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
4. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos
momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de
concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é
negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema
dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou
esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é
por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- Psicanálise
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como
forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando
o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese
como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de
extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional
- Agrícola
- Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da
libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, associadas a liberdade marcam a adaptação e a memória que se faz pela adaptação ou mesmo é adaptação e assim sugere a transcendência e o trabalho e seus frutos como a economia, os bens e serviços, e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e da liberdade expressada e representada em ritos e assim na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que pela Psicanálise que está vinculada ao id que é o componente arcaico e inconsciente do nosso sistema de energias mentais que dá forma aos nossos comportamentos, não apenas em casos de psicose. Do id emanam os impulsos cegamente devotados à gratificação direta ou indireta, mas o mais bastante possível e imediato do instinto sexual (libido), vinculado estreitamente às necessidades primárias da pessoa como a fome, a sede, o sexo, etc., o id é o verdadeiro inconsciente e a parte mais profunda da mente. O id começa como pura liberdade e marca a nossa atividade e o nosso trabalho e a economia, começamos a economizar com o processo do pensamento secundário substituindo a gratificação e diminuindo nossa primitividade psicológica, e assim os fenômenos da globalização e ela mesma, mas com as marcas fica marcado em seu niilismo, condensamento, deslocamento, comportamento, relações sociais, Gestalt e insights, as 7 leis do inconsciente segundo Mattanó. Ele ignora o mundo exterior, seu objeto único de interesses é o corpo, sendo dominado pelo princípio do prazer, o
instinto de vida e de auto-preservação. A gratificação pelo princípio do prazer se dá de forma direta (beber água, por exemplo), ou indireta como a alucinatória (através de fantasias), falo de uma transcendência de forma direta e outra alucinatória. A fantasia não se distingue da realidade, portanto, a satisfação do prazer pode ser imediata. Assim a adaptação pode ser direta ou indiretamente, entendo adaptação às necessidades primárias da pessoa quando crianças antes da castração ou em psicóticos, aqui a transcendência pode ser direta ou indireta. Com o desenvolvimento do ego vão se dando novas descobertas e o contato com o trabalho e novas economias como a da fase anal, que realmente nos educa para gastarmos ou pouparmos, o indivíduo acaba se tornando consciente das exigências da realidade (princípio de realidade) o que diminui sua liberdade mas também constrói modos de relação que a mantêm e a reapropriam, lidando assim com seus rituais e a sua Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis; e quando se estabelece o superego, a moral, o nome do pai, o sujeito passa a ter consciência das satisfações ideais, com o superego a liberdade se esgota ou se torna moralista, com o superego moralizamos nossa Trajetória na Vida, dos Monstros e dos Heróis. Mas há Eros, a pulsão total de vida (auto- conservação), e Tanatos, a pulsão de morte (autodestruição). Deste modo lidamos com Eros e Tanatos e o id, o ego e o superego em nossas relações inconscientes e conscientes conosco e com os outros objetos de desejo e satisfação através da marca e de como isso fica arranjado, organizado na
vida mental, na unidade mental e comportamental da pessoa, isto é o que prevalece para cada sujeito, nestes casos a transcendência é consciente, de acordo com as suas marcas e descobertas da vida que geram marcas no e para o trabalho e seus frutos como os bens e serviços, a economia, e a globalização em função de nossos rituais.
Podemos falar de Pulsões Fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), Pulsões de Garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), Pulsões de Pertinência, Estima e de Amor, e Pulsões de Auto-realização.
As Pulsões Fisiológicas são as do olhar, a oral, a anal, a fálica, o período de latência, a genital e o desenvolvimento das sublimações.
As Pulsões de Garantia são as da coordenação motora e da afetividade, do esquema sensório-motor, do esquema sensório-afetivo, do esquema motor- afetivo.
As Pulsões de Pertinência, Estima e de Amor são da afetividade e da sociabilidade, são as do desenvolvimento emocional e social.
E as Pulsões de Auto-realização são as da auto-realização, auto-atualização, processo de individuação, êxtase e deslumbramento, crise-final, consciência, produtividade no trabalho, etc.. Para alcançarmos esta fase devemos satisfazer as fazes anteriores. Assim fazemos nossas descobertas
da vida e nos adaptamos continuamente e progressivamente, inconscientemente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, associadas a liberdade são a adaptação, a linguagem do inconsciente e que dá forma ao inconsciente e aos anseios instintivos da libido. Assim surgem grandes e pequenos monstros que aprendemos a domar durante o desenvolvimento psicossexual da libido da pessoa, desenvolvimento marcado por muitas descobertas da vida que englobam as
pulsões de vida e de morte, pulsões que também marcam os rituais como os de iniciação e de passagem e a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Esta liberdade marca a adaptação e evoca a transcendência pela linguagem do inconsciente que acaba por evocar outros monstros grandes ou pequenos que afetam nosso trabalho e nossa economia e nossa globalização econômica, tecnológica, das informações e de consumo, da liberdade.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo
ou representação, associadas a liberdade da adaptação fazem o neurótico, o psicótico, o boderline, o psicopata. Elas fazem parte do desenvolvimento da personalidade oral: característica prepotente, dominadora, voraz, cobiça, inveja e otimismo; da personalidade anal: característica de vaidade, desconfiança, ambição, generosidade sem amor (ligadas à evacuação), meticulosidade, parcimônia, amor ao método, obstinação, avareza (ligadas à retenção das fezes); da personalidade fálica: característica de ostentação, prodigalidade sem conotações generosas ou altruístas, necessidade de afiliação, narcisismo e atividades lúdicas (jogos, competições esportivas, concursos de beleza, etc.); período de latência: característica de declínio e extinção do complexo de Édipo e o desenvolvimento do superego, é o intervalo entre o estágio de sexualidade infantil e o de sexualidade normal adulta; e da personalidade genital: característica de potência fisiológica e capacidade de amor em termos adultos, são o equilibrado, ajustado e saudável. Elas fazem as Pulsões de Vida e de Morte.
No enfrentamento de nossas descobertas da vida lidamos com a Trajetória dos Heróis:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou
enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba
encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios
afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na
análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os
auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida.
Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito
tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A cada estágio psicossexual lidamos com as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no
comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive
através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, e com a liberdade e as marcas da adaptação e assim com a memória e a transcendência e deste modo com o trabalho, a economia, e a globalização que se caracteriza pela pulsão de morte ou de autodestruição, a morte, e com a decência ligada ao amor, a Eros, a pulsão de vida, oriundas das descobertas da vida e nossas Trajetórias da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Esta é à base da organização da personalidade e da humanidade!
Como lidamos com a indecência e com a decência ligadas a vida e a morte, a auto-preservação e a autodestruição, processos evolutivos e selecionados naturalmente.
Já o adulto desequilibrado, desajustado e/ou doente lida de modo anormal com a liberdade e a marca da adaptação, inclusive com o exercício da força,
da comunhão e da libido e com as marcas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, não consegue transcender, tornando-se desadaptado e assim pode se tornar um viciado, violentador, agressor, criminoso, delinqüente ou ensimesmado e possuir ainda as outras características de sua personalidade lidando com monstros que surgem com a não satisfação adequada de nossas necessidades primárias ou instintivas do id. Esse adulto vai se tornar também desequilibrado, no trabalho, nas suas relações econômicas e na sua estrutura diante da globalização se ferindo e se auto-destruindo, talvez, muito provavelmente sim.
Ao lidarmos com as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, associadas a liberdade também lidamos com nossas Inteligências para lidarmos com nossos problemas e/ou nossos Monstros. Nossas Inteligências são segundo Gardner e Mattanó:
Espacial Territorial
Corporal
Lingüística Musical Matemática Interpessoal Intrapessoal Espiritual Emocional Naturalística Psicomotora Lúdica Narcísica Computacional Agrícola Urbana
Moral Mortal
Nossas Inteligências são trabalhadas pelo ego, emanam do id e são controladas moralmente pelo superego, tudo começou através da Inteligência Naturalística, seguiram-se as demais e os nossos Monstros.
Abordarei os aspectos psicanalíticos ligados aos nossos Monstros através da explicação da fantasia que é uma formação de imagens mentais de cenas e de seqüências de cenas ou experiências que não existiram no mundo real ou que se passaram de modo diverso do fantasiado.
Segundo Susan Isaacs as fantasias assumem tais pressupostos, conforme Álvaro Cabral e Eva Nick:
- ¨As fantasias são o conteúdo primário dos processos mentais inconscientese representam anseios instintivos em relações objetais;
- Sãorepresentantes psíquicos dos instintos da libido e, no início do desenvolvimento da criança, passam a ser elaboradas como defesas, realizações de desejos e conteúdos de ansiedade;
- O conceito, postulado por Freud,de ¨realização alucinatória de desejo¨, sua ¨identificação primária¨, a ¨introjeção¨ e a ¨projeção¨ constituem a base da vida da fantasia;
- Através da experiência externa, as fantasias tornam-se suscetíveis de expressão, mas não dependem dessa experiência para existir, nem das palavras,embora possam exprimir-se por palavras, em certas condições;
- Asfantasias primitivas são experimentadas através das sensações; mais tarde, assumem forma de imagens plásticas e representação dramáticas;
- Têm efeitos psíquicos e corporais, por exemplo, nos sintomas de conversão,no caráter e personalidade, nos sintomas neuróticos, inibições e sublimações;
- Asfantasias inconscientes constituem o elo operativo entre os instintos e os mecanismos do ego. (apud Susan Isaacs, A Natureza e Função da Fantasia).
Assim nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos constituídos através dos ritos e das fantasias representam anseios instintivos da libido em nossas relações objetais, de nossas descobertas, no início da vida é uma defesa, é constituída de liberdade, realizações de desejos e conteúdos de ansiedade, são realizações alucinatórias de desejos, possuem uma representação primária, uma relevante introjeção e projeção, podem serem realizadas através da experiência externa, mas podem serem realizadas através das palavras, porém para existir não dependem da realidade externa e das palavras, primeiramente são sensações e depois assumem formas e representações dramáticas, produzem efeitos psíquicos e corporais e são o elo operativo entre os instintos e os mecanismos do ego.
Nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido,
no trabalho e nas relações com a economia e com a globalização, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, são um mergulho profundo em formas e representações dramáticas das profundezas da nossa vida mental instintiva que visa nos defender e proteger pelo ego, mediador, intermediador das energias mentais do id e do superego. É através do ego que aprendemos tudo sobre a realidade externa e nos orientamos no sentido de evitarmos estados dolorosos, ansiedades e punições e é deste modo que lidamos com os Monstros instintivos durante nossa vida e evitamos a nossa destruição e a
dos outros com nossos rituais e a nossa Trajetória de Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Monstros e fantasias se relacionam profundamente pois ambos possuem o estado instintivo e a realização de desejos instintivos. Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, surgem com a não satisfação adequada de nossas necessidades primárias ou instintivas também em meio a rituais frustrados de iniciação e de passagem como com a fome, a sede, o ar, a atividade, o sexo, os cuidados maternos,
as secreções, urina e fezes, evitar a dor, o calor e o frio, a segurança. E assim se não conseguimos transcender surgem grandes e pequenos Monstros que nos atormentam e nos destróem com lutas invencíveis e guerras, protestos, movimentos, vandalismos, atentados, horrores e holocaustos se não tivermos nossos direitos, deveres, obrigações e privilégios assegurados pela organização humana. Monstros e fantasias dependem também de nossas descobertas da vida.
O sofrimento, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive nas descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos
num único símbolo ou representação, causa-nos regras e ritos que fazem aflorar sentimentos de perda e de reparação levando-nos a justiça ou a vingança, assim a destruição e/ou a auto-destruição da liberdade como nas guerras e nas violências, a paz é a reorganização social humana desse processo de sofrimento unicamente humano e afetivo, pois o homem é um animal emocional, as guerras e violências só existem por causa das nossas emoções e sentimentos, da nossa afetividade, somos o animal mais evoluído na escola filogenética por isso temos mais afetos e devemos aprender a lidar com eles para vivermos bem e em paz, com fraternidade e esperança num futuro melhor que pode e é construído diariamente, momento-a-momento com a Educação, deveria ser assim no Trabalho e na globalização.
Deste modo a liberdade marca a adaptação que leva a transcendência oriunda dos modos de miséria, caridade e trabalho, forças que impelem o ser humano a atividades de abuso, força, violência e exploração, senão outrora também, guerras, movimentos, protestos, lutas, vandalismos, conflitos, holocaustos, catástrofes, crimes, horrores contra a humanidade, propagação de doenças biológicas e ecológicas, psicológicas, físicas, químicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais de modo a impelir o ser humano as atividades Educativas e de Fraternidade em busca de Amor e de Justiça para que haja um sentimento de renascimento e a vida prossiga seu
rumo evolutivo naturalmente e socialmente. A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, é esta a liberdade que alcançamos com nosso desenvolvimento, rituais e atividades educativas.
Também podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! O Apocalipse Universal poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo! O Trabalho aliado a Educação pode nos salvar e alterar esta realidade?! Dependemos dos nossos rituais Sagrados para continuar existindo! Deus pode nos salvar! Os rituais são imprescindíveis a existência humana hoje!
A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. O Trabalho e a Educação devemos levar-nos a poupar ou economizar bens e serviços a
serviço da Humanidade e de seu progresso e Evolução, para a continuidade da Vida na Terra!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos pois não se compreende ainda, ainda tenta se compreender e se explicar; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!
A Evolução tem uma ordem, objetiva a vida, porém se destrói e mantêm uma certa ordem, vive disto, do caos e da ordem, para que haja vida e paz, o ser ontológico ainda não sabe o porquê que existe e de onde veio?! O Homem não consegue se explicar satisfatoriamente pois a todo momento está encarando a vida e a morte, ou a morte e a vida! E prefere não acreditar em Deus, pois Deus lhe rouba tudo, principalmente o coração. O Homem contemporâneo não deixa Deus atingir o seu coração! O Homem
ainda não prefere a vida e a paz, mas a busca! O Homem busca e precisa da Moral para trabalhar, ter economia e ter sua globalização!
O Homem necessita da Moral para sua Trajetória de Vida, dos Monstros e dos Heróis! O Homem busca e precisa da Moral para agir e ter atividades e ter a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, inclusive para poder desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, através do exercício da força, da comunhão e da libido!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a
violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação
ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a
sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da
catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te
violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço,
local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo
ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
15.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
16.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
17.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde
mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
18.O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
19. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
20. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
21. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem
duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
9. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
10. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou.
A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
11. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
12. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
17.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
18.A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
19.O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
20.O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
21.O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
22. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
23. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
24. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
7. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
8. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
5. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
6. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos
momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 09 de fevereiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de
concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é
negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja
onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil,
agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e
as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- PsicologiaAnalítica
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como
forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando
o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese
como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de
extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional
- Agrícola
- Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias,
o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, e a liberdade como também os processos da transcendência oriundos da adaptação e da memória referentes ao desenvolvimento e ao trabalho e seus frutos como os bens e serviços, e a economia e a globalização e seus rituais e toda a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis estão vinculadas nesta abordagem ao processo de individuação, processo pelo
qual uma parcela do todo se torna progressivamente distinta e independente, tornando essas parcelas cada vez mais independentes, processo que faz parte da Educação e da aprendizagem individual e coletiva. Essas partes emergem dos todos, o todo é temporalmente anterior às suas partes, estes fenômenos pertencem as descobertas da vida. É um processo onde a pessoa se destaca como coisa única distinta no grupo e assim essas mudanças na própria pessoa influenciam como ela é percebida pelos outros. O processo de individuação envolve um processo de concepção naturalística da consciência. Deste modo a adaptação que é a memória forma a consciência do indivíduo. Deste modo a transcendência pode formar a consciência do indivíduo. Assim o podre, o feio, o absurdo, o sujo, o bandido, o vagabundo, etc., pertencem primeiro ao todo e depois com a particularização da essência do indivíduo essa essência do todo se
diferencia do todo se tornando única e singular. Essa essência é tanto o decente quanto indecente, ambas pertencem primeiro ao todo e depois ao
particular diverso ao todo. Nascemos decentes e indecentes, devemos situar-nos no ambiente de trabalho e nas relações econômicas e globalizadas de modo que nossos rituais e a nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis sejam de modo adaptativo e favorável a adaptação ou ao contexto e assim o futuro que depende do processo de individuação e de como nos lidamos com suas fases, a urubórus, a matriarcal, a patriarcal, o ciclo de alteridade, e a cósmica, que moldarão nossas características e
nossas atitudes e afetos, nosso pensamento, sentimento, intuição e sensação, deste modo nosso tipo de personalidade. O objetivo do processo de individuação é o desenvolvimento da personalidade individual e suas descobertas, ou seja, as descobertas da vida e a liberdade como o trabalho,
a economia e a globalização. Grupos sociais que através de normas que possam impedir o processo de individuação normal e saudável acabam por atrofiar o indivíduo impedindo sua máxima liberdade possível, estes grupos impedem o processo de individuação também através de rituais, por exemplo, com o uso da Teoria dos Símbolos de Mattanó, símbolos que atrapalham a vida. Por não ser o indivíduo uma peça só do jogo da vida, já que precisa conviver e se relacionar com outros indivíduos destacamos a importância do coletivo e assim da consciência coletiva atribuída aos conteúdos coletivamente inconscientes, deste modo herdado como estrutura cerebral. Assim vemos que também herdamos cerebralmente aspectos dos nossos antepassados, coisas filogenéticas oriundas de nossa espécie animal.
Aparecem nos arquétipos como o sombra nossos Monstros onde nos projetamos outros todas as coisas que nos pertencem como ruins ou más, intoleráveis, criminosas, violentas, bandidas, agressivas, inaceitáveis e cruéis, isto faz parte do processo de individuação e só compreenderemos nossos problemas com a indecência com a decência ou aceitação de nossos limites e necessidades e as dos outros como coisa do processo de individuação. E finalmente as inteligências (descobertas por Gardner) e completas por Osny Mattanó Júnior (Espiritual, Emocional e Psicomotora), as inteligências satisfazem a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis:
Espacial Territorial Corporal Lingüística Musical Matemática Interpessoal Intrapessoal Espiritual
Emocional
Naturalística Psicomotora Lúdica Narcísica Computacional Agrícola Urbana
Moral Mortal
que nos auxiliam e determinam como nos comportamos contextualmente, intelectualmente (inteligentemente), como aprendizes e a nossa própria adaptação e memorização ao que se refere ao meio ambiente e as interações do indivíduo com o ambiente durante o processo de individuação efetuando as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso
comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, e a liberdade no trabalho e para o trabalho, na economia, e na globalização da economia, da tecnologia, do consumo, da informação, da liberdade através também de rituais.
A Trajetória dos Heróis visa desenvolver a Liberdade e os Ensinamentos, passa pelos estágios:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita
seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e
esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os
problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a
humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida.
Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito
tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Deste modo trabalhamos as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, a liberdade,
inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,
inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, o contexto, a aprendizagem, a inteligência, a adaptação e a memória, e também com o trabalho, a economia e a globalização e os rituais de iniciação e de passagem, como a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
As monstruosidades e os Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo,
inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, surgem durante o processo de individuação de cada sujeito por causa das descobertas da vida e da liberdade individual e do aprisionamento coletivo assujeitado ao coletivo e ao individual, ambos, inconscientes, e assim aos arquétipos como o sombra onde depositamos nossa carga agressiva e destrutiva negando-as de nossa constituição e destinando-as aos outros, jamais a nós mesmos também no trabalho e nas relações que o trabalho proporciona, na economia e suas relações como as de poder, e na globalização, também por meio de rituais como os de iniciação e de passagem.
Deste modo a Humanidade já destruiu e criou Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que
percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, através de suas descobertas da vida e de sua liberdade individual e de seu aprisionamento coletivo, como pelo arquétipo sombra durante sua evolução da civilização como na Inquisição, na 2ª Guerra Mundial, nas Ditaduras Militares, nos Grupos Terroristas, nos Grupos de Extermínio, no crescimento e desenvolvimento da Igreja Católica, nas Intifadas, na Guerra do Vietnã, na Guerra do Iraque, na Guerra do Afeganistão, no combate ao Terrorismo, na prática dos crimes sexuais e de toda a ordem como a pedofilia, a prostituição, as drogas, a discriminação racial, a escravização, o tráfico de pessoas, a servidão, a fome, a miséria, a despersonalização, no Darwinismo, no Freudianismo, no Lacanismo, no Comportamentalismo, as Artes, as Culturas de Morte, como nas disputas eleitorais e políticas, etc., e continuará a destruí-los pois originam-se das origens da vida na Terra, da luta e da guerra pela sobrevivência e bem-estar e perpetuação de sua
espécie, somos uma espécie como tantas outras que também lutam contra as adversidades do meio ambiente como as sexuais onde os mais fortes vencem e derrotam muitas vezes cruelmente adversários sexuais através da Seleção Natural, dependem ontogeneticamente também do trabalho, da economia, da globalização, do poder, da Saúde, da Educação, e culturalmente dependem de cada sociedade e grupo social com sua cultura e modos de relação social. Sempre encontraremos Monstros e a sombra reconhecida e assumida através da projeção de nossa carga hostil em outros objetos em nossos caminhos até a Salvação, a fase Cósmica do Processo de Individuação, durante nossas descobertas da vida.
A Educação resolve nossos problemas com a sombra e nossos Monstros internos que projetamos nos outros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da
Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, no trabalho, na economia, na globalização e nas guerras, movimentos, protestos e conflitos e vandalismos em busca de paz justamente porque não conhecemos ainda a paz, porque não fomos e não somos educados ainda o suficiente seja pelos nossos pais, cuidadores, professores, políticos, religiosos, amigos, amores e romances, policiais, profissionais da saúde, psicólogos, médicos, psiquiatras, artistas, filósofos, comunicadores, cientistas, etc.. A Educação tudo resolve. A Educação educa nossos Monstros e evita nossas monstruosidades melhorando nossos processos de descobertas da vida e de liberdade individual e aprisionamento coletivo através do Processo de Individuação. A liberdade individual é experimentada nos rituais porém com o aprisionamento coletivo na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A nossa sombra sofre mudanças durante o dia mas nós não, somos os mesmos, ela ora é menor ora é maior ou é distorcida ou se mistura a outras sombras, nós, o self, não nos misturamos, para compreender a sombra precisamos aceita-la e reconhece-la como parte de nós e que ela sofre transformações, ora é ¨bonita¨ ora é feia, não há como lutar com a sombra,
ela nunca fugirá de nós, precisamos conhece-la e aceita-la como parte de nosso mundo psíquico sem nos ¨machucarmos¨, precisamos fazer nossas descobertas da vida, dos monstros, dos heróis e dos escravos para lidar bem com a nossa sombra arquetípica.
Eu acredito que as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, ajudam na adaptação da memória que produz a transcendência que assim gera a miséria, a caridade e o trabalho a fim de servir à vida e à Evolução,
mas surgem adversidades com o sombra que se personificam como violência, guerras, crimes, holocaustos, barbáries, atentados, terrorismo, deturpação, difamação, conflitos, abuso e exploração, movimentos, protestos e vandalismos, etc., que são resolvidos através da Educação e do Amor Fraterno que nos auxilia com o sentimento de renascimento que vem do Estado e de cada família e emerge de cada indivíduo, só este Amor nos permite isto durante nossas vidas, mas nada na vida! Pense nisto! Deus faz bem! Eu posso acreditar em Deus, no Pai, no Filho e no Espírito Santo, Amém!
Também podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! Nem mesmo o Inferno resistirá ao Apocalipse Universal que poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo, ou através da Oração, da Comunhão e da Fé! O Demônio pode se arruinar se ele entrar
em conflito consigo mesmo, isto é, se ele se arruinar – está na Bíblia com outras palavras mas com a mesma mensagem Sagrada e Divina, Eterna!
A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. A liberdade é um processo individual marcado pelo aprisionamento coletivo.
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos
tempos, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra; a
Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução depende da transmissão de conhecimento, seja celular, genético, molecular, atômico, arquetípico, inconsciente ou qualquer outra forma de transmissão de conhecimento como as Escolas de hoje. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!
A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo!
Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e
preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira - a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos, ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, são voltadas para a convivência pois são evolutivas e
evolutivamente convivemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução cria e depende de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Evolução precisa do Processo de Individuação e de todos os seus elementos constitutivos como os arquétipos e as fases. O Processo de Individuação segundo Mattanó começa com a Concepção e o Herói (Fase Urubórus), o Chamado que Pode ser Recusado, as Forças se Unem Para o Bem-aventurado,... o Encontro com a Deusa (Fase Matriarcal),... a Relação com o Pai (Fase Patriarcal),... a Magia nas Decisões (Ciclo de Alteridade)...e vai até A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase Cósmica). O Processo de Individuação tem por finalidade a Liberdade da Vida e dos Ensinamentos da Vida numa relação Cósmica de maravilhamento e contentamento, deleite profundo a favor do Cosmos, do Universo, do Universal, da Universalidade, da amplidão experiencial e do descortinar do caminho rumo ao infinito e mais belo, inclusive para podermos desfrutar através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive
através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, o que nos proporcionam, um contato com o Universo e a Criação, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o
comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e
modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada
pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses
que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em
cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo
que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
22.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
23.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
24.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
25.O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
26. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
27. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados
ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
28. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
13. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
14. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
15. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
16. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes
nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
25.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
26.A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
27.O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
28.O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
29. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
30. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
31. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
32. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de
nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
9. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
10. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
7. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
8. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à
biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou
prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 28 de abril de 2025.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes
e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- PsicologiaSocial
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus
Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual,
escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese
como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo
associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos
demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem
extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola 17.Urbana
- Moral
- Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam
comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Para falarmos sobre o trabalho, a economia e a globalização, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, através de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis precisamos não somente dos conceitos sobre a consciência, a identidade, a atividade e a alienação, devemos acrescentar a afetividade (sendo esta sentimentos e emoções) descolando-a da identidade pois esta agora pode
englobar aspectos do passado, presente e futuro enquanto que a afetividade pertence somente ao contexto do aqui e agora, mesmo que haja uma memória afetiva esta pertencerá à identidade e não a afetividade, a afetividade somente o aqui e agora como por exemplo aceitável o que sentimos quando nos recordamos aqui e agora de aspectos do passado, coisas do presente ou aspectos que planejamos para o nosso futuro. E há também o inconsciente, processo pelo qual algo não se passa nem se processa conscientemente como perceber uma coisa ou outra ao mesmo tempo, diferentemente do inconsciente freudiano. Este inconsciente está ligado à percepção que afeta a consciência, a identidade, a atividade, a alienação e a afetividade. Então a adaptação sexual, moral, física, mental, social e/ou pública dependem do contexto sócio-histórico sendo ela na maior parte das vezes violência por não aceitar e exogrupo a partir de suas concepções endogrupais e etnocêntricas onde pela força você domina, castiga, transforma, tipifica, descaracteriza, mata o outro que não lhe pertence a sua estrutura grupal e assim a sua consciência, identidade, atividade, alienação, afetividade e inconsciência, seja no trabalho, nas relações econômicas e na economia e na globalização da economia, da tecnologia, do consumo, da informação e da liberdade através ou não dos rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. O outro e seu grupo são o indecente que não possuem virtudes nem qualidades onde até a terminalidade lhe são fatais, ou seja, não há vida para o outro nem
independência, só há morte! O papel dos grupos é defender seus membros da fome, do frio, da terminalidade, dos perigos, ameaças e adversidades do meio ambiente assim o outro é condenado a ser domado ou morto para ser o ou não ser consumido como comida para o corpo, a alma ou para o imaginário e simbólico, somos animais, ou até mesmo para o nosso sentimento e desejo de escravizar o próximo no trabalho, na economia e através da economia e na globalização e através da globalização! E estamos fadados a nunca deixarmos nesta vida a deixarmos de sermos animais e sobrevivermos da morte das outras coisas vivas para a própria coisa chamada vida e assim também a escravidão no trabalho, na economia e na globalização por causa dos nossos rituais. A indecência hoje seria a violência, a escravidão, a alienação, o futuro é difícil de predizer, talvez com base em outras vivências e experiências grupais, novas tecnologias deixe de ser violência à morte do outro e o próprio outro o aceitando e acolhendo-o pacificamente sem dualismo amor e ódio, guerra e paz por causa de monstros internos de pessoas e grupos violentos e assim indecentes, será que um dia a indecência haverá se de se esgotar? A indecência depende de como encaramos a terminalidade e de seus rituais de luto e de consolo, de passagem, e deste modo, o consolo e o luto, depende do trabalho, da economia, da globalização, da adaptação que é por sua vez mantenedora da memória ou mesmo, a própria memória afetiva ou não afetiva! A indecência é a violência, as guerras, o protesto, o movimento, o
vandalismo, o sofrimento, e a decência seria então a paz, o contentamento, a Educação é a decência, onde há decência há Educação e onde há indecência não há Educação, basicamente Educação é isto e serve para resolver este tipo de problema! A Educação se faz através de rituais de iniciação e de passagem, precisamos dos rituais. Precisamos de rituais para nossa identidade, consciência, atividade, alienação, inconsciente e afetividade desde a iniciação até a passagem pelos limiares até a liberdade. Por isso devemos Educar nossos filhos, e a nós mesmos continuamente em todos os ambientes de nossas vidas, em todos os nossos relacionamentos sociais, para que nossa consciência, atividade, identidade, inconsciência, alienação e afetividade sirvam-nos ao nosso bem-estar social e nossos Monstros não nos dominem. Precisamos alcançar a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Trajetória dos Heróis, ela:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma
nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em
particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação –
descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é
mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Nossos Heróis enfrentarão na Trajetória da Vida os Monstros.
Para esta abordagem os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde
estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, são produtos da atividade, da consciência, da identidade, da alienação e do inconsciente nas relações entre sujeitos sociais também no trabalho, na economia e na globalização através ou não de rituais.
Pela atividade o sujeito se apropria do mundo e se expressa pela consciência processo da sua identidade e do que não consegue ter totalmente pela alienação e pelas coisas que não se processam conscientemente como perceber mais de uma coisa ao mesmo tempo, o inconsciente que condensa e desloca informatividade, saber.
Se compreendemos a linguagem dos Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada
pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, falaremos com eles mas se não obtivermos êxito não nos comunicaremos com eles e serão processos obscuros e menos acessíveis em nossas vidas sociais causando coisas incompreensíveis como coisas falsas que por serem falsas não têm valor de existência por não existir, mesmo existindo falsamente? Se não compreendemos a linguagem dos Monstros ela será falsa porém nossa atividade diante de uma coisa falsa é difícil e dolorosa, causa sofrimento à consciência e à identidade por estar alienada e sob processos inconscientes incompreensíveis.
E assim lidamos com nossos Monstros!
Nossos Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela
competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, devem ser abordados no trato social através de rituais de iniciação e da passagem e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis também em movimentos, protestos, vandalismos, agitadores, criminosos, baderneiros, curiosos, de nossos meios com Educação, pois como vimos a Educação tudo resolve, tudo socializa, desde o nascimento até a morte, ou seja, por toda a vida, durante todo o período relacional social e suas implicações educativas, não mais nem menos, só educativas, a vida é uma constante Educação, não deve ser vista como outra coisa, como violência, como trabalho, como luta, como dever, como qualquer outra coisa, deve ser vista como Educação para hoje e para a amanhã, para o futuro e assim para a eternidade, deste modo a vida na Terra estará perpetuada e a salvo dos males da criatividade associada a destrutividade e auto-destrutividade da humanidade. A vida é uma constante e transformante Educação!
Concluo que a adaptação propicia a atividade de memorizar que por sua vez leva a atividade, a consciência e a identidade, afetividade, inconsciência e alienação de miserável que produz nas relações sociais os ritos e a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a caridade e o trabalho, economia e globalização da economia, da informação, da
tecnologia e do consumo, e da liberdade que ajudaram a fazer surgir na humanidade a violência, a exploração e o abuso, o crime, a desordem, o caos, a crueldade, a criação e proliferação social de doenças biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, as guerras, toda sorte de maldades que conhecemos e que cometemos uns contra os outros por não termos Educação suficiente para lidarmos com nossos Monstros e assim transcender e lidar com o sentimento de renascimento que vem do Alto! Este sentimento só vem da nossa relação para com Deus! Podemos Amar a Deus e temos uma área no nosso cérebro para isto! Deus faz bem!
Mas para finalizar podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e assim das Ciências, das Artes e dos Saberes e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, pondo fim às Ciências Biológicas, Humanas, da Saúde, Exatas, Sociais, da Computação, etc., acabando com as Ciências que descobrimos e que criamos e desenvolvemos, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! Nem mesmo o Inferno resistirá ao Apocalipse Universal que poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo
através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo, ou através da Oração, da Comunhão e da Fé! O Demônio pode se arruinar se ele entrar em conflito consigo mesmo, isto é, se ele se arruinar – está na Bíblia com outras palavras mas com a mesma mensagem Sagrada e Divina, Eterna!
Abordamos novamente nossos rituais religiosos de iniciação e da passagem e também seus ensinamentos agregados a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. A liberdade é um processo individual marcado pelo aprisionamento coletivo e social, de nossas relações sociais primárias na família e secundários, fora da família. A liberdade solitária e individual é ritualizada internamente e a liberdade partilhada e coletiva é ritualizada internamente e externamente.
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema
Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social;
a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa! A Evolução educa nossa Vida, nossos Monstros e nossos Heróis através dos rituais de iniciação e de passagem pela Escola, Religião, Trabalho, Sexo e Sexualidade, e outros aprendizados e manifestações comportamentais sociais.
A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo!
Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira - a
Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos, ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, são voltadas para a convivência pois são evolutivas! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a
convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! Exclusão social e discriminação
tendem hoje a serem crimes no Brasil e no mundo! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização dependem e caminham a passos mais rápidos do que aos da filogênese e da ontogênese, a Cultura Evolui mais rápido entre os Humanos! Estamos caminhando rapidamente para a união e para os fenômenos positivos da globalização como a integração, a derrubada de fronteiras, a educação, a economia, a tecnologia, o consumo,
a informação, a liberdade e a política! A Evolução cultural produz política e depende hoje da política para se governar e se sustentar, política é a arte de bem-governar! Bem-governar é poder ter e poder oferecer Saúde, Educação, Trabalho, Liberdade, Lazer, Locomoção e Ir-e-vir, Política, Vida, Propriedade Intelectual e Propriedade Material, Religião, Alimentação e Água, Renda, Teto, Vestimenta, Afetividade, Cultura, Sexualidade, Família, Transporte, Saneamento, Segurança e Justiça como Direitos básicos a população se houvesse uma Reforma Política no Brasil!
Para uma Reforma Política no Brasil dependemos do conhecimento e da Educação de nossas Vidas, Monstros e Heróis! Precisamos descortinar o alvorecer do Sol! Precisamos, segundo Osny Mattanó Júnior, ser Concebidos e Viver (Fase do Nascimento e da Vida); Precisamos nos Encontrar com a Deusa (Fase das Primeiras Relações Sociais); Precisamos da Relação com o Pai (Fase da Transferência de Conteúdo das Primeiras Relações Sociais); Precisamos da Magia nas Decisões (Fase da Educação e
do Trabalho); e para obtermos sucesso e realização, Precisamos da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase do Trabalho, da Produtividade e da Nova Família) , inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando
também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e
Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da
força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética,
paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos
de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias,
o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
29.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
30.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
31.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à
existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
32.O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
33. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
34. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
35. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem
duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
17. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
18. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou.
A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
19. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
20. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
33.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
34.A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
35.O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
36. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
37. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
38. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
39. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
40. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
11.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
12.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
9. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
10.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos
momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de
concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é
negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema
dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou
esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é
por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- PsicologiaEscolar
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como
forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando
o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese
como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo
associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos
demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem
extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola 17.Urbana
- Moral
- Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam
comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
No âmbito escolar a Psicologia Escolar entende que o trabalho, a economia e a globalização, e a adaptação, inclusive as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que levam a transcendência oriundos das situações em que vivemos experiências de aprendizado em experiências de conflitos e de paz e assim a adaptação estão ligados aos processos de aprendizagem e assim aos problemas e
distúrbios de aprendizagem que devem ser tratados, podendo isto levar ao bullying, já que o bullying é bastante presente nas Escolas, este bullying pode ou não ser ritualizado e pertence a história da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis na e da Escola. A escola tem este papel de formação e de transformação para a convivência entre as pessoas e os povos, formação da Trajetória da Vida e de Heróis tendo assim um papel pacificador se ela não for vítima de bullying (Trajetória dos Monstros) e prejudicada em seu papel de formação e transformação, para o futuro no trabalho, agora na economia e no futuro das relações econômicas como e geração de renda e de capital e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo, da liberdade. A violência ou bullying pode ser transformada através da escola com o trabalho do Psicólogo Escolar atuando junto aos alunos, professores e equipe-técnica, levantando propostas e tomando decisões para otimizar a dinâmica da Escola e sua função social como educadora para o trabalho, a economia e a globalização. Então em caso de morte e perdas o consolo e o luto em momentos e períodos de guerras na Escola seriam abordados pelos professores e equipe- técnica, e pelo próprio Psicólogo Escolar de modo a facilitar a elaboração do luto mediante o papel do consolo, ou seja, através do consolo a criança ou o aluno adquiriria repertório comportamental para elaborar o luto em quaisquer ambientes para sua adaptação e diminuição do sofrimento mental e até físico, seria este o papel da Escola quanto ao consolo e o luto e a
adaptação, pura memória ou processos de Educação e de memorização. E em momentos e períodos de paz o papel do Psicólogo Escolar seria de mantenedor e difusor de idéias e projetos pacificadores para melhorar e otimizar os relacionamentos na Escola entre os seus de modo que seus Monstros não voltem a incomodar-lhes, sabemos que o Psicólogo Escolar ajudará na formação da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e que ele também poderá representar para sua clientela tanto um Monstro quanto um Herói na Trajetória da Vida, mas...
Na Escola os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, estão ligados as formas de violência na Escola como o bullying sexual, moral e
psicológico onde as diferenças não são toleradas e são meios ou canais para a descarga agressiva e destrutiva com ofensas, humilhações, amedrontamentos, envergonhamentos, assédios, brigas, discussões e palavras grosseiras e pesadas que podem levar a uma série de diversas conseqüências penosas para o violentado e para o violentador lesando a vida do trabalhador e do futuro trabalhador, da economia e das suas relações e da vida globalizada, assim o Psicólogo Escolar deve ouvir e
observar rituais, decifrando ganhos primários e secundários e perdas a curto, médio ou longo prazo como doenças mentais e seqüelas profundas inapagáveis que se transcendenditas impulsionarão as vítimas a se tornarem pessoas melhores que as outras que não conseguem transcender à violência e mergulharem em dores oceânicas que podem levar essas pessoas a deficiências mentais ou sociais como psicóticos, doentes sexuais, transtornos alimentares, delinqüentes, criminosos ou ensimesmados, poderemos assim deslumbrar nossos Heróis e nossos Monstros em meio
aos rituais da Escola.
Esses nossos Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema
Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, os problemas trabalhistas e no trabalho, os problemas com a economia como as dívidas e a compulsão para o consumo, e a globalização e seus frutos e fenômenos são aprendidos em parte na Escola e são em parte também resolvidos em grande parte na Escola, são ritos incorporados na Escola, por isso a Educação tudo resolve, evita grandes tragédias e pequenas desgraças sociais ou humanas como as guerras e os grandes horrores, evita também os movimentos e protestos desorganizados, vandalismos e crimes. Por isso a Educação nunca deve parar, devemos estudar a vida toda, não na Escola
somente, mas no trabalho, na Igreja, no clube social, na casa de nossos pais, de nossos romances e de nossos filhos, de nossos parentes, devemos continuar o debate acadêmico e ler a vida toda, a informação deve ser direito de todos, ela deve ser consciente e justa, não manipuladora,
devemos ter o direito de ter acesso a internet e aos mass mídia para nos atualizarmos constantemente, pois nossa consciência se atualiza constantemente, visto que está em constante movimento e transformação
momento-a-momento, a consciência deve ser direito de todos assim como a Educação que tudo resolve. A Educação melhora nossos afetos e estados de consciência em meio aos rituais de iniciação e de passagem na e da Escola.
Assim o trabalho, a economia e a globalização, inclusive as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, levam a adaptação e a transcendência que é o produto final dos ritos de iniciação e de passagem na e da Escola durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que favoreceu ao surgimento dos modos de lidar com a miséria como a caridade e o trabalho, a exploração e o abuso, mas também a violência, os crimes, as guerras, os holocaustos, as barbáries, as tragédias, as catástrofes, as degradações, os vandalismos, os protestos e
movimentos hediondos, as difamações, as distorções, os vandalismos, as agressões, as explosões e propagações de doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psicológicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais que somente a Educação e o Amor de Deus que tem lugar em nosso sentimento de renascimento para existir e ter função em nossa luta contra as adversidades contra o meio ambiente.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, o conhecimento é o produto dos rituais de iniciação e de passagem da e na Escola e assim continuamos por toda a vida criando e gerando o conhecimento como o de poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida.
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, devemos isto aos rituais de iniciação e de passagem da e na Escola série após série, ou ano escolar após ano escolar, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização. Nossa História carrega em si toda a Nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Nossos Heróis obedecem uma seqüência evolutiva de estágios, são eles:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino
subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de
relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior
do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos,
amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar
o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele
convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e
os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente! Já podemos provar da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Escola e da Educação.
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!
A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura
mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo!
Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira - a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos, ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias,
o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, são voltadas para a convivência pois são evolutivas! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! Exclusão social e discriminação tendem hoje a serem crimes no Brasil e no mundo! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização dependem e caminham a passos mais rápidos do que aos da filogênese e da ontogênese, a Cultura evolui mais rápido entre os Humanos! Estamos caminhando rapidamente para a união e para os fenômenos positivos da globalização como a integração, a derrubada de fronteiras, a educação, a economia, a tecnologia, o consumo,
a informação, a liberdade e a política! A Evolução caminha lentamente como caminha lentamente a Evolução dos nossos rituais de iniciação e de passagem na Escola e na Educação. A Evolução cultural produz política e depende hoje da política para se governar e se sustentar, política é a arte de bem-governar! Bem-governar é poder ter e poder oferecer Saúde, Educação, Trabalho, Liberdade, Lazer, Locomoção e Ir-e-vir, Política, Vida, Propriedade Intelectual e Propriedade Material, Religião, Alimentação e Água, Renda, Teto, Vestimenta, Afetividade, Cultura, Sexualidade, Família,
Transporte, Saneamento, Segurança e Justiça como Direitos básicos a população se houvesse uma Reforma Política no Brasil!
A Evolução cultural depende da Educação que promove o bem-estar e a convivência entre as diferenças e igualdades, a Educação pode ser Bancária que é depositária do saber e inquestionável; Educação Libertadora que é livre onde o saber é construído com a participação do aluno ativamente; e a Educação Dessensibilizadora Contexual onde aprendemos a não nos prendermos mais ao saber dessensibilizando-o e compreendendo-o como fenômeno do Contexto, de sua época sócio-histórica deixando ele passar através de seu conhecimento causando conhecimento mas não sensibilizando o aluno a mover-se por ideologias.
O Trabalho, a Economia e a Globalização podem assim ser Bancárias, Libertadoras e/ou Dessensibilizadoras Contextuais. O Homem trabalha para ter economia, guardá-la, compreendê-la e depois livrar-se dela através de seus rituais educativos de iniciação e de passagem na Escola e fora da Escola trabalhando assim suas regras oriundas da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
O indivíduo é Concebido e Vive (A Concepção e o Herói: vive fantasticamente aprendendo a aprender mesmo sem ter aprendido a aprender, vive instintivamente desde a concepção com sua mãe na vida intra-uterina), se Encontra com a Deusa (Se Relaciona com sua Mãe), tem
Sua Relação com o Pai (Aprende a Viver com o Pai), tem A Magia nas Decisões (Aprende conhecimento nas Escolas), e tem A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Compreende o Valor de sua Vida e o de seu Mundo) – esta última fase só é alcançada por meio de regras de auto- conhecimento ou por meio de experiências culminantes e de deleite e deslumbramento intensos, pois a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis é intensa, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela
competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror
no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS +
CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e
Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
36.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
37.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
38.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
39. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
40. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
41. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
42. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
21. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
22. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
23. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
24. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
41.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
42.A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
43. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
44. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
45. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O
imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
46. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
47. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
48. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele
mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
13.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
14.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
11.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
12.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua
comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela
avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual,
política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais,
internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- PsicologiaHumanista
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como
forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando
o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese
como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de
extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola
- Urbana
- Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as
consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
A incapacidade de transcender advinda das guerras, crimes e
violências dos eventos que repercutem falta de paz em nosso interior e em nossas sociedades estão ligados as deficiências em nossos trabalhos, ofícios e profissões, como no que geram como a economia e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e da liberdade, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética,
paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, à incapacidade de satisfazer nossas necessidades e de nos adaptarmos, fazendo dos nossos rituais de iniciação e de passagem verdadeiros fracassos e frustrações que daí nos tornamos destrutivos e auto-destrutivos com problemas adaptativos em aceitar as diferenças, a liberdade e a capacidade de criação e independência com privacidade e autonomia, livre-arbítrio, naturalidade e simplicidade, trabalho e percepção objetiva da realidade impulsionando as experiências místicas e culminantes, êxtase e deleite intensos, afeição e empatia para com a humanidade, resistência ao conformismo e um elevado grau de interesse social numa relação destrutiva com a Trajetória da Vida e dos Heróis e nos vencendo as capacidades nossos Monstros . Não aceitar e não saber lidar com o luto no trabalho, com as perdas, com as dívidas e com as conseqüências pós-morte da globalização, através dos nossos rituais e de nossos Monstros, como o luto ligado a economia (parar de gastar ou se fechar e economizar), a tecnologia (se abrir ou se fechar as tecnologias), ao consumo (se abrir ou se trancar ao consumo) e ao da informação (se isolar ou se abrir para o mundo de relações e informações) é problema adaptativo oriundo dos processos do consolo da singular dificuldade em se aceitar e às suas necessidades, sejam fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), de garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), de pertinência e de amor, de estima dos outros e de si
mesmo, e de auto-realização. A cada necessidade mal elaborada pelo sujeito e pela sociedade aparece a indecência reorganizada e transformada em decência através da convivência, da paz e do amor, da naturalidade e simplicidade, do trabalho (como dos profissionais da saúde, educação, política, artes, etc.), da percepção objetiva da realidade, da afeição e da empatia por toda a humanidade, a decência é aqui ritualizada na Trajetória da Vida e dos Heróis. Assim o consolo e o luto vão sendo organizados e reorganizados através da indecência e da decência que permite ao sujeito convivência, paz, amor, naturalidade, simplicidade, trabalho, objetividade, afeição, empatia pela humanidade, ou seja, um retorno a vida saudável e assim à auto-realização. Assim lidamos com o consolo, o luto, (a terminalidade) e a adaptação, e agora também com a memória, a economia e a globalização através de ritos e de nossos Heróis. A adaptação que é memória pois não existe memória mas sim somente adaptação, isto evoca a transcendência, trabalho, economia, e globalização. Assim lidamos com o sofrimento das guerras e buscamos paz e contentamento para superar nossos erros e fracassos humanos e pessoais, nossas tragédias existenciais para sempre lembradas em processos adaptativos mas que não sei porque teimamos em alguns períodos da história esquecer, em começar outras guerras e depois lamentar e começar a chorar e a pedir desculpas não sei por quê, a história sempre revela que toda guerra poderia ter sido evitada, a Educação tudo resolve!
Não aceitar as diferenças no trabalho, na economia, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, não tolerar erros se necessário, e na globalização ou seja, nossos Monstros é cortar uma das veias do coração humano e deixar sangrar até o morte das diferenças ou Monstros, é dar um tiro num animal, seja perigoso ou não, depende de como o entendemos e de como lidamos em relação a ele e a nós mesmos, com ou sem segurança e o porquê dessa atitude segura ou destrutiva, amável ou hostil? Saber lidar com as diferenças ou Monstros é aceitar a liberdade e a individualidade e sua capacidade de criação e independência com privacidade e autonomia, livre-arbítrio, agindo com naturalidade e simplicidade, e tendo capacidade para algum tipo de trabalho com uma percepção objetiva da realidade levando-o a experiências místicas
e culminantes, êxtase e deleite intensos, com afeição e empatia pela humanidade, apresentando resistência ao conformismo e alto grau de interesse social. Saber lidar com os nossos Monstros nos ajuda a lidar com a Trajetória dos Heróis, ela:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual
desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o
santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A
aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados.
Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar
o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele
convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e
os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
No final da Trajetória dos Heróis alcançamos nossa Liberdade.
Não aceitar e não saber lidar com as diferenças ou Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, é não aceitar e não lidar com nossas próprias necessidades e liberdades, sejam fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), de garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), de pertinência e de amor, de estima dos outros e de si mesmo, e de auto-realização.
A auto-realização é a plena Educação. A auto-realização é saber o que você mesmo pensa, sente, fala, mostra, ouve, vê e faz, é ser Educado para
os rituais e pelos rituais de iniciação e de passagem para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Quando falamos de auto-atualização também falamos de adaptação e assim de transcendência e de memória e meios de lidar com regras e rituais ligados a miséria como a caridade e o trabalho, o lucro, a exploração, o abuso, a violência, o controle, o mercado, as guerras, os conflitos, os horrores, as tragédias, as brigas, as perdas, os crimes, etc., para evocar a Educação e o Amor Fraterno de Deus e assim nosso sentimento de renascimento. A Educação prepara o indivíduo para o trabalho e para a economia e a globalização. A Educação prepara o indivíduo para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, pois nascemos num mundo já Educado ou que já existe com modelos de Educação que serão internalizados.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento da Adaptação e assim ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar
o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente!
O Homem Trabalha e Economiza para satisfazer suas necessidades, sejam fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), de garantia (segurança,
estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), de pertinência e de amor, de estima dos outros e de si mesmo, e de auto- realização através de ritos para sua Educação já pronta e para se fazer durante sua Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
O Homem busca sua auto-realização (a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver) satisfazendo suas necessidades anteriores, elas, fisiológicas (a Concepção e o Herói), de garantia (as Forças se Unem para o Bem- aventurado), de pertinência e de amor (o Encontro com a Deusa), de estima dos outros e de si mesmo (a Apoteose), e de auto-realização (a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver) , inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e
a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses,
e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente
fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo
que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
43.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
44.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
45.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
46. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
47. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
48. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados
ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
49. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
25. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
26. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
27. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
28. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes
nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
49.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
50. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
51. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
52. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
53. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
54. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
55. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
56. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de
nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
15.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
16.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
13.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
14.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à
biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou
prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes
e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- Psicologiada Personalidade
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como
forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando
o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de fevereiro de 2024.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias, como a Teoria da Panspermia. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada
pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo
associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos
demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem
extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal
com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual
- Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola 17.Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a
pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Esta abordagem entende que os rituais de iniciação e de passagem e a
Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a adaptação e a transcendência oriundos das relações em tempos de guerras e de paz e a memória que por sua vez repercute como adaptação, e atividades de
trabalho, economia e de globalização, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, podem serem fruto de uma relação mãe e filho se ela, sua mãe, não satisfazer a necessidade de amor de seu filho pela sua tendência inata para atualizar as suas capacidades e potencialidades do seu eu, gerando auto-atualização, então pode gerar sofrimento durante a etapa de adaptação no sofrimento durante as perdas. Está má relação pode originar conseqüências ruins para a auto-atualização assim para o seu modo de lidar ritualmente com o luto e com a formação do próprio luto, com nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, por exemplo em guerras e más memórias, ou seja, má adaptação fisiológica, morfológica e/ou comportamental no trabalho,
nas relações econômicas e com a economia e na globalização da tecnologia,
da economia, da informação, do consumo e da liberdade. A tendência inata para a auto-atualização deixa o indivíduo capaz de dominar seu luto em seus relacionamentos gerando paz e um alto grau de saúde psicológica através de seu pleno funcionamento mental deixando-o em pleno funcionamento mental para o trabalho, a economia e a globalização. Esta capacidade permite toda e qualquer experiência seguindo seus próprios instintos e não pelas opiniões e vontades dos outros com liberdade de pensamento e um alto grau de criatividade dominando seu sofrimento e luto e assim sendo adaptado e justo consigo mesmo, oferecendo ao indivíduo o mais alto grau de saúde psicológica, a auto-atualização. Assim a Educação com seus rituais de iniciação e de passagem ajuda a levar a auto- atualização pois com uma boa relação entre mãe e filho tudo fica melhor para o futuro das crianças, havendo então paz e contentamento, produzindo
boa adaptação que é assim também boa memória já que não existe memória, apenas adaptação fisiológica, morfológica e/ou comportamental.
Pela nossa tendência inata para atualizar as nossas capacidades e potencialidades do eu se dá a auto-atualização que pode ser prejudicada pelas experiências infantis se suas experiências com sua mãe não satisfazer sua necessidade de amor pela estima positiva entre mãe-filho e pela aprendizagem oriunda das relações com sua mãe e de outras relações limitando-a a possíveis Monstros, inclusive através das descobertas
oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, como o bullying sexual, moral ou psicológico dentre outras formas de violência e agressão como a física e social no trabalho, nas relações econômicas e na globalização, assim, favorecendo o desrespeito as incolumidades corporal, pessoal, patrimonial e da vida pública, e delinqüência podendo se transformar num criminoso ou ensimesmado.
A tendência inata para a auto-atualização permite ao sujeito dominar seus Monstros internos e relacionados as relações sociais, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se
inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, conduzindo-o a paz e equilíbrio num alto grau de saúde psicológica pelo pleno funcionamento de sua mente no trabalho, na economia e na globalização. Serão assim abertos a toda e qualquer experiência, viverão plenamente cada momento de suas vidas, guiar-se-ão pelos seus próprios instintos e não pelas opiniões e vontades dos outros, terão liberdade de pensamento e a um alto grau de criatividade assujeitando-os ao domínio dos seus Monstros biológicos, psicológicos, sociológicos, filosóficos e/ou espirituais com satisfatória adaptação e boa memória.
A tendência inata satisfeita permite a auto-atualização reforçada pela Educação que deste modo assegura a segurança e a paz no mundo e nas regiões do mundo, graças a boa relação entre mãe e filho e a auto- atualização, enfim a Educação que tudo resolve. A Educação nos educa para o trabalho, para a economia e para a globalização, inclusive para as
descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação. A Educação nos educa para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Trajetória dos Heróis é a seguinte:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre,
marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita
seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e
esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os
problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a
humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida.
Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito
tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A auto-atualização só é alcançada com a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, ela é fruto da Educação etapa-a-etapa, desde a Concepção e o Herói até a última já citada anteriormente.
A Educação é assim um conjunto de ritos de iniciação e de passagem, frutos da adaptação que evocam transcendência para lidarmos com as misérias com a caridade e o trabalho, e também com seus desenvolvimentos, o abuso, a exploração, a violência, os crimes, as guerras,
os holocaustos, as barbaridades, as crueldades, as insanidades, as doenças
biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psíquicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, as tragédias, os conflitos, as perdas, etc., deste modo abordamos o Amor de Deus e o nosso sentimento de renascimento que nos faz renascer e enfrentar tudo de novo, cada problema e superar momento-a-momento problema-a-problema como os sexuais, os morais, os mentais, os físicos, etc., para alcançarmos a auto-atualização diante da Trajetória dos Heróis.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento da auto-atualização e da Adaptação e assim ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida.
Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso
sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais! A auto-atualização pode nos Salvar!
O Homem Trabalha pois é Educado e é através da Educação que atinge a auto-atualização e assim o pleno funcionamento mental no Trabalho, na Economia e na Globalização através dos ritos de sua sociedade.
O Homem trabalha para garantir sua Educação e sua auto-atualização econômica, ou seja, permitir que sua tendência inata para a auto- atualização leve-o a relações sociais de paz e de equilíbrio com um alto
grau de saúde psicológica pelo seu pleno funcionamento mental no trabalho, na economia e na globalização, ficando abertos a toda e qualquer experiência, a cada momento de suas vidas, aos seus próprios instintos e
não às opiniões e vontades dos outros, terão liberdade de pensamento e um alto grau de criatividade dominando seus Monstros a ponto de vencê-los com a força de seus Heróis durante sua Trajetória dos Heróis a fim de que encontre a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver e viva assim sua auto-atualização, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e
Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das
causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética,
paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos,
espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou
preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim
como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
50.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
51.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
52.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono
profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
53. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
54. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
55. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
56. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
29. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
30. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos
e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
31. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
32. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
57. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
58. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
59. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
60. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
61. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
62. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
63. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
64. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela
sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
17.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
18. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra
reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
15. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de
instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
16. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no
grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior
humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer
outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando
o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades,
da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a
loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da
vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- Cognitivismo
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como
forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando
o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de fevereiro de 2024.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psiquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de
intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de
extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de
um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola 17.Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a
pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Os ritos do trabalho, da economia e da globalização da economia,
da tecnologia, do consumo, da informação e da liberdade, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do
Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que fazem parte dos processos da adaptação e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, segundo o Cognitivismo de Mattanó que apresenta- se primeiro no período Sensório-Motor (0 a 2 anos) onde a criança se integra com ambiente pela imitação das regras e assim, mesmo que compreenda algumas palavras no final deste período só será capaz da fala imitativa, deste modo seu comportamento e sua adaptação as conseqüências apresentar-se-ão pela imitação, seu contentamento poderá ser seu primeiro episódio manifesto de transcendência, através dos seus
Heróis ela adquirirá a fala imitativa. No período Pré-Operatório (2 a 7 anos) acontece o aparecimento da linguagem e assim modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social da criança, o pensamento se acelera, surgem sentimentos inter-individuais como o respeito pelos que julga seus
superiores, um misto de amor e temor, a moral da obediência, deste jeito o sofrimento e o contentamento, o trabalho e a economia e a globalização já fazem significado e sentido, estará a aprender o seus conceitos que se modificam através da obediência, a obediência, o respeito e o amor trazem parte da transcendência que ficarão marcados em sua memória, ou seja, em sua adaptação, através de seus ritos com a linguagem e intelectualidade, afetividade e vida social ela experimentará sentimentos inter-individuais e compreenderá a obediência, a obediência é fundamental para a prática dos ritos e dos Heróis. No período de Operações Concretas (dos 7 aos 11 anos) onde a criança começa a usar a lógica e o raciocínio de modo elementar, o sofrimento e o contentamento se dão de modo lógico e elementar, a transcendência depende agora do raciocínio lógico e elementar, haverá aqui não somente significado, sentido mas também conceito de trabalho, economia e globalização para a criança, seus Heróis adquirem elementos e lógica, raciocínio, seus ritos também, o domínio completo se dá no último estágio, o de Operações Formais (após os 12 anos), aqui o sofrimento e o contentamento, o trabalho, a economia e a globalização tornam-se hipotéticos-dedutivos, a transcendência aplica-se hipotética-dedutivamente, seus Heróis tornam-se hipóteses e deduções, abstrações, e seus rituais também. Pode-se dizer que após os 12 anos surge o pensamento hipotético- dedutivo, que lhe proporciona ser capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses e não apenas da observação real compreendendo seus problemas
e os dos outros como a indecência sexual, moral, mental, física, social e/ou pública, coisas objetivas e subjetivas, porém após os 60 anos de idade o indivíduo poderá começar a apresentar demência e outras doenças que diminuirão sua capacidade hipotética-dedutiva surgindo novos e velhos problemas ligados à decadência física, mental, moral, sexual, social e pública, a transcendência decai cognitivamente, seus Heróis são afetados pela decadência e pela generosidade, seus rituais também. Assim a indecência liga-se ao fato de o sujeito descobrir em si à capacidade hipotética-dedutiva e fazer mal uso dela, por exemplo como bullying ou incentivo de violência como o bullying na escola, na igreja, no trabalho, na política, na família, nas amizades, etc.. Deste modo finalizo que pode haver uma nova fase Cognitiva da 3ª Idade onde decaem suas forças físicas e intelectuais, sendo contudo mais vítima do que agressor por causa da demência e decadência existencial, aqui o sofrimento e o contentamento, o trabalho, a economia e a globalização podem reencontrar a demência.
Devemos entender ainda que haja diferenças entre bullying e demência ou alienação mental, no bullying a pessoa é consciente e na demência e alienação mental a pessoa é incapaz de lidar com seu mundo adequadamente e por isso deve ser protegida pelo Estado, pela sociedade e pela família. A demência e alienação mental podem ocorrer em qualquer fase cognitiva, desde bebê até a morte, devo salientar isto. Assim o rito onde há sofrimento e o contentamento é imitativo no primeiro período,
depois surgem sentimento inter-individuais e de respeito e de obediência, depois no terceiro período a criança usa a lógica e o raciocínio para elaborar o sofrimento e o contentamento e adaptação, depois é capaz de efetuar conclusões de puras hipóteses que lhe permitam elaborar o luto e finalmente na 3ª Idade na demência e da decadência e/ou na alienação a pessoa perde ou começa a perder contato com a realidade objetiva, ou seja, com o mundo real, sua cognição se volta para a demência, decadência, alienação e confusão mental e morte. Contudo não estamos a salvo dos Monstros, enfim... Nestas últimas Fases Cognitivas ficarão as informações marcadas na memória e assim será a sua adaptação de 3 formas: fisiológica, morfológica e comportamental.
Os Monstros pelo Cognitivismo emergem durante o desenvolvimento infantil em processos cognitivos apresentados em estágios:
1º) Inteligência sensório-motora (0 aos 18 meses): pela natureza da sua intelectualidade ser sensorial e motora e a sua linguagem ser imitativa no final deste estágio, a criança processará seus Monstros sensorialmente e motoramente pela inteligência que é anterior a linguagem e independe dela mostrando-se ser imitativa a linguagem e talvez a inteligência até o final deste estágio, assim ela depende da imitação, da atenção, da discriminação e das ordens emitidas pelos seus cuidadores a ela, recurso para lidar com seus Monstros como o egocentrismo e por se desenvolver através do
processo desconhecer-se conhecer-se gradualmente pela inteligência sensório-motora imitativa. Seus Monstros são a fome, a sede, a higiene, os cuidados maternos, os sons do ambiente externo e os que emitem vocalmente chorando, balbuciando, gritando, imitando, o calor, o frio, a dor, a sua afetividade, o seu mundo psíquico e relacional intra-objetalmente e extra-objetalmente, estes são seus principais Monstros deste estágio. Neste estágio não existem Monstros ligados ao trabalho, a economia e a globalização, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, pois a criança depende totalmente dos pais.
2º) Inteligência intuitiva ou pré-operacional (dos 2 aos 6 anos): aparece neste estágio a capacidade simbólica (imagens ou palavras) que
representam o não-presente, surgindo então imagens ou palavras que se causarem desequilíbrio cognitivo serão Monstros. Outros Monstros estarão associados ao egocentrismo, a centralização, ao animismo, ao realismo nominal, aos problemas com a classificação, a inclusão de classe e a seriação apresentando dificuldades e incapacidades que a levarão ao encontro de outros Monstros como a incapacidade de se colocar noutro ponto de vista, de relacionar diferentes aspectos de uma situação, de atribuir vida aos objetos, de pensar que o nome faz parte do objeto, dos problemas de agrupamento com base no tamanho, forma ou cor, da dificuldade de entender que uma coisa pode pertencer a outra coisa, e das dificuldades de ordenação e seriação. Cada problema destes pode ser um Monstro se a criança não se desenvolver adequadamente até o próximo estágio. A memória vai sendo assimilada e acomodada pela Adaptação Pré- operacional. Começam a surgir os primeiros Monstros ligados ao trabalho, a economia e a globalização de modo significado e sentido e não como conceitos, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do
mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente.
3º) Operações concretas (dos 7 aos 11 anos): os Monstros tornam-se menores pois a criança consegue usar a lógica e o raciocínio de modo elementar, mas só a objetos concretos. Compreende quantidades, inclusão de classe e termos de relação como maior, menor, direita, esquerda, mais alto, mais largo, etc.. Os Monstros começam a serem dominados até o último estágio. A memória vai sendo assimilada e acomodada pela Adaptação Concreta. Os Monstros são menores pois passam a serem conceituados, eles ligados ao trabalho, a economia e a globalização, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há,
pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente.
4º) Operações formais (após os 12 anos): com o pensamento hipotético- dedutivo será capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses e não apenas e através da observação real compreendendo os seus Monstros e os dos outros seres humanos e coisas do mundo objetivo e subjetivo até o fim da vida. A memória já é parte da Adaptação Formal. Seus Monstros serão suas hipóteses e suas deduções como significados e sentidos até que encontrem os conceitos e deixem de serem Monstros, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente.
5º) Operações finais (após os 60 anos): que apresentará em casos processos de demência ou outras doenças que tornarão difícil a vida hipotética-dedutiva onde surgirão velhos e novos Monstros como a decadência física, mental e social. A memória enfrenta os processos das Operações Finais com decadência e demência afetando a Adaptação Final, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente.
A Educação devemos lembrar tudo resolve, seja nossos Monstros, seja nossas guerras, sejas nossos problemas cognitivos – a Educação tudo resolve! A Educação prepara para o Trabalho, para a Economia e para a Globalização, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no
Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, inclusive para as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente. A Educação cria e mantêm e pode modificar nossos rituais de iniciação e de passagem e assim nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A Trajetória dos Heróis é assim seguida:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita
seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e
esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os
problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a
humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida.
Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito
tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver é o objetivo final da evolução cognitiva, ela só vem através da Educação.
A Educação é fruto da adaptação que evoca a transcendência fase-a-fase cognitiva da vida, para lidarmos com as misérias com a caridade e o
trabalho e suas conseqüências como a exploração e o abuso, a violência, os crimes e as guerras, os horrores, os holocaustos, as barbáries, os medos, os temores, as doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psíquicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais para evocarmos a religiosidade e assim Deus e o sentimento de renascimento que nos faz renovar nossas esperanças e modos de vida e termos fé e um olhar para o futuro ou no amanhã, um desejo de cuidar de nossos filhos e assim até o fim!
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, ao saber, a Adaptação Cognitiva e assim dos Processos Cognitivos da Adaptação e seus Desenvolvimentos como a fase em que há Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver e deste modo a uma Nova Teoria Sobre o Apocalipse, ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem
parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais! O Apocalipse trata também do fim da vida pessoal, social e pública como já sabíamos através da Igreja Católica.
O Homem trabalha para conceituar seus significados e seus sentidos e encontrar a solução para suas hipóteses e deduções, não há provação que dure por tanto tempo, não conseguimos abandonar a nossa Cruz, e assim gerar seus bens, desenvolvido cognitivamente, o que lhe garante a capacidade de formular e descobrir conceitos para suas hipóteses e deduções como esperança de um dia melhor para não desanimar e ter forças para trabalhar. Nosso trabalho obedece a rituais advindos da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, sobre esta última sabemos que começa com A Concepção e o Herói (Inteligência sensório-motora) – O Herói é concebido e vive, e vai prosseguindo para A Travessia: Se Consumir (Inteligência pré-operacional) e (Operações Concretas) – O Herói se descobre e vai se descobrindo, até chegar a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Operações Formais) e (Operações Finais) – O Herói aprende a especular, a tirar conclusões de puras hipóteses e no fim de
sua vida torna-se generoso e depois decai com suas forças físicas e psíquicas, com sua demência e sua Crise Final, porém pode haver diferenças entre os tipos de pessoas e de personalidades, resistindo assim o Herói a ação do tempo, inclusive para poder desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela
violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como
catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas
equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o
tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias,
o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
57.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
58.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
59.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à
existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
60. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
61. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
62. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
63. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem
duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
33. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
34. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou.
A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
35. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
36. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
65.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
66.A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
67.O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
68.O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
69.O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
70.O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
71.O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
72.A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
19.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
20.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
17.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
18.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos
momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de
concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é
negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou
esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é
por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- Fenomenologia
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus
Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual,
escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser
eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não
devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos
geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola
- Urbana
- Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as
consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Segundo a Fenomenologia os rituais de iniciação e de passagem para o
ingresso no trabalho propiciam a geração de economia e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e da liberdade, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que provêm da adaptação que implica em memória, pois é a própria memória em si e
assim esta na existência e nas essências. É pelo ritual da existência e das essências que se dá a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis de cada um de nós. Pela existência a transcendência oriunda da memória durante o processo de adaptação ao trabalho, a economia e a globalização são fenômenos como consciência de alguma coisa e pelas essências as abstrações como conhecimentos não factuais, coisas inacabadas que se valorizam, enriquecem e se modificam. A existência pode criar a dor e nas essências as domesticamos e modificamos de modo as enriquecermos o sujeito ou fazê-lo se perder em si mesmo tornando-se ruminante e sofredor durante o luto que pode prolongar-se se mal elaborado durante as perdas na insalubridade e no mal-estar no e do trabalho. A saúde depende de como abstraímos e nos enriquecemos através das essências durante os ganhos o bem-estar e saúde-mental no trabalho e na economia, também na globalização. As abstrações podem gerar o bem ou o mal, a vida ou a destruição do indivíduo, grupo ou espécie, toda a civilização e humanidade, pondo fim a nossa história, depende muito disto de como lidamos com a dor do luto criada pela existência que abarca o natural, o artificial, o biológico, o psicológico, o social, o filosófico e/ou o espiritual e a essência, para finalizar, desfruta destes meios como fins inacabados em nossa adaptação.
A Fenomenologia vê Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, na existência e nas essências, no ritual do trabalho, na economia, na globalização, assim na nossa adaptação fisiológica, morfológica e/ou comportamental e nas memórias. Na existência há apenas o Monstro como fenômeno, como consciência de alguma coisa, e nas essências como Monstros, abstrações, conhecimentos não factuais, coisas inacabadas que se enriquecem e se modificam como adaptação e memória; se a existência pode criar o Monstro é na essência que eles são domesticados e modificados de maneira a enriquecer o indivíduo ou a fazê-lo se tornar um agressor ou doente. O fato pode gerar abstrações para o bem ou mal, vida ou destruição do indivíduo, da espécie ou do grupo onde vive, seja também no trabalho, na economia ou na
globalização, bem como de toda a civilização e humanidade, acabando com a nossa história. A existência abrange o natural, o artificial, o biológico, o psicológico, o social, o filosófico e/ou o espiritual e a essência desfruta destes meios como fins inacabados.
A existência como o natural vê na Educação a consciência e nas discussões e debates ou enriquecimentos teóricos a essência para a solução de nossos problemas pequenos ou grandes como as guerras, as violências, os holocaustos e os crimes contra a humanidade – a Educação tudo resolve! A existência é o ritual e a essência seu saber e solução!
A adaptação é a existência assim é ritual como a transcendência também
o é, já as misérias, a caridade e o trabalho e seus frutos como a exploração,
o abuso, a violência, os crimes, a crueldades, as guerras, as doenças propagas por meios biológicos, ecológicos, físicos, químicos, psíquicos, sociais, filosóficos e/ou espirituais, etc., são essências assim como a Educação e seu teor carregado de essências, sabedorias, conhecimentos, teorias e práticas, debates e discussões, exemplos, etc., ensinamentos, que levam ao Amor de Deus, o Amor de Deus brotou da terra que foi semeada e não da terra sem sementes, qual semente? A Educação! A Educação são ensinamentos, podemos renascer como as sementes de Deus por mais pequenas que sejam! Temos o direito de Amar a Deus e de ter o sentimento bio-psicológico e espiritual de renascimento!
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, a sabedoria, ao saber, a solução, a liberdade, ultrapassamos limiares ritualísticamente, teremos o poder da Adaptação e sobre a Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos na existência e nas essências e ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais! Com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da
Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente destruirmos os nossos Universos atuais Via- Láctea e Cosmos, todo o Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
Vemos que o homem trabalha para sua existência e tem sua economia e a globalização como essências da existência do trabalho, inclusive para as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Pois todo trabalho gera e produz bens e serviços, ou assim, essências que
nos servem a economia ou a atividade de economizar e de gastar ou de usar e não usar. A existência faz o homem trabalhar e as essências produzir e economizar e usufruir para a manutenção da existência do trabalho. O Trabalho é um ritual, uma existência e seus frutos, ganhos e perdas durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis são as essências. A Trajetória dos Heróis obedece a seguinte característica:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro
valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido,
sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de
poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como
proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades
e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em
coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica
para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu
duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por
limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina,
humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem
aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão
repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A existência começa com a Concepção e o Herói e vai prosseguindo essência-a-essência de modo a enriquecer suas essências, são de fato essências que alcançarão a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, a última essência da Trajetória do Herói, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que
a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética,
paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada
pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o
tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética,
paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
64.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
65.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
66.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde
mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
67. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
68. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
69. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
70. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem
duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
37. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
38. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou.
A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
39. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
40. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
73.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
74.A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
75.O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
76.O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
77.O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
78.O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
79.O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
80.A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
21.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
22.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
19.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
20.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos
momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de
concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é
negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou
esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é
por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- Psicologiada Espécie
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus
Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual,
escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser
eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não
devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos
geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola
- Urbana
- Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as
consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Os rituais de iniciação e de passagem, a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, o trabalho, a economia e a produção de bens e de serviços geram também a globalização da economia, da tecnologia, do consumo e da informação, senão também da liberdade, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, agora pertencem aos símbolos pela
formação dos nossos inconscientes, da Espécie, do Indivíduo e do Grupo, deste modo também a memória. Essa manifestação comportamental esta em nossos inconscientes e estes regulam e ordenam nossas atividades e relações com outras pessoas, seres e coisas ou objetos de desejo através da adaptação.
A Seleção Natural, o organismo e a adaptação física tem impacto físico, mental e social. O condicionamento operante, a pessoa e a adaptação às conseqüências implicam em sofrimento ou prazer. O comportamento social, a existência do eu e a adaptação contextual também geram sofrimento por serem coisas de grande esforço e alto grau de afetividade, assim de indecência e/ou decência. Estes são nossos problemas filogenéticos, ontogenéticos e/ou culturais, todos através dos inconscientes da Espécie, do Indivíduo e/ou do Grupo relacionam aspectos de decência (amor) e de indecência (ódio) e assim Amor sexual, à união e à sabedoria, e Ódio sexual, à união e à sabedoria, tanto o Amor quanto o Ódio são ritualizados
e passam por estágios de iniciação e de passagem. Estes elementos trazem, fazem desfazem prazer e o sofrimento dialéticamente em nossos inconscientes se declaramos paz ou guerra, amor ou ódio, vida ou morte, proteção ou destruição, trabalho ou preguiça ou descanso, economia ou gastos, globalização ou particularização a eles e aos modos de se relacionar com eles. Deste modo lidamos com nossa Trajetória da Vida, dos Monstros
e dos Heróis e com o sofrimento e o contentamento durante nossa vida enquanto espécie, indivíduo e grupo. Cada forma de adaptação evoca a transcendência e assim a superação das adversidades do meio ambiente influenciando nossos processos da memória.
Os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, no trabalho, na preguiça ou no descanso, na economia ou nos gastos, na globalização ou na particularização ou isolamento agora pertencem aos símbolos (imagens visuais através dos olhos, do tato, da gustação, do calor, do frio, da pressão, do apetite, das necessidades de descarga, higiene, segurança, amor, atividade, das palavras escritas, faladas, cantadas, lidas ou pensadas, palavras reais e/ou residuais) pela formação dos nossos
inconscientes, da Espécie, do Indivíduo e do Grupo. Os símbolos pertencem a adaptação e a memória.
Os símbolos Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos são produto da filogênese (da Seleção Natural, do Organismo, da Adaptação física), da ontogênese (do Condicionamento operante, da Pessoa, da Adaptação conseqüêncial) e da cultura (do Comportamento social, da Existência do eu, da Adaptação contextual). Os Monstros são produtos da transcendência para que possamos evoluir sempre e continuar evoluindo. A Transcendência depende da adaptação e da memória.
Os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação,
povoam nossos inconscientes e estes regulam e organizam nossas vidas e relações com outras pessoas, seres e coisas ou objetos de desejo como no e o trabalho, a economia e a globalização.
A Seleção Natural, o organismo e a adaptação física são coisas monstruosas de impacto biológico, mental e social. O condicionamento operante, a pessoa e a adaptação às conseqüências também são coisas difíceis e monstruosas. E o comportamento social, a existência do eu e a adaptação contextual também geram sofrimento e assim é coisa monstruosa. Estes são os nossos Monstros devido ao Amor sexual, à união e à sabedoria, e ao Ódio sexual, à união e à sabedoria no trabalho, na preguiça ou no descanso, na economia ou nos gastos, na globalização ou na particularização ou no isolamento. Coisas que trazem, fazem e desfazem Monstros em nossos inconscientes se declaramos paz ou guerra a eles e aos modos de se relacionar com eles, inclusive através das descobertas
oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a
violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Para enfrentarmos nossos Monstros temos nossos Heróis que atuam seguindo uma Trajetória:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro
valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido,
sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de
poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como
proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades
e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em
coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica
para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu
duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por
limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina,
humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem
aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão
repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Nossos Heróis nos trazem a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Educação face aos nossos rituais de iniciação e de passagem!
A Educação tudo resolve! Seja nossos Monstros, inclusive através
das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, ou nossos símbolos pela formação de nossos inconscientes pelo Amor ou Ódio! O Ódio manifesta-se através da violência. A violência manifesta-se através da
agressividade para destruir ou matar outros seres vivos, outros grupos e/ou
outras sabedorias, seja no trabalho, na economia ou na globalização. Ela se manifesta pelo Inconsciente da Espécie com seus impulsos animais/à vida e esquemas motores inatos que manifestam o Inconsciente sensual com seus impulsos sensuais e organizacionais. O Inconsciente da Espécie também leva ao Inconsciente Organizacional e assim à Cultura, à Filogênese e à Ontogênese. Os modos de dominação surgem com as regras, úteis para a solução de problemas e para a superação de adversidades ambientais, são aprendidas e pertencem ao Inconsciente da Espécie, do Indivíduo e do Grupo, originam-se pela imitação, atenção, discriminação e/ou controle instrucional e servem à genética afetiva-libidinal e à aprendizagem comportamental. As regras permitem e auxiliam na adaptação física, conseqüêncial e contextual, portanto na memória.
A Educação leva ao entendimento dos processos da transcendência e assim da miséria, da caridade, do trabalho, do abuso, da exploração, das formas de violência e de crimes, de guerras e holocaustos, de tragédias e catástrofes, de agressividade, etc., para que a Educação se perpetue e permita-nos entender o Amor de Deus e o sentimento de renascimento e sua função individual, social, civilizatória, fraterna e humana. A Educação leva a Liberdade!
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, ao saber, ao poder sobre si mesmo, ao poder sobre a Adaptação e ao poder da
Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos e ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até de ETs ou do Demônio que poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais! Contudo através também da Física com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente destruirmos os nossos Universos atuais Via-Láctea e Cosmos, todo o
Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
Concluímos que o homem trabalha para manter sua espécie, satisfazer suas necessidades pessoais e criar e reorganizar sua cultura, seja através do Amor ou do Ódio que acaba sendo reorganizado reestruturando a espécie, o indivíduo e a cultura para ritualizar sua história, sua Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis que o leva desde a Concepção e o Herói (Fase da Iniciação da Vida), demais estágios dos Heróis (Fase das Passagens e dos Processos Monstruosos) até a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase dos Heróis que Venceram seus Monstros) , inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada
pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a
sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por
Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass
mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo
que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
71.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
72.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
73.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
74. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
75. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
76. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
77. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
41. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
42. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
43. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
44. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
81.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
82.A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
83.O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
84.O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
85.O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O
imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
86.O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
87.O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
88.A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele
mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
23.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
24.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
21.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
22.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua
comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela
avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual,
política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais,
internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- Psicobiologia
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus
Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual,
escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser
eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não
devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos
geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola
- Urbana
- Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as
consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Ao falarmos de Psicobiologia falamos naturalmente da adaptação de
natureza morfológica, fisiológica e/ou comportamental, fecundo campo para investigarmos vinculadamante as bases sensoriais da percepção, o pensamento, os estados de consciência e a linguagem, e agora também do trabalho, da economia e da globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos
num único símbolo ou representação, pois se falamos de trabalho e de seus eventos falamos da adaptação e evocamos a transcendência, falamos também de seus rituais de iniciação e de passagem e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
As bases sensoriais da percepção integram as informações, reconhece- as e as interpretam dando origem e/ou combate aos problemas ligados ao prazer e ao desprazer no trabalho, na economia e nos gastos, e na globalização da economia, da informação, da tecnologia e do consumo, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, como as representações mentais, significados, sentidos, conceitos ou imagens mentais conseqüênciando-as e formando, por exemplo, rituais e
indivíduos que participam desses ritos e tomando atitudes com o uso da linguagem, problemas grandes ou pequenos desde a formação deste processo já que causam medo, aflição, fome, calor, frio, dor, cansaço, amor, ódio, êxtase, violência, agressividade, hostilidade, paz, alterações morfológicas, alterações fisiológicas como diante do calor ou da luz, alterações comportamentais diante de ameaças e adversidades do meio ambiente.
O prazer e o desprazer no trabalho, nas relações com a economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, aparecem e devemos enfrenta-los com Educação através do nosso desenvolvimento, maturação e amadurecimento mesmo diante de grandes
horrores e dificuldades como por exemplo diante dos problemas enfrentados ou obstáculos em nossos rituais de iniciação e de passagem. O processo de adaptação morfológica, fisiológica e/ou comportamental
seleciona quem vive e quem morre, seja, biologicamente, psicologicamente, socialmente, filosoficamente e/ou espiritualmente e jamais deixaremos de lidar com a dor e as coisas dela ligadas ou não ao novo e a novidade
através da liberdade filogenética pelo ¨crossing-over¨, liberdade ontogenética pelas nossas escolhas, e liberdade cultural onde nos associamos aos outros neste mundo globalizado e fluindo diferenças como através da linguagem e de seus processos de aquisição como o significado, o sentido e o conceito, também os processos da memória encefálica como as associações do córtex cerebral e as 3 camadas cerebrais e suas informações e como são processadas e armazenadas pela adaptação. A liberdade gera e mantêm o novo e as novidades e o sofrimento como também o elimina ou purifica através das agências de controle e Seleção Natural.
A Psicobiologia por centrar-se na adaptação; de natureza morfológica, fisiológica e/ou comportamental vê nestes 3 processos o fecundo campo dos nossos Monstros que estão vinculados as bases sensoriais da percepção, com o pensamento, com os estados de consciência e com a linguagem e agora a transcendência, e também a memória no trabalho, na economia e
nos gastos, na produção de bens e de serviços, no mercado, na globalização do consumo da economia, da tecnologia, da informação e da liberdade.
As 3 formas de adaptação dependem e são frutos da Evolução das Espécies e da Seleção Natural onde o mais apto sobrevive e perpetra sua espécie.
As bases sensoriais da percepção integram as informações, reconhece-as e as interpretam dando origem e/ou enfrentamento aos problemas ligados a percepção como as representações mentais, significados, sentidos, conceitos ou imagens mentais conseqüênciando-os e tomando atitudes diante dos rituais de iniciação e de passagem durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, com o uso da linguagem, os problemas que surgem desde o início deste processo são monstruosos pois causam medo, aflição, fome, calor, frio, dor, cansaço, amor e ódio, êxtase, violência, agressividade, hostilidade, alterações morfológicas após a fecundação em meio aos seus processos de meiose e mitose, alterações fisiológicas para enfrentar a luz solar, e alterações comportamentais diante de ameaças ou adversidades ambientais sempre com o auxílio e dependência de nossa memória no trabalho, na economia e na globalização.
Os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento
gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, podem ser muitos em nossos ritos mas os nossos recursos para enfrentá-los durante nosso desenvolvimento, maturação e amadurecimento nos favorecem a sermos vitoriosos mesmo em meio a grandes horrores, calamidades e holocaustos onde sucumbimos como humanos e sociais por natureza. Contudo o processo de adaptação morfológica, fisiológica e/ou comportamental seleciona quem vive e quem morre, seja biologicamente, psicologicamente, sociologicamente, filosoficamente e/ou espiritualmente e a vida continua gerando coisas novas como a liberdade de consumo, de informação, de economia, de tecnologia, de linguagem, de escolhas profissionais, de relacionamentos afetivos, de religião, de vida sexual, de competição ou concorrência (não somos mais obrigados a nos matarmos para fazer sexo e perpetrar nossa espécie), liberdade filogenética
pelo ¨crossing-over¨, liberdade ontogenética pelas nossas escolhas, e liberdade cultural onde nos associamos aos outros sem sermos obrigados
como antigamente. A adaptação comportamental evoca a transcendência e produz comportamentos e estímulos que fazem emergir comportamentos que se encadeiam assim, da miséria a caridade, ao trabalho, ao abuso, a exploração, a violência, as drogas, a criminalidade, ao roubo, a deturpação, as desrespeito, a tortura, as guerras, ao tráfico de pessoas e de drogas, etc., e assim a Educação e a religiosidade e ao Amor a Deus e de Deus aos Homens e seres vivos e o sentimento de renascimento que só as contingências associadas a religião ou espiritualidade fazem evocar.
Contudo devemos estar atentos que a Educação é o melhor meio para a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica nos tempos de hoje, pois possuímos conhecimento para isto como, por exemplo a Medicina, a Farmácia, a Fisioterapia, a Psicologia, a Psiquiatria, a Neurologia, a Anatomia, etc., que nos permitem trabalhar as 3 formas de adaptação maximizando-as e deste jeito também maximizamos a transcendência e também nossa memória no trabalho, na economia e na globalização para melhor passarmos pelos rituais e iniciação e de passagem, por exemplo nas Escolas, otimizando nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A Trajetória dos Heróis tem a seguinte ordem:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O
espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o
nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar
num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma
multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores
condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O
coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são
validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito
tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A Trajetória dos Heróis consuma-se através da Educação.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, a Liberdade da Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos, como a
fisiológica, a morfológica e a comportamental, e ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big- bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até de ETs ou do Demônio que poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais!
Contudo através também da Física com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente
destruirmos os nossos Universos atuais Via-Láctea e Cosmos, todo o Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
O Homem trabalha se adaptando e para se adaptar aos recursos e ao meio ambiente e suas relações como a economia e a globalização através da adaptação fisiológica, morfológica e comportamental. O Trabalho do homem evoca a adaptação e a economia. O Trabalho do homem compreende desde seus primórdios com os rituais de iniciação e de passagem para a aprendizagem e o ingresso no Trabalho que ritualmente cria, gera, produz, mantêm e consome a Economia evocando desde a sua criação a Adaptação fisiológica, morfológica e comportamental e assim a Economia!
A Adaptação fisiológica, morfológica e comportamental dá início a Fase da Concepção e o Herói e vai assim evocando mais Adaptação fisiológica, morfológica e comportamental fase-a-fase da Trajetória dos Heróis até a última onde há a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver fase onde há o pleno entendimento e uso da Economia como recurso para Se Viver Livre e Ensinar a Viver Livre, inclusive para podermos desfrutar
das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a
resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela
competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo. no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde
estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga
da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o
nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao
ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
78.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
79.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
80.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono
profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
81. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
82. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
83. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
84. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
45. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
46. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos
e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
47. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
48. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
89.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
90.A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
91.O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
92.O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
93.O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
94.O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
95.O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
96.A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela
sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
25.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
26.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra
reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
23.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de
instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
24.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no
grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior
humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer
outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando
o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades,
da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a
loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da
vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- PsicologiaSócio-interacionista
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus
Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual,
escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser
eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não
devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos
geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola
- Urbana
- Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as
consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Assim sendo esta Psicologia o trabalho, a economia e os seus bens e
serviços, o mercado e a globalização da economia, da tecnologia, do comércio, da informação e da liberdade, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, geram transcendência e assim é memória por ser adaptação, como também em rituais de iniciação e de
passagem associados ao sofrimento e ao contentamento como parte dos crimes contra a humanidade que estão amparados nos meios instrumental, cultural e histórico por causa dos seus Monstros.
Pelo meio instrumental o sofrimento e o contentamento em processos de transcendência oriundos da adaptação e memória ao e no trabalho, na economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, podem estar associados a instrumentos como nossos rituais de iniciação e de passagem onde usamos roupas pretas, caixões, velas, crucifixos que causam e lembram coisas tristes e ligadas a morte – terminalidade – com seus perigos que servem como meios para evocar
pensamentos e sentimentos ligados neste caso a terminalidade daqueles que são ou foram ameaça para determinado grupo.
Pelo meio cultural o sofrimento e o contentamento em processos de transcendência vinculados a adaptação que por sua vez é memória no trabalho, na economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, podem aparecer pela alfabetização e aquisição da linguagem com seu significado, sentido e conceito na Escola onde os alunos passam por rituais de iniciação e de passagem, como exemplo, novamente a terminalidade.
Pelo meio histórico o sofrimento e o contentamento em processos de transcendência configura-se como adaptação e memória no trabalho, na
economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, podem ter aparecido em dado momento sócio-histórico e aparecer novamente como a idolatria ou a primitividade em comportamentos anti-sociais em nossos rituais de iniciação e de passagem.
A história da humanidade e seu desenvolvimento caminham sempre juntos e em contínuo movimento.
Ainda por tempo o sofrimento e o contentamento inicialmente são um processo interpsíquico, partilhado entre indivíduos, e depois tornar-se-á intrapsíquico através da interiorização, processo executado dentro das crianças, fenômenos que já acontecem durante os rituais de iniciação e de passagem como na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. O
aprendizado pode ser proximal quando realizado com a ajuda de outras pessoas ou aprendizado real, onde não há ajuda para obter êxito em suas tarefas. O consolo e o luto oriundos tanto do sofrimento quanto do contentamento podem ser aprendidos com a ajuda, mesmo em rituais, aprendizado proximal, ou sem a ajuda, mesmo em rituais, aprendizado real, depende dos meios instrumental, cultural e histórico, e dos processos interpsíquicos e depois intrapsíquicos. O aprendizado faz ou constrói a adaptação. A adaptação evoca a transcendência e assim a adaptação e a memória. Todos estes processos de consolo e de luto e da aprendizagem proximal e real também acontecem no trabalho e para o trabalho, na economia e para a economia e na globalização e para a globalização.
Para esta Psicologia os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética,
paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, revestem-se de meio instrumental, cultural e histórico. Pelo meio instrumental um crucifixo retirado do pescoço pode instrumentalmente causar e lembrar de coisas ruins – monstros como o diabo em nossos rituais - como punições espirituais e falta de proteção ante perigos reais e imaginários. Pelo meio cultural os Monstros aparecem e desaparecem em nossos rituais através da alfabetização e aquisição da linguagem com seu significado, sentido e conceito. E pelo meio histórico cada Monstro é criado e modificado ao longo da história social da civilização também por meio dos rituais. A história da civilização e o desenvolvimento dos homens caminham juntas sempre e continuamente em movimento. Os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos
sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, no trabalho podem ser a exploração, a má remuneração, a longa jornada de trabalho, a insalubridade, na economia podem ser a miséria, as dívidas, a inflação, os impostos, as cargas tributárias, o salário, e na globalização podem ser a descaracterização cultural, o controle das massas, o mercado ideológico, etc..
Inicialmente os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, são processos interpsíquicos, partilhados entre pessoas, e depois tornam-se intrapsíquicos através da interiorização, processos executados dentro das próprias crianças, a solução primeiro vem interpsíquica e depois intrapsíquica. Com ajuda e depois sem ajuda dos
outros. É o aprendizado proximal com a ajuda nas tarefas, e é o aprendizado real sem ajuda para obter êxito nas tarefas do dia-a-dia das crianças.
A Educação, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, em meio aos nossos rituais de iniciação e de passagem que constroem a nossa Educação para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, tanto com o aprendizado proximal ou com o aprendizado real é fundamental para que evitemos guerras, perdas, horrores, holocaustos e crimes contra a humanidade, senão toda e qualquer forma de violência! A Educação tudo resolve! Só depende do Estado! A Educação favorece a transcendência visto que esta é produto da adaptação que é produto da vida
que é produto da miséria, que produz caridade, trabalho, abuso, exploração, violência, crimes, holocaustos, barbaridades, catástrofes, guerras, criação e proliferação de doenças biológicas, ecológicas, psicológicas, físicas, químicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais onde a Educação favorece a paz e ao Amor de Deus que evoca sentimentos como o de renascimento, belo e profundo como o sono e o despertar a cada dia-a-dia, é assim que vivemos nossas vidas. A Educação gera trabalho e a economia como também a globalização.
Contudo devemos estar atentos que a Educação é o melhor meio para a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica nos tempos de hoje, pois possuímos conhecimento para isto como, por exemplo a Medicina, a Farmácia, a Fisioterapia, a Psicologia, a Psiquiatria, a Neurologia, a Anatomia, etc., que nos permitem trabalhar as 3 formas de adaptação maximizando-as e deste jeito também maximizamos a transcendência e também nossa memória no trabalho, na economia e na globalização.
Através da Educação lidamos com a experienciamos a Trajetória dos Heróis, assim:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou
enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba
encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios
afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na
análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os
auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida.
Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito
tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, ao saber da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, ao saber da Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos, como a fisiológica, a morfológica e a comportamental, e ao um poder haver o
Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das
Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big- bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até de ETs ou do Demônio que poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais!
Contudo através também da Física com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente destruirmos os nossos Universos atuais Via-Láctea e Cosmos, todo o Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos
nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
O Homem trabalha usando seu corpo como instrumento, cultura e história para gerar e consumir economia e assim também a globalização!
O Homem internaliza seu saber a partir da Concepção e o Herói e vai fase-a-fase internalizando e aprendendo real e proximalmente seus modos como instrumento, cultura e história até chegar a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver quando se encontra livre, realizado e generoso, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como
a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela
competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror
no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e
Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente
fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo
que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
85.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
86.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
87.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
88. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
89. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
90. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados
ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
91. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
49. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
50. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
51. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
52. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes
nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
97.O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
98.A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
99. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
100. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
- Oherói como imperador e tirano O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
102. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
103. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
104. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de
nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
27.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
28.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
25.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
26.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à
biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou
prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a
se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o
limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 01 de julho de 2025.
- PsicologiaIndividual
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus
Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual,
escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser
eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não
devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos
geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola
- Urbana
- Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as
consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Através desta Psicologia visualizamos melhor o que e o que é ou pode
ser o trabalho, a economia e a globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, por meio das coisas que estão associadas à inferioridade e pelos caminhos e esforços, como os ritos, para se conquistar a superioridade em nossa Trajetória da
Vida, dos Monstros e dos Heróis. A superioridade liga-se ao fim do desprazer enquanto que a inferioridade gera e o processo de sofrimento e assim a esse período de adaptação. Falamos agora da vida sexual, moral, mental, social e pública, a inferioridade é não respeitar o próximo e suas dificuldades no trabalho, nas relações com a economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, e a superioridade é justamente respeitar ao ponto de valorizar e dar apoio às pessoas em suas dificuldades no trabalho, na economia e na globalização do consumo, da tecnologia, da informação e do comércio, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se
inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, na inferioridade lidamos com nossos Monstros e na luta pela superioridade com nossos Heróis. Quanto mais respeitosa a humanidade superior será ela e quanto menos respeitosa ela será inferior, mas a superioridade nos leva até a respeitar e ajudá-la em seus obstáculos e perseguições sem bullying e preferencialmente apenas cobrando-a legalmente no trabalho, na economia e nas relações globalizadas. As compensações podem se tornar supercompensações e levar as tentativas de dominar o outro, gerando hostilidade, atitudes anti-sociais e se tornar um sujeito, não humanidade, criminoso, delinqüente ou ensimesmado seja nos ritos no trabalho, na economia ou na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no
Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação. A batalha pela superioridade é a mola responsável pelos avanços da humanidade como Beethoven, Van Gogh e John Nash, todos considerados mais inferiores. A incapacidade de elaborar o luto é o que faz a inferioridade e que gera a luta pela superioridade humana, como a luta pela liberdade e avanço das ciências, artes, políticas, educações, saúde, trabalhos, esportes, etc.. A liberdade no trabalho, na economia e na globalização gera tanto adaptação em sujeitos comprometidos com os povos, quanto incapacidade de adaptação em indivíduos não comprometidos com a civilização e a humanidade, com os povos. A luta pela liberdade deve ser a luta pela superioridade e pela paz comprometida e livre por esse direito. Assim a humanidade superará sempre suas inferioridades e respeitará a incolumidade pessoal, corporal, patrimonial e pública de cada ser humano, senão cada ser vivo, seja qual for o seu trabalho ou profissão. Finalmente o consolo é um processo que faz parte do processo de luto que quando elaborado termina e gera superioridade ou superação da inferioridade. Este consolo gerando superação da
inferioridade assim pela adaptação é transcendental, deste jeito a luta pela superioridade é transcendental, seja no trabalho ou na economia ou na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A luta pela superioridade é a luta pela Educação! É a luta transcendental!
É através da Psicologia Individual que observamos mais explicitamente nossos Monstros ligados aos rituais associados a inferioridade no trabalho, na economia e nas relações globalizadas, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos,
inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, e pelos esforços para chegar a superioridade. As inferioridades podem ser deficiências sensoriais, motoras ou mentais vinculadas as deficiências de aprendizagem como pela hiperatividade e aos distúrbios da linguagem como a não compreensão do dito, as pessoas são cônscias de suas motivações e o objetivo final é a superioridade. Os sentimentos agravados de inferioridade levam a atividades compensatórias e a um estilo de vida por uma situação de mais superioridade. As compensações podem se tornar supercompensações e levar a pessoa a tentativas de dominar os outros, gerar hostilidade, atitudes anti-sociais e se tornar esse sujeito um criminoso, delinqüente ou ensimesmado. A luta pela superioridade é responsável pelos progressos da humanidade, pelas vitórias, pelos nossos Heróis, como exemplos, o grande músico Beethoven que era surdo e assim mais inferior, e o grande pintor Van Gogh que era esquizofrênico e John Nash também esquizofrênico e
Matemático vencedor do Prêmio Nobel, todos mais inferiores. Os Monstros são o que nos tornam inferiores e que geram a luta pela superioridade humana, como a luta pela liberdade, pela paz, pelo bem, pela Educação, pelo trabalho, pela economia e pela globalização. A Educação tudo resolve! A Educação se dá pela adaptação que se dá pela transcendência, fenômeno puramente rico em misérias oriundas da caridade e do trabalho que geram e evocam ou fazem se manifestar como outros fenômenos psico-sociais o abuso, a exploração, as guerras, as violências, os crimes, as torturas, as difamações, as doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psíquicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, as catástrofes, as calamidades, os horrores, as barbáries, as tragédias, o vandalismo, etc., fenômenos que acabam evocando outros fenômenos conhecidos por Educação e Amor de Deus e por Deus para a Humanidade em termos de aflorar um sentimento de renascimento interior.
O Homem trabalha para superar sua inferioridade através de um estilo de vida e de compensações ou de supercompensações, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico
e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação. O trabalho é a arma na luta pela superioridade do homem na Terra!
O trabalho do homem hoje está associado a Educação filogenética, ontogenética e cultural. A Educação é atravessada pelos fenômenos da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Trajetória dos Heróis segue a seguinte ordem:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma
nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em
particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação –
descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é
mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, ao saber da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, ao saber da Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos, como a fisiológica, a morfológica e a comportamental, e ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big- bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé
ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até de ETs ou do Demônio que poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais!
Contudo através também da Física com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente destruirmos os nossos Universos atuais Via-Láctea e Cosmos, todo o Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
A Concepção e o Herói marca a inferioridade e o início da vida e da caminhada através de um estilo de vida e de compensações e/ou super- compensações, fase-a-fase, ritualmente, até a última onde há a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver onde é atingida e encontrada a superioridade, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal,
pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como
catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como
a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos
de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética,
paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
92.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
93.O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
94.A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde
mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
95. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
96. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
97. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
98. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem
duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
53. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
54. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou.
A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
55. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
56. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
105. O herói primordial e o herói- humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
106. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
107. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
108. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
- Oheróicomo imperador e tirano O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
110. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
111. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
112. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
29.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
30.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
27.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
28.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos
momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de
concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é
negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou
esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é
por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- PsicologiaInstitucional
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus
Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual,
escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser
eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não
devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos
geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola
- Urbana
- Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as
consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
O trabalho produz economia e globalização da economia, da
tecnologia, da informação e do consumo, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, justamente nas relações das personalidades dos indivíduos com as tarefas, preconceitos, hábitos e atitudes, é a ausência ou má saúde mental, é não bem-estar na família, na
escola, no trabalho e nas comunidades, que observamos, ela, a adaptação ou má adaptação, nos rituais e discursos dos indivíduos em suas relações interpessoais, ela pode ser por causa do sofrimento mal elaborado a violência, o desamparo, a supervalorização, a diminuição, a inflação, as dívidas, a derrubada de fronteiras sem limitações ou sem respeito ou com etnocentrismo, o desmerecimento, a discriminação, a corrupção e o mal- estar que gera sofrimento mental em meio aos rituais, tarefas, preconceitos, hábitos, atitudes e alterações, durante os discursos onde revelam-se os problemas de saúde mental nos grupos durante o luto em meio ao consolo e as perdas em guerras por exemplo. Tudo isto ocorre ritualmente pela e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Cabe ao Psicólogo Institucional, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, enriquecer e desenvolver estimulando a personalidade de cada indivíduo, sua relação e sua produção de subjetividade otimizando e abrindo os caminhos da compreensão e saúde mental através da observação e significado das relações humanas no trabalho para a economia e para as relações globalizadas através dos rituais de iniciação e de passagem, por exemplo.
O sofrimento durante o processo de luto e agora também não de transcendência deve ser domesticado para que não destrua o indivíduo e os grupos, como na família, na escola, no trabalho, na religião e nas atividades comunitárias, como no trabalho, nas relações econômicas e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias,
o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do
mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação. Os grandes avanços da humanidade estão associados em larga medida a domesticação dos nossos monstros e também da indecência por meio da subjetividade humana. E creio no trabalho subjetivo de compreensão do que se é tido como coisa indecente em mera coisa ou coisa decente como por meio da dessensibilização, ou distanciamento compreensivo onde o contexto é você e você é o contexto, ou seja pela mudança e aceitação de novas regras mais produtivas e maximizadas onde a família, a escola, o trabalho, a religião, a economia, a globalização e as comunidades terão um sentido de adaptação aumentado e melhorado. Somente domesticando ou entendendo os rituais e os discursos de nossos Monstros que os dominaremos e conquistaremos grandes avanços.
Pela prática do Psicólogo Institucional ele lidará com a saúde mental e a psicohigiene ou trabalho de promover o bem-estar na família, na escola, no trabalho e nas comunidades, na economia e na globalização ou na vida globalizada de sua comunidade, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no
mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, através da observação dos rituais e discursos desenvolvendo personalidades através do trabalho das tarefas, preconceitos, hábitos e atitudes e em movimentos de mudanças ocupando-se disto e das relações interpessoais e portanto poderão emergir das relações com nossos Monstros como a violência, o desamparo, e a supervalorização de alguns e desmerecimento de outros, a discriminação e atitudes de corrupção, inflação, dívidas, problemas com o etnocentrismo e as fronteiras, e de mal- estar ocasionando sofrimento mental durante os rituais, tarefas, preconceitos, hábitos, atitudes e mudanças, e durante os discursos que revelarão tais problemas ou Monstros sociais que surgem pela internalização e externalização de processos relacionais humanos.
O Psicólogo Institucional, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no
Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, enriquecerá e desenvolverá a personalidade, relação e produção de subjetividade permitindo-lhes compreensão e saúde mental em suas atividades observando o significado das relações humanas.
Sem uma subjetividade domesticada a saúde mental estará ameaçada e assim produzir-se-ão Monstros que destruirão o indivíduo e os grupos, como os da família, da escola, do trabalho, da religião, da economia, da globalização e das comunidades humanas, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela
competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação. Os progressos da humanidade estão vinculados aos progressos de domesticação dos nossos Monstros através da subjetividade.
A domesticação de nossa subjetividade é a nossa própria Educação, assim a Educação é o melhor caminho para a humanidade, a Educação tudo resolve! A Educação domestica nossa subjetividade, nossa miséria, nossa atitude da caridade e de trabalho, e assim seus desenvolvimentos como a economia e a globalização, problemas e distúrbios como os abusos, as explorações, os crimes, as violências, as guerras, as doenças, os horrores e os holocaustos, dívidas, inflações, problemas com o PIB, impostos, derrubada de fronteiras e etnocentrismo, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas
equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, etc., domestica nosso Amor e nosso modo de lidar com nós mesmos e com Deus através do sentimento de renascimento e toda a religião e Igreja.
A Educação nos ensina a lidar com nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, está última compreende as seguintes fases:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o
que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á
um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e
personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O
guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no
ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas
tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação
emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na
jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
O Homem trabalha para produzir subjetividade e rituais para assim lidar com bem-estar para consigo mesmo no trabalho, na economia e na vida globalizada. O trabalho, a economia e a vida globalizada ou globalização são rituais e apresentam discursos e subjetividade. Assim o trabalho do homem lhe serve para a subjetividade, discursos e aos rituais. Somente assim terá como evoluir fase-a-fase desde a Concepção e o Herói (Fase de heteronomia e dependência para sua Vida e Liberdade) até a última fase onde há a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase de autonomia e independência para sua Vida e Liberdade) , inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela- se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico
e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário
proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação
ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que
se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica
do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas
inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
99.A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
100. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
101. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
102. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
103. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
104. O giro cosmogênico desenrolando- se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
105. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
57. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
58. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos
e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
59. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
60. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
113. O herói primordial e o herói- humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
114. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
115. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
116. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
- Oheróicomo imperador e tirano O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
118. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
119. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
120. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela
sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
31.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
32.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra
reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
29.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de
instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
30.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no
grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior
humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer
outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando
o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades,
da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a
loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da
vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
- Psicologiado Trabalho
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo
controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a
algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se
totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão
auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As
cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus
Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual,
escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura
mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou
menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que
envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o
Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres
alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser
eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não
devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos
geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
- Espacial
- Territorial
- Corporal
- Lingüística
- Musical
- Matemática
- Interpessoal
- Intrapessoal
- Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional
- Agrícola
- Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
A exploração do trabalho e da economia, e também da globalização, no
trabalho, da economia, da informação, do consumo e da tecnologia, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação,
se dão quando está sujeito o trabalhador aos processos penosos dos rituais da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, mas sobretudo dos nossos Monstros do trabalho como a escravidão, degradação, humilhação, assédio sexual, assédio moral, assédio homossexual, alienação, remuneração abaixo do necessário para satisfazer as necessidades do trabalhador como alimentação, água, esgoto, vestuário, higiene, transporte, lazer, educação, saúde, bem-estar, consumo, comunicação, segurança, informação, família e atividades comunitárias, moradia, globalização, economia, etc., longa jornada de trabalho e uma subjetividade que não contribua para a paz e o bem-estar bio-psico-sócio-filosófico e espiritual do trabalhador.
O Trabalho e as relações dele com a economia e a globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias,
o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). A indecência está esparramada nestes processos e modos de trabalho e pode ser transformada em decência pela ação do Psicólogo do Trabalho na organização se esta contribuir e não for obstáculo para o seu trabalho, impedindo-o também da
indecência e aumentando sua produtividade e satisfação no trabalho para sua vida econômica e globalizada.
Assim o sofrimento mental causado pelos processos do sofrimento e do
contentamento e assim da adaptação referente à terminalidade às perdas das guerras por exemplo como também a paz devem ser transformados e elaborados com ajuda do Psicólogo do Trabalho, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, para que o trabalhador volte a exercer a sua capacidade de trabalho e de produtividade, ou seja, suas forças produtivas sejam recuperadas para que volte a trabalhar com saúde mental, ou seja, para que o trabalhador transcenda e volte ao trabalho e gere economia e se insira num mundo globalizado de
modo que lhe traga saúde mental no trabalho através da luta entre Heróis e Monstros.
Dentre os Monstros no Trabalho, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, estão a escravização, a servidão, o trabalho degradante, o assédio sexual, o assédio homossexual, o assédio moral, a alienação, as dívidas, os impostos, a economia, a globalização, o consumo, a tecnologia, o comércio, a informação, a discriminação, o bullying, a não remuneração que permita satisfazer suas coisas primárias como alimentação, água, vestuário, transporte, lazer, educação, saúde, bem- estar, consumo, comunicação, segurança, informação, família e atividades comunitárias, moradia, globalização, etc., a longa jornada de trabalho, e
uma subjetividade que contribua para a paz e o bem-estar bio-psico-socio- filosófico e espiritual do trabalhador.
Os Monstros no Trabalho têm solução, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, dependem de políticas, atitudes políticas e organizacionais adequadas as condições reais que sejam atuais e adequadas as da humanidade e da vida do trabalhador, ao mundo real mesmo sendo ele de mercado e de mercadoria, valorizando- os para que a humanidade seja também valorizada.
Pode-se dizer também que os Monstros no Trabalho, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que
percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, dependem da nossa Educação para e no Trabalho e o Psicólogo do Trabalho deve escutar, levantar propostas e tomar atitudes para resolver esses Monstros assombrosos do e no Trabalho que quase todo trabalhador enfrenta e leva consigo para todos os lugares como fantasmas, criaturas horríveis, infernos e maldições, seja qual for o seu Trabalho a Educação tudo resolve! Estes Monstros fazem parte da Cultura Individual do trabalhador mas existem aqueles Monstros que são da Cultura Organizacional e até Mundial que diminuem a capacidade produtiva do trabalhador, assim o Psicólogo do Trabalho deve agir de modo a resolver estes problemas visando a saúde, a adaptação que permite assim a transcendência do trabalhador no ambiente de trabalho restaurando, mantendo e até aumentando suas forças produtivas através de novos conceitos como a Educação, a miséria, a caridade, o
trabalho, o abuso, a exploração, a violência, a guerra, as doenças biológicas,
ecológicas, físicas, psíquicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, etc., o Amor de Deus e a Fraternidade e o sentimento de renascimento para o bem-estar e saúde-mental do trabalhador como um novo método de
dinâmica produtivas de forças e capacidades de trabalho, e saúde-mental do trabalhador, num primeiro momento, teoricamente, segundo Osny Mattanó Júnior.
A Educação, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a
evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, melhora e contribui para a saúde-mental do trabalhador e sua inserção no mundo e no trabalho como força produtiva e capacidade para o trabalho, a Educação capacita-nos lidar com a nossa Trajetória da
Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Trajetória dos Heróis obedece a seguinte manifestação para e no trabalho:
- Aconcepção e o herói
- Ochamado pode ser recusado
- Asforças se unem para o bem-aventurado
- Atravessia: se consumir
- Serengolido e consumido
- Ocaminho obtuso
- Oencontro com a deusa
- Amulher como tentação
- Arelação com o pai
- Aapoteose
- Aúltima graça
- Adifícil volta
- Amagia nas decisões
- Oresgate sobrenatural
- Oslimites da volta
- Agorasão dois mundos
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta
fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações
representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites
são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior
do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos,
amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar
o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele
convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e
os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
O Homem trabalha para manter suas normas pessoais, suas normas
sociais e suas estratégias racionais e assim gerar, manter e consumir seus bens e serviços, a economia e a globalização da economia, da informação, da tecnologia e do consumo. O Homem trabalha para sua origem, sua Concepção e o Herói e desenvolve seu trabalho fase-a-fase para gerar, manter e consumir bens e serviços, até a última fase, onde há a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, onde experimenta o trabalho libertando-se e como liberdade, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Psicanálise ou Teoria Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, que prega que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de
consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM +
ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por
Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
106. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
107. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
108. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
109. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
110. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
111. O giro cosmogênico desenrolando- se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados
ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
112. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
61. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
62. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
63. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
64. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes
nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
121. O herói primordial e o herói- humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
122. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
123. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
124. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
- Oheróicomo imperador e tirano O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
126. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
127. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
128. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de
nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
33.O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
34.Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
31.As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
32.O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à
biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou
prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes
e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
ANATOMIA DA CRIAÇÃO (2024). Osny Mattanó Júnior.
Mattanó aponta que os fios invisíveis que unem a mente consciente são justamente aqueles que juntam as partes inconscientes, tanto coletiva, quanto pessoal, a pré-consciente, a subconsciente e formam a malha de significados e sentidos, metáforas e metonímias, que organizam e reorganizam o comportamento, o subconsciente e o inconsciente de cada um de nós por meio do niilismo, da condensação e do deslocamento efetivado através desses fios invisíveis que unem a mente numa rede de informações que viaja pelo imenso espaço escuro do nosso inconsciente como a um satélite que capta informações de determinados estímulos e responde a eles criando e desencadeando consequências a nível global ou localizado, depende da informação decodificada, do seu significado e do seu sentido transmitido e decodificado. Sem essa rede de informações não haveria o conhecimento e o saber. Foi através do conhecimento que o Homo Sapiens adquiriu mais habilidades seletivas, competitivas e evolutivas ao longo da sua jornada evolutiva e existencial, pois o conhecimento possibilitou ao Homo Sapiens a capacidade de criar e manipular pedras e madeira, confeccionar armas, lidar com o fogo, com a caça, a pesca, a agricultura, a morte e seus ritos e mitos, o luto, a vida doméstica e hierárquica, a transmissão de conhecimentos, os ritos de iniciação e de passagem como os sexuais e os de morte e luto, a linguagem,
a pintura nas cavernas e pedras, nas montanhas e rochas com sua linguagem pictográfica, a sua linguagem com o sobrenatural e o extraterrestre, com os deuses do espaço, com as estrelas e os mundos, com o Sol e a lua, com o planeta Terra e sua natureza, vida, significado e sentido. Sem a consciência somos como as pedras, seres inertes, sem vida, sem significado e sem sentido, sem poder compreender a função de nossos comportamentos e o significado e o sentido de nosso inconsciente, ou como somos controlados pelo nosso subconsciente que tudo realiza através do seu poder milagroso, não teríamos conceitos como a ¨Voz da Consciência¨ que pode ser mais do que uma simples paranoia ou comportamento paranormal e alienígena com base na telepatia alienígena, pode ser, justamente a voz da sua própria consciência que trabalha para sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, para sua otimização no meio ambiente, para o seu sucesso como indivíduo num ambiente seletivo, competitivo e em constante evolução, tratando-se da voz de uma luta dramática, pois a consciência é dramática, é representativa e cheia de sofrimento psíquico e comportamental. (MATTANÓ: 20/01/2024).
Para Mattanó a formação da consciência deve-se a formação do ego ou do self, do eu mesmo do indivíduo que aos poucos, com o seu amadurecimento, crescimento, desenvolvimento e trajetória de vida em relação à rivalidade sexual, mediante aprendizagem, condicionamentos e
relações inconscientes e subconsciente vai se formando e estruturando a sua consciência. (MATTANÓ: 21/01/2024).
Mattanó aponta que a mente consciente é construída a partir de uma base neural e de um self. Sem o self não existe a consciência, pois o indivíduo não se nomeia e não se percebe, não tem avanços psicológicos e comportamentais, nem técnicas de investigação próprias da nossa consciência que nos fornecem muitos dados, muitas informações, que por sua vez são incorporadas ao nosso self e a nossa consciência. Nosso self é um ¨gênio¨ adquirido a nos visitar em nossa caminhada evolutiva, em meio a seleção natural, competição entre espécies e evolução das espécies.
Esse ¨gênio¨ enfrenta o inconsciente, tentando torna-lo acessível e consciente e realiza estudos e pesquisas a fim de obter mais conhecimento e poder sobre ele, ou seja, tenta desenvolver meios de domesticá-lo. (MATTANÓ: 21/01/2024).
Mattanó aponta que o self é a nossa máquina que funciona espetacularmente como um gênio a produzir conhecimento para a nossa espécie através da consciência que põe a prova os dados e informações, testando-os e reproduzindo-os num método científico onde a razão e a ciência vêm se certificando de modelar, aperfeiçoar e melhorar, corrigir intuições falsas promovidas pelo self desassistido, ou seja, que não tem apoio e nem respaldo de uma comunidade verbal para que possa nomear
seus eventos e contingências, inclusive os fenômenos do inconsciente e os sociais que também demandam alguma cognição e formação de caminhos cognitivos, de um mapa cognitivo que sustente a consciência e o próprio self com sua riqueza de conhecimentos e de valores sociais, humanos, acadêmicos, trabalhistas, espirituais, cósmicos, artísticos, culturais e científicos. (MATTANÓ: 22/01/2024).
Mattanó aponta que muito provavelmente, na ausência de consciência as culturas e as civilizações não teriam surgido, o que faz da consciência um acontecimento notável na evolução biológica. A mente tem seu lado mental e o seu lado biológico, contudo um não existe sem o outro durante a encarnação, determinados autores escrevem que a mente consciente parece misteriosa; uma vez que a física quântica permanece misteriosa, talvez esses dois mistérios estejam ligados, numa tentativa de explicar os fenômenos da mente a partir das leis da Física. Segundo a Apometria a mente pode ser usada para viagens cósmicas, para Terapias de Vidas Passadas, para encarnações de espíritos de distantes épocas segundo diferentes intenções e até de seres de luz que resgatam e curam as almas que sofrem no umbral, dando continuidade a Trajetória dos Espíritos.
Temos também as e.q.m. ou experiências quase morte que são aquelas experiências onde o indivíduo desencarna e percebe o seu corpo desencarnado e continua sua viagem até um lugar onde é recebido e
reencontra familiares e amigos desencarnados e até alienígenas, mas que por motivos de força maior retorna ao seu corpo anterior e volta a viver se lembrando da sua e.q.m. ou experiência quase morte, nesta viagem sua mente sai do seu corpo biológico e continua viva se observando até algum destino que na e.q.m. é voltar a viver e voltar a ter uma consciência, uma mente, um conhecimento organizado e criado por um corpo biológico nesta fase da Criação. (MATTANÓ: 24/01/2024).
Mattanó aponta que estudaremos agora os estudos da neurobiologia acerca da consciência. A neurobiologia acredita que a consciência pode ser estudada a partir de três perspectivas:
(1)a perspectiva da testemunha direta da mente consciente individu-al, que é pessoal, privada e única; (2) a perspectiva comportamental, que nos permite observar as ações indicativas de outros que supostamente também possuem mente consciente; (3) a perspectiva do cérebro, que nos permite estudar certos aspectos do funcionamento cerebral em indivíduos cujos estados mentais conscientes pre-sumivelmente estão ou presentes ou ausentes. Porém estas três perspectivas não respondem a tudo, precisamos de uma quarta perspectiva. Esta requer uma mudança radical no modo como a história da mente consciente é vista e contada. Em trabalhos anteriores, apresentei a ideia de fazer da regulação da vida o alicerce e a justificação do self e da consciência, e isso sugeriu um rumo para essa nova
perspectiva: buscar os antecedentes do self e da consciência no passado evolucionário. Assim, a quarta perspectiva tem por base fatos da biologia evolucionária e da neurobiologia. Ela requer que consideremos primeiro os organismos mais antigos e então, percorrendo gradualmente a história evolucionária, cheguemos aos organismos atuais. Requer que tomemos nota das modificações incrementais do sistema nervoso e as vinculemos ao desenvolvimento incremental, respectivamente, do comportamento, da mente e do self. Também requer uma hipótese sobre o funcionamento interno: a de que os fenômenos mentais são equivalentes a certos tipos de fenômenos cerebrais. Obviamente, a atividade mental é causada pelos fenômenos cerebrais que a antecedem, mas, no fim das contas, os fenômenos mentais correspondem a certos estados de circuitos cerebrais.
Em outras palavras, alguns padrões neurais são simultaneamente imagens mentais. Quando outros padrões neurais geram um processo do self suficientemente rico, as imagens podem tornar-se conhecidas. Mas, se não for gerado um self, as imagens ainda assim existem, muito embora ninguém, no interior ou no exterior do organismo, saiba de sua existência. A subjetividade não é essencial para que existam estados mentais, mas apenas para que eles sejam conhecidos na esfera privada. Essas imagens mentais quando compartilhadas pelos fenômenos da paranormalidade ou da paranormalidade alienígena e da telepatia podem sofrer bilocação ou projeção no espaço-tempo por meio da consciência que está em atividade
paranormal e serem percebidas como holografias, visões e sinais de Deus, de Santos e Santas, de anjos, de alienígenas, como ilusões, mas na verdade podem estar sob efeito de atividade paranormal que na realidade transfiguram discos voadores que são naves paranormais com poder de camuflagem paranormal. (MATTANÓ: 25/01/2024).
Mattanó aponta que os organismos produzem mentes a partir da atividade de células especiais conhecidas como neurônios. Eles são sensíveis a mudanças ao redor, são excitáveis (uma propriedade interessante que têm em comum com as células musculares). Graças a um prolongamento fibroso, conhecido como axônio, e à região terminal do axônio, chamada sinapse, os neurônios podem enviar sinais a outras células - outros neurônios, células musculares -, muitas das quais se encontram bem distantes. Grande parte dos neurônios concentra-se em um sistema nervoso central (o cérebro, para sermos concisos), mas enviam sinais ao corpo do organismo e também ao mundo exterior, e recebem sinais de ambos. Os neurônios apresentam um comportamento e uma funcionalidade através da relação S – R – C, estímulo – resposta – consequência, e assim tem a propriedade de gerar e desenvolver significados e sentidos a partir da consciência e do conhecimento, do self.
A mente surge quando a atividade de pequenos circuitos organiza-se em grandes redes de modo a compor padrões mo-mentâneos. Os padrões
representam objetos e fenômenos situados fora do cérebro, no corpo ou no mundo exterior, mas alguns padrões também representam o processamento cerebral de outros padrões. O termo "mapa" aplica-se a todos esses padrões representativos, alguns dos quais são toscos enquanto outros são refinadíssimos; uns são concretos, outros, abstratos. Em suma, o cérebro mapeia o mundo ao redor e mapeia seu próprio funcionamento. Esses mapas são vivenciados como imagens em nossa mente, e o termo "imagem" refere-se não só às imagens do tipo visual, mas também às originadas de um dos nossos sentidos, por exemplo, as auditivas, as viscerais, as táteis. Os padrões momentâneos que a mente desenvolve como resposta deve-se ao seu comportamento que tem funcionalidade de discriminar, ficar atento, controlar e imitar padrões momentâneos de comportamento que estão fora do corpo. Surge o termo ¨mapa¨ para descrever e nomear estes padrões momentâneos de comportamento, de imitação, atenção, discriminação e de controle. O cérebro mapeia o mundo ao seu redor quanto o seu próprio comportamento, subconsciente e inconsciente. Esses mapas são vivenciados como imagens em nossa mente.
Dado que desejamos entender como o cérebro torna a mente consciente, e uma vez que é manifestamente impossível lidar com todos os níveis de funcionamento cerebral ao montar uma explicação, a estrutura teórica tem de especificar o nível ao qual se aplica a explicação. Esse é o nível dos
sistemas em grande escala, o nível em que as regiões cerebrais macroscópicas constituídas por circuitos de neurônios interagem com outras regiões congêneres formando sistemas. Necessariamente, esses sistemas são macroscópicos, mas conhecemos em parte a anatomia microscópica subjacente e as regras gerais de funcionamento dos neurônios que os constituem. O nível dos sistemas em grande escala presta-se a ser estudado por numerosas técnicas, antigas e novas. Entre elas, temos a versão moderna do método das lesões (baseada no estudo de pacientes neurológicos com lesões focais cerebrais através de neuroimageamento estrutural e técnicas cognitivas e neuropsicológicas experimentais), os estudos de neuroimagens funcionais (por meio de exames de ressonância magnética, tomografia por emissão de pósitrons, magnetoencefalografia e diversas técnicas eletrofisiológicas), o registro neurofisiológico direto de atividade neuronal no contexto de tratamentos neurocirúrgicos e a estimulação magnética transcraniana. As microestruturas que não são visíveis se agrupam ou se juntam e formam as macroestruturas que são visíveis revelando que elas existem e tem comportamento e funcionalidade.
A estrutura deve interligar os fenômenos comportamentais, mentais e cerebrais. Neste segundo objetivo, a estrutura alinha intimamente o comportamento, a mente e o cérebro; e, como se baseia na biologia evolucionária, situa a consciência em um contexto histórico, adequado a
organismos em transformação evolucionária pela seleção natural. Além disso, a maturação dos circuitos neuronais em cada cérebro é vista como sujeita a pressões de seleção resultantes da própria atividade dos organismos e dos processos de aprendizado. Com isso, mudam também os repertórios de circuitos neuronais inicialmente fornecidos pelo genoma. A estrutura indica a localização de regiões envolvidas na geração da mente, na escala do cérebro como um todo, e apresenta suposições sobre como certas regiões do cérebro poderiam operar em conjunto para produzir o self. Ela sugere como uma arquitetura cerebral que apresenta convergência e divergência de circuitos neuronais tem um papel na coordenação de ordem superior das imagens e é essencial para a construção do self e de outros aspectos da função mental: memória, imaginação, linguagem e criatividade. A estrutura precisa decompor o fenômeno da consciência em componentes que se prestem ao estudo pela neurociência. O resultado são duas esferas de investigação possíveis: os processos mentais e os processos do self.
Adicionalmente, ela decompõe o processo do self em dois subtipos. Essa última separação traz duas vantagens: presumir e investigar a consciência em espécies que provavelmente possuem processos do self, ainda que menos elaborados, e criar uma ponte entre os níveis superiores do self e o espaço sociocultural no qual os humanos atuam. O self é o
nosso ¨trabalhador¨ rico em processos superiores como a consciência e o conhecimento, ele se presta a emitir comportamentos verbais de um falante
para outro ouvinte, o espaço sociocultural é justamente aquele onde o falante e o ouvinte estão inseridos, juntamente com um contexto e um zeitgeist que é resultado de todos os eventos comportamentais, sociais, culturais, linguísticos, psíquicos, políticos e familiares de uma época ou período de tempo.
Outro objetivo: a estrutura tem de abordar a questão de como os macrofenômenos do sistema são construídos a partir de microfenômenos. Aqui a estrutura supõe uma equivalência entre os estados mentais e certos estados de atividade cerebral regional. Supõe que quando certos níveis de intensidade e frequência de atividade neuronal ocorrem em pequenos circuitos neurônicos, quando alguns desses circuitos são ativados sincronicamente e quando certas condições de conectividade de rede são atendidas, o resultado é uma "mente com sentimentos". Em outras palavras, como resultado do tamanho e da complexidade crescentes das redes neurais, existe um escalonamento da "cognição" e do "sentimento" do micronível ao macronível, através de hierarquias. Um modelo para esse escalonamento
até uma mente com sentimento é a fisiologia do movimento. A contração de uma única célula muscular microscópica é um fenômeno insignificante, ao passo que a contração simultânea de um grande número de células musculares pode produzir movimento visível. Percebemos que os sentimentos formam-se a partir do condensamento da fisiologia do
movimento que é justamente o desenvolvimento de uma atividade neural que vai de um micronível para um macronível através de um circuito neural que forma a ¨mente com sentimentos¨. Este trabalho ou atividade neural ocorre através da imitação, discriminação, controle e atenção dos padrões momentâneos de comportamento que formam mapas com imagens e sentimentos em nossa mente ou consciência. (MATTANÓ; 28/01/2024).
Mattanó aponta que o corpo é a sede da mente consciente, o seu alicerce. O funcionamento do corpo ocorre devido a mapas com imagens na mente, produzidas nas estruturas cerebrais mapeadoras do corpo que constituem o protosself, uma protoconsciência, um protoconhecimento que prenuncia o self, a consciência e o conhecimento. Essas estruturas cruciais de mapeamento corporal e de formação de imagens estão localizadas abaixo do nível do córtex cerebral, em uma região conhecida como tronco cerebral superior. Essa é uma parte antiga do cérebro, encontrada também em muitas outras espécies. Conclui-se que o padrão de construir e responder a formação de imagens trata-se de uma característica bastante antiga do cérebro e que é fundamental para a adaptação do ser vivo ao seu meio ambiente, adaptação esta, comportamental, fisiológica e morfológica que contribui para a formação da sua realidade psíquica ou comportamental, inclusive de seus padrões sociais de comportamento que o levam a ser seletivo, competitivo e a evoluir como espécie, no melhor estilo de vida, ou
seja, otimizado, com menos esforços, gastos e perdas e mais benefícios ou vantagens para ele como indivíduo que terá como meta transmitir sua informação genética e comportamental adiante, até mesmo por meio da cultura como nos desenhos das cavernas ou por meio do canto e da dança ritualizada para cortejo e acasalamento entre espécies específicas de caninos, por exemplo. (MATTANÓ; 02/02/2024).
Mattanó aponta que as estruturas cerebrais do protosself estão ligadas ao corpo, em um sentido literal e de maneira inextricável. Especificamente, estão ligadas às partes do corpo que bombardeiam o cérebro com seus sinais, em todos os momentos, e são por sua vez bombardeadas pelo cérebro, criando assim uma alça ressonante [resonant loop]. Essa alça ressonante é perpétua, e somente se interrompe em casos de doenças cerebrais ou na morte. O corpo e o cérebro ligam-se. Em consequência dessa arquitetura, as estruturas do protosself têm uma relação direta e privilegiada com o corpo. Estas imagens são diferentes das visuais e das auditivas, por exemplo. E a melhor forma de conceber o corpo é como a rocha sobre a qual se assenta o protosself, enquanto o protosself é o eixo em torno do qual gira a mente consciente. O protosself é a protoconsciência e é o protoconhecimento, a protorealidade que são o eixo da mente consciente e que são sustentados pelo corpo que por sua vez possui uma alça ressonante com o protosself que está sediado no tronco cerebral que
tem a propriedade de produzir e responder a imagens num mapa cerebral, imagens estas que são diferentes das imagens produzidas pela visão e pela audição, pois não se trata de percepção, mas sim de mapa cerebral que possui um protosignificado e um protosentido. Esta protorealidade que se configura em imagens no tronco cerebral permite ao indivíduo um protosself que o limita e o impede de adquirir linguagem, criatividade, raciocínio e cognição, ficando com respostas condicionadas e a estímulos, com relações de reforço, fuga, esquiva, extinção, discriminação e generalização. (MATTANÓ; 03/02/2024).
Mattanó aponta que as imagens produzidas pelo tronco cerebral sinalizam uma nítida fronteira entre o corpo e o cérebro devido a certas propriedades dos neurônios que realizam esta tarefa adaptativa que repercute algum tipo de sentimento para o indivíduo, pois produzem mapas do corpo e a razão de também sentirmos imagens que não se referem a sentimentos é que elas normalmente são acompanhadas de sentimentos. O problema é por que os estados mentais são normalmente acompanhados de sentimentos? Os estados mentais, dos mais simples aos mais complexos, normalmente são acompanhados de sentimentos por que o corpo e o cérebro tem certas propriedades que realizam esta tarefa, onde as imagens produzidas pelo tronco cerebral definem esta clara fronteira que faz com que estados mentais sejam acompanhados de sentimentos, ao meu ver
protossentimentos e uma protoconsciência, um protoconhecimento que constrói uma protorealidade que pode fazer com que sintamos imagens que não se referem a sentimentos numa realidade sem linguagem, criatividade, raciocínio e cognição, porém como uma protolinguagem, uma protocriatividade, um protoraciocínio e uma protocognição, construída de imagens, condicionamentos e estímulos. (MATTANÓ; 05/02/2024).
Mattanó aponta que a consciência surge do protosself que origina o self, que por sua vez origina a consciência, como nós a percebemos, sentimos e conhecemos. O self se especializa em self central que é o self da ação, das relações entre organismo e objetos, e em self autobiográfico que é o self conhecimento biográfico relacionado ao passado e ao futuro antevisto.
Tanto o self central quanto os self autobiográfico geram imagens, um dos objetos e o outro, da autobiografia. O protosself, com seus sentimentos primordiais, e o self central constituem o "eu material". O self autobiográfico, cujas instâncias superiores englobam todos os aspectos da pessoa social de um indivíduo, constitui um "eu social" e um "eu espiritual". O self central e o self autobiográfico em nossa mente constroem um conhecedor; em outras palavras, dotam nossa mente de outra variedade de subjetividade. Para fins práticos, a consciência humana normal corresponde a um processo mental em que atuam todos esses níveis de self, dando a um número limitado de conteúdos mentais uma ligação momentânea com um
pulso de self central, pois é o self central quem te coloca no eixo do mundo, na realidade objetiva, enquanto que o self autobiográfico te coloca no passado e no futuro antevisto, com uma realidade psíquica. O self autobiográfico aprende a utilizar meios de nomear e discriminar as contingências ambientais para controla-las, dar razões e segui-las literalmente ou contextualmente, aprende também a ler e interpretar o inconsciente suas relações, informações e dados através dos sonhos, dos mitos e dos ritos, da associação livre, dos exames clínicos, dos testes psicológicos, da anamnese, da interpretação do inconsciente, dos desenhos, das figuras e das imagens, da literatura, das obras de arte, das culturas, da política e da administração, da dinâmica familiar e dos grupos sociais, dos grupos militares e paramilitares, do tráfico e do terror, da violência e da guerra, da sexualidade e da ingenuidade infantil, da linguagem e da argumentação, da comunicação, da fala, da comunicação corporal e territorial, da comunicação alienígena e da Física especulativa do universo, da música e da ciência, das civilizações e da humanidade como produto e resistência ante seu suposto e teórico fim apocalíptico, dela mesmo, em interação com o meio ambiente, que é o universo. (MATTANÓ; 05/02/2024).
Mattanó aponta que o self e a consciência não acontecem, em níveis modestos ou robustos, em determinada área, região ou centro do cérebro. A
mente consciente resulta da articulação fluente de vários, frequentemente numerosos, locais no cérebro. As principais estruturas cerebrais responsáveis por implementar os passos funcionais necessários incluem setores específicos do tronco cerebral superior, um conjunto de núcleos em uma região conhecida como tálamo e regiões específicas porém dispersas do córtex cerebral.
A coordenação da qual a mente consciente depende é obtida por vários meios. No modesto nível do self central, ela começa discretamente, como uma reunião espontânea de imagens que emergem uma após outra em rápida sucessão no tempo, de um lado a imagem de um objeto e de outro a imagem do protosself mudado pelo objeto. Não são necessárias estruturas cerebrais adicionais para o surgimento de um self central nesse nível simples. Mas, quando os conteúdos processados na mente são mais numerosos, é preciso outros mecanismos para obter a coordenação. Neste caso, várias regiões nos córtices cerebrais e em nível inferior têm um papel essencial.
A construção de uma mente capaz de abranger o passado que já vivemos e o futuro que antevemos, com a vida de outros indivíduos adicionada a essa urdidura e, ainda por cima, dotada de capacidade de reflexão, é algo que acontece conforme a vida é vivida e acontece. A consciência engloba as contribuições fundamentais do tronco cerebral, eternamente ligado ao
corpo, e do vastíssimo conjunto de imagens criado graças à cooperação entre o córtex cerebral e estruturas subcorticais, tudo harmoniosamente unido, em um incessante movimento só interrompido pelo sono, por anestesia, por disfunção cerebral ou pela morte. Nenhum mecanismo isolado explica a consciência no cérebro, nenhum dispositivo, nenhuma região, característica ou truque pode produzi-la sem ajuda, só o conjunto produz o resultado que procuramos explicar. A consciência produz a realidade e o conhecimento e também o self que comanda as funções mentais superiores de raciocínio, cognição, linguagem e memória que por sua vez incentivam o comportamento e o inconsciente do organismo a criar rituais onde distribui sua carga comportamental inconsciente para a finalidade de transcender e adquirir novos repertórios comportamentais através de uma mensagem que deve ser buscada através da sua luta interior e exterior com o meio ambiente que se dá, através dos processos do corpo que se liga ao protosself através de uma alça ressonante, e do tronco cerebral que cria imagens reais do mundo interno e externo para a finalidade do organismo se comportar, selecionando respostas, competindo com outras espécies e indivíduos e evoluindo filogeneticamente, para adquirir a consciência de que se corrompe. (MATTANÓ; 06/02/2024).
Mattanó aponta que administrar e preservar eficientemente a vida são duas das proezas reconhecíveis da consciência. Pacientes neurológicos cuja
consciência está comprometida são incapazes de gerir sua vida independentemente, mesmo quando suas funções vitais básicas estão normais. No entanto, mecanismos para administrar e preservar a vida não são novidade na evolução biológica, e também não dependem necessariamente da consciência. Tais mecanismos já existem em organismos unicelulares, codificados no genoma. Também são amplamente replicados em circuitos neuronais antiquíssimos, humildes, desprovidos de mente e de consciência, e estão arraigadamente presentes no cérebro humano. Ele se expressa de forma simples, como na liberação de moléculas químicas relacionadas a recompensa e punição, ou de forma elaborada, como em nossas emoções sociais e raciocínio complexo.
Em resumo, a mente consciente emerge na história da regulação da vida. A regulação da vida, um processo dinâmico conhecido como homeostase, para sermos concisos, começa em seres vivos unicelulares, como uma célula bacteriana ou uma simples ameba, que não possuem cérebro mas são capazes de comportamento adaptativo. Ela progride em indivíduos cujo
comportamento é gerido por um cérebro simples, como no caso dos vermes, e continua sua marcha em indivíduos cujo cérebro gera comportamento e mente (por exemplo, insetos e peixes). Quero crer que quando cérebros começam a gerar sentimentos primordiais - e isso pode acontecer bastante cedo na história evolucionária -os organismos adquirem uma forma
primitiva de senciência. A partir de então, um processo do self organizado poderia desenvolver-se e ser adicionado à mente, fornecendo assim o princípio de uma elaborada mente consciente. Os répteis, por exemplo, competem por essa distinção, as aves são concorrentes ainda mais fortes, e os mamíferos ganham de longe.
A maioria das espécies cujo cérebro gera um self realiza esse feito no nível do self central. Os humanos possuem self central e self autobiográfico.
Alguns mamíferos provavelmente também possuem ambos, como os lobos, os grandes símios nossos primos, mamíferos marinhos, elefantes, felinos e, é claro, a espécie fora de série que chamamos de cão doméstico.
Como vemos a consciência parece depender do conhecimento dos sentimentos agregados aos comportamentos e a mente, da sua realidade operacional, de um cérebro capaz de formar um mapa cerebral com estes dados com tamanha realidade que o organismo o interpreta e responde conforme interpreta os estímulos que decodifica com seu self central e seu self autobiográfico, criando uma realidade psíquica onde se comporta e cria, desenvolve e transforma o mundo culturalmente e dramaturgicamente, pois somos atores sociais e culturais. (MATTANÓ; 10/02/2024).
A função básica da consciência é a manutenção da vida, ou seja, da homeostase, do equilíbrio corporal e da equilibração dos ciclos circadianos que compõem os ciclos de um organismo durante o período de um dia,
podendo ser divididos em ritos ou rituais que tem a ver com a sua homeostase e consciência, com o seu conhecimento e realidade, produção de significados e sentidos e não necessariamente com transtornos obsessivos compulsivos, pois dependem, de um mapa cerebral e de ciclos circadianos para existirem. Assim a função básica da vida é se reproduzir com um corpo que detém uma informação e conhecimento genético ou comportamental através da sua consciência. Este conhecimento deve ser transmitido geneticamente ou culturalmente, domesticamente ou escolarmente, institucionalmente, para os seus filhos e filhas, que o organizam numa homeostase e equilíbrio corporal, através dos seus ciclos circadianos que promovem a criação e o desenvolvimento de ritos ou rituais onde exercita-se uma consciência, conhecimento e realidade que reforça os ciclos circadianos e a homeostase do organismo diante da vida.
(MATTANÓ; 13/02/2024).
Mattanó aponta que a marcha do progresso da mente não termina com o surgimento dos níveis modestos do self, conhecimento, consciência e realidade. A mente consciente dos humanos, munida com o self central e o self autobiográfico e apoiada por capacidades ainda maiores de memória, raciocínio e linguagem, e até cognição engendra os instrumentos da cultura e abre caminho para novos modos de homeostase nas esferas da sociedade e da cultura. Em um salto extraordinário, a homeostase adquire uma
extensão no espaço sociocultural. Os sistemas judiciais, as organizações econômicas e políticas, a arte, a medicina, as instituições, seus ritos e mitos, os discursos, a psicohigiene, o trabalho, a educação, a religião e a
tecnologia são exemplos dos novos mecanismos de regulação.
A impressionante redução da violência e o aumento da tolerância que se evidenciaram sobremaneira em séculos recentes não teriam ocorrido sem a homeostase sociocultural. E o mesmo se pode dizer da transição gradual do poder coercivo para o poder de persuasão que caracteriza os sistemas sociais e políticos avançados, inclusive os religiosos e institucionais, até mesmo quando se trata de lavagem cerebral e de despersonalização, vingança, extorsão e estupro virtual, loucura e guerra, não obstante suas falhas. A variedade básica e a sociocultural da homeostase estão separadas por bilhões de anos de evolução, e no entanto promovem o mesmo objetivo, a sobrevivência de organismos vivos, embora em diferentes nichos ecológicos, pois por mais adversas que sejam as contingências ambientais o trabalho da homeostase básica e sociocultural há de equilibrar o organismo diante de suas necessidades e o meio ambiente. Esse objetivo é ampliado, no caso da homeostase sociocultural, e passa a abranger a busca deliberada do bem-estar. Nem é preciso dizer que o modo como o cérebro humano administra a vida requer as duas variedades de homeostase em contínua interação. Mas enquanto a variedade básica de homeostase é uma herança
estabelecida, fornecida pelo genoma de cada um, a variedade sociocultural é um processo em desenvolvimento um tanto frágil, responsável por grande parte dos dramas, loucuras e esperanças humanas. A interação desses dois tipos de homeostase não se dá apenas em cada indivíduo. Há evidências crescentes de que, ao longo de muitas gerações, transformações culturais levam a mudanças no genoma, pois cada gene tem a propriedade de imitar, discriminar, controlar e ordenar sua carga e informação genética recebida e decodificada em forma de genótipo, bem como a emitida e codificada em forma de fenótipo, e assim programar segundo os mecanismos funcionais e eliciadores, que genes serão ativados em algum momento da história de vida desse organismo, não ativados, ativados e desativados, e que permanecerão ativados por toda a sua vida. As transformações culturais podem levar a mudanças no genoma, por exemplo, através da sua funcionalidade, ou seja, relação, S – R – C, estímulo – resposta – consequência. (MATTANÓ; 15/02/2024).
Mattanó aponta que a mente consciente pela ótica da evolução é resultado de um aumento progressivo da complexidade no idioma biológico.
Podemos conceber a consciência humana e as funções que ela possibilitou (linguagem, memória expandida, raciocínio, criatividade, todo o edifício cultural) como as zeladoras do valor nas criaturas modernas acentuadamente mentais e sociais que somos. A consciência não inventou o
valor biológico nem o processo de valoração, pois ela deriva do conhecimento, da noção de si mesmo e da noção de realidade. A consciência surgiu por causa do valor biológico, pois era fundamental para a sobrevivência das espécies que a adquiriram em seu meio ambiente, de modo que otimizassem seu comportamento e seu repertório comportamental, para fins de seleção natural, competição entre indivíduos e espécies, e evolução das espécies. Por fim, na mente humana, a consciência revelou o valor biológico e permitiu o desenvolvimento de novos caminhos e novos meios para administrá-lo, adquirindo repertório comportamental para se comportar conscientemente e inconscientemente através do seu self que se governava a modelava com base num mapa cerebral que imitava o meio ambiente interno e externo, ou seja, para um self autobiográfico e um self central, que influenciassem sua cultura, educação, família, trabalho, cidadania, economia, justiça, saúde, liberdade, poder, riquezas e carências, religião, sexualidade, vida social, linguagem,
argumentação e comunicação, percepção, juízo e julgamento moral, seleção, competição e evolução enquanto espécie. (MATTANÓ; 16/02/2024).
Mattanó aponta que elucidar os mecanismos neurais por trás da mente consciente revela que nosso self nem sempre é sensato e nem sempre está no controle de todas as decisões. Com a ajuda da deliberação reflexiva e de ferramentas científicas, a compreensão da construção neural da mente
consciente também adiciona uma dimensão útil à tarefa de investigar como se desenvolvem e se moldam as culturas, o supremo produto dos coletivos de mentes conscientes. Quando debatemos sobre os benefícios ou perigos de tendências culturais e de avanços como a revolução digital, pode ser útil ter informações sobre como nosso cérebro flexível cria a consciência. Por exemplo, será que a globalização progressiva da consciência humana ensejada pela revolução digital manterá os objetivos e princípios da homeostase básica, como faz a atual homeostase sociocultural? Ou será que ela se desprenderá desse cordão umbilical evolucionário, para o bem ou para o mal? Explicar a mente consciente pelas leis naturais e situá-la firmemente no cérebro não diminui o papel da cultura na construção dos seres humanos, não reduz a dignidade humana nem assinala o fim do mistério e da perplexidade. As culturas surgem e se desenvolvem graças a esforços coletivos de cérebros humanos, ao longo de muitas gerações, e algumas, inclusive, morrem no processo. Temos também o niilismo que gera um apagão na linha que une o fio condutor da consciência e da lucidez, transformando o indivíduo e sua consciência em nada, em vazio, em escuridão e em niilismo, em ausência de significados e ausência de sentidos, contudo agora temos para maior perplexidade a Teoria da Abundância de Mattanó que prega a ausência de significado e de sentido, de controle, de literalidade e de razões, onde você é uma Hóstia Viva ou uma célula que viva e age milagrosamente através do tempo e da eternidade através da
atenção e da intenção que se enredam apenas de liberdade para se viver e para se ensinar e aprender a viver.
Situar a construção da mente consciente na história da biologia e da cultura abre caminho para conciliar o humanismo tradicional com a ciência moderna, e assim, quando a neurociência explora a experiência humana nos estranhos mundos da fisiologia do cérebro e da genética, a dignidade humana não só é mantida, mas reafirmada.
Saber como o cérebro funciona tem alguma importância para o modo como vivemos nossa vida? A meu ver, importa muito, ainda mais se, além de sabermos quem atualmente somos, nos interessarmos pelo que podemos vir a ser. Importa pois é uma forma de construção de identidade, consciência, atividade, afetividade e de Zeitgeist. (MATTANÓ; 16/02/2024).
Mattanó aponta que para Mark Twain, a grande diferença entre a ficção e a realidade era que a ficção tinha de ser acreditável. A realidade podia dar-se ao luxo de ser implausível; a ficção não. Ou seja, a realidade pode ser mensurável e administrada, verificada, palpada, testada, comprovada e a ficção não. O caso não é só que processos conscientes e não conscientes coexistem, mas que os processos não conscientes que são importantes para manter a vida podem existir sem seus parceiros conscientes. E não se trata apenas de processos inconscientes do tipo freudiano, junguiano, lacaniano
ou mattanoniano, trata-se de processos inconscientes naturalísticos, biológicos, constitucionais.
No que diz respeito à mente e à consciência, a evolução ensejou diferentes tipos de cérebro. Há o tipo de cérebro que produz comportamento mas não parece possuir mente ou consciência; um exemplo é o sistema nervoso da Aplysia californica, uma lesma-do-mar que se tornou popular no laboratório do neurobiólogo Eric Kandel. Outro tipo produz a série inteira de fenômenos - comportamento, mente e consciência - e desse tipo o cérebro humano é obviamente o exemplo por excelência. E um terceiro tipo de cérebro claramente produz comportamento, talvez produza uma mente, mas não está tão claro se gera ou não uma consciência no sentido aqui exposto. É o caso dos insetos. Pode haver um quarto tipo, o do Homo Sapiens Telepath que é o homem que descende ou foi contaminado por seres alienígenas, o cérebro dele produz comportamento, mente, consciência e paranormalidade que pode se apresentar de diversas maneiras entre os seres humanos, como telepatia, super-força, super-resistência, super-memória, magnetismo, eletricidade, resistência a eletricidade e a raios, super-inteligência, super-musicalização, olhos que projetam holografias e raios luminosos, olhos resistentes a luz e a claridade, supercapacidade de regeneração da pele e do sistema nervoso, sensitividade ou percepção extrasensorial.
As surpresas não terminam com a ideia de que, na ausência de mente e consciência, cérebros podem produzir comportamentos dignos do nome. Acontece que seres vivos sem cérebro algum, inclusive unicelulares, também apresentam um comportamento aparentemente inteligente e deliberado. E esse também é um fato ao qual não se dá a devida atenção.
De fato, se queremos descobrir os fundamentos do cérebro consciente, temos de nos aproximar dos princípios da vida. E aqui, novamente, deparamos com noções que não apenas são surpreendentes, mas que derrubam as pressuposições comuns acerca das contribuições do cérebro, da mente e da consciência para a gestão da vida.
A vida e a evolução são a explicação para o cérebro e o comportamento, a mente, a consciência e a paranormalidade. (MATTANÓ; 20/02/2024).
Mattanó aponta que a consciência pode ser fruto de processos muito mais primitivos e anteriores a própria vida humana, pois já existia nos organismos unicelulares e nos organismos multicelulares. Nos organismos unicelulares a consciência regulava a vontade e o desejo de viver e de se comportar, se adaptando ao meio ambiente. E nos organismos multicelulares a consciência tinha um papel um pouco mais complexo, pois organizava as atividades e funções das muitas e diferentes células que formavam este organismo em sua tomada de decisões, a partir de suas vontades, desejos e necessidades que eram organizadas e reorganizadas
pela consciência desse organismo multicelular. Hoje nosso organismo corresponde a fisiologia, morfologia e comportamento dos organismos multicelulares, pois somos todos multicelulares, somos formados por muitas células que trabalham em cooperação para a manutenção da vida, sugerindo uma homeostase e uma consciência, um conhecimento e uma realidade que nos coloca neste mundo como portadores de uma subjetividade e de uma cultura, isto, pois, a consciência, como vemos nasce antes do Homo Sapiens, já nos organismos unicelulares e continua nos organismos multicelulares, sendo o Homo Sapiens produto da seleção natural, competição entre indivíduos e espécies, e evolução das espécies, o que nos possibilita dizer que a consciência e seus derivados, como o conhecimento, a cultura e a realidade são produtos da seleção natural, da competição entre indivíduos e espécies, e evolução das espécies. (MATTANÓ; 23/02/2024).
Mattanó aponta que a vida depende de controladores celulares como os que fornecem energia ou ATP, e regulam a temperatura corporal, quando está frio ou calor, pois nosso organismo tem limites para a temperatura que estão diretamente dependendo dos controladores celulares que fornecem energia, ATP ou calor, mas também em relação ao oxigênio, CO2 e pH, isso também se aplica à quantidade de nutrientes fundamentais em circulação - açúcares, gorduras, proteínas. Sentimos desconforto quando as
variações se afastam da estreita faixa conveniente e ficamos nervosos se passamos muito tempo sem fazer nada para remediar a situação. Esses estados mentais e comportamentos são sinais de que as ferrenhas regras da regulação da vida estão sendo transgredidas, pois o corpo, o comportamento e o inconsciente falam e denunciam o que precisamos e o que está acontecendo com o nosso organismo; são lembretes mandados lá dos confins do nosso processamento não consciente à vida mental e consciente para que tratemos de encontrar uma solução razoável, pois a situação não pode mais ser gerida por mecanismos automáticos, não conscientes. Esses controladores nos mantêm vivos através da homeostase corporal. A homeostase corporal é produto da interação do comportamento com a fisiologia e a morfologia do organismo que chamamos de adaptação. Adaptação, homeostase e regulação da vida são mecanismos automáticos, que dependem de processos não conscientes e de processos conscientes.
Lamentavelmente, embora os fundamentos da regulação da vida (o processo da homeostase) já sejam conhecidos há mais de um século e aplicados no cotidiano da biologia geral e da medicina, sua importância mais profunda para a neurobiologia e a psicologia ainda não foi apreciada como devido. Para a psicologia a regulação da vida ou o processo da homeostase é importante porque assegura o bem-estar do paciente, inclusive indica sintomas e transtornos mentais segundo o processo da homeostase, por exemplo, através da adaptação comportamental diante de
processos fisiológicos que podem ser sintomas de transtornos mentais associados a outras doenças que podem afetar e desenvolver ou criar problemas morfológicos como na obesidade e com o diabetes mielitus que pode desencadear ansiedade, depressão, estresse, angústia, raiva, pânico, transtornos alimentares, transtornos sexuais, isolamento social, problemas afetivos e comportamentais, problemas no trabalho e na escola, ou no meio familiar e institucional, comunitário ou organizacional, e até bullying. (MATTANÓ; 25/02/2024).
Mattanó aponta que o fato de a homeostase ter começado inadvertidamente, no nível dos organismos sem consciência, mente ou cérebro, traz a questão de onde e como a intenção homeostática se instalou na história da vida.
Essa questão nos conduz dos organismos unicelulares para os genes, e daí para as moléculas simples, mais simples ainda que o DNA e o RNA. A intenção homeostática pode surgir a partir desses níveis simples e até estar relacionada aos processos físicos básicos que governam a interação de moléculas - por exemplo, as forças com as quais duas moléculas se atraem ou se repelem, ou se combinam de modo construtivo ou destrutivo. As moléculas repelem ou atraem; unem-se e interagem explosivamente, ou se recusam a fazê-lo. Acredito que existe homeostase até no magnetismo e na eletricidade, pois o magnetismo e a eletricidade podem fazer parte de um
organismo com paranormalidade, nos revelando que a homeostase também é seletiva, competitiva e evolui.
No que diz respeito aos organismos, evidentemente as redes de genes resultantes da seleção natural foram responsáveis por dotá-los da capacidade homeostática. Que tipo de conhecimento as redes de genes possuíam (e possuem) para ser capazes de transmitir instruções tão sagazes aos organismos que elas originaram? Qual é a origem do valor - a "primitiva" - quando vamos abaixo do nível dos tecidos e das células e chegamos ao dos genes? Talvez o necessário seja uma ordenação específica de informações genéticas. No nível das redes de genes, a primitiva do valor consistiria em uma ordenação da expressão gênica que resultasse na construção de organismos "homeostaticamente competentes". Para que os organismos se comportassem desse modo tão bem-sucedido, foi preciso
que genes tenham guiado sua montagem com algumas instruções essenciais.
Boa parte dessas instruções tratou, sem dúvida, da construção de mecanismos capazes de conduzir com eficiência a regulação da vida. Os mecanismos recém-montados determinavam a distribuição de recompensas, a aplicação de punições e a predição de situações que o organismo enfrentaria. Em suma, instruções gênicas levaram à construção de mecanismos capazes de executar o que, em organismos complexos como o
nosso, veio a florescer sob a forma de emoções, no sentido amplo do termo. O protótipo desses mecanismos se fez presente primeiro em organismos sem cérebro, mente ou consciência - os organismos unicelulares que já mencionamos; contudo, os mecanismos reguladores atingiram a máxima complexidade em organismos possuidores dos três: cérebro, mente e consciência.
É pois, nestes organismos com cérebro, mente e consciência que aparece a paranormalidade com magnetismo e eletricidade, com telepatia, inteligência e regeneração celular avançada.
A homeostase é suficiente para garantir a sobrevivência? Na verdade não, pois tentar corrigir desequilíbrios homeostáticos depois de iniciados é ineficaz e arriscado. A evolução deu um jeito nesse problema introduzindo mecanismos para permitir aos organismos prever esses desequilíbrios e motivar a exploração de ambientes que provavelmente oferecem soluções. (MATTANÓ; 26/02/2024).
Mattanó aponta que as células e os organismos multicelulares têm várias características em comum com as máquinas. Tanto nos organismos vivos como nas máquinas projetadas pelo homem, a atividade visa a um objetivo, é composta de processos, os processos são executados por partes anatômicas distintas que executam subtarefas, e assim por diante. A semelhança é bem sugestiva e está por trás das metáforas de mão dupla
com as quais descrevemos seres vivos e máquinas. Falamos do coração como uma bomba, descrevemos a circulação do sangue como um encanamento, referimo-nos à ação dos membros como alavancas, e assim por diante. Analogamente, quando pensamos em uma operação indispensável numa máquina complexa, nós a chamamos de "o coração" da máquina, e aludimos aos mecanismos controladores dessa máquina como seu "cérebro". Máquinas que funcionam de modo imprevisível são tachadas de "temperamentais". Esse modo de pensar, em geral bem ilustrativo, também é responsável pela menos útil ideia de que o cérebro é um computador digital, e a mente, uma espécie de software a ser rodado nesse computador. Mas o verdadeiro problema dessas metáforas está em desconsiderarem as condições fundamentalmente diferentes dos componentes materiais dos organismos vivos e das máquinas. As máquinas não possuem o mecanismo homeostático que os organismos vivos possuem. As máquinas requerem reparos constantes e substituições de peças e de partes inteiras, elas são diferentes dos organismos vivos que conseguem se reequilibrar homeostaticamente, sem que haja reparos, substituições e
trocas de peças e de partes inteiras através da reposição ou da cura, da regeneração que parece ter dependência da homeostase localizada ou globalizada, por exemplo, de uma ferida, trata-se da regeneração com base na homeostase localizada da região dessa ferida, e no caso do organismo, trata-se da homeostase globalizada. A homeostase visa proteger toda a
estrutura do organismo, ou seja, todo o organismo e não apenas o que denominamos de micro ou macroestruturas, isto, pois ela é predominantemente globalizada. A homeostase globalizada é a homeostase representada e quando apontamos para a existência da homeostase localizada falamos da homeostase vivida. A homeostase representada é aquela que temos em nosso conceito e é adquirida pela aprendizagem formal. E a homeostase vivida é aquela que temos em nossa subjetividade ou vida psíquica e comportamental e que é adquirida pela vida, pela experiência, pela vivência, pela aprendizagem histórica. (MATTANÓ; 29/02/2024).
Mattanó aponta que o que todo ser vivo possui de mais essencial, em qualquer momento, é o equilibrado conjunto de substâncias químicas corporais compatíveis com uma vida sadia. Ele se aplica igualmente a uma ameba e a um ser humano, e tudo o mais decorre dele. Sua importância é imensurável.
Mas por que não existe o bastante de tudo para todos dessas substâncias químicas? Uma razão está na distribuição desigual das necessidades. Certos itens são muito necessários, outros, menos, alguns nem um pouco. Apenas quando introduzimos a noção de necessidade chegamos, finalmente, ao ponto crucial do valor biológico: a questão de um indivíduo lutando para se manter vivo e as necessidades imperativas que surgem nessa luta. Mas a
questão de por que, antes de tudo, atribuímos valor ou que padrão de medida escolhemos nessa valoração requer um exame do problema da manutenção da vida e suas necessidades indispensáveis. Atribuímos valor ou um padrão de medida quando escolhemos nessa valoração em função da nossa adaptação ao meio ambiente e solução de problemas ou superação de adversidades fisiológicas, morfológicas e comportamentais resolvendo o problema de manutenção da vida.
A neurociência identificou várias moléculas químicas que se relacionam, de um modo ou de outro, a estados de recompensa ou punição, e assim, por extensão, são associadas a valor, desta forma visualizamos o aspecto fisiológico e comportamental através da química e dos estados de recompensa e punição destas moléculas, e se estudarmos as consequências destas moléculas químicas observaremos o aspecto morfológico através da adaptação. O leitor sem dúvida já ouviu falar de algumas das moléculas mais conhecidas: dopamina, norepinefrina, serotonina, cortisol, oxitocina, vasopressina. A neurociência também identificou alguns núcleos cerebrais que produzem essas moléculas e as enviam para outras partes do cérebro e do corpo. (Núcleos cerebrais são conjuntos de neurônios localizados abaixo do córtex, no tronco cerebral, hipotálamo e prosencéfalo basal).
O valor é indelevelmente ligado à necessidade, e esta, à vida. As valorações que estabelecemos nas atividades sociais e culturais cotidianas têm uma
relação direta ou indireta com a homeostase, com o equilíbrio químico e com a consciência que produz cultura e a sua realidade. Essa ligação explica por que a circuitaria cerebral humana é tão prodigamente dedicada à predição e detecção de ganhos e perdas, sem falar na promoção dos ganhos e no temor das perdas. A consciência humana é voltada para obter ganhos e ter temor das perdas, como vemos no caso das frustrações, despedidas, mortes, rompimentos, brigas e discussões, loucuras, guerras e conflitos, violências, violações de direitos, violações de patrimônios, violações de intimidade e de privacidade, estupro, extorsão, vingança, lavagem cerebral, despersonalização, estupro virtual, tentativas de reversão sexual e de moralidade, roubo e furto, por exemplo. Em outras palavras, ela explica a obsessão humana pela atribuição de valor.
O valor relaciona-se direta ou indiretamente à sobrevivência. No caso particular dos humanos, o valor também se relaciona à qualidade da sobrevivência na forma de bem-estar. A noção de sobrevivência - e, por extensão, a de valor biológico - pode ser aplicada a diversas entidades biológicas, de moléculas e genes a organismos inteiros. A noção de sobrevivência promoveu conceitos como seleção natural, competição entre espécies e indivíduos, e evolução das espécies como frutos dessa ideia e teoria onde a noção de sobrevivência deriva-se do valor biológico e do bem-estar como promotores da seleção natural, da competição entre
espécies e indivíduos, e da evolução das espécies, pois a consciência do Homo Sapiens tende a selecionar o que lhe causa bem-estar e algum ganho ou formas de ganhos e temor das perdas. (MATTANÓ; 17/03/2024).
O tronco cerebral que produz o mapa cerebral é como um ímã que atrai e repulsa eventos adaptativos, comportamentais, fisiológicos e morfológicos para ele, como o comportamento manifesto, o comportamento encoberto, o raciocínio, a linguagem, a cognição, a inteligência, os delírios, as alucinações, as alterações de comportamento, a agressividade, a hostilidade, as necessidades fisiológicas, de amor, de sobrevivência e de garantia, o isolamento social, a topografia comportamental de um indivíduo e sua percepção, condição, adaptação e desenvolvimento morfológico quando assimilado e acomodado pelo self central e pelo self autobiográfico que atualizam sua condição morfológica no tempo e no espaço, entre objetos, e na sua biografia pessoal. (MATTANÓ; 21/03/2024).
Mattanó aponta que em termos imprecisos, o valor máximo, para um organismo como um todo, é a sobrevivência sadia até uma idade compatível com o êxito reprodutivo. A seleção natural aperfeiçoou o mecanismo da homeostase para permitir justamente isso. Assim, o estado fisiológico dos tecidos de um organismo vivo, dentro de uma faixa homeostática ótima, é a origem mais profunda do valor biológico e das
valorações. Essa afirmação aplica-se igualmente aos organismos multicelulares e àqueles cujo "tecido" vivo limita-se a uma célula.
A faixa homeostática ideal não é absoluta - varia conforme o contexto no qual um organismo se situa. O valor biológico aumenta ou diminui ao
longo de uma escala indicadora da eficiência dos estados físicos para a vida. De certo modo, o valor biológico é o representante da eficiência fisiológica.
Para o organismo como um todo, portanto, a primitiva do valor é o estado fisiológico do tecido vivo dentro de uma faixa homeostática adequada à sobrevivência. A contínua representação de parâmetros químicos no interior do cérebro permite que mecanismos cerebrais não conscientes detectem e meçam os afastamentos da faixa homeostática e atuem como sensores para o grau de necessidade interna. Por sua vez, o afastamento medido da faixa homeostática permite que outros mecanismos cerebrais comandem ações corretivas e até promovam incentivos ou desincentivas para essas correções, dependendo da urgência da resposta. Um registro simples de tais procedimentos é a base da predição de condições futuras.
A eficiência fisiológica demanda a eficiência dos recursos do organismo em otimizar ou minimizar sua resposta fisiológica em determinados contextos e em relação a determinados estímulos, construindo uma
funcionalidade fisiológica nesse organismo que pode ser otimizada ou
minimizada e assim diminuir os custos e aumentar os benefícios no caso da otimização ou aumentar os custos e diminuir os benefícios no caso da minimização.
Em cérebros capazes de representar estados internos em forma de mapas e potencialmente dotados de mente e consciência, os parâmetros associados a uma faixa homeostática correspondem, em níveis conscientes de processamento, às experiências de dor e prazer. Subsequentemente, em cérebros capazes de linguagem, torna-se possível atribuir rótulos específicos a essas experiências e chamá-las por nomes - prazer, bem-estar, desconforto, dor. Estas respostas demandam uma funcionalidade comportamental onde o indivíduo aprende a nomear suas experiências a partir da linguagem do outro, ou seja, do comportamento verbal que também pode ser otimizado ou minimizado e assim aumentar ou diminuir as adversidades ambientais que o organismo ou indivíduo há de encontrar e ter que superar para se reproduzir e ter sua eficiência biológica.
Se procurarmos em um dicionário comum a palavra "valor", encontraremos algo mais ou menos assim: "importância relativa (monetária, material ou de outro tipo); mérito; importância; meio de troca; quantidade de algo que pode ser trocado por outra coisa; a qualidade que torna alguma coisa desejável ou útil; utilidade; custo; preço". Como se vê, o valor biológico é a raiz de todas essas acepções. O valor biológico que determina o valor da
reprodução numa espécie animal ou de ser vivo determina o que é desejável, útil, agradável, interessante, bom, custoso, gostoso, barato, caro, bonito, atraente, desenvolvido, protegido, do meu grupo, familiar, escolar, profissional, literário, Nobel, verdadeiro, justo, econômico, científico, acadêmico, saudável, rico e produtivo, íntimo e privado, com direitos e deveres, com obrigações e privilégios, com cidadania, com direito a Justiça e a segurança, a liberdade, ao patrimônio, ao corpo, a mente, a saúde, a igualdade, a sexualidade, ao poder, a reprodução, a identidade, a cultura, a atividade, a consciência e ao trabalho, a família e a moradia, ao respeito e a dignidade humana. (MATTANÓ; 29/03/2024).
Mattanó aponta que as características mínimas que tais organismos simples precisavam possuir para que pudessem ter êxito e permitir que seus genes fossem passados à geração seguinte eram: a sensibilidade do interior e do exterior do organismo, uma política de resposta e movimento. O cérebro evoluiu como um mecanismo que podia melhorar as tarefas de sentir, decidir e mover-se, e gerilas de modos cada vez mais eficazes e diferenciados. O movimento foi ganhando refinamento graças ao desenvolvimento de músculos estriados, o tipo de músculo que usamos hoje para andar e falar. Como veremos no capítulo 3, as percepções relacionadas ao interior do organismo, hoje chamadas de interocepção, expandiram-se de modo a detectar um grande número de parâmetros (por
exemplo, pH, temperatura, presença ou ausência de numerosas moléculas químicas, tensão de fibras musculares lisas). Quanto às sensações relacionadas ao exterior, passaram a incluir cheiros, gostos, sensações táteis, vibrações, sons e imagens visuais, o conjunto que hoje denominamos exterocepção. Nota-se que tanto a interocepção quanto a exterocepção são produtos do reforço e tem propriedades de uma análise funcional comportamental do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, em sua estrutura e conjunto, porém analisadas separadamente ou individualmente, pois cada estrutura tem sua própria funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica, ou seja, adaptativa.
Para que o movimento e a sensibilidade funcionassem do modo mais vantajoso, a política de resposta tinha de ser equivalente a um abrangente planejamento empresarial que implicitamente esquematizasse as condições norteadoras de sua política. É exatamente nisso que consiste o plano homeostático encontrado em seres de todos os níveis de complexidade: um conjunto de diretrizes operacionais que devem ser seguidas para que o organismo atinja seus objetivos. Este plano homeostático tende a seguir uma meta otimizada ou maximizada que significa diminuir os custos e aumentar os benefícios do conjunto de operações que o organismo deve seguir para alcançar os seus objetivos e metas comportamentais,
fisiológicas e morfológicas, ou seja, adaptativas, de superação das adversidades ambientais internas e externas.
A evolução de uma política de resposta capaz de levar organismos a um estado homeostático não é menos espetacular, pois somos produtos de equações químicas, desde a Criação ou o ¨big-bang¨.
A política de resposta existe para que seja atingido um objetivo homeostático. Mas, como mencionei, mesmo havendo um objetivo bem definido é preciso algo mais para que uma política de resposta seja executada eficazmente. Para que determinada ação seja executada com presteza e correção, tem de haver um incentivo, de modo que, em certas circunstâncias, certos tipos de respostas sejam preferidas a outras. Por quê? Porque algumas circunstâncias do tecido vivo podem ser tão calamitosas que exigem uma correção urgente e decisiva, e essa correção precisa ser aplicada num átimo. Analogamente, algumas oportunidades podem ser tão conducentes a um melhoramento das condições do tecido vivo que as respostas favoráveis a essas oportunidades devem ser selecionadas e aplicadas com rapidez. É onde encontramos as maquinações por trás do que acabamos por chamar, da nossa perspectiva humana, de recompensa e punição, os principais participantes da dança da exploração motivada.
Note-se que nenhuma dessas operações requer uma mente, muito menos uma mente consciente. Não existe um "sujeito" formal, dentro ou fora do
organismo, comportando-se como "recompensador" ou "punidor". No entanto, as "recompensas" e "punições" são aplicadas com base na arquitetura dos sistemas de política de resposta. Toda a operação é tão cega e "sem sujeito" quanto as próprias redes de genes. A ausência de mente e de self é perfeitamente compatível com "intenções" e "propósitos" espontâneos e implícitos. A "intenção" básica da arquitetura é manter a estrutura e o estado, mas um "propósito" maior pode ser deduzido dessas múltiplas intenções: sobreviver. A função básica do organismo no universo ou em qualquer mundo é a vida, é sobreviver.
A mente consciente simplesmente revela o que já existe há muito tempo como um mecanismo evolucionário de regulação da vida. Mas a mente consciente não criou o mecanismo. A verdadeira história está na contramão da nossa intuição. A verdadeira sequência histórica é inversa. A homeostase ou o mecanismo evolucionário de equilibração da vida existe antes de ter se formado qualquer consciência na história do mundo ou do organismo. Assim a realidade, a cultura e o conhecimento dependem da consciência que depende da homeostase ou de um mecanismo evolucionário de equilibração da vida, que por sua vez depende de um corpo ou organismo. (MATTANÓ; 05/04/2024).
Mattanó aponta que os incentivos surgiram em organismos muito simples, mas são muito evidentes em organismos cujo cérebro é capaz de medir o
grau da necessidade de determinada correção. Para que essa medição pudesse ocorrer, o cérebro precisava de uma representação de três situações:
(1) o estado corrente do tecido vivo, (2) o estado desejável do tecido vivo, correspondente ao objetivo homeostático, e (3) uma comparação simples. Desenvolveu-se para esse propósito algum tipo de escala interna,
indicadora do quanto faltava para que o estado corrente atingisse o objetivo, enquanto moléculas químicas cuja presença acelerava certas respostas foram adotadas para facilitar a correção. Nós ainda sentimos os estados do nosso organismo com base em uma escala desse tipo, algo que fazemos inconscientemente, embora as consequências da medição se tornem conscientes quando nos sentimos com fome, famélicos ou saciados.
Funcionamos segundo um esquema funcional onde sempre há um S – R – C, estímulo – resposta – consequência, estruturando e reestruturando nosso comportamento, nossa consciência, realidade, cultura, conhecimento como meio de transformar o que sentimos, por exemplo, quando estamos com fome, famélicos ou saciados.
O que agora percebemos como sensações de dor ou prazer, ou como punições e recompensas, corresponde diretamente a estados integrados do tecido vivo em um organismo, sucedendo-se uns aos outros na atividade natural de gerenciar a vida. O mapeamento cerebral de estados nos quais os
parâmetros dos tecidos se afastam significativamente da faixa homeostática em uma direção não conducente à sobrevivência é percebido com uma qualidade que viemos a denominar dor e punição. Analogamente, quando tecidos funcionam na melhor parte da faixa homeostática, o mapeamento cerebral dos estados correspondentes é percebido com uma qualidade que viemos a denominar prazer e recompensa. Quanto mais nos afastamos da faixa homeostática mais sentimos dor e encontramos punição e a nossa consciência, realidade, cultura e conhecimento mantêm-se centrada na dor e na punição, e quanto mais nos aproximamos da faixa homeostática mais sentimos prazer e recompensa, de modo que a nossa consciência, cultura, realidade e conhecimento sigam estas contingências, pois a faixa homeostática tem o papel de determinar o que sentimos e o que pensamos e como devemos nos comportar.
Os agentes envolvidos na orquestração desses estados dos tecidos são conhecidos como hormônios e neuromoduladores, e já estavam muito presentes em organismos simples compostos de uma única célula. Os hormônios e os neuromoduladores determinam a faixa homeostática que determina, segundo determinadas contingências comportamentais, por exemplo, psicoterapêuticas e psicanalíticas, como devemos pensar e nos comportar, pois determinam nossa consciência.
No caso do cérebro consciente, porém, a consequência do processo molecular não é meramente uma correção do desequilíbrio: é também a redução de uma experiência negativa, como a dor, e uma experiência de prazer/recompensa. A redução da experiência negativa depende da consciência e isto pode acontecer com ajuda da psicoterapia ou da psicanálise, de modo a aumentar a experiência de prazer e recompensa.
O surgimento de estruturas cerebrais capazes de detectar a provável ocorrência de "coisas boas" ou "ameaças" ao organismo também foi importante. Especificamente, além de sentir as coisas boas ou as ameaças em si, o cérebro começou a usar indícios para predizer as ocorrências.
Sinalizava a iminência de coisas boas com a liberação de uma molécula, como dopamina ou oxitocina, ou a iminência de ameaças com hormônio liberador de cortisol ou prolactina. A liberação, por sua vez, otimizava o comportamento requerido para que o estímulo fosse obtido ou evitado. Predizer eventos e comportamentos ajudou o homem a se comportar melhor no meio ambiente, pois otimizou seu comportamento e sua relação com o meio ambiente, prevendo o que poderia acontecer, mas também criou adversidades como o reforço negativo, uma armadilha comportamental que constrange o comportamento com falsas predições.
O plano homeostático e seus correspondentes mecanismos de incentivo e predição protegiam a integridade do tecido vivo em um organismo.
Curiosamente, boa parte do mesmo maquinário foi cooptada para assegurar que o organismo adotasse comportamentos reprodutivos propiciadores da transmissão de genes. A atração e o desejo sexual e os rituais de acasalamento são exemplos. O homem criou ritos e mitos, cerimônias religiosas, criou festas e uma rica diversidade cultural para celebrar os mesmos temas, pois estes têm como mãe os mesmos princípios de predição, construídos em elementos fisiológicos, comportamentais e morfológicos,
ou seja, adaptativos e homeostáticos, de consciência, conhecimento, cultura e realidade, amparados no mesmo tronco cerebral humano.
Em suma, a homeostase precisa da ajuda de impulsos e motivações, os quais são fornecidos abundantemente pelo cérebro complexo, ativados com a ajuda de antecipação e predição e utilizados na exploração do ambiente. Os humanos certamente possuem o mais avançado sistema motivacional, equipado com uma curiosidade infinita, um forte impulso explorador e refinados sistemas de alerta voltados para necessidades futuras, tudo isso destinado a nos manter do lado bom dos trilhos. O caminhos dos trilhos não tem fim se a humanidade permanecer a construí-los em sua jornada evolutiva, seletiva e competitiva, porém, acrescento amorosa, isto é, que não se destrói para que outra espécie tome o seu lugar, mas sim que deixe- se viver em comunhão e segurança com ela ou elas. (MATTANÓ; 17/04/2024).
Mattanó aponta que o que passamos a designar como valioso com referência a objetos ou ações relaciona-se, direta ou indiretamente, à possibilidade de manter uma faixa homeostática no interior de organismos vivos. Além disso, sabemos que certos setores e configurações da faixa homeostática estão associados à regulação ótima da vida, enquanto outros são menos eficientes, e outros ainda estão mais próximos da zona de perigo. A zona de perigo é aquela na qual doença e morte podem sobrevir.
Logicamente, os objetos e as ações que, de um modo ou de outro, acabem por induzir a regulação ótima da vida serão considerados mais valiosos.
Objetos mais valiosos ou menos valiosos tem sua própria funcionalidade e adquirem relações com o inconsciente através da linguagem que é a responsável pela estruturação do inconsciente humano, selecionando, por exemplo, o que é mais valioso ou menos valioso para determinado indivíduo.
O diagnóstico não requer conhecimentos especializados. Necessita apenas do processo fundamental da consciência: faixas ótimas expressam-se na mente consciente como sensações agradáveis; faixas perigosas, como sensações não agradáveis ou mesmo dolorosas. O que nos desperta prazer temos sensações agradáveis e o que nos desperta sofrimento ou dor temos sensações não agradáveis e dolorosas, segundo uma funcionalidade, do tipo S – R – C, estímulo – resposta - consequência.
O aspecto definidor de nossos sentimentos emocionais é a apresentação na consciência de nossos estados corporais modificados por emoções; é por isso que os sentimentos podem servir de barômetro para a gestão da vida. Também é por isso que, como seria de esperar, os sentimentos, desde quando se tornaram conhecidos pelos seres humanos, influenciaram sociedades e culturas, bem como todos os seus respectivos procedimentos e artefatos. Mas muito antes do nascimento da consciência e do surgimento de sentimentos conscientes, de fato mesmo antes do surgimento de mentes propriamente ditas, a configuração de parâmetros químicos já influenciava o comportamento individual em seres simples desprovidos de um cérebro que representasse esses parâmetros. Isso faz sentido: organismos sem mente precisavam depender de parâmetros químicos a fim de guiar as ações necessárias para manter a vida. Essa orientação "cega" abrangia comportamentos consideravelmente elaborados. O crescimento de diferentes tipos de bactéria em uma colônia é guiado por parâmetros desse tipo e pode, inclusive, ser descrito em termos sociais: colônias de bactérias rotineiramente aplicam um "sensor de quorum" [quorum sensing] em seu grupo e entram em guerra, na acepção estrita do termo, a fim de manter território e recursos. Fazem isso até mesmo dentro de nosso corpo, quando lutam por privilégios territoriais em nossa garganta ou intestino. Mas, assim que sistemas nervosos muito simples entraram em cena, tais comportamentos sociais ficaram ainda mais evidentes. Veja, por exemplo,
o nematódeo, um nome polido para um tipo de verme cientificamente cativante, cujos comportamentos sociais são bastante complexos.
O cérebro de um nematódeo, como o C. elegans, possui apenas 302 neurônios, organizados em uma cadeia de gânglios - nada para se jactar. Como qualquer outro ser vivo, os nematódeos precisam alimentar-se para sobreviver. Dependendo da escassez ou abundância de alimento e das ameaças do ambiente, eles podem ser mais ou menos gregários na hora de, digamos assim, sentar-se à mesa. Comem sozinhos se houver alimento disponível e o ambiente for tranquilo; mas se a comida for escassa ou se detectarem alguma ameaça no ambiente (por exemplo, certo tipo de odor), vão em grupo. Nem é preciso mencionar que eles não sabem realmente o que estão fazendo, muito menos por quê. Mas fazem o que fazem porque seus cérebros extraordinariamente simples, desprovidos de mente digna desse nome e com ainda menos consciência propriamente dita, usam sinais do ambiente para que os nematódeos adotem um ou outro tipo de comportamento. Cérebros simples geram respostas simples e cérebros complexos geram respostas complexas, cérebros paranormais geram respostas paranormais e cérebros doentes geram respostas doentes.
Outra implicação do fato de que os estados homeostáticos ideais são o que um organismo tem de mais valioso é que a fundamental vantagem da consciência, em qualquer nível do fenômeno, deriva da melhora da
regulação da vida em ambientes cada vez mais complexos. Ambientes cada vez mais complexos dependem de uma história de interação e criação, transformação do meio ambiente pela consciência e da consciência pelo meio ambiente, geralmente do meio ambiente pelo homem e do homem pelo meio ambiente, que assim vai complexificando cada vez mais sua consciência, regulação da vida e meio ambiente.
A sobrevivência em novos nichos ecológicos foi ajudada por cérebros complexos o suficiente para criar mentes, um avanço que, como explico na parte II, baseia-se na construção de mapas neurais e imagens. Assim que mentes surgiram, mesmo que ainda não estivessem dotadas de uma consciência plena, a regulação automatizada da vida foi otimizada.
Cérebros que produziam imagens tinham à disposição mais detalhes das condições dentro e fora dos organismos e, assim, podiam gerar respostas mais diferenciadas e eficazes do que as geradas por cérebros sem mente. No entanto, quando as mentes de espécies não humanas puderam tornar-se conscientes, a regulação automatizada ganhou uma poderosa aliada, um meio de focalizar os esforços pela sobrevivência no self incipiente que passou a representar o organismo empenhado em sobreviver. Nos humanos, obviamente, à medida que a consciência coevoluiu com a memória e a razão, permitindo assim o planejamento e o pensamento deliberativo off- line, essa aliada tornou-se ainda mais poderosa. A mente consciente e a
regulação automatizada foram se aperfeiçoando a ponto de se complexificarem no Homo Sapiens e oferecerem grandes vantagens psicológicas e comportamentais para ele em relação aos demais seres vivos, levando-o a se expandir e dominar o planeta Terra e a criar tecnologias e instrumentos que lhe ampliassem a capacidade de exploração, conquista e domínio territorial e populacional.
A regulação da vida concentrada no self sempre coexiste com o maquinário da regulação automatizada que toda criatura consciente herdou de seu passado evolucionário. Isso se aplica perfeitamente aos humanos. A maior parte de nossa atividade regulatória ocorre inconscientemente, o que é muito bom. Você não iria querer administrar seu sistema endócrino ou sua imunidade conscientemente, pois não teria como controlar oscilações caóticas com suficiente rapidez. A atividade inconsciente funciona como uma luz de holofote que ilumina uma área e a sugere para sua mente consciente gerando significados e sentidos que até então estavam ocultos, escondidos sob o véu do inconsciente.
A consciência aumentou a adaptabilidade e permitiu a seus beneficiários criar soluções novas para os problemas da vida e da sobrevivência em praticamente qualquer ambiente concebível, em qualquer parte do planeta, em grandes alturas, no espaço sideral, debaixo d'água, em desertos e montanhas. Evoluímos para nos adaptar a um grande número de nichos e
somos capazes de aprender a nos adaptar a um número ainda maior. Não ganhamos asas ou guelras, mas inventamos máquinas que têm asas ou que podem nos impulsionar até a estratosfera, que navegam pelo oceano ou viajam por 20 mil léguas submarinas. Inventamos as condições materiais para viver onde bem entendermos. A ameba não é capaz disso; tampouco o verme, o peixe, a rã, o pássaro, o esquilo, o gato, o cão, e nem mesmo nosso espertíssimo primo chimpanzé. Isto pois, estes seres vivos não dispõem da complexidade cerebral que nós, Homo Sapiens dispomos, que por sua vez, cria e desenvolve respostas e consequências complexas que se aperfeiçoam globalmente, graças as tecnologias da informação, do comércio e do transporte.
Se o cérebro prevaleceu na evolução porque oferecia um maior âmbito para a regulação da vida, o sistema cerebral que levou à mente consciente prevaleceu porque oferecia as mais amplas possibilidades de adaptação e sobrevivência com o tipo de regulação capaz de manter e expandir o bem- estar. O bem-estar é justamente a chave da evolução, da seleção e da competição entre indivíduos e espécies.
Em resumo, os organismos unicelulares dotados de núcleo mais elaborado maquinário gestor já montado pela evolução, e também a causa fundamental de tudo que decorreu do desenvolvimento de cérebros cada vez mais elaborados, no interior de corpos progressivamente mais
complexos, vivendo em ambientes cada vez mais intricados. O meio ambiente moldou o cérebro e a consciência, o ser vivo e o Homo Sapiens, e o cérebro, a consciência, o ser vivo e o Homo Sapiens moldaram o meio ambiente complexificando um ao outro durante a evolução, seleção e competição.
Quando examinamos a maioria dos aspectos da função cerebral através do filtro dessa ideia, isto é, de que o cérebro existe para gerir a vida dentro do corpo, as singularidades e os mistérios de algumas das categorias tradicionais da psicologia, emoção, percepção, memória, linguagem, inteligência e consciência tornam-se menos singulares e muito menos misteriosos. De fato, adquirem uma racionalidade transparente, uma lógica inevitável e cativante. Como poderíamos ser diferentes, parecem perguntar essas funções, diante do trabalho que precisa ser feito. Como poderíamos ser diferentes se Deus que é o Criador, que é o universo e o mundo em interação e em transformação, onde pedras do espaço formaram o nosso planeta e depois a vida neste planeta, comprovando que a vida vem do universo, vem do espaço, que a vida é alienígena ou que a vida é animal, que somos todos iguais, mas apenas com cérebros, mentes, consciência, cultura, conhecimento e realidade diferentes. (MATTANÓ; 30/04/2024).
Mattanó aponta que embora a gestão da vida seja inquestionavelmente a função fundamental do cérebro humano, não é sua característica mais
distintiva. Como vimos, a vida pode ser administrada até sem um sistema nervoso, quanto mais sem um cérebro plenamente desenvolvido, pois a vida depende de quatro elementos químicos C (carbono), H (hidrogênio), O (oxigênio) e N (nitrogênio).
A característica distintiva de um cérebro como o nosso é sua impressionante habilidade para criar mapas. O mapeamento é essencial para uma gestão complexa. Mapear e gerir a vida andam de mãos dadas. Quando o cérebro produz mapas, informa a si mesmo. As informações contidas nos mapas podem ser usadas de modo não consciente para guiar com eficácia o comportamento motor, uma consequência muito
conveniente, uma vez que a sobrevivência depende de executar a ação certa. Mas, quando o cérebro cria mapas, também está criando imagens, o principal meio circulante da mente. E por fim a consciência nos permite experienciar os mapas como imagens, manipular essas imagens e aplicar sobre elas o raciocínio. Contudo podemos ir além, podemos avançar para o comportamento paranormal e para a comunicação telepática, para a produção de holografias oculares, de raios oculares, de curas instantâneas, de observação movimentando o espaço e o tempo por meio de espelhos, de composição musical instantânea, de produção literária instantânea, de aumento da capacidade física, orgânica, respiratória, óssea, cutânea, cerebral, lúdica, operante, auditiva, vocal, visual, digestiva e esofágica,
cognitiva e intelectual, de resistência a dor e a loucura, a lavagem cerebral e a tortura, a despersonalização, a extorsão, a vingança e ao estupro virtual, e a violência, ampliando seu comportamento doméstico com um significado e sentido cada vez mais humano e civilizado, amoroso, paciente e compreensivo, solidário, de quem tem mais do que precisa para se satisfazer egoistamente e a partir daí procura ajudar ao próximo, sobretudo por que compreende a realidade de cada um através da vida doméstica, familiar, social, profissional e religiosa.
Mapas são construídos de fora para dentro do cérebro quando interagimos com objetos, por exemplo uma pessoa, uma máquina, um lugar. A produção de mapas, que como dito acima é essencial para melhorar as ações, com frequência ocorre em um contexto em que já existe ação. Os mapas traduzem a realidade, a consciência, o conhecimento e a cultura de cada indivíduo, seu tronco cerebral funcionando para melhorar seu comportamento, segundo uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência que vai dotando o indivíduo de experiência.
O cérebro humano é um imitador inveterado. Tudo o que está fora do cérebro - o corpo propriamente dito, desde a pele até as vísceras obviamente, e mais o mundo circundante, homens, mulheres, crianças, cães e gatos, lugares, tempo quente e frio, texturas lisas e ásperas, sons altos e baixos, mel doce e peixe salgado -, tudo é imitado nas redes cerebrais. Em
outras palavras, o cérebro tem a capacidade de representar aspectos da estrutura de coisas e eventos não pertencentes ao cérebro, o que inclui as ações executadas por nosso organismo e seus componentes, como os membros, partes do aparelho fonador etc.. O cérebro imita, controla, discrimina e é atento a estimulação ambiental interna e externa ambiental, inclusive às estruturas dos outros seres vivos que ele é capaz de imitar e reproduzir para si mesmo mentalmente e até em forma de comportamento quando o indivíduo consegue reproduzi-lo com perfeição.
O termo "imagem" apenas como sinônimo de padrão mental ou imagem mental, e do termo "padrão neural" ou "mapa" como referência a um padrão de atividade no cérebro, e não na mente. Minha intenção era reconhecer que a mente, que a meu ver herda a atividade do tecido cerebral, merece suas próprias designações devido à natureza privada de sua experiência e ao fato de essa experiência privada ser justamente o fenômeno que queremos explicar; quanto a descrever fenômenos neurais com seu próprio vocabulário, isso era parte do esforço para entender o papel desses fenômenos no processo mental. Mantendo níveis de designação separados, eu não estava, de modo algum, sugerindo que existem substâncias separadas, uma mental e a outra biológica. Em todo este livro, uso os termos "imagem'', "mapa" e "padrão neural" quase como permutáveis. Ocasionalmente também deixo um tanto enevoada a distinção
entre mente e cérebro, de propósito, para salientar o fato de que a distinção, embora válida, pode bloquear a visão daquilo que estamos tentando explicar. Ou seja, podemos ter uma mente e um cérebro, e podemos ter um cérebro sem uma mente quando tem um óbito, assim a mente depende do cérebro, e o cérebro não depende da mente para existir morfologicamente, fisiologicamente e comportamentalmente, como vemos nos casos de morte cerebral. (MATTANÓ; 13/05/2024).
Mattanó aponta que os mapas cerebrais não são estáticos como os da cartografia clássica. São instáveis, mudam a todo momento para refletir as mudanças que estão ocorrendo nos neurônios que lhes fornecem informações, os quais, por sua vez, refletem mudanças no interior de nosso corpo e no mundo à nossa volta. As mudanças nos mapas cerebrais também refletem o fato de que nós mesmos estamos constantemente em movimento. Vamos para perto de objetos, nos afastamos deles, podemos tocá-los, não podemos mais, podemos provar um vinho, depois o gosto desaparece, ouvimos uma música, logo ela termina; nosso corpo muda conforme as diferentes emoções, e diferentes sentimentos sobrevêm. Todo o ambiente oferecido ao cérebro é perpetuamente modificado, de modo espontâneo ou sob o controle de nossas atividades. Os respectivos mapas cerebrais sofrem mudanças correspondentes. Os mapas cerebrais variam conforme o S (estímulo), produzindo R (resposta) e C consequências que denominamos
de funcionalidade comportamental, mas também atuam na formação do inconsciente, na medida em que a sua funcionalidade opera transformações na mente e no comportamento do mesmo organismo, transformações estas que variam conforme o S (estímulo) que por sua vez tem a propriedade de determinar a R (resposta) através das C (consequências), governando e modelando o seu comportamento, inclusive seu mapa cerebral. É pois, através do inconsciente que o S (estímulo) se transforma em objeto do recalque e determina a R (resposta) através das C (consequências), da mesma forma, é através dos arquétipos que o S (estímulo) se transforma em objeto do inconsciente coletivo ou da civilização através dos genes ou da herança genética, que se transforma em R (resposta) através das C (consequências). Podemos dizer, ainda que é através da transcendência que o S (estímulo) se transforma em objeto da inteligência através da cognição que se transforma em R (resposta) através das C (consequências). Os mapas cerebrais tem muitos caminhos e muita plasticidade que os transformam em padrões de comportamento, mente inconsciente, de arquétipos e seu DNA e de inteligência e transcendência.
O conteúdo nos mapas cerebrais que é retratado pode mudar com muita rapidez, modificando-se a distribuição dos elementos ativos e inativos. Cada distribuição de atividade constitui um padrão no tempo. Diferentes distribuições de atividade em um mesmo trecho de córtex visual podem
retratar uma cruz, um quadrado, um rosto, em sucessão ou até sobrepostos. Os mapas podem ser desenhados, redesenhados e sobrescritos com a velocidade da luz. Isto, pois os mapas cerebrais funcionam de acordo com muitos caminhos e muita plasticidade que os transformam em padrões de comportamento, mente inconsciente, de arquétipos e seu DNA e de inteligência e transcendência.
Esse mesmo tipo de "desenho" ocorre em um complexo posto avançado do cérebro chamado retina. Ela também possui um reticulado pronto para a inscrição de mapas. Quando as partículas de luz conhecidas como fótons atingem a retina na distribuição específica que corresponde a determinado padrão, os neurônios ativados por esse padrão - um círculo ou uma cruz, por exemplo formam um mapa neural transitório. Mapas adicionais, baseados no mapa retiniano original, serão formados em níveis subsequentes do sistema nervoso. Isso ocorre porque a atividade em cada ponto do mapa retiniano é sinalizada ao longo de uma cadeia, culminando nos córtices visuais primários, e pelo caminho vai preservando as relações geométricas encontradas na retina, uma propriedade conhecida como retinotopia. O mapa retiniano tem a propriedade do S (estímulo), por isso ele preserva as relações geométricas encontradas na retina, a retinotopia, uma forma de topografia visual do S (estímulo).
Embora os córtices cerebrais destaquem-se na criação de mapas, algumas estruturas abaixo do córtex também são capazes de produzir mapas pouco refinados. Como exemplo temos os corpos geniculados, os colículos, o núcleo do trato solitário e o núcleo parabraquial. Os corpos geniculados são dedicados, respectivamente, aos processos visuais e auditivos. Também possuem uma estrutura em camadas ideal para representações topográficas. O calículo superior é um importante fornecedor de mapas visuais e tem, inclusive, a capacidade de relacionar esses mapas visuais a mapas auditivos e a mapas baseados no corpo. O calículo inferior é dedicado ao processamento auditivo. A atividade dos colículos superiores pode ser precursora dos processos da mente e do self que mais tarde florescem nos córtices cerebrais. Quanto ao núcleo do trato solitário e ao núcleo parabraquial, eles são os primeiros fornecedores de mapas do corpo inteiro ao sistema nervoso central. A atividade nesses mapas, como veremos, corresponde aos sentimentos primordiais. O mapa cerebral visual e auditivo interagindo, um com o outro, pode fornecer o que chamamos de sentimentos primordiais.
O mapeamento aplica-se não só a padrões visuais, mas a todo tipo de padrão sensorial construído no cérebro. Por exemplo, o mapeamento de sons começa na orelha, em uma estrutura equivalente à retina: a cóclea, localizada na orelha interna, uma de cada lado. A côdea recebe os
estímulos mecânicos resultantes da vibração da membrana timpânica e de um pequeno grupo de ossos situados abaixo dela. Na cóclea, as células ciliadas são o equivalente dos neurônios retinianos. No ápice de uma célula ciliada, um minúsculo tubo (o feixe piloso) move-se sob a influência da energia sonora e provoca uma corrente elétrica, captada pelo terminal axonal de um neurônio situado no gânglio coclear. Esse neurônio envia mensagens ao cérebro por seis estações separadas dispostas em cadeia: o núcleo coclear, o núcleo olivar superior, o núcleo do lemnisco lateral, o calículo inferior, o núcleo geniculado medial e enfim o córtex auditivo primário. Hierarquicamente, este último compara-se ao córtex visual primário. O córtex auditivo é o início de outra cadeia de sinalização no próprio córtex. O S (estímulo) sonoro é solitário por si só no meio ambiente, pois existe antes da consciência, da vida e do corpo, existe antes do conhecimento, da cultura e da realidade, ele tem suas próprias propriedades que através da evolução, seleção e competição resulta em R (resposta) através das suas C (consequências), gerando uma funcionalidade com muitos caminhos e muita plasticidade que os transformam em padrões de comportamento, mente inconsciente, de arquétipos e seu DNA e de inteligência e transcendência.
Os primeiros mapas auditivos são formados na côdea, assim como os primeiros mapas visuais formam-se na retina. Como são produzidos os
mapas sonoros? A côdea é uma rampa espiralada com um formato geral cônico. Lembra a concha do caracol, como sugere a raiz latina cochlea. Basta imaginar que os círculos se tornam mais estreitos à medida que subimos e que a forma geral do prédio é um cone com a ponta para cima. A rampa por onde andamos enrola-se em torno do eixo vertical do cone, como a da côdea. Dentro da rampa espiralada, as células ciliadas localizam- se em uma ordem primorosa, determinada pelas frequências sonoras às quais são capazes de responder. As células ciliadas que respondem às frequências mais altas estão na base da côdea, o que significa que à medida que subimos a rampa as outras frequências seguem-se em ordem descendente até o ápice da côdea, que é onde as células ciliadas respondem às frequências mais baixas. Tudo começa nos sopranos e termina nos baixos profundos. O resultado é um mapa espacial de tons possíveis, ordenados por frequência: um mapa tonotópico. Notavelmente, uma versão desse mapa sonoro repete-se em cada uma das cinco estações subsequentes do sistema auditivo no caminho para o córtex auditivo, onde o mapa é por fim disposto em uma bainha. Ouvimos uma orquestra tocar ou a voz de um cantor quando neurônios ao longo da cadeia auditiva se tornam ativos e quando a disposição cortical final distribui espacialmente todas as ricas subestruturas sonoras que chegam a nossos ouvidos. Pois, o S (estímulo) promove a R (resposta) e suas C (consequências) que desenvolvem uma
relação topográfica em nosso mapa cerebral, de modo a reconhecer e selecionar ou preferir determinados sons ou estilos de sons.
O esquema do mapeamento aplica-se amplamente a padrões correspondentes à estrutura do corpo, por exemplo, um membro e seus movimentos ou uma ruptura da pele causada por queimadura, ou aos padrões resultantes de sentir as chaves do carro nas mãos, tateando sua forma e a textura lisa de sua superfície.
As imagens, sejam visuais, auditivas ou de qualquer outra variedade, são disponíveis diretamente, mas apenas para o possuidor da mente na qual elas ocorrem. Elas são privadas e inobserváveis por terceiros. Tudo que os outros podem fazer é supor. Imagino que na comunicação paranormal e telepática alienígena as imagens visuais, auditivas ou quaisquer outras, são disponíveis ao cérebro que as decodifica, ficando diretamente disponíveis, mas apenas para o possuidor da mente na qual elas ocorrem, pois processam-se vários fenômenos da mente e no comportamento encoberto do organismo ou indivíduo que desencadeiam relações do tipo plasticidade que transformam os S (estímulos) no cérebro do organismo ou indivíduo normal ou paranormal, em padrões de comportamento, mente inconsciente, de arquétipos e seu DNA e de inteligência e transcendência, dentre outros. (MATTANÓ; 10/06/2024).
Mattanó aponta que uma consequência espetacular do mapeamento incessante e dinâmico no cérebro é a mente. Os padrões mapeados constituem o que nós, criaturas conscientes, conhecemos como visões, sons, sensações táteis, cheiros, gostos, dores, prazeres e coisas do gênero - imagens, em suma. As imagens em nossa mente são os mapas momentâneos que o cérebro cria de todas as coisas dentro ou fora de nosso corpo, imagens concretas e abstratas, em curso ou previamente gravadas na memória. As palavras que uso agora para trazer estas ideias ao leitor formaram-se primeiro, ainda que de modo breve e impreciso, como imagens auditivas, visuais ou somatossensitivas de fonemas e morfemas, antes que eu as implementasse na página em sua versão escrita. Analogamente, as palavras escritas que agora o leitor vê impressas são de início processadas em seu cérebro como imagens verbais (imagens visuais de linguagem escrita) antes que sua ação no cérebro desencadeie a evocação de outras imagens, de um tipo não verbal. Os tipos de imagens não verbais são aqueles que nos ajudam a exibir mentalmente os conceitos que correspondem às palavras. Os sentimentos que compõem um pano de fundo em cada instante mental e que indicam sobretudo aspectos do estado do corpo também são imagens. A percepção, em qualquer modalidade sensorial, é resultado da habilidade cartográfica do cérebro. Assim o inconsciente também é percebido como uma imagem e só depois adquire significado e sentido, som e movimento, da mesma forma a
Gestalt que por si só já é uma imagem, mas permanentemente reconhecida como uma imagem anterior ao seu significado e sentido produzidos pelo insight, ou a análise funcional que descreve o comportamento através da lei S – R – C, estímulo – resposta – consequência, isto também é uma imagem em nosso cérebro que posteriormente adquire significado e sentido, som e movimento. A imagem primordial ou a marca, a primeira imagem certamente é como uma fotografia que representa o mundo estáticamente, ou seja, paralisado e só depois agrega som e movimento, isto é, propriedades físicas, espaciais e temporais.
As imagens representam as propriedades físicas das entidades e suas relações espaciais e temporais, bem como suas ações. Algumas imagens, que provavelmente resultam de um mapeamento que o cérebro faz dele próprio no ato de mapear, são muito abstratas. Descrevem os padrões de ocorrência dos objetos no tempo e no espaço, as relações espaciais e o movimento dos objetos conforme sua velocidade e trajetória etc. Algumas imagens traduzem-se em composições musicais ou descrições matemáticas. O processo mental é um fluxo contínuo de imagens desse tipo, algumas das quais correspondem a eventos que estão ocorrendo fora do cérebro, enquanto outras são reconstituídas de memória no processo de evocação. A mente é uma combinação sutil e fluida de imagens de fenômenos em curso e de imagens evocadas, em proporções sempre mutáveis. As imagens na
mente tendem a se relacionar entre si de modo lógico, com certeza quando correspondem a fenômenos no mundo externo ou dentro do corpo, fenômenos esses que são inerentemente governados pelas leis da física e da biologia que definem o que consideramos lógico. Obviamente, quando devaneamos podemos produzir continuidades ilógicas de imagens, e o mesmo ocorre quando alguém sente vertigem - a sala não gira realmente, a mesa não vira para cima da pessoa, muito embora as imagens lhe digam coisa diferente -, e também quando se está sob efeito de drogas alucinógenas. Na paranormalidade as imagens tornam-se realmente virtuais e em uma nova dimensão, uma dimensão paranormal que projeta imagens no mundo exterior a partir do seu próprio cérebro que constrói e elabora imagens paranormais que se parecem com ¨fantasmas¨ que invadem e atravessam corpos e territórios.
Mas além da lógica imposta pelos fenômenos que estão em curso na realidade externa ao cérebro - uma disposição lógica que nossos circuitos cerebrais moldados pela seleção natural prenunciam já nos primeiros estágios de desenvolvimento - as imagens em nossa mente ganham mais ou menos destaque no fluxo mental conforme o valor que têm para o indivíduo. E de onde vem esse valor? Ele vem do conjunto original de disposições que orientam a regulação da vida, e também dos valores que foram atribuídos a todas as imagens que adquirimos gradualmente em nossa existência,
baseados no conjunto original de disposições de valor em nossa história passada. Em outras palavras, a mente não se ocupa apenas de imagens que entram naturalmente em sequência. Ela também se ocupa de escolhas, editadas como em um filme, que nosso disseminado sistema de valor biológico favoreceu. A procissão mental não respeita a ordem de entrada. Segue seleções baseadas no valor, inseridas em uma estrutura lógica ao longo do tempo, ditada pela história de vida do indivíduo e pelo seu self.
Finalmente, e essa é outra questão fundamental, temos mente não consciente e mente consciente. Imagens continuam a formar-se, pela percepção ou evocação, mesmo quando não estamos conscientes delas. Muitas imagens nunca recebem a atenção da consciência e não são ouvidas ou vistas diretamente na mente consciente. E no entanto, em muitos casos tais imagens são capazes de influenciar nosso pensamento e nossas ações. Um rico processo mental relacionado ao raciocínio e ao pensamento criativo pode ocorrer enquanto estamos conscientes de outra coisa em função da mente consciente. É a mente consciente quem age como um holofote sobre a mente não consciente selecionando dela estímulos para determinadas respostas e futuras consequências, ou seja, a mente consciente é a responsável pela funcionalidade da mente não consciente ou inconsciente.
Em conclusão, as imagens baseiam-se em mudanças que ocorrem no corpo e no cérebro durante a interação física de um objeto com o corpo. Sinais enviados por sensores localizados em todo o corpo constroem padrões neurais que mapeiam a interação do organismo com o objeto. Imagens paranormais também são fruto da interação física de um objeto com o corpo paranormal.
O mapeamento no cérebro é uma característica funcional distintiva de um sistema dedicado a gerir e controlar o processo da vida. A capacidade do cérebro para criar mapas serve a seu propósito gestor. Em um nível simples, o mapeamento pode detectar a presença ou indicar a posição de um objeto no espaço ou a direção de sua trajetória. Isso pode ser útil para
percebermos um perigo ou uma oportunidade que devemos evitar ou aproveitar. E, quando nossa mente se serve de múltiplos mapas de todas as variedades sensoriais e cria uma perspectiva multíplice do universo externo ao cérebro, podemos reagir com mais precisão aos objetos e fenômenos nesse universo. Além disso, quando os mapas são gravados na memória e podem ser trazidos de volta, evocados na imaginação, tornamo-nos capazes de planejar e inventar respostas melhores. Os mapas cerebrais e inclusive os mapas cerebrais paranormais servem para o organismo gerir sua vida e controlar o processo de sua vida, num meio ambiente idêntico, tanto para os organismos normais, quanto para os paranormais, apenas a construção
social, política, trabalhista e administrativa é quem sofrem mudanças ou alterações, inclusive as noções de território e de afetividade, de intimidade e de privacidade, de comunicação, de inteligência, de saúde e de loucura. (MATTANÓ; 24/07/2024).
Mattanó aponta que a mente não depende de algumas estruturas cerebrais como a medula espinhal inteira que parece não ser essencial à geração básica da mente. A perda total da medula espinhal acarreta graves deficiências motoras, perdas profundas da sensação do corpo e certo embotamento das emoções e sentimentos. No entanto, se o nervo vago, cujo trajeto é paralelo à medula espinhal, estiver preservado (como quase sempre ocorre em casos assim), o trânsito de sinais entre o cérebro e o corpo permanece forte o suficiente para assegurar o controle autônomo, gerenciar as emoções e sentimentos básicos e manter os aspectos da consciência que requerem inputs do corpo. Sem dúvida, a produção da mente não é destruída por lesão na medula espinhal, o que sabemos muito bem com base em todos os tristes casos de pessoas acidentadas que sofreram lesão em qualquer nível da medula espinhal. A consciência nestes casos depende do que o paciente sente fisicamente e emocionalmente, vive em sua realidade, cultura e conhecimento.
A mesma isenção aplica-se ao cerebelo, sem dúvida no caso de adultos. O cerebelo tem papéis importantes na coordenação dos movimentos e na
modulação das emoções, além de estar envolvido no aprendizado e na evocação de habilidades e em aspectos cognitivos do desenvolvimento de habilidades. No entanto, pelo que sabemos, a produção da mente no nível básico não é de sua alçada, pois a mente não depende da inteligência ou da cognição, da aprendizagem e nem das emoções para que exista. Podemos dizer o mesmo sobre o hipocampo, que é essencial para o aprendizado de novos fatos e é regularmente recrutado pelo processo normal de evocação, mas cuja ausência não compromete a geração básica da mente. Tanto o cerebelo como o hipocampo são assistentes nos processos de edição e continuidade de imagens e movimentos, com várias regiões corticais dedicadas ao controle motor, que, provavelmente, também têm um papel na montagem das continuidades no processo mental. Isso é fundamental, obviamente, para o funcionamento abrangente da mente, mas não é necessário à produção básica de imagens. Ou seja, a mente não depende do cerebelo e nem do hipocampo, cuja função é a memória para a aprendizagem de novos comportamentos, já que a mente depende da consciência.
Para o córtex cerebral, o panorama é radicalmente diferente. Várias de suas regiões inequivocamente participam da produção das imagens que contemplamos e manipulamos na mente. E os córtices que não produzem imagens tendem a estar envolvidos em sua gravação ou manipulação
durante o processo de raciocínio, decisão e ação. Os córtices sensoriais iniciais (as áreas corticais onde se inicia o processamento sensitivo) relacionados a visão, audição, sensação somática, paladar e olfato, que parecem ilhas no oceano do córtex cerebral, certamente produzem imagens. Essas ilhas são auxiliadas na tarefa por dois tipos de núcleo talâmico: de retransmissão (que trazem informações da periferia) e de associação (com os quais vastos setores do córtex cerebral são conectados bidirecionalmente).
Dados eloquentes respaldam essa noção. Sabemos que um dano significativo em cada ilha do córtex sensorial incapacita substancialmente a função de mapeamento do respectivo setor. Por exemplo, as vítimas de dano bilateral nos córtices visuais iniciais passam a sofrer de cegueira cortical. Tais pacientes perdem a capacidade de formar imagens visuais detalhadas, não só na percepção, mas em muitos casos também na evocação. Poderão ter uma visão residual que chamamos de "visão cega", na qual indicações não conscientes permitem-lhes certa orientação visual para suas ações. Contudo a mente permanece diante da extinção das imagens decodificadas pelo córtex cerebral, como vemos em indivíduos que perderam a visão ou ficaram surdos-mudos, ou perderam o paladar e o olfato, ou a discriminação de calor, de frio e de dor.
Eu, porém, contrariando a tradição e as convenções, acredito que a mente não é produzida apenas no córtex cerebral. Suas primeiras manifestações originam-se no tronco cerebral. A ideia de que o processamento mental começa no nível do tronco cerebral é tão incomum que nem chega a ser malvista. Entre os que a defendem ardorosamente, destaco Jaak Panksepp. Essa ideia, e a noção de que os sentimentos primordiais surgem no tronco cerebral, são afins. Dois núcleos do tronco cerebral, o núcleo do trato solitário e o núcleo parabraquial, participam da geração de aspectos básicos da mente: os sentimentos suscitados pelos acontecimentos correntes da vida, incluindo os que designamos como dor ou prazer. Na minha concepção, os mapas gerados por essas estruturas são simples e em grande medida desprovidos de detalhes espaciais, mas resultam em sentimentos. É muito provável que esses sentimentos são os principais constituintes da mente, baseados em sinais enviados diretamente do corpo. Um dado interessante é que eles também são componentes primordiais e indispensáveis do self e dão à mente a primeira e incipiente revelação de que seu organismo está vivo. O self recebe informações interoceptivas, proprioceptivas e exteroceptivas que são balanceadas pela regulação da vida que por sua vez indica que você está vivo e sentido dor ou prazer, sentimentos sem detalhes espaciais que formam sua mente.
As variedades de mapas (imagens) e os objetos que as originam. Quando os mapas são experienciados, tornam-se imagens. Uma mente normal inclui imagens de todas as três variedades citadas: interoceptivas, proprioceptivas e exteroceptivas. As imagens do estado interno do organismo constituem os sentimentos primordiais. Imagens de outros aspectos do organismo combinadas às do estado interno constituem sentimentos corporais específicos. Os sentimentos de emoções são variações de sentimentos corporais complexos causados por um objeto específico e concernentes a ele. Imagens mundo externo são normalmente acompanhadas por imagens das variedades I (mapas interoceptivos) e II (mapas proprioceptivos).
Sentimentos são uma variedade de imagem cuja relação única com corpo os torna especiais. Os sentimentos são imagens sentidas espontaneamente. Todas as outras imagens são sentidas porque são acompanhadas pelas imagens específicas que chamamos de sentimentos.
Esses importantes núcleos do tronco cerebral não produzem meros mapas virtuais do corpo; eles produzem estados corporais sentidos. E, quando temos alguma sensação de dor e prazer, devemos agradecer primeiro a essas estruturas, assim como a estruturas motoras que, em conjunto com elas, permitem uma alça sinalização entre o cérebro e o corpo: os núcleos da matéria cinzenta periaquedutal. Estes núcleos do tronco cerebral produzem mapas virtuais do corpo que nos indicam se algo vai bem ou vai
mal com o nosso corpo através de sentimentos que são discriminados como reforçadores ou punitivos, de acordo com a equilibração da vida, ou seja, da homeostase corporal e dos ciclos do organismo, como os ciclos circadianos, semanais, mensais, anuais e sazonais que se aplicam as condições da homeostase conforme a consciência, a cultura, o conhecimento e a realidade de cada organismo ou corpo. (MATTANÓ; 08/08/2024).
Mattanó aponta que enquanto os núcleos do tronco cerebral assegurariam um nível básico de sentimentos, os córtices insulares proporcionariam uma versão mais diferenciada desses sentimentos e, importantíssimo, seriam capazes de associar os sentimentos a outros aspectos da cognição com base na atividade de outras partes do cérebro. Trata-se da evolução agindo sobre a vida que vai adquirindo e formando sua mente através dos sentimentos e da cognição que apresentam uma relação funcional em suas estruturas psicológicas e comportamentais, de modo que o organismo torne-se cada vez mais seletivo e competitivo para maximizar seu funcionamento cerebral. É pois a evolução por meio da seleção e da competição entre indivíduos e diferentes espécies quem maximiza o funcionamento cerebral dos seres vivos.
O núcleo do trato solitário e o núcleo parabraquial recebem um conjunto completo de sinais que descrevem o estado do meio interno do corpo como
um todo. Nada lhes escapa. Há sinais da medula espinhal e do núcleo trigemina! e até sinais de regiões "nuas" do cérebro, como a área postrema vizinha, que são desprovidas da barreira hematoencefálica e cujos neurônios respondem diretamente a moléculas que circulam pela corrente sanguínea. Os sinais compõem um quadro abrangente do meio interno e das vísceras, e esse quadro vem a ser o principal componente de nossos estados de sentimento. Esses núcleos são profusamente conectados uns aos outros e também têm ricas conexões com a matéria cinzenta periaquedutal (ou PAG, peri-aqueductal gray), situada nas proximidades. A PAG é um complexo conjunto de núcleos, com várias subunidades, e origina um vasto conjunto de respostas emocionais relacionadas a defesa, agressão e tolerância à dor. O riso e o choro, expressões de nojo ou medo e as reações de paralisar-se ou correr em situações de medo são desencadeados a partir da PAG. O vaivém das conexões entre esses núcleos presta-se bem à produção de representações complexas. O diagrama básico das conexões dessas regiões as qualifica para o papel de produtoras de imagens, e o tipo de imagem gerado por esses núcleos são sentimentos. Além disso, como esses sentimentos são etapas iniciais e fundamentais da construção da mente e como são cruciais para a manutenção da vida, faz sentido na boa engenharia (quero dizer que faz sentido evolucionariamente) que o maquinário de apoio tenha por base estruturas literalmente vizinhas às da regulação da vida. O diagrama que Mattanó fala é o funcional S – R – C,
ou seja, estímulo – resposta – consequência, onde os estímulos ou estímulo presente no sangue em forma de moléculas que circulam no sangue desencadeiam respostas como sinais internos e em vísceras que tem como consequências respostas emocionais relacionadas à defesa, agressão e tolerância à dor. O riso e o choro, expressões de nojo ou medo e as reações de paralisar-se ou correr em situações de medo são desencadeados a partir da PAG. O vaivém das conexões entre esses núcleos presta-se bem à produção de representações complexas. Representações estas que formam a consciência, a cultura, o conhecimento e a realidade do indivíduo conforme sua homeostase ou equilibração da vida que por meio da evolução e a sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, vai construindo a mente do indivíduo. (MATTANÓ; 13/08/2024).
Mattanó aponta que crianças nascidas com apenas o seu tronco cerebral intacto, onde o córtex cerebral está ausente também têm uma consciência. É a partir desta consciência que estas crianças conseguem se movimentar e apresentar expressões faciais de riso, alegria, dor, atenção, gosto, seleção ou preferência e se comportarem no meio ambiente, mesmo sendo limitadas e mesmo sendo crianças hidranencefálicas, que podem viver por algum tempo, por vezes até a adolescência em hospitais ou instituições especiais, as meninas podem até menstruarem, podem também apresentar emoções e controle da visão e da audição revelando um controle cerebral
topográfico capaz de inserí-las no meio ambiente, conforme sua interpretação e decodificação de estímulos, para que responde e produza consequências, ou seja, produza uma funcionalidade no meio ambiente, característica comportamental justificada pela consciência, pela cultura, pelo conhecimento e pela realidade deste organismo no seu meio ambiente ou habitat. Percebemos boas respostas musicais destas crianças como produtos de um protosself capaz de produzir a sua consciência, sediada no tronco cerebral e não no córtex cerebral, no tálamo e nos gânglios basais.
Outro comportamento que distingue a consciência destas crianças se passa quando elas têm convulsão e a sua consciência se apaga durante a convulsão, retornando apenas depois dela, indicando que a consciência destas crianças é bastante elementar, tornando-as incapazes de responder funcionalmente e de reconhecerem a topografia do estímulo, da resposta e da consequência durante a convulsão.
As camadas profundas do colículo superior contêm, além de um mapa do mundo visual, mapas topográficos de informações auditivas e somáticas, estas últimas provenientes da medula espinhal e do hipotálamo. As três variedades de mapas - visuais, auditivos e somáticos - têm um registro espacial. Isso significa que são empilhadas de modo tão preciso que as informações disponíveis em um mapa para, por exemplo, a visão correspondem às informações, em outro mapa, relacionadas à audição ou
ao estado do corpo. Em nenhum outro lugar do cérebro informações fornecidas pela visão, audição e vários aspectos do estado do corpo apresentam tamanho grau de sobreposição, oferecendo a perspectiva de integração. Essa integração torna-se ainda mais significativa porque seus resultados podem ter acesso ao sistema motor (por intermédio das
estruturas próximas na matéria cinzenta periaquedutal e via córtex cerebral).
Estas informações fornecidas pela visão, audição e vários aspectos do corpo que se sobrepõem apresentam uma topografia espacial para seus estímulos, respostas e consequências que orientam o corpo e o seu sistema motor por meio das estruturas próximas na matéria cinzenta periaquedutal e via córtex cerebral.
Essa poderosa integração de sinais está a serviço de um propósito óbvio e imediato: coligir informações necessárias para guiar uma ação eficaz, seja o movimento dos olhos, dos membros ou da língua. Isso é alcançado graças a ricas conexões que vão dos colículos a todas as regiões cerebrais necessárias para guiar os movimentos eficazmente, no tronco cerebral, medula espinhal, tálamo e córtex cerebral. Mas, além de possibilitar a orientação bem-sucedida dos movimentos, é possível que existam consequências mentais "internas" desse útil mecanismo. Muito provavelmente, os mapas integrados produzidos no próprio colículo superior também geram imagens - nada que se compare à riqueza daquelas
criadas no córtex cerebral, mas ainda assim imagens. Algo dos princípios da mente provavelmente pode ser encontrado aqui, e quem sabe também algo dos princípios do self. Os diversos mapas cerebrais construídos através da topografia espacial da visão, da audição e de vários aspectos do corpo que se sobrepõem formam mapas integrados que geram imagens no colículo superior, porém nada comparável à riqueza das imagens produzidas no córtex cerebral, que ainda está sem imagens, temos aqui os princípios do self e da consciência, fornecidos por mecanismos de funcionalidade comportamental e adaptativa destes elementos e aspectos do corpo.
Ver apenas com os colículos depois de ter perdido os córtices visuais possivelmente consiste em perceber que algum objeto não especificado está se movendo em um dos quadrantes da visão - afastando-se, digamos, ou se aproximando. Em nenhum dos casos a pessoa será capaz de descrever mentalmente o objeto, e talvez nem mesmo esteja consciente dele. Estamos falando aqui de uma mente muito vaga, coligindo informações superficiais sobre o mundo, embora o fato de as imagens serem imprecisas e incompletas não as torne inúteis ou inválidas, como atestam os pacientes com visão cega. Mas quando a ausência dos córtices visuais é congênita, como nos casos dos pacientes hidranencefálicos já mencionados, os colículos superior e inferior podem dar contribuições mais substanciais ao
processo mental. A funcionalidade dos processos determina a natureza dos estímulos, das respostas e das consequências produzidas nas relações dos pacientes estudados.
Devo acrescentar um último fato às evidências que nos aconselham a promover o colículo superior a contribuidor da mente. O colículo superior produz oscilações elétricas na banda gama, um fenômeno que foi associado à ativação sincrônica de neurônios e que, na hipótese do neurofisiologista Wolf Singer, é um correlato da percepção coerente, possivelmente até da consciência. Pelo que sabemos até o presente, o colículo superior é a única região do cérebro fora do córtex que apresenta oscilações na banda gama.
Vemos que existe uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, ou seja, ativação sincrônica de neurônios (estímulo) – percepção coerente (resposta) – consciência (consequência), no colículo superior, uma região fora do córtex cerebral, a única região fora do córtex cerebral que apresenta oscilações na banda gama. (MATTANÓ;05/09/2024).
Mattanó aponta que em resumo, a ideia de um mapa como uma entidade separada é meramente uma abstração útil. A abstração esconde o número imenso de interconexões neuronais que estão envolvidas em cada região separada e que geram um grau enorme de complexidade na sinalização. O que vivenciamos como estados mentais não corresponde apenas à atividade
em uma área cerebral delimitada, mas ao resultado de uma vasta sinalização recursiva envolvendo várias regiões. No entanto, como explicarei no capítulo 6, os aspectos explícitos de certos conteúdos mentais
- dado rosto, certa voz - provavelmente são coligidos em um conjunto específico de regiões cerebrais cuja estrutura presta-se à montagem de mapas, embora com a ajuda de outras regiões. Em outras palavras, existe alguma especificidade anatômica por trás da produção da mente, alguma sutil diferenciação funcional no turbilhão da complexidade neural global. Vemos aqui uma interconectividade que pode definir a mente pela sua funcionalidade S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que por sua vez seleciona um neurônio numa região ou área do cérebro que desencadeia a interconectividade como resposta, porém interconectividade que responde a padrões de mapeamento através de caminhos cognitivos ou caminhos cerebrais que devido ao número de conexões neuronais acaba ajudando a definir o quociente intelectual ou a inteligência do indivíduo, pois o indivíduo mais inteligente é sempre aquele que aprendeu mais do que os outros com sua experiência e para isto ele precisa de muitos caminhos cognitivos ou caminhos cerebrais como resposta para o mesmo estímulo, problema ou adversidade, e assim alcançar o seu reforço que são as consequências do seu comportamento, da sua resposta, das suas conexões cerebrais ou interconectividade, que são, justamente o prazer e o reforço ou a dor e a punição, para chegar e manter ou equilibrar sua homeostase,
revelando que a interconectividade cerebral tem por finalidade manter a homeostase do organismo, sua evolução, seleção e competição, num trabalho adaptativo comportamental, fisiológico e morfológico.
Há dois modos de responder a essa questão. Um é sentir certo desânimo diante dessa vertiginosa confusão e perder a esperança de que, algum dia, um padrão nítido e evidente possa vir a ser vislumbrado nesse pandemônio biológico. Mas também se pode acolher de bom grado a complexidade, percebendo que o cérebro precisa dessa aparente balbúrdia para gerar algo tão rico, fluente e adaptativo como os estados mentais. Escolho a segunda opção. Seria para mim muito difícil acreditar que um mapa delimitado em uma única região cortical poderia, sozinho, permitir que eu ouvisse as partituras para piano de Bach ou contemplar o Grande Canal de Veneza, muito menos apreciá-los e descobrir seu significado no grande esquema da vida. No que respeita ao cérebro, menos é mais só quando queremos comunicar a essência de um fenômeno. Senão, mais sempre é melhor. Ou seja, isolar um neurônio, área ou região do cérebro para explicar um comportamento do indivíduo transforma o cérebro num organismo repleto de estruturas e órgãos e não num sistema operante que aprende, condiciona e ensina o organismo a se comportar, até mesmo fisiologicamente e morfologicamente, neste processo o sistema nervoso central pode até mesmo criar formas de se comportar, e responder fisiologicamente e
morfologicamente, pode também extinguir comportamentos, processos fisiológicos e morfológicos como na puberdade, na andropausa e na menopausa graças sua interconectividade.
E é esta interconectividade quem cria uma rede de significados e sentidos inconscientes, subconscientes e comportamentais, uma consciência, cultura, conhecimento e realidade, uma rede de arquétipos, e um inconsciente pessoal e um inconsciente coletivo, além de contingências que modelam o comportamento, relações sociais, niilismos, substituições, Gestalt e insights, delírios e alucinações, traumas e complexos, imago materna, paterna e fraterna, ritos e mitos, material folclórico, tesouros, contos de fada, chistes, piadas, humor, charges e caricaturas, fantasias, lapsos de linguagem, atos falhos e esquecimentos, argumentação e linguagem, topografia visual e acústica cerebral, símbolos e uma simbologia, funcionalidade, conceitos, contextos, uma hermenêutica, semiótica, semântica, alfabetização, musicalização, equivalência de estímulos, quadros relacionais, condicionamentos comportamentais, comportamento verbal de falante e de ouvinte, de estilo de vida e de analista e intérprete do inconsciente, do comportamento, do subconsciente e da consciência. (MATTANÓ; 20/10/2024).
Mattanó aponta que nosso cérebro complexo produz naturalmente, com mais ou menos detalhes, mapas explícitos das estruturas que compõem o
corpo. Por força, também mapeia de modo natural os estados funcionais que esses componentes do corpo assumem. Uma vez que, como vimos, os mapas cerebrais são a base das imagens mentais, o cérebro criador de mapas tem o poder de literalmente introduzir o corpo como um conteúdo do processo mental. Graças ao cérebro, o corpo torna-se um tema natural da mente. Vemos que o cérebro capacita o corpo organizar e reorganizar o comportamento e as relações de indivíduo, sejam, sociais, gestálticas, escolares, de aprendizagem, de auto-atualização, de auto-realização, de cognição, de transcendência, de psique inconsciente, de subconsciente, de consciência ou de pré-consciente, de existência, de trabalho, de institucionalização, de estilo de vida, etc., com sua mente e sua personalidade, selecionando comportamentos para que possa competir no esquema social ou na sociedade.
A tarefa de gerir a vida consiste em gerir um corpo, e essa gestão torna-se mais precisa e eficiente graças à presença de um cérebro - especificamente, graças aos circuitos de neurônios que trabalham na gestão. Afirmei que o tema dos neurônios é a vida e a gestão da vida em outras células do corpo, e que essa dedicação requer uma sinalização de mão dupla. Os neurônios atuam sobre outras células do corpo via mensagens químicas ou excitação de músculos, mas para cumprir sua missão precisam de inspiração, digamos assim, fornecida pelo próprio corpo que eles devem impelir. Em
cérebros simples, o corpo inspira simplesmente sinalizando a núcleos subcorticais. Esses núcleos possuem "know-how dispositivo", um tipo de conhecimento que não requer representações mapeadas minuciosas. Mas no cérebro complexo os córtices cerebrais criadores de mapas descrevem o corpo e suas ações em detalhes tão explícitos que o dono do cérebro torna- se capaz, por exemplo, de "imaginar" a forma de seus membros e sua posição no espaço, ou o fato de que seu cotovelo ou estômago está doendo. Vemos que o cérebro humano é capaz de gerir o corpo e gerir a vida do mesmo através da sua interconectividade e da sua funcionalidade, de circuitos de neurônios que trabalham em interatividade através da gestão de outras células do corpo com neurônios que atuam sobre outras células do corpo e enviam mensagens químicas ou excitação de músculos, isto em função da funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica dessas mensagens químicas ou excitação de músculos que geram consequências; o dono do cérebro torna-se capaz, por exemplo, de "imaginar" a forma de seus membros e sua posição no espaço, ou o fato de que seu cotovelo ou estômago está doendo, através de um "know-how dispositivo", um tipo de conhecimento que não requer representações mapeadas minuciosas.
O fato de o cérebro ter o corpo como tema traz duas outras consequências espetaculares, que também são indispensáveis para que possamos decifrar os enigmas da mente-corpo e da consciência. O disseminado e minucioso
mapeamento do corpo abrange não só o que costumamos considerar como o corpo propriamente dito - o sistema musculoesquelético, os órgãos internos, o meio interno -, mas também os mecanismos especiais da percepção localizados em zonas específicas do corpo, seus postos avançados de espionagem: as mucosas do olfato e do paladar, os elementos táteis da pele, os ouvidos, os olhos. Esses mecanismos fazem parte do corpo tanto quanto o coração e as vísceras, porém ocupam posições privilegiadas. Vemos que os mecanismos avançados de espionagem do nosso corpo ocupam posições diferentes em nosso corpo, sendo mecanismos interoceptivos, exteroceptivos e proprioceptivos que agem e trabalham conforme os estímulos e sua funcionalidade operacional, desencadeando o que nomeamos de ¨espionagem¨.
Em razão desse curioso esquema, a representação do mundo externo ao corpo só pode entrar no cérebro por intermédio do corpo, melhor dizendo, de sua superfície. O corpo interage com o meio circundante, e as mudanças causadas no corpo pela interação são mapeadas no cérebro. Sem dúvida é verdade que a mente toma conhecimento do mundo exterior por intermédio do cérebro, mas é igualmente verdade que o cérebro só pode obter informações por meio do corpo. Vemos que o cérebro e a mente só podem obter conhecimento, consciência, cultura e realidade através do corpo, e que a interconectividade cerebral depende do cérebro para que seja
realizada, e que ela pode não depender da consciência em casos de perda desta.
A segunda consequência especial do fato de o tema do cérebro ser o corpo também é notável: mapeando seu corpo de modo integrado, o cérebro consegue criar o componente fundamental daquilo que virá a ser o self.
Veremos que o mapeamento do corpo é a chave para elucidar o problema da consciência. Vemos que através do self o corpo torna-se presente e reconhecido, mapeado e consciente, portador de significados e de sentidos, de uma funcionalidade.
Finalmente, como se os fatos acima já não fossem extraordinários, as estreitas relações entre o corpo e o cérebro são essenciais para compreendermos outra coisa que é fundamental em nossa vida: os sentimentos espontâneos do corpo, as emoções e os sentimentos emocionais. Vemos que o corpo e o cérebro reservam mais operações, dentre elas os sentimentos espontâneos do corpo, as emoções e os sentimentos emocionais, e que estas operações também seus significados e sentidos inconscientes e conscientes, e a sua funcionalidade na medida em que ajudam o indivíduo a resolver problemas e se adaptar ao meio ambiente de maneira otimizada, porém estas operações através da consciência podem causar traumas e complexos, problemas
comportamentais e inconscientes de toda ordem que hão de se transformar em transtornos mentais. (MATTANÓ; 25/10/2024).
Mattanó aponta que o cérebro também faz parte do corpo, mas ele tem um status especial: é a parte capaz de se comunicar com todas as outras partes do corpo, e com a qual todas as demais partes se comunicam). O corpo usa sinais químicos e neurais para se comunicar com o cérebro, e o conjunto das informações transmitidas parte da sinalização do corpo para o cérebro que resulta em um mapeamento direto (por exemplo, o mapeamento da posição de um membro no espaço), uma parte substancial da sinalização é primeiro submetida a tratamento em núcleos subcorticais, na medula espinhal e especialmente no tronco cerebral, que não devem ser concebidos como estações intermediárias para os sinais do corpo a caminho do córtex cerebral. Como veremos na próxima seção, algo é adicionado nesse estágio intermediário. Isso é importante quando se trata dos sinais relacionados ao interior do corpo que virão a constituir os sentimentos. Além disso, os aspectos da estrutura física e do funcionamento do corpo estão gravados em circuitos cerebrais, desde o início do desenvolvimento, e geram padrões persistentes de atividade. Em outras palavras, alguma versão do corpo é permanentemente recriada na atividade cerebral. A heterogeneidade do corpo é imitada no cérebro, um dos mais fortes indícios da dedicação do cérebro ao corpo. Por fim, o cérebro pode fazer mais do que meramente
mapear, com maior ou menor fidelidade, os estados que estão ocorrendo no momento: ele pode transformar os estados corporais e, mais dramaticamente, simular estados corporais que ainda não ocorreram.
Vemos que o cérebro desenvolve uma funcionalidade em suas áreas, inclusive no tronco cerebral, da medula espinhal e do córtex cerebral que funcionam em interconectividade, transformando estados corporais em estados mapeados ou em mapas cerebrais que ocorreram ou que ainda não ocorreram, por exemplo, capacitando ao cérebro uma consciência, cultura, conhecimento e realidade que funcionam em função da sua homeostase.
O corpo tem numerosos compartimentos separados. É verdade que as vísceras, às quais se dá tanta atenção, são essenciais. Exemplos de vísceras são: coração, pulmões, intestino, fígado e pâncreas, boca, língua e garganta, glândulas endócrinas (por exemplo, pituitária, tireoide, adrenais), ovários e testículos. Mas é preciso incluir nessa lista outras vísceras menos comumente mencionadas: um órgão também vital porém menos reconhecido, a pele, que envolve todo o nosso organismo, a medula óssea e dois espetáculos dinâmicos chamados sangue e linfa. Todos esses compartimentos são indispensáveis para o funcionamento normal do corpo. Todos esses compartimentos apresentam sua funcionalidade e adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que podem ser estudadas separadamente.
A comunicação corpo-cérebro é de mão dupla, do corpo para o cérebro e vice-versa. No entanto, essas duas vias de comunicação não são simétricas. Os sinais do corpo ao cérebro, neurais e químicos, permitem ao cérebro criar e manter um documentário multimídia sobre o corpo e permitem ao corpo alertar o cérebro sobre mudanças importantes que estão ocorrendo em sua estrutura e em seu estado. O meio interno - o banho em que habitam todas as células do corpo e do qual as químicas do sangue são uma expressão - também envia sinais ao cérebro, não por intermédio dos nervos, mas de moléculas químicas, que interferem diretamente em certas partes do cérebro moldadas para receber suas mensagens. Portanto, o conjunto das informações transmitidas ao cérebro é vastíssimo. Inclui, por exemplo, o estado de contração ou dilatação de músculos lisos (os músculos que formam, entre outras coisas, as paredes das artérias, do intestino e dos brônquios), a quantidade de oxigênio e dióxido de carbono concentrada em dada região do corpo, a temperatura e o pH em vários locais, a presença de moléculas químicas tóxicas etc. Em outras palavras, o cérebro sabe qual era o estado passado do corpo e pode ser informado sobre as modificações que estiverem ocorrendo nesse estado. Estas últimas são essenciais para que o cérebro possa gerar respostas corretivas a mudanças que ameaçam a vida.
Já os sinais do cérebro para o corpo, tanto neurais como químicos, consistem em comandos para mudar o corpo. Este diz ao cérebro: é assim que sou construído e é assim que você me vê agora. O cérebro diz ao corpo
o que fazer para manter-se estável e equilibrado. Independentemente do que for requerido, ele também diz ao corpo como construir um estado emocional. Vemos que o cérebro é o responsável pela sua funcionalidade e pela sua adaptação quando reconhecemos que ele opera ou aprende diante da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que os nossos sensos operam através dos sensos interoceptivos, exteroceptivos e proprioceptivos, de modo a garantir e manter o equilíbrio homeostático corporal que é exigência para a sobrevivência, para a vida.
O corpo, entretanto, é mais do que os seus órgãos internos e meio interno. Também possui músculos, e eles são de dois tipos: lisos e estriados. A variedade estriada vista ao microscópio apresenta "faixas" (as estrias), que não se veem na variedade lisa. Os músculos lisos são evolucionariamente antigos e só são encontrados em vísceras - a contração e distensão em nossos intestinos e brônquios devem-se a músculos lisos. Boa parte das paredes das nossas artérias é feita de músculos lisos - nossa pressão sanguínea sobe quando eles se contraem ao redor da artéria. Em contraste, os músculos estriados são ligados aos ossos do esqueleto e produzem os movimentos do corpo na parte externa. A única exceção a esse esquema é o coração, que também é feito de fibras musculares estriadas e cujas contrações servem não para movimentar o corpo, mas para bombear o sangue. Sinais que descrevem o estado do coração são enviados a sítios
cerebrais dedicados às vísceras, e não aos que estão relacionados ao movimento. Os sítios cerebrais dedicados às vísceras apresentam também a sua relação funcional S – R – C, pois diferentes estímulos podem desencadear diferentes respostas e diferentes consequências para o indivíduo.
Quando músculos esqueléticos são ligados a dois ossos articulados por uma junta, o encurtamento de suas fibras gera movimento. Pegar um objeto, andar, falar, respirar e comer são, todas, ações que dependem da contração e distensão de músculos esqueléticos. Sempre que tais contrações ocorrem, muda a configuração do corpo. Salvo os momentos de total imobilidade, que são infrequentes no estado de vigília, a configuração do corpo no espaço muda continuamente, e o mapa do corpo representado no cérebro sofre mudanças correspondentes. O mapa do corpo também tem sua funcionalidade na medida em que ele é produto dela e a partir dela adquire uma topografia comportamental que descreve o comportamento no meio ambiente, configurando-o no espaço e no tempo.
Para controlar os movimentos com precisão, o corpo deve transmitir instantaneamente ao cérebro informações acerca do estado de contração de músculos esqueléticos. Isso requer trajetos nervosos eficientes, os quais são evolucionariamente mais modernos do que os que transmitem os sinais das vísceras e do meio interno. Esses trajetos chegam a regiões cerebrais
dedicadas a detectar o estado desses músculos. Vemos que para controlar os movimentos com precisão, temos que controlar o tempo e o espaço através de regiões cerebrais dedicadas a detectar o estado desses músculos, através também da sua funcionalidade, S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que passa a ser reforçada ou punida e assim modelada comportamentalmente.
Como dissemos, o cérebro também envia mensagens ao corpo. De fato, muitos aspectos dos estados corporais que são continuamente mapeados no cérebro foram primeiro causados por sinais do cérebro ao corpo. Como no caso da comunicação do corpo para o cérebro, este fala ao corpo por canais neurais e químicos. Os canais neurais usam nervos, cujas mensagens levam à contração de músculos e à execução de ações. Os canais químicos envolvem hormônios, como cortisol, testosterona e estrogênio. A liberação de hormônios muda o meio interno e o funcionamento das vísceras. Vemos que os canais neurais e químicos assumem lugar de grande importância na execução das ações e no funcionamento das vísceras, inclusive na formação inconsciente e comportamental de significados e sentidos, de representações, através da análise funcional do comportamento que leva a discriminação dessas variáveis.
Corpo e cérebro executam uma dança interativa contínua. Pensamentos implementados no cérebro podem induzir estados emocionais que são
implementados no corpo, enquanto este pode mudar a paisagem cerebral e, assim, a base para os pensamentos. Os estados cerebrais, que correspondem a certos estados mentais, levam à ocorrência de determinados estados corporais; os estados do corpo são então mapeados no cérebro e incorporados aos estados mentais correntes. Uma pequena alteração no lado do cérebro nesse sistema pode ter consequências importantes para o estado do corpo (pense na liberação de qualquer hormônio); analogamente, uma pequena alteração no estado do corpo (pense numa restauração dental quebrada) pode ter um efeito importante sobre a mente assim que a mudança é mapeada e percebida como uma dor aguda. Vemos que a mente e o corpo dependem uma do outro e que alterações ou modificações inconscientes, conscientes, pré-conscientes ou subconscientes modificam o seu funcionamento uma ao outro, já que foram formadas paralelamente tanto biologicamente quanto psicologicamente, não há como uma existir sem o outro, contudo em e.q.m. (experiências quase morte) algo resiste e sobrevive, será a mente, a alma ou o espírito, ou todos eles em interação?
Só morrendo para saber! (MATTANÓ; 29/10/2024).
Mattanó aponta que o complexo mapeamento da sensibilidade é feito por canais neurais dedicados a regiões cerebrais específicas. Tipos especiais de fibras nervosas (fibras Aδ e C) levam sinais de todas as partes do corpo a determinadas partes do sistema nervoso central (como a seção lâmina I do
corno posterior da medula espinhal), verticalmente por todos os níveis da medula espinhal, e à parte caudal do nervo trigêmeo. Os componentes da medula espinhal lidam com os sinais provenientes do meio interno e das vísceras do corpo, exceto a cabeça - tronco, abdome e membros. O núcleo do nervo trigêmeo lida com os sinais do meio interno e das vísceras da cabeça, incluindo o rosto e sua pele, o couro cabeludo e a fundamental membrana meníngea geradora de dor, a dura-máter. Igualmente dedicadas são as regiões cerebrais encarregadas de lidar com os sinais depois que eles entram no sistema nervoso central e quando os sinais subsequentes se encaminham para níveis superiores do cérebro, a isto chamamos de interocepção, temos ainda, os canais do corpo ao cérebro que mapeiam o estado dos músculos esqueléticos quando eles executam movimentos, que são parte da exterocepção. As mensagens dos músculos esqueléticos seguem por tipos diferentes de fibras nervosas de condução rápida - Aα e Aγ - e por diferentes estações do sistema nervoso central ao longo de todo o caminho até os níveis superiores do cérebro. O resultado de toda essa sinalização é um quadro multidimensional do corpo no cérebro e, portanto, na mente. Vemos que a mente é função da interocepção e da exterocepção, ou seja, é resultado de uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que promove a sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica mediante as exigências e adversidades do meio ambiente interno e externo, de modo que se crie uma consciência, cultura,
conhecimento e realidade que se desenvolverá, paradoxalmente, ao inconsciente, ao pré-consciente e ao subconsciente através da linguagem que tem a função de estruturar estas formas de se pensar, representar, conhecer e apreender o mundo objetal, e a construir relações entre os seus elementos, por exemplo, através da Gestalt, dos insights, do prazer ou da realidade, do real ou do ideal, do simbólico e/ou do imaginário, das marcas, dos arranjos, dos arquétipos, da intencionalidade, da oração, da fé e da crença. (MATTANÓ; 31/10/2024).
Mattanó aponta que a sinalização do corpo ao cérebro que o autor do livro estudado descreve não cuida meramente de representar as quantidades de certas moléculas ou o grau de contração dos músculos lisos. É verdade que os canais corpo- cérebro transmitem informações sobre quantidades (quanto co2 ou O2 está presente, quanto açúcar há no sangue etc.). Mas paralelamente existe também um aspecto qualitativo nos resultados da transmissão. Sentimos que o estado do corpo corresponde a alguma variação de prazer ou dor, de relaxamento ou tensão: pode haver uma sensação de energia ou prostração, de leveza ou peso, de fluxo desimpedido ou resistência, de entusiasmo ou desânimo. Como é que esse efeito qualitativo de fundo pode ser obtido?
Para começar, organizando os diversos sinais quantitativos que chegam às estruturas do tronco cerebral e córtices insulares de modo que eles
componham diversas paisagens para os fenômenos que estão ocorrendo no corpo. Um dos caminhos possíveis trata-se da adaptação fisiológica, comportamental e morfológica dos estímulos segundo sua resposta e posterior consequência que compõem diversas paisagens para os fenômenos que estão ocorrendo no corpo através dos novos contextos que se formam, organizam e se reorganizam para o padrão funcional de adaptação ao meio ambiente, onde os diversos sinais quantitativos chegam às estruturas do tronco cerebral e aos córtices insulares que respondem formando diversas paisagens para os eventos que ocorrem com o corpo ou meio ambiente interno.
Os sinais são processados em estágios intermediários que não são meramente estações de retransmissão. O maquinário da emoção localizado nos núcleos da matéria cinzenta periaquedutal provavelmente influencia de modo direto e indireto o processamento de sinais do corpo no nível do núcleo parabraquial. Não se sabe exatamente o que, em termos neurais, é adicionado nesse processo, mas essa adição provavelmente contribui para a qualidade experiencial dos sentimentos. Segundo, as regiões que recebem a sinalização do corpo ao cérebro respondem, por sua vez, alterando o estado corrente do corpo. Imagino que essas respostas iniciem uma alça ressonante estrita, de mão dupla, entre estados do corpo e estados do cérebro. O
mapeamento que o cérebro faz do estado corporal e o efetivo estado do corpo nunca estão muito distantes. Sua fronteira
éindistinta. Eles se tornam praticamente fundidos. A sensação de que os fenômenos estão ocorrendo na carne resulta dessa situação. Um ferimento que é mapeado no tronco cerebral (no núcleo parabraquial) e é percebido como dor desencadeia várias respostas ao corpo. As respostas são iniciadas pelo núcleo parabraquial e executadas nas proximidades, nos núcleos da matéria cinzenta periaquedutal. Elas causam uma reação emocional e uma mudança no processamento dos sinais de dor subsequentes, que imediatamente alteram o estado corporal e, por sua vez, alteram o próximo mapa que o cérebro fará do corpo. Além disso, as respostas que se originam em regiões sensitivas do corpo provavelmente alteram o funcionamento de outros sistemas perceptuais, e assim modulam não só a percepção corrente do corpo, mas também a percepção do contexto no qual a sinalização corporal está ocorrendo. No mesencéfalo ponte medula Corpo propriamente dito exemplo do ferimento, paralelamente ao corpo mudado haverá também uma alteração do processamento cognitivo corrente. É impossível continuar a sentir prazer em qualquer atividade que estejamos desempenhando enquanto sentimos a dor do ferimento. Essa alteração da cognição provavelmente é obtida pela liberação de moléculas a partir de núcleos neuromoduladores do tronco cerebral e do prosencéfalo basal. De
modo global, esses processos levarão à produção de mapas qualitativamente distintos, uma contribuição para a base das experiências de dor e prazer. Vemos que o nosso cérebro possui mecanismos de modulação onde pode realizar conexões que possibilitem respostas paralelas de dor e de prazer, graças a áreas diferentes do nosso cérebro, que tem funções diferentes, respostas qualitativas diferentes que asseguram a diversidade de comportamentos e de pensamentos, até de fenômenos como o inconsciente e a Gestalt, como meios de se relacionar intrapessoalmente e interpessoalmente, cognitivamente e inteligentemente, resolvendo problemas e encontrando soluções de diversas maneiras, inclusive criativas e produtivas, que produzam economia e riquezas, mesmo num cenário de dor, sofrimento, guerra, loucura, lavagem cerebral, extorsão, tortura, despersonalização, estupro e estupro coletivo virtual, estupro virtual, roubo, atentados contra a vida e o patrimônio, tentativas de chacinas, genocídio, práticas incendiárias e terroristas, violação de leis e de direitos, pobreza, fome e miséria associadas a alegria, paz, festividade, cultura, bondade, religiosidade, ternura, carinho, espiritualidade, caridade, música e harmonia com o mundo, os nossos mapas cerebrais respondem a essa interconectividade cerebral e a sua plasticidade, são pois, maleáveis e plásticos, dependem de uma alteração da cognição provavelmente que é obtida pela liberação de moléculas a partir de núcleos neuromoduladores do tronco cerebral e do prosencéfalo basal, contribuindo para as
experiências de dor e de prazer, e deste modo para a regulação da homeostase do organismo ou corpo através da sua funcionalidade S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que por sua vez mantêm os eventos do cérebro interconectados. (MATTANÓ; 05/11/2024).
Mattanó aponta que não podemos explicar plenamente a subjetividade sem conhecer a origem dos sentimentos e sem reconhecer a existência de sentimentos primordiais, reflexos espontâneos do estado do corpo vivo. A meu ver, os sentimentos primordiais resultam tão somente do corpo vivo e precedem as interações entre o maquinário da regulação da vida e quaisquer objetos. Os sentimentos primordiais baseiam-se no funcionamento de núcleos do tronco cerebral superior, que são parte indissociável do maquinário da regulação da vida. Os sentimentos primordiais são as "primitivas", a origem de todos os outros sentimentos.
Contudo para Mattanó os sentimentos primordiais dependem da sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que por sua vez implicam numa relação funcional onde S – R – C, estímulo – resposta – consequência, mantêm a adaptação e a homeostase, a equilibração da vida, pela qual os sentimentos primordiais interagem com o corpo vivo, fazendo com que todos os outros sentimentos sejam originados. (MATTANÓ; 13/11/2024).
Mattanó aponta que está comprovado que o corpo, na maioria de seus aspectos, é continuamente mapeado no cérebro e que uma quantidade variável mas considerável das informações correspondentes entra na mente consciente. Para que o cérebro coordene os estados fisiológicos no corpo propriamente dito, o que ele pode fazer sem que estejamos conscientes do processo, precisa ser informado sobre os vários parâmetros fisiológicos nas diferentes regiões do corpo. As informações têm de ser atuais e coerentes, de momento a momento, para permitir um controle ótimo. Vemos que o nosso cérebro tem a propriedade de selecionar eventos que são discriminados e se tornam conscientes e outros que permanecem encobertos ou inconscientes e indiscrimináveis, através dos sensos interoceptor, exteroceptor e proprioceptor, que como num salão escuro começa a se manifestar um holofote que ilumina determinados objetos e exclui outros, trata-se da nossa consciência agindo sobre o inconsciente que
retém informações recalcadas e instintivas que compõem a nossa percepção.
Mas essa não é a única rede que liga o corpo e o cérebro. Por volta de 1990 apresentei a hipótese de que, em certas circunstâncias, por exemplo, no decorrer de uma emoção, o cérebro com rapidez constrói mapas do corpo comparáveis aos que ocorreriam se o corpo efetivamente houvesse sido mudado por essa emoção. A construção pode ocorrer antes das mudanças emocionais em decurso no corpo, ou até mesmo em vez dessas mudanças.
Em outras palavras, o cérebro pode simular, em regiões somatossensitivas, certos estados corporais como se eles estivessem ocorrendo; e como nossa percepção de qualquer estado corporal está alicerçada nos mapas corporais das regiões somatossensitivas, percebemos o estado do corpo como se ele estivesse efetivamente ocorrendo, mesmo que não esteja. Vemos que o cérebro pode também criar mapas paranormais e projetar mudanças emocionais e cognitivas antes mesmo que elas aconteçam, pois o cérebro é capaz de simular realidades e comportamentos antes mesmo que eles aconteçam, antecipando sua ação como forma de controle ou planejamento e educação virtual, construindo assim uma moralidade virtual e paranormal.
Na época em que apresentei essa hipótese da "alça corpórea virtual" [as-if body loop], as evidências que consegui coligir para dar-lhe respaldo eram circunstanciais. Faz sentido para o cérebro saber sobre o estado do corpo que ele está prestes a produzir. As vantagens dessa espécie de "simulação antecipada" evidenciam-se em estudos do fenômeno da cópia eferente. A cópia eferente é o que permite a estruturas motoras que estão na iminência de comandar a execução de determinado movimento informar as estruturas visuais da consequência provável desse movimento no que respeita ao deslocamento espacial. Por exemplo, quando nossos olhos estão prestes a mover-se na direção de um objeto situado na periferia da visão, a região visual do cérebro é avisada do movimento iminente e fica pronta para
facilitar a transição para o novo objeto sem criar um borrão na imagem. Em outras palavras, permite-se que a região visual preveja a consequência do movimento. Simular um estado do corpo sem de fato produzi-lo reduziria o tempo de processamento e pouparia energia. A hipótese da alça corpórea virtual implica que as estruturas cerebrais incumbidas de desencadear determinada emoção são capazes de se conectar às estruturas nas quais seria mapeado o estado corporal correspondente à emoção. Por exemplo, a amígdala (um sítio desencadeador do medo) e o córtex pré-frontal ventromediano (o sítio que desencadeia a compaixão) teriam de conectar-se com regiões somatossensitivas, áreas como o córtex insular, SII, sr e os córtices associativos somatossensitivos, onde estados correntes do corpo são processados continuamente. Tais conexões existem, e assim possibilitam a implementação do mecanismo da alça corpórea virtual.
Vemos que o mecanismo da alça corpórea virtual maximiza o comportamento do corpo e sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, poupando gastos de energia e de tempo e trabalho, de modo que o indivíduo pode ampliar suas relações sociais, domésticas, trabalhistas, educativas, institucionais, afetivas e familiares, pois poupa tempo e comportamento com a alça corpórea virtual, que por sua vez permite uma antecipação comportamental através da topografia acústica ou visual cerebral, por exemplo, que escaneia o objeto planejando com um controle remoto com várias opções sua próxima resposta funcional.
Os chamados neurônios-espelho são, com efeito, o supremo dispositivo de simulação dos estados do corpo no cérebro. A rede na qual esses neurônios estão inseridos realiza conceitualmente o que visualizei como o sistema da alça corpórea virtual: a simulação, em mapas cerebrais do corpo, de um estado corporal que não está ocorrendo de verdade no organismo. O fato de que o estado corporal simulado pelos neurônios-espelho não é o estado corporal do indivíduo amplifica o poder de sua semelhança funcional. Se um cérebro complexo pode simular o estado corporal de outro indivíduo, é de supor que seria capaz de simular os estados de seu próprio corpo. Um estado que já ocorreu no organismo deveria ser mais fácil de simular, pois já foi mapeado precisamente pelas mesmas estruturas somatossensitivas que agora são responsáveis por simulá-lo. Suponho que o sistema da simulação aplicado a terceiros não se teria desenvolvido se antes de tudo não existisse um sistema de simulação aplicado ao próprio organismo ao qual pertence o cérebro. Vemos que o sistema de neurônios-espelho permitem a aprendizagem através da observação, da imitação, da discriminação, da atenção, do controle e do controle, do poder, da marca, da influência, da sensação e da cópia de comportamentos que suscitem alguma identificação com o objeto no ¨espelho¨ que copiamos por meio de neurônios especializados para esta função e com estas propriedades adaptativas diante das adversidades e exigências do meio ambiente, como a evolução das espécies, a seleção natural e a competição entre os indivíduos.
A natureza das estruturas cerebrais envolvidas nesse processo reforça a sugestiva semelhança funcional entre a alça corpórea virtual e o funcionamento dos neurônios-espelho. Para a alça corpórea virtual, supus que neurônios em áreas associadas à emoção, como o córtex pré-motor/pré- frontal (no caso da compaixão) e a amígdala (no caso do medo), ativariam regiões que normalmente mapeiam o estado do corpo e, por sua vez, o impelem à ação. Nos humanos essas regiões incluem o complexo somatomotor nos opérculos rolândicos e parietais e o córtex insular. Todas essas regiões têm duplo papel somatomotor: podem manter um mapa do estado do corpo, um papel sensorial, e também participar de uma ação.
Vemos que os mapas que o cérebro produz tem função virtual e de espelho, implicam em produção de emoções e de comportamentos para a avaliação de comportamentos diante de variáveis ambientais no reino da evolução, seleção e competição animal.
As explicações sobre a existência dos neurônios-espelho ressaltam o possível papel que eles podem ter para nos permitir entender as ações de outros colocando-nos em um estado corporal comparável. Quando observamos uma ação em outro indivíduo, nosso cérebro capaz de sentir o corpo adota o estado corporal que teríamos caso nós mesmos estivéssemos executando essa ação, e muito provavelmente ele faz isso não por meio de padrões sensoriais passivos, mas de uma pré-ativação de estruturas motoras
- torna-se pronto para ação, mas ainda sem permissão para agir e, em alguns casos, por meio de uma ativação motora real. Vemos que os mapas cerebrais podem incluir ativação motora ou descarga motora e comportamental, inclusive verbal, imaginária e simbólica, inconsciente e subconsciente, com Gestalt e insights e formas de topografia cerebral.
Como foi que evoluiu um sistema fisiológico assim complexo? Desconfio que ele se originou em um sistema anterior de alça corpórea virtual, que o cérebro complexo já vinha usando havia muito tempo para simular seus próprios estados corporais. Isso teria trazido uma vantagem clara e imediata: a ativação rápida e com economia de energia dos mapas de determinados estados corporais, que por sua vez se associavam a um conhecimento do passado e a estratégias cognitivas relevantes. Por fim, o sistema de simulação foi aplicado a terceiros e prevaleceu graças às igualmente óbvias vantagens sociais que um indivíduo pode ter quando conhece os estados corporais dos outros, já que tais estados são expressões de estados mentais.
Em suma, considero o sistema da alça corpórea virtual em cada organismo o precursor do funcionamento dos neurônios-espelho. A alça corpórea virtual é precurssora dos neurônios espelho e da paranormalidade que depende de neurônios com propriedades especifícas que podemos chamar de neurônios paranormais.
Como veremos na parte III, o fato de o corpo de um organismo poder ser representado no cérebro é essencial para a criação do self. Mas a representação do corpo pelo cérebro tem outra implicação fundamental: assim como podemos representar os nossos próprios estados corporais, podemos também simular com mais facilidade os estados corporais equivalentes em outros indivíduos. Subsequentemente, a relação que estabelecemos entre nossos próprios estados corporais e a significância que eles adquiriram para nós podem ser transferidas para o estado corporal de terceiros simulado em nosso cérebro, e nessa etapa podemos atribuir uma significância comparável a essa simulação. O conjunto de fenômenos denotado pelo termo "empatia" deve muito a esse processo. Vemos que o nosso cérebro é capaz de se especializar muito rapidamente em função das propriedades dos seus neurônios que são muito ricos, podem até se transformarem em neurônios paranormais mediante um hospedeiro ou um alienígena e causar grandes problemas e transformações sociais no mundo e nas relações entre as pessoas e as sociedades, mas tudo em função do cérebro. (MATTANÓ; 13/11/2024).
Mattanó aponta que as imagens visuais que um indivíduo criara haviam sido desencadeadas - ou, melhor ainda, moldadas - pela imagem dos meus próprios músculos e ossos adotando os padrões de movimentação característicos de um objeto desejado mentalmente, representara na mente
minha estrutura óssea animada (tecnicamente, gerara uma imagem somatossensitiva) e por fim evocara uma contrapartida visual apropriada para aquela imagem musculoesquelética específica, a qual, como se descobre, a do meu objeto desejado, adotando a sua topografia comportamental de forma inconsciente. O cérebro pode adotar os movimentos de outro objeto por imitação ou cópia por puro acaso e transformar isso em imagem visual correspondente, recuperando a memória da identidade do objeto. O cérebro pode recuperar a cultura, o conhecimento, a realidade e a consciência por imitação ou cópia, realizadas por puro acaso, e transformar isso em imagem visual correspondente que há de se transformar em comportamento ou em movimento real do corpo, em representações dessa movimentação nas esferas musculoesquelética e visual, e em memórias que constituirão a sua identidade.
Podemos fazer traduções por quatro vias entre (1) movimento real,
(2) representações
somatossensitivas do movimento, (3) representações visuais do movimento e (4) memória. Esse episódio teria seu papel na elaboração da ideia da simulação do corpo e sua aplicação na alça corpórea virtual. Vemos aqui que o indivíduo torna-se capaz de se tornar um grande simulador de comportamentos, de modo a condenar teorias e práticas que afirmam que todo indivíduo tem seu mundo encoberto e virtual como manifestação
prática e desejante, objetiva e real, totalmente litigiosa e dotada de intenção no escopo de significados e de sentidos, senão de vontades práticas que denotem uma ¨fome¨ ou vontade de satisfazer suas representações mentais, e destituir o cérebro da sua capacidade de ser um grande simulador de comportamentos, caraterística herdada geneticamente e filogeneticamente, através da evolução das espécies, da seleção natural e da competição das espécies e indivíduos, sendo necessária para a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica de qualquer Homo Sapiens. Por isso leis que julguem comportamentos encobertos, pensamentos e mundos virtuais discriminam o nosso cérebro e a sua capacidade de ser um grande simulador de comportamentos.
Os bons atores sem dúvida
usam muito esses recursos, sabendo disso ou não. O modo como alguns dos melhores canalizam certas personalidades em suas composições serve- se dessa capacidade de representar outros, nos aspectos visuais e auditivos, e então dar-lhes vida em seu próprio corpo. É assim que se encarna um personagem, e, quando esse processo de transferência é decorado por detalhes inesperados e inventados, assistimos a uma representação genial. Também representamos através dos papéis sociais desempenhados e prescritos que selecionam comportamentos simulados e treinados ou estudados para eventos determinados como o voto nas Eleições, o
desempenho comportamental num concurso ou vestibular, o comportamento numa Igreja ou numa Santa Missa, o comportamento num dia Santo ou num feriado como o Carnaval, o comportamento num estádio de futebol ou num evento artístico musical grandioso, o comportamento de doméstico e familiar, o comportamento recalcado e inconsciente é um grande simulador por puro acaso, as leis, códigos e normas também estimulam a criação e o desenvolvimento de simulações comportamentais, por exemplo, nas disputas judiciais. (MATTANÓ; 20/11/2024).
Mattanó aponta que todos podemos ter nosso corpo na mente, em todos os momentos, dando-nos um pano de fundo de sentimentos potencialmente disponíveis a cada instante, mas capaz de ser notado apenas quando ele se afasta em grau significativo dos estados relativamente equilibrados e começa a registrar na faixa do agradável ou desagradável. Temos nosso corpo na mente porque isso ajuda a governar o comportamento em todos os tipos de situações que possam ameaçar a integridade do organismo e comprometer a vida. Essa função específica recorre ao mais antigo modo de regulação da vida baseada no cérebro: Remonta à simples sinalização corpo-cérebro, a estímulos básicos para a execução de respostas reguladoras automáticas destinadas a auxiliar na gestão da vida. Mas é impressionante o que foi obtido a partir desses princípios tão modestos. O mapeamento corporal da mais refinada ordem alicerça tanto o processo do
self na mente consciente como as representações do mundo externo ao organismo. O mundo interior abriu caminho para nossa capacidade conhecer não só esse mundo muito íntimo, mas também o mundo à nossa volta. Vemos que os meios que desenvolvemos para conhecer o nosso mundo interior ajudaram para também conhecer o mundo exterior e vice- versa, pois nossos recursos foram trabalhados pelos nossos 7 sentidos, eles divididos, na interocepção, na exterocepção e na propriocepção, o self depende destes 7 sentidos para construir suas representações acerca do seu mundo interior consciente como do seu mundo exterior também consciente, ou seja, do seu mundo biográfico através do self autobiográfico e do seu mundo objetal através do self central. Estas relações são construídas e mantidas por relações funcionais do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que equilibram o organismo e sua homeostase corporal, através de relações de reforço/prazer e de punição/dor, de modo que o comportamento e suas relações fisiológicas e morfológicas sejam selecionadas e mantidas em estado de competição, para que permaneçam evoluindo naturalmente e se adaptando ao meio ambiente, ou seja, as suas adversidades e exigências.
O corpo vivo é o lugar central. A regulação da vida é a necessidade e a motivação. O mapeamento no cérebro é o capacitador, o mecanismo que transforma a regulação simples da vida em uma regulação por intermédio
da mente e, por fim, na regulação pela mente consciente. Vemos que o corpo vivo torna-se essencial para a existência destes processos e mecanismos adaptativos fisiológicos, comportamentais e morfológicos que tem por consequência a homeostase ou a equilibração da vida desse corpo que é justamente o objeto de interesse, valor, necessidade, motivação, habilidade e ganho desse corpo, onde ocorre o mapeamento cerebral que por sua vez é o evento capacitador, ou seja, o evento que capacita o corpo e o cérebro de recursos para realizar operações cognitivas, motoras, somatossomestésicas, autônomas, virtuais, comportamentais, e até paranormais, de cunho simpático e parassimpático, central e periférico. Eis que a vida torna-se mediada e regulada pela mente e pelo cérebro, pela consciência, pelo conhecimento, pela cultura e pela realidade. A funcionalidade da vida é construída a partir da funcionalidade do cérebro, que detém o poder de controlar os recursos comportamentais, fisiológicos e morfológicos do próprio cérebro e do próprio corpo, contudo quem detém os recursos funcionais acerca da funcionalidade da vida é justamente a genética, o DNA do indivíduo ou do corpo que é justamente um fenótipo, uma expressão de um genótipo ou de uma organização de genes construída pela troca de fragmentos entre cromátides homólogas ou ¨crossing-over¨ que faz parte da meiose. Então o cérebro depende da reprodução e da meiose para continuar existindo, evoluindo, sendo seletivo e sendo competitivo, o cérebro pode ser capaz de criar mecanismos inconscientes,
subconscientes, pré-conscientes, conscientes e comportamentais que assegurem a sua reprodução, evolução, seleção e competição, como a Psicanálise e a libido? Acredito que sim! (MATTANÓ; 02/12/2024).
Mattanó aponta que o comportamento e a mente, consciente ou não, assim como o cérebro que os gera, recusam revelar seus segredos, a menos que a emoção (e os muitos fenômenos que se escondem sob seu nome) seja inserida na equação e tenha sua importância reconhecida. Isto pois, cada emoção possui um gatilho comportamental com leis comportamentais como limiar, intensidade, magnitude, amplitude, frequência, latência que definem sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, e também possuem marcas recalcadas infantis, históricas, domésticas e familiares que determinam sua adaptação inconsciente, mesmo que comportamental, fisiológica e morfológica, e possuem determinações subconscientes através da fé e da crença que operam grandes transformações ou verdadeiros ¨milagres¨ na vida daqueles que repetem subconscientemente suas regras como forma de governar e modelar seu comportamento, fisiologia e morfologia através das emoções.
O exame do tema emoção nos leva de volta à questão da vida e valor. Requer que mencionemos recompensa e punição, impulsos e motivações e, necessariamente, sentimentos. Um exame da emoção tem de investigar os variadíssimos mecanismos de regulação da vida que se encontram no
cérebro, mas foram inspirados em princípios e objetivos que antecederam o cérebro e em grande medida funcionam automaticamente e meio às cegas, até que comecem a ser conhecidos pela mente consciente na forma de sentimentos. As emoções são as obedientes executoras e servidoras do princípio do valor, a mais inteligente cria do valor biológico até agora. Por outro lado, a cria das próprias emoções, os sentimentos emocionais que colorem nossa vida inteira do berço ao túmulo, paira soberana sobre a humanidade, assegurando que as emoções não sejam negligenciadas.
Vemos que as emoções tem um grande papel evolutivo, seletivo e competitivo na vida individual e coletiva da nossa espécie, e que dela surgiram os sentimentos, que são mais estáveis e duradouros, assegurando a existência das emoções tanto como um valor e como expressão de vida, que reservam eventos de reforço/prazer e punição/dor para a equilibração da vida e da homeostase.
Quando tratarmos dos mecanismos neurais por trás da construção do self, invocaremos com frequência os fenômenos da emoção e sentimento porque seu maquinário é usado na construção do self. Vemos que os fenômenos da emoção e do sentimento estão associados à construção do self e portanto, à mecanismos neurais, que por estarem envolvidos na construção do self participam da construção da consciência, da cultura, do conhecimento e da realidade do indivíduo. (MATTANÓ; 04/12/2024).
Mattanó aponta que o princípio do valor funciona por meio de mecanismos de recompensa e punição, e também de impulsos e motivações, que são uma parte essencial da família da emoção, senão através da sua funcionalidade que determina como funciona a relação entre S – R – C, estímulo – resposta – consequência, ampliando o princípio do valor para necessidades e interesses, habilidades, volições e desejos. Quando falamos em emoções propriamente ditas (por exemplo, medo, raiva, tristeza ou nojo), também falamos necessariamente de todos aqueles outros mecanismos, pois eles são componentes de cada emoção e estão independentemente envolvidos na regulação da vida, a vida, pois é regulada por relações de interesses, habilidades, motivações, necessidades, volições, desejos, impulsos, recompensa e punição. As emoções propriamente ditas são apenas uma joia da coroa integrante da regulação da vida, ou seja, na homeostase corporal.
O outro problema importante é a distinção entre emoção e sentimento. Emoção e sentimento, embora façam parte de um ciclo fortemente coeso, são processos distinguíveis. Não importa que palavras usamos para nos referir a esses processos distintos, contanto que reconheçamos que a essência da emoção e a essência do sentimento são diferentes. Obviamente, para começar, não há nada de errado com as palavras "emoção" e "sentimento", e elas servem perfeitamente para o propósito, em inglês e nas
muitas línguas nas quais têm uma tradução direta. Comecemos, pois, pela definição desses termos básicos à luz da neurobiologia atual. Emoções são programas de ações complexos e em grande medida automatizados, engendrados pela evolução. As ações são complementadas por um programa cognitivo que inclui certas ideias e modos de cognição, mas o mundo das emoções é sobretudo feito de ações executadas no nosso corpo, desde expressões faciais e posturas até mudanças nas vísceras e meio interno. Vemos que o mundo das emoções é mais perturbador e expressivo do que os dos sentimentos emocionais.
Os sentimentos emocionais, por outro lado, são as percepções compostas daquilo que ocorre em nosso corpo e na nossa mente quando uma emoção está em curso. No que diz respeito ao corpo, os sentimentos são imagens de ações, e não ações propriamente ditas; o mundo dos sentimentos é feito de percepções executadas em mapas cerebrais. Esses sentimentos baseiam-se na relação única entre o corpo e o cérebro que privilegia a interocepção. Há outros aspectos do corpo sendo representados em sentimentos emocionais, obviamente, mas a interocepção domina o processo e é responsável pelo que designamos como o aspecto sentido dessas percepções. Vemos que os sentimentos emocionais são sentidos como uma percepção, devido da interocepção que controla a sua funcionalidade operacional e/ou operante,
pois o cérebro aprende novos repertórios comportamentais através da sua funcionalidade ¨de fábrica¨ ou operacional e/ou operante.
A distinção geral entre emoção e sentimento, portanto, é razoavelmente clara. Enquanto as emoções constituem ações acompanhadas por ideias e certos modos de pensar, os sentimentos emocionais são principalmente percepções daquilo que nosso corpo faz durante a emoção, com percepções do nosso estado de espírito durante esse mesmo lapso de tempo. Vemos que a funcionalidade operacional ou ¨de fábrica¨ e operante trabalha tanto nas emoções quanto nos sentimentos, contudo os sentimentos são mais operantes do que as emoções que são mais ligeiras e passageiras, mantidas por relações de esquecimentos, lapsos de linguagem e atos falhos, chistes, piadas e humor, enquanto que os sentimentos demandam fantasias, alucinações e delírios.
Emoções ocorrem quando imagens processadas no cérebro põem em ação regiões desencadeadoras de emoção, por exemplo, a amígdala ou regiões especiais do córtex do lobo frontal. Quando qualquer uma dessas regiões desencadeadoras é ativada, certas consequências sobrevêm: moléculas químicas são secretadas por glândulas endócrinas e por núcleos subcorticais e liberadas no cérebro e no corpo (por exemplo, o cortisol no caso do medo), certas ações são executadas (por exemplo, fugir ou imobilizar-se, contrair o intestino, também em caso de medo), e certas
expressões são assumidas (por exemplo, uma expressão facial ou postura de terror). É importante, pelo menos nos humanos, o fato de que certas ideias e planos também vêm à mente. Por exemplo, uma emoção negativa como a tristeza leva à evocação de pensamentos sobre fatos negativos; uma emoção positiva causa o oposto; os planos de ação representados na nossa mente também condizem com o sinal geral da emoção. Certos estilos de processamento mental são imediatamente implementados assim que ocorre uma emoção. A tristeza desacelera o raciocínio e pode nos levar a ficar ruminando a situação que a desencadeou; a alegria pode acelerar o raciocínio e reduzir a atenção para eventos não relacionados. O agregado de todas essas respostas constitui um "estado emocional" que se desenrola no tempo com razoável rapidez e então arrefece até que novos estímulos capazes de causar emoções sejam introduzidos na mente e iniciem outra cadeia de reações emocionais. Os sentimentos emocionais constituem o passo seguinte. Vemos que as emoções podem seguir uma cadeia comportamental, passo-a-passo, até se transformar em reações emocionais e depois em sentimentos emocionais, em função das regiões cerebrais que participam destas atividades como a amígdala ou regiões especiais do córtex do lobo frontal. Quando qualquer uma dessas regiões desencadeadoras é ativada, certas consequências sobrevêm: moléculas químicas são secretadas por glândulas endócrinas e por núcleos subcorticais e liberadas no cérebro e no corpo (por exemplo, o cortisol no
caso do medo), certas ações são executadas (por exemplo, fugir ou imobilizar-se, contrair o intestino, também em caso de medo), e certas expressões são assumidas (por exemplo, uma expressão facial ou postura de terror). É importante, pelo menos nos humanos, o fato de que certas ideias e planos também vêm à mente.
Visto de uma perspectiva neural, o ciclo emoção-sentimento começa no cérebro, com a percepção e a avaliação de um estímulo potencialmente capaz de causar uma emoção e o subsequente desencadeamento de uma emoção. O processo dissemina-se então para outras partes do cérebro e pelo corpo propriamente dito, desenvolvendo o estado emocional. Na conclusão, o processo retorna ao cérebro para a parte do ciclo correspondente ao sentimento, embora o retorno envolva regiões cerebrais diferentes daquelas onde tudo começou. Vemos que este processo pode ser nomeado de cadeia comportamental ou de refluxo da energia vital, seja ela, libidinal, de comunhão ou de segurança ou orgone.
Os programas de emoção incorporam todos os componentes do maquinário da regulação da vida que foram surgindo na história da evolução, como a percepção e a detecção de condições, a mensuração dos graus de necessidade interna, o processo de incentivo com seus aspectos de punição e recompensa, os mecanismos de predição. Os impulsos e as motivações são constituintes mais simples da emoção. É por isso que nossa alegria ou
tristeza alteram o estado de nossos impulsos e motivações, mudando imediatamente nossa mistura de apetites e desejos. Vemos que nossa alegria ou nossa tristeza depende da nossa consciência, cultura, conhecimento e realidade, que por sua vez modificam as propriedades da energia vital, libidinal, de comunhão, de segurança e a orgone, nossa mistura de apetites e de desejos, de volições, habilidades, interesses, motivações, traços, impulsos, recompensas e punições, nossa mente comportamental, consciente, pré-consciente, inconsciente e subconsciente. (MATTANÓ; 10/12/2024).
Mattanó aponta que as emoções se desencadeiam por imagens de objetos ou fenômenos que estão acontecendo no momento ou que, ocorridos no passado, agora são recordados. A situação em que nos encontramos faz diferença para o maquinário emocional. Podemos estar realmente em uma cena da nossa vida e reagindo a uma música que é tocada ou à presença de um amigo, ou estar sozinhos, lembrando uma conversa que nos aborreceu no dia anterior. Sejam elas "ao vivo", reconstituídas de memória ou criadas a partir do zero em nossa imaginação, as imagens iniciam uma série de eventos. Os sinais das imagens processadas tornam-se disponíveis a várias regiões do cérebro. Algumas dessas regiões estão relacionadas à linguagem, outras ao movimento, outras a manipulações que constituem o raciocínio.
A atividade em qualquer uma dessas regiões leva a várias respostas:
palavras com que podemos nomear um objeto, rápidas evocações de outras imagens que nos permitem concluir algo a respeito de um objeto etc. É importante o fato de que sinais de imagens que representam determinado objeto também vão para regiões capazes de desencadear tipos específicos de reação emocional em cadeia. Esse é o caso da amígdala, por exemplo, em situações de medo, ou do córtex pré-frontal ventromediano em situações que causam compaixão. Os sinais tornam-se disponíveis a todos esses sítios. Contudo, certas configurações de sinais tendem a ativar um sítio específico - desde que os sinais sejam suficientemente intensos e o contexto seja apropriado - e a não ativar os outros sítios onde os mesmos sinais também estão disponíveis. É quase como se determinados estímulos tivessem a chave certa para abrir determinada fechadura, embora essa metáfora não capte a dinâmica e a flexibilidade do processo. Esse é o caso dos estímulos que nos amedrontam, os quais frequentemente ativam as amígdalas e conseguem desencadear a cascata do medo. Esse mesmo conjunto de estímulos não tende a ativar outros sítios. Ocasionalmente, porém, certos estímulos são ambíguos o bastante para ativar mais de um sítio, conduzindo a um estado emocional composto. Daí resulta, por exemplo, uma experiência que é ao mesmo tempo triste e prazerosa, um sentimento "misto" nascido de uma emoção mista. Vemos que as emoções tem sua funcionalidade composta de S – R – C, estímulo – resposta – consequência, onde, por exemplo, o estímulo que estimula a amígdala
produz a resposta emocional de sentir medo e depois consequências que são alterações ambientais que tendem a manter a resposta com a produção direta ou indireta de estímulos que desencadeiem o medo, através de cadeias comportamentais ou cascatas do medo sabemos que o estímulo para a resposta do medo pode ser proporcionado por eventos subconscientes, ou seja, pela fé e pela crença, pela repetição de
uma ¨oração¨ ou ¨mantra¨ , ou mesmo pelo inconsciente, através do conteúdo recalcado infantil, doméstico e familiar que se reproduz através da regressão por mecanismos como a resistência e a fixação que aumentam o valor do medo como resposta emocional para determinado indivíduo ou solucionam seus conflitos inconscientes relacionados ao medo levando-o a se comportar adequadamente no meio ambiente.
Em muitos aspectos, essa é a estratégia que o sistema imunológico usa para reagir a invasores vindos de fora do corpo. Os linfócitos, glóbulos brancos do sangue, possuem na superfície um imenso repertório de anticorpos para confrontar um número igualmente grande de possíveis antígenos invasores. Quando um desses antígenos entra na corrente sanguínea e consegue fazer contato com linfócitos, acaba por ligar-se ao anticorpo que melhor se encaixe em sua forma. O antígeno ajusta-se ao anticorpo como uma chave na fechadura, e o resultado é uma reação: o linfócito produz tão abundantemente aquele anticorpo que ajuda a destruir o antígeno invasor.
Propus o termo "estímulo emocionalmente competente" para fazer uma analogia com o sistema imunológico e para ressaltar a semelhança formal do mecanismo emocional com outro mecanismo básico de regulação da vida. Vemos que a chave da fechadura ou o estímulo emocionalmente competente para produzir a reação que equilibre a vida e a homeostase do corpo pode se estender para eventos novos e pandêmicos como a da teoria da pulsão auditiva de Mattanó que produziu voyeurismo, linguagem sexista, estupro virtual, lavagem cerebral, despersonalização, extorsão, vingança e loucura em todo o mundo, de modo que o estímulo que desencadeou a resposta em 1995 num organismo parece ter desencadeado também a cura psicológica através do mesmo organismo com a mesma chave da fechadura ou estímulo emocionalmente competente através da ressignificação e da terapia medicamentosa, da educação da vida anímica, da reconstrução da personalidade.
O que ocorre depois que "a chave se encaixa na fechadura" é perturbador, no sentido estrito do termo, pois desarranja o estado corrente da vida em vários níveis do organismo, desde o cérebro até a maioria das divisões do corpo propriamente dito. Vejamos de novo o caso do medo para descrever as perturbações que sobrevêm. Vemos que depois que a chave entra na fechadura desencadeiam-se processos adaptativos comportamentais, fisiológicos e morfológicos, podendo até acontecer processos paranormais.
Os núcleos nas amígdalas enviam comandos ao hipotálamo e ao tronco cerebral, provocando várias ações paralelas. Ocorrem alterações no ritmo dos batimentos cardíacos, na pressão sanguínea, no padrão respiratório e no estado de contração do intestino. Os vasos sanguíneos da pele contraem-se. Cortisol é secretado no sangue, alterando o perfil metabólico do organismo de modo a prepará-lo para um consumo extra de energia. Os músculos da face movem-se e assumem a característica máscara do medo. Dependendo do contexto em que aparecem as imagens causadoras de medo, o indivíduo pode paralisar-se ou fugir correndo da fonte de perigo. Imobilizar-se ou correr, duas respostas muito específicas, são primorosamente controladas a partir de regiões cerebrais separadas da matéria cinzenta periaquedutal (PAG), e cada reação tem sua própria rotina motora e acompanhamento fisiológico. A alternativa da imobilização induz automaticamente à paralisia, à respiração superficial e à desaceleração dos batimentos cardíacos, o que é vantajoso para a tentativa de manter-se parado e escapar à atenção de um atacante; a opção de fugir aumenta automaticamente o ritmo cardíaco e a circulação do sangue para as pernas, já que para correr é preciso músculos bem nutridos nos membros corredores. Além disso, se o cérebro escolhe correr, a PAG automaticamente embota os trajetos de processamento da dor. Por quê? Para reduzir o mais possível o risco de que um ferimento adquirido durante a fuga venha a paralisar o indivíduo com uma dor intensa. Vemos claramente que desencadeiam-se processos
adaptativos fisiológicos, comportamentais e morfológicos, talvez até paranormais e, inclusive uma funcionalidade que desencadeia processos do tipo: S – R – C, estímulo – resposta – consequência, em todos estes processos adaptativos.
Esse mecanismo é tão refinado que uma estrutura adicional, o cerebelo, se esforçará para modular a expressão de medo. É por isso que em soldados bem treinados de uma tropa de elite a reação de medo terá uma manifestação diferente daquela vista em quem cresceu como uma flor de estufa.
Por fim, o próprio processamento de imagens no córtex cerebral é afetado pela emoção corrente. Por exemplo, recursos cognitivos, como a atenção e a memória de trabalho, são correspondentemente ajustados. Certos assuntos do pensamento tomam-se improváveis, como pensar em sexo ou comida quando se está fugindo de um assassino. Vemos que o nosso cérebro se adapta com os seus recursos da evolução, seleção e competição entre indivíduos para selecionar caminhos cognitivos para determinados contextos como resposta adaptativa e provável, selecionando também processos funcionais.
Em poucos décimos de segundo, a cascata emocional consegue transformar o estado de várias vísceras, do meio interno, da musculatura estriada da face e da postura, o próprio ritmo de nossa mente e os assuntos de nosso
pensamento. Uma perturbação e tanto, creio que todos concordarão. Quando a emoção é suficientemente forte, sublevação, o termo usado pela filósofa Martha Nussbaum, é ainda mais apropriado.1 Todo esse esforço, complicado em sua orquestração e dispendioso na quantidade de energia que consome (por isso é que as experiências emocionantes nos deixam exaustos), tende a ter um propósito útil, e em geral realmente tem. Mas pode não ter. O medo pode ser apenas um alarme falso induzido por uma cultura que saiu dos eixos. Nesses casos, em vez de salvar a vida, ele é um agente estressante, e com o passar do tempo o estresse destrói a vida, mental e fisicamente. A sublevação tem consequências negativas.2 Vemos que o medo pode causar estresse quando desnecessário, prejudicando a vida mental e física, mas como forma de fuga ou esquiva destes desencadeantes comportamentais, que causaram o medo, por exemplo, os estímulos, o meio ambiente e/ou o contexto, como forma de aprendizagem e solução de problemas, ou de comportamento operante diante do estímulo. (MATTANÓ; 17/12/2024).
Mattanó aponta que se queremos estudar a fisiologia dos sentimentos não devemos deixar de estudar as palavras de William James sobre este tema:
¨Nosso modo natural de pensar sobre essas emoções é que a percepção mental de um fato excita a disposição mental denominada emoção, e este estado de espírito origina então a expressão corporal. Minha tese, ao
contrário, é que as mudanças no corpo sucedem-se diretamente à PERCEPÇÃO do fato excitativo, e o nosso sentimento dessas mesmas mudanças conforme elas vão ocorrendo É a emoção.¨
James inverteu a sequência tradicionalmente suposta dos fenômenos do processo da emoção, e interpôs o corpo entre o estímulo causador e a experiência da emoção. Deixou de haver uma "disposição mental" chamada emoção a "originar os efeitos no corpo". Em vez disso, o que temos é a percepção de um estímulo causando certos efeitos no corpo. Essa foi uma hipótese ousada, e os estudos atuais a corroboram integralmente. No entanto, a citação contém um problema fundamental. Depois de referir-se inequivocamente ao "nosso sentimento dessas mesmas mudanças", James confunde a questão dizendo que o sentimento, no fim das contas, "É a emoção". Isso equivale a fundir emoção e sentimento. James rejeita a emoção como uma disposição mental que causa mudanças no corpo só para aceitar a emoção como uma disposição mental feita de sentimentos de mudanças corporais: um modo de pensar totalmente diferente daquele que apresentei antes. Ainda assim, sua ideia do mecanismo do sentimento é bem semelhante ao meu mecanismo do sentimento baseado na alça corpórea. (James não imaginou um mecanismo de simulação, embora uma nota de rodapé em seu texto leve a crer que ele percebeu a necessidade de algo nessas linhas). Vemos que William James pode ter dado um passo
remoto para a criação da teoria da análise funcional quando percebeu que entre a resposta havia o estímulo e a consequência, ou seja, que entre as mudanças no corpo (resposta) estão diretamente à percepção do fato observado (estímulo) e a emoção (consequência).
Por outro lado, existem críticas válidas que podemos fazer à teoria da emoção de James. Por exemplo, ele desconsiderou totalmente a avaliação dos estímulos e restringiu o aspecto cognitivo da emoção à percepção do estímulo e da atividade do corpo. Para James, acontecia a percepção do fato excitador (que equivale ao meu estímulo emocionalmente competente), e então as mudanças corporais decorriam diretamente. Hoje sabemos que, embora as coisas possam suceder-se desse modo, da percepção rápida ao desencadeamento da emoção, a tendência é que se interponham etapas de avaliação, uma filtragem e canalização do estímulo à medida que ele percorre seu trajeto pelo cérebro e é conduzido por fim à região desencadeadora. A etapa de avaliação pode ser muito breve e não consciente, mas precisamos levá-la em consideração. A concepção de James sobre essa questão torna-se uma caricatura: o estímulo sempre vai para o botão que detona logo a explosão. Mais importante é que a cognição gerada por um estado emocional não se restringe às imagens do estímulo e das mudanças do corpo, como James pensava. Nos humanos, como já vimos, o programa da emoção também desencadeia certas mudanças
cognitivas que acompanham as mudanças corporais. Podemos considerá- las componentes posteriores da emoção ou mesmo componentes pressentidos, relativamente estereotipados, do iminente sentimento da emoção. Nenhuma dessas ressalvas diminui, em aspecto algum, a extraordinária contribuição de James. Vemos que as emoções segundo William James apresentavam-se conforme um ¨gatilho¨ que levasse a uma explosão, desconsiderando a cognição, a aprendizagem, o condicionamento, o estilo de vida, o sucesso e a frustração, o inconsciente, o subconsciente, o consciente, a cultura, o conhecimento e a realidade, o meio ambiente, as imagens no cérebro, a topografia acústica e visual virtual cerebral, a simulação de comportamentos e de contextos, de eventos, a simulação comportamental, fisiológica e morfológica como forma de adaptação ao meio ambiente e de superação das suas adversidades e exigências internas e externas, ou seja, homeostáticas, e para a manutenção de suas
contingências filogenéticas, ontogenéticas, virtuais, culturais, espirituais, da vida e do universo, assegurando a continuidade dos seus processos evolutivos, seletivos e competitivos. (MATTANÓ; 20/12/2024).
Mattanó aponta que sentimentos emocionais são percepções compostas de
- determinadoestado do corpo, durante uma emoção real ou simulada e
- um estado de recursos cognitivos alterados e o emprego de certos roteiros Na nossa mente, essas percepções estão ligadas ao objeto
que as causou. Quando se torna claro que os sentimentos emocionais constituem antes de tudo percepções do nosso estado corporal durante um estado de emoção, é razoável dizer que todos os sentimentos emocionais contêm uma variação do tema dos sentimentos primordiais, independentemente de quais sejam os sentimentos primordiais do momento, aumentada por outros aspectos da mudança corporal que possam estar ou não relacionados à interocepção. Também se torna óbvio que o substrato desses sentimentos no cérebro deve ser encontrado nas regiões formadoras de imagem, especificamente nas regiões somatossensitivas de dois setores distintos: o tronco cerebral superior e o córtex cerebral. Sentimentos são estados mentais baseados em um substrato especial. Vemos que os sentimentos são produtos da funcionalidade do tronco cerebral superior e
do córtex cerebral que apresentam propriedades comportamentais, fisiológicas e morfológicas especializadas que produzem a adaptação do indivíduo ao meio ambiente, por meio dos sentimentos, que também são uma resposta homeostática, segundo o prazer/reforço e/ou dor/punição que selecionam a resposta do indivíduo e produzem o sentimento como consequência.
No nível do córtex cerebral, a principal região envolvida nos sentimentos é o córtex insular, uma parte de bom tamanho, porém oculta, do córtex cerebral, situada sob os opérculos frontais e parietais. A ínsula, que não se
parece com uma ilha como implica seu nome, tem vários giros. A parte frontal da ínsula é antiga na evolução, relaciona-se ao paladar e ao olfato e, só para confundir um pouco as coisas, é uma plataforma não apenas para os sentimentos, mas também para o desencadeamento de algumas emoções.
Ela serve como ponto-gatilho para uma emoção importantíssima: o nojo, uma das mais antigas do repertório emocional. O nojo surgiu como um modo automático de rejeitar alimentos potencialmente tóxicos e impedir que eles entrassem no corpo. Os humanos podem sentir nojo não só com a visão de comida estragada e o cheiro e gosto horríveis que a acompanham, mas com diversas situações nas quais a pureza de objetos ou comportamentos está comprometida e existe "contaminação". É importante notar que os humanos também se sentem enojados pela percepção de ações moralmente repreensíveis. Como resultado, muitas das ações no programa humano do nojo, inclusive suas expressões faciais características, foram cooptadas por uma emoção social: o desprezo. Muitas vezes o desprezo é uma metáfora para o nojo moral. Vemos que o nojo levou o homem a criar tabus e totens, e depois uma moral, um superego que substituiu os tabus e os totens progressivamente, por meio da autonomia moral, ou seja, da evolução, seleção e competição entre indivíduos e espécies através de repertórios comportamentais como o nojo que serviu para criar tabus com proibições e limitações, totens com regras, limitações e proibições morais e xamãnicas, e depois a moral e o superego que são a forma individual de
lidar com limitações e proibições, com o nojo e a moral, com o xamanismo, que também possui uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que serve de mantenedor deste comportamento e dos seus processos evolutivos, seletivos e competitivos.
A parte posterior da ínsula é composta por neocórtex moderno, e a parte do meio tem idade filogenética intermediária. O córtex insular, como se sabe há tempos, está associado a funções viscerais, representando as vísceras e participando de seu controle. Junto com os córtices somatossensitivos primário e secundário (conhecidos como S1 e S2), a ínsula é uma produtora de mapas do corpo. De fato, em relação às vísceras e ao meio interno, a ínsula é o equivalente dos córtices visual ou auditivo primários. Vemos que a ínsula com sua funcionalidade torna-se produtora de mapas cerebrais através da sua associação com as funções viscerais, associação da qual representa as vísceras e participa do seu controle, a ínsula é o equivalente dos córtices visual ou auditivo primários. Isto pois a ínsula permite que sejam produzidos mapas cerebrais com imagens e estímulos auditivos que participam do controle das vísceras representando-as.
Em meados dos anos 1980 propus um papel para os córtices somatossensitivos nos sentimentos, e indiquei a ínsula como provável provedora de sentimentos. Eu queria evitar a infrutífera ideia de atribuir a origem dos estados de sentimento a regiões impulsionadoras de ação, como
a amígdala. Na época, falar em emoção despertava comiseração, quando não zombaria, e sugerir um substrato separado para os sentimentos causava perplexidade. Mas sabemos agora, desde 2000, que realmente a atividade da ínsula é um correlato importante para todos os tipos concebíveis de sentimento, desde os associados às emoções até os que correspondem a qualquer matiz de prazer e dor, induzidos por variados estímulos: ouvir música que apreciamos ou detestamos, ver imagens de que gostamos, inclusive eróticas, ou que nos causam repulsa, beber vinho, fazer sexo, estar sob efeito de drogas alucinógenas, estar sofrendo efeitos da abstinência de drogas quando se é dependente etc. A ideia de que o córtex insular é de fato um importante substrato dos sentimentos certamente é correta. Vemos que a ideia de que o córtex insular parece ser de fato um importante substrato meio para os sentimentos, pois tem relação com o controle e a representação de nossas vísceras.
No que respeita aos correlatos do sentimento, porém, a ínsula não é a única explicação. O córtex cingulado anterior tende a tornar-se ativo paralelamente à ínsula quando ocorrem sentimentos. A ínsula e o córtex cingulado anterior são regiões estreitamente inter-relacionadas, ligadas por conexões mútuas. A ínsula tem dupla função sensorial e motora, embora privilegie o lado sensorial do processo, enquanto o córtex cingulado anterior funciona como estrutura motora. Vemos que a ínsula pode ter
dupla função, sensorial e motora, privilegiando o lado sensorial do processo através do controle e da representação das vísceras, e do controle e representação da estrutura motora através do córtex cingulado que possui esta propriedade comportamental e adaptativa, funcional.
Mais importante, obviamente, é o fato (já mencionado nos dois capítulos anteriores) de que várias regiões subcorticais têm um papel na construção de estados de sentimento. À primeira vista, regiões como o núcleo do trato solitário e o núcleo parabraquial foram consideradas estações intermediárias para sinais vindos do interior do corpo, pois essas regiões os transmitem a um setor dedicado do tálamo, que por sua vez sinaliza para o córtex insular. Porém, como já mencionado, os sentimentos provavelmente começam a surgir a partir de atividade nesses núcleos, em virtude de sua condição especial: são os primeiros receptores de informações das vísceras e do meio interno dotados da capacidade de integrar sinais provenientes de todo o interior do corpo; na progressão ascendente da medula espinhal ao encéfalo, essas estruturas são as primeiras capazes de integrar e modular sinais concernentes a uma abrangente paisagem interna -tórax e abdome, com suas vísceras -, além de aspectos viscerais dos membros e da cabeça. Vemos que o controle ínsular se estende ao tálamo, ao interior do corpo, a medula espinhal, ao tórax, e ao abdome, com suas víesceras, além de membros e cabeça, formando mapas cerebrais através de uma topografia
visual e acústica que ajuda a controlar este processo homeostaticamente e evolutivamente, seletivamente e competitivamente.
Éplausível supor que os sentimentos surgem subcorticalmente, dadas as evidências já mencionadas: o dano total nos córtices insulares na presença de estruturas do tronco cerebral intactas é compatível com um vasto conjunto de estados de sentimento; crianças hidranencefálicas que não possuem córtice insular e outros córtices somatossensitivos mas têm estruturas do tronco cerebral intactas apresentam comportamentos indicadores de estados de sentimento. Vemos que muito provavelmente os sentimentos surgem subcorticalmente, ou seja, não dependem do córtice insular e de outros córtices somatossensíveis, mas de estruturas do tronco cerebral intactas, e da sua funcionalidade preservada.
Igualmente importante é a geração de sentimentos em um esquema fisiológico que é central para minha estrutura teórica sobre mente e cérebro: o fato de que as regiões cerebrais que participam da geração de mapas do corpo e, portanto, alicerçam sentimentos, são parte de uma alça ressonante com a própria fonte dos sinais que elas mapeiam. O maquinário do tronco cerebral superior incumbido do mapeamento corporal interage diretamente com a fonte dos mapas que ele produz, em uma ligação estreita, quase uma fusão, de corpo e cérebro. Os sentimentos emocionais emergem de um sistema fisiológico sem paralelos no organismo. Vemos que o mapeamento
cerebral depende de estímulos – respostas e consequências que vão formando caminhos cognitivos ou caminhos cerebrais pelos quais o indivíduo tenderá a repetir seu padrão de respostas, porém existem outros eventos como a equivalência de estímulos que por meio da reflexividade, simetria e transitividade alteram e criam novas respostas, novos caminhos cognitivos, novos caminhos cerebrais para esse cérebro que torna-se assim mais inteligente, pois tão mais rico e inteligente um indivíduo quanto sua flexibilidade ou plasticidade cerebral.
Concluirei esta seção lembrando outro componente importante dos estados de sentimento: todos os pensamentos desencadeados pela emoção em curso. Alguns deles, como já mencionei, são componentes do programa da emoção, evocados à medida que ela acontece para que o contexto cognitivo lhe corresponda. Mas outros pensamentos, em vez de ser componentes estereotípicos do programa da emoção, são reações cognitivas posteriores à emoção em curso. As imagens evocadas por essas reações acabam fazendo parte da percepção do sentimento, junto com a representação do objeto que originou a emoção, o componente cognitivo do programa da emoção e a leitura perceptual do estado do corpo. Vemos que os sentimentos são construídos com imagens, com representações e com controle visceral, com resposta do tálamo, do meio interno, do tórax, dos membros e da cabeça, que por sua vez participam criando paralelamente uma topografia acústica
e visual cerebral e virtual, simulada e real, de acordo com o contexto, e das suas necessidades adaptativas atuais, que podem ser psicológicas, comportamentais, motoras, viscerais, músculo-esqueléticas, glandulares, ou sociais. (MATTANÓ; 09/01/2025).
Mattanó aponta que há três modos de gerar um sentimento emocional. O primeiro e mais óbvio ocorre quando uma emoção modifica o corpo.
Qualquer emoção faz isso com rapidez e eficiência, pois uma emoção é um programa de ação, e o resultado da ação é uma mudança no estado do corpo. Vemos que através da emoção é possível modificar o estado do corpo, gerando sentimentos e uma funcionalidade comportamental que se torna mantenedora deste tipo de comportamento.
Ora, o cérebro gera continuamente um substrato para os sentimentos, pois os sinais do estado corporal em curso são ininterruptamente informados, usados e transformados nos sítios mapeadores apropriados. No desenrolar de uma emoção ocorre um conjunto específico de mudanças, e os mapas de sentimento da emoção são o resultado do registro de uma variação superposto aos mapas correntes gerados no tronco cerebral e na ínsula. Os mapas constituem o substrato de uma imagem composta em múltiplos sítios. Vemos que os sentimentos são consequência de um conjunto de mudanças, são o resultado do registro da variação superposto aos mapas
correntes gerados no tronco cerebral e na ínsula que se amolda a estimulação e configura a sua atividade produzindo um estado emocional.
Para que o estado de sentimento seja ligado à emoção, é preciso que haja a devida correspondência entre o objeto causador e a relação temporal entre seu aparecimento e a resposta emocional. Ou seja, é necessário que haja uma funcionalidade que explique a relação entre S – R – C, estímulo – resposta – consequência, ou seja, entre objeto causador – relação temporal entre seu aparecimento ou resposta – e as consequências mantenedoras desta relação.
O primeiro modo de gerar sentimentos, portanto, requer o que chamo de alça corpórea. Mas existem no mínimo outros dois modos. Um depende da alça corpórea virtual, mencionada no capítulo 4. Como o nome sugere, trata-se de uma simulação. As regiões cerebrais que iniciam a cascata emocional típica também podem comandar regiões que fazem o mapeamento do corpo, como a ínsula, para que adotem o padrão que adotariam assim que o corpo lhes sinalizasse o estado emocional. Em outras palavras, as regiões desencadeadoras dizem à ínsula que se amolde, que configure sua atividade "como se" estivesse recebendo sinais descrevendo o estado emocional X. A vantagem desse mecanismo de atalho é óbvia. Como produzir um estado emocional completo requer um tempo considerável e consome muita energia preciosa, por que não cortar
caminho? Sem dúvida isso emergiu no cérebro precisamente graças à economia de tempo e energia possibilitada, e também porque os cérebros inteligentes são muito preguiçosos. Vemos que o cérebro criou um atalho para gerar sentimentos com menos custos e mais benefícios comportamentais, fisiológicos e morfológicos, ou seja, adaptativos, através da ínsula que sinaliza o estado emocional se amoldando para que possa configurar sua atividade e assim, economizar tempo e energia, pois os cérebros mais inteligentes costumam ser mais preguiçosos, pois tem uma interconectividade maior do que a dos indivíduos normais, o que evolutivamente leva ao desenvolvimento de atalhos, como ao da ínsula em cérebros paranormais e hipergênios, pois respondem rapidamente aos estímulos ambientais e são muito adaptativos, não desenvolvem preguiça, nem quando medicados para tratar delírios e alucinações, o que parece ser um problema, pois a paranormalidade é feita e construída de eventos virtuais, de delírios e de alucinações, de alterações do pensamento, sabe-se que a resposta paranormal exige uma funcionalidade para ser real e existem provas disto, além de estados ¨virtuais¨ de sentimentos que contribuem para o comportamento, a paranormalidade e o inconsciente do indivíduo, inclusive para o subconsciente.
Só há um problema nesse mecanismo virtual. Como qualquer outra simulação, ele não é exatamente como a coisa real. Creio que os estados
"virtuais" de sentimento são comuns a todos nós, e eles certamente reduzem os custos da nossa emotividade, porém são apenas versões atenuadas de emoções baseadas em uma verdadeira alça corpórea. Os padrões virtuais não podem produzir uma sensação idêntica aos estados de sentimento baseados na alça corpórea porque são simulações, e não o artigo genuíno, e também porque, em comparação com as versões regulares de alça corpórea, provavelmente é mais difícil para os padrões virtuais, que são mais fracos, competir com os padrões em curso no corpo. Vemos que existem padrões de estados de sentimentos baseados na alça corpórea que são simulações e padrões existentes em curso no corpo, ambos os padrões possuem uma funcionalidade que se mantêm através da sua relação S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que por sua vez permite ao cérebro selecionar padrões de sentimentos que participam da homeostase do corpo, ou seja, da regulação da vida.
O outro modo de construir estados de sentimento consiste em alterar a transmissão de sinais do corpo para o cérebro. Em decorrência de ações analgésicas naturais ou da administração de drogas que interferem na sinalização corporal (analgésicos, anestésicos), o cérebro recebe uma impressão distorcida do verdadeiro estado corrente do corpo. Sabemos que em situações de medo nas quais o cérebro escolhe a opção da fuga em vez da imobilidade, o tronco cerebral desliga parte dos circuitos de transmissão
da dor - mais ou menos como tirar o telefone do gancho. A matéria cinzenta periaquedutal, que controla essas respostas, também pode comandar a secreção de opioides naturais e ter exatamente o efeito de um analgésico: eliminar os sinais de dor. Vemos que o cérebro pode ser manipulado por drogas e medicamentos, alterando sua funcionalidade, fisiologia, comportamento e morfologia, pois nega-se ao direito de responder a determinados estímulos e em função de estados químicos introduzidos em seu meio que alteram o seu funcionamento, programa e desenvolvimento, contudo também em função de respostas evolutivas e seletivas como a resposta ao medo e ao ataque e fuga onde o cérebro desliga a opção ¨dor¨ e responde prontamente, de maneira instintiva.
No sentido estrito, estamos falando aqui de uma alucinação do corpo, pois o que o cérebro registra em seus mapas e o que a mente consciente sente não correspondem à realidade que poderia ser percebida. Sempre que ingerimos moléculas capazes de modificar a transmissão ou o mapeamento de sinais do corpo, acionamos esse mecanismo. O álcool faz isso, e também os analgésicos e anestésicos, assim como inúmeras drogas ilícitas. É claro que, além da curiosidade, os humanos são atraídos por tais moléculas em razão de seu desejo de gerar sentimentos de bem-estar, sentimentos nos quais os sinais de dor são anulados e os sinais de prazer, induzidos. Vemos que o homem é capaz de ingerir drogas e medicamentos para aliviar seu
sofrimento e sua dor, para obter prazer e assim alterar seu cérebro, suas emoções e seus sentimentos, desligando-se da realidade como mecanismo de fuga pois sua capacidade de administrar sentimentos parece ser minimizada e inferior a sua capacidade de fugir deles e da realidade, será que os sentimentos foram selecionados na história evolutiva e competitiva do Homo Sapiens para que o Homo Sapiens adquirisse, selecionasse e desenvolvesse o comportamento de fuga, tanto, comportamentalmente, fisiologicamente e morfologicamente, mas do quê estamos fugindo? De nós mesmos? Da nossa destruição? Do nosso futuro? Dos eventos sem explicação do universo? Da paranormalidade e da vida alienígena? É papel da consciência humana, do conhecimento, da cultura e da realidade trabalhar estas questões para que o Homo Sapiens não se perca em sua evolução e mergulhe num caminho involutivo! (MATTANÓ; 23/01/2025).
Mattanó aponta que Rudrauf observou o tempo decorrido em atividades relacionadas a reações de emoção e sentimento a estímulos visuais agradáveis ou desagradáveis. Do momento em que os estímulos eram processados nos córtices visuais até o momento em que os sujeitos relatavam sentimentos pela primeira vez, passavam-se quase quinhentos milissegundos, ou cerca de meio segundo.
Isso é pouco ou muito? Depende da perspectiva. Em "tempo cerebral" é um intervalo enorme, se levarmos em conta que um neurônio pode disparar em
cerca de cinco milissegundos. Em "tempo de mente consciente", porém, não é muito. Está entre os duzentos milissegundos necessários para que nos tornemos conscientes de um padrão na percepção e os setecentos ou oitocentos milissegundos que requeremos para processar um conceito.
Além do marco de quinhentos milissegundos, porém, os sentimentos podem demorar-se por segundos ou minutos, obviamente reiterados em
algum tipo de reverberação, especialmente se forem sentimentos marcantes. Vemos que o estudo de Rudrauf também contribuiu para o entendimento de que a funcionalidade, ou seja, a relação S – R – C, estímulo – resposta – consequência, também possui um tempo que depende da sua relação e da sua composição, estrutura e organização, do seu objeto, que é processado segundo a sua natureza e constituição, segundo as suas propriedades. São, pois as propriedades dos estímulos quem determinam a natureza das respostas, incluindo o ¨tempo cerebral¨ ou o tempo para a reação diante das suas consequências emocionais e sentimentais, de modo que podemos criar a seguinte fórmula, segundo Osny Mattanó Júnior: S – R – Tc – Re – C, ou seja, estímulo – resposta – tempo cerebral – reação – consequências, para compreendermos melhor as propriedades de cada estímulo. Podemos estudar os estímulos na lavagem cerebral, na despersonalização, no estupro virtual, no voyeurismo, na linguagem sexista, na violência, na tortura, na loucura, na dor, no sofrimento, na angústia, na ansiedade, na depressão, no pânico, na esquizofrenia, na sexualidade, no medo, nos traumas e delírios,
nas alucinações e conflitos, nas alterações de pensamento, na obesidade, em cada tipo de transtorno mental, no mal de Parkinson, no Alzheimer, na AIDS, na paranormalidade, no inconsciente, no subconsciente e na consciência humana, etc., e descobrir as propriedades dos estímulos que determinam a natureza das respostas, incluindo o ¨tempo cerebral¨ ou o tempo para a reação diante das suas consequências emocionais e sentimentais, de modo a discriminar o que os tornam diferentes uns dos outros, uma natureza adaptativa comportamental, fisiológica e/ou morfológica e/ou uma natureza evolutiva, seletiva e/ou competitiva? (MATTANÓ; 18/02/2025).
Mattanó aponta que uma regra prática imprecisa sugere que reservemos o termo "emoção" para um programa de ações razoavelmente complexo (que inclua mais de uma ou duas respostas reflexas) desencadeado por um objeto ou fenômeno identificável, um estímulo emocionalmente competente. Considera-se que as chamadas emoções universais (medo, raiva, tristeza, alegria, nojo e surpresa) encaixam-se nesses critérios. Seja como for, essas emoções certamente são produzidas em todas as culturas e são fáceis de reconhecer, pois uma parte de seu programa de ação são as expressões faciais. Vemos que as emoções são respostas a estímulos que tem consequências facilmente reconhecíveis, como as expressões faciais ou a modulação da
voz ou o comportamento corporal e territorial humano, pois demandam uma funcionalidade que foi construída num processo sócio-histórico que envolve o comportamento, o inconsciente e o subconsciente, inclusive o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo e os arquétipos que esclarecem nossas expressões emocionais através do conhecimento, da cultura, da consciência e da realidade, da interconectividade cerebral que processa e elabora estes eventos no cérebro, gerando uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência.
A universalidade das expressões emocionais revela o grau em que o programa de ação emocional é automatizado e não aprendido. A cada execução, a emoção pode ser modulada, por exemplo, com pequenas mudanças de intensidade ou duração dos movimentos componentes. A rotina básica do programa, porém, é estereotípica em todos os níveis do corpo em que ela é executada: movimentos externos, mudanças viscerais no coração, pulmões, intestino e pele e mudanças endócrinas. Vemos que o programa de ação emocional é automatizado e não aprendido, pois é cerebral e funcional, orgânico e corporal, envolve todo o organismo do indivíduo e não somente o seu cérebro, mas também movimentos externos, mudanças viscerais no coração, pulmões, intestino e pele e mudanças endócrinas que através de uma interconectividade corporal e orgânica se desenvolvem e geram as emoções e os sentimentos e sua funcionalidade
comportamental, fisiológica e morfológica, ou seja, adaptativa, que também tem o papel de formar o inconsciente, o subconsciente, a cognição e a linguagem.
O fato de que as emoções são programas de ação automatizados, não aprendidos e previsivelmente estáveis trai sua origem na seleção natural e nas resultantes instruções genômicas. Essas instruções foram acentuadamente conservadas no decorrer da evolução e têm como resultado uma montagem do cérebro que se dá de um modo específico, confiável, de maneira que certos circuitos de neurônios possam processar estímulos emocionalmente competentes e levar regiões cerebrais desencadeadoras de emoção a construir uma resposta emocional completa. As emoções e seus fenômenos subjacentes são tão essenciais para a manutenção da vida e para a subsequente maturação do indivíduo que se encontram confiavelmente prontas para uso já em fase inicial do desenvolvimento. Vemos que as emoções já estão presentes na criança desde o início de sua vida, no início do seu desenvolvimento, pois tem relação com a formação do seu inconsciente, subconsciente, comportamento, cognição e linguagem, além de vida social que se associam e se diferenciam paulatinamente de modo que o cérebro continua seu desenvolvimento, sobretudo de cada uma destas formações que vão sendo selecionadas a partir da competição
comportamental e inconsciente que se deflagra no decorrer da história de vida da criança em desenvolvimento.
O fato de as emoções serem automatizadas, não aprendidas e estruturadas pelo genoma sempre evoca o espectro do determinismo genético. Não haverá nada pessoal e educável em nossas emoções? Certas coisas me causam medo, mas você não as teme, e vice-versa; há coisas que você adora e eu não e vice-versa, e existem muitas coisas que tanto você como eu tememos e adoramos. Em outras palavras, as respostas emocionais são consideravelmente individualizadas em relação ao estímulo causador.
Nesse aspecto, somos todos muito parecidos, mas não idênticos. E essa individuação tem ainda outros aspectos. Influenciados pela cultura em que crescemos, ou como resultado da educação que cada um recebeu, temos a possibilidade de controlar, em parte, nossas expressões emocionais. Todos sabemos que as manifestações públicas de riso ou choro diferem entre as várias culturas e que elas são moldadas, inclusive dentro de cada classe social. As expressões emocionais são parecidas, mas não iguais. Podem ser moduladas e receber um toque distintamente pessoal ou sugestivo de um grupo social. Vemos que as respostas emocionais dependem das propriedades do estímulo e da história de vida, da cultura, do conhecimento, da consciência e da realidade, ou seja, do tronco cerebral e da sua interconectividade com outras áreas de associação que participam da
formação das emoções, diferenciando ou levando a discriminação dos estímulos e das emoções conforme sua consciência e realidade, de modo que o indivíduo vai estruturando sua identidade e se percebendo como diferente no meio dos outros, todos semelhantes.
A expressão das emoções pode, sem dúvida, ser voluntariamente modulada. Mas é claro que o grau do controle modulatório das emoções não pode ir além das manifestações externas. Como as emoções incluem muitas outras reações, várias das quais são internas e invisíveis a olho nu para as outras pessoas, a maior parte do programa emocional ainda é executada, por mais que deliberadamente nos empenhemos para inibir o processo. Mais importante é que os sentimentos da emoção, que resultam da percepção do concerto de mudanças emocionais, ocorrem mesmo quando expressões emocionais externas são parcialmente inibidas. Emoções e sentimentos têm duas faces, condizentes com seus diferentes mecanismos fisiológicos.
Quando encontramos uma pessoa que parece estoicamente inabalável diante de uma notícia trágica, não devemos pressupor que ela não sente angústia ou medo. Como diz o ditado, quem vê cara não vê coração.
Vemos que diante dos sentimentos que podem ser ¨abafados¨ e escondidos através da dessensibilização comportamental ou do treino comportamental, da psicoterapia comportamental, acabam restando as emoções que afloram e se exibem inconscientemente e comportamentalmente, criando um
constrangimento que se expressa no ditado, ¨quem vê cara não vê coração¨, ou seja, quem vê o que dizem as emoções não vê o que dizem os sentimentos. (MATTANÓ; 25/02/2025).
Mattanó aponta que além das emoções universais, dois grupos de emoção comumente identificados merecem menção especial. Anos atrás, chamei a atenção para um desses grupos e dei-lhe um nome: emoções de fundo. São exemplos o entusiasmo e o desânimo, duas emoções que podem ser desencadeadas por diversas circunstâncias da vida, mas às vezes também decorrem de estados internos como doença e fadiga. Vemos que o entusiasmo e o desânimo são emoções de fundo que podem ser desencadeadas por diversas circunstâncias, eventos, contextos, contingências ou estímulos, até mesmo significados e sentidos, comportamentos, o subconsciente e o inconsciente, gerando uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência que atenderá as necessidades fisiológicas, morfológicas e comportamentais do organismo, ou seja, da sua interconectividade. Mais ainda do que em outras emoções, o estímulo emocionalmente competente das emoções de fundo pode atuar imperceptivelmente, desencadeando uma emoção sem que a pessoa se aperceba de sua presença. Refletir sobre uma situação já ocorrida ou sobre a mera possibilidade de que ela venha a ocorrer pode desencadear emoções desse tipo. Os sentimentos de fundo
resultantes estão a apenas um pequeno passo dos sentimentos primordiais. As emoções de fundo são parentes próximas dos estados de humor, mas diferem deles por serem mais circunscritas no tempo e por sua identificação mais nítida dos estímulos. Vemos que as emoções de fundo são parentes próximas dos estados de humor, contudo diferem deles, pois têm uma identificação mais nítida dos estímulos, assim o desânimo e o entusiasmo são emoções que podem nascer do comportamento de refletir sobre uma situação já ocorrida ou sobre a mera possibilidade de que ela venha a ocorrer, isto pode desencadear emoções desse tipo. Notamos que as emoções de fundo têm uma natureza entrópica e neguentrópica, ou seja, organizadora e reorganizadora, pois levam o indivíduo a refletir sobre determinados eventos, estímulos, contextos, comportamentos, significados e sentidos, por exemplo, e que essa natureza entrópica e neguentrópica faz parte da sua natureza evolutiva, seletiva e competitiva, ou seja, adaptativa.
O outro grupo importante é o das emoções sociais. Esse nome talvez cause estranheza, já que todas as emoções podem ser sociais e com frequência o são, mas justifica-se em razão do contexto inequivocamente social desses fenômenos específicos. Exemplos das principais emoções sociais ilustram o porquê da denominação: compaixão, embaraço, vergonha, culpa, desprezo, ciúme, inveja, orgulho, admiração. São emoções desencadeadas em situações sociais e certamente têm papéis importantes na vida dos grupos
sociais. O funcionamento fisiológico das emoções sociais não difere em nenhum aspecto do das outras emoções. Elas requerem um estímulo emocionalmente competente, dependem de sítios desencadeadores específicos, são constituídas por elaborados programas de ação que envolvem o corpo e são percebidas pelo indivíduo na forma de sentimentos. No entanto, existem algumas diferenças dignas de nota. A maioria das emoções sociais é recente na trajetória evolucionária, e algumas podem ser exclusivamente humanas. Esse parece ser o caso da admiração e da variedade de compaixão baseada no sofrimento mental e social de outros, e não na dor física. Muitas espécies, em especial os primatas e os grandes símios, apresentam os preâmbulos de algumas emoções sociais. Vemos que as emoções sociais têm o funcionamento fisiológico que não difere em nenhum aspecto do das outras emoções, ou seja, dependem de glândulas e hormônios e da interconectividade corporal para que tenham sua funcionalidade. Elas requerem um estímulo emocionalmente competente, dependem de sítios desencadeadores específicos, são constituídas por elaborados programas de ação que envolvem o corpo e são percebidas pelo indivíduo na forma de sentimentos. Isto pois, as emoções sociais são desencadeadas em situações sociais e ajudam a manter o equilíbrio das relações sociais. Exemplos das principais emoções sociais ilustram o
porquê da denominação: compaixão, embaraço, vergonha, culpa, desprezo, ciúme, inveja, orgulho, admiração. São emoções desencadeadas em
situações sociais e certamente têm papéis importantes na vida dos grupos sociais, pois participam da manutenção, organização e desenvolvimento dos mesmos grupos sociais, participando da geração, até mesmo, de trabalho e da educação dos indivíduos da sua comunidade ou grupo social.
Compaixão por sofrimento físico, embaraço, inveja e orgulho são bons exemplos. Macacos-capuchinhos certamente dão mostras de reagir ao perceber alguma injustiça. As emoções sociais incorporam princípios morais e formam um alicerce natural para os sistemas éticos. Vemos que as emoções sociais são uma forte base para os sistemas éticos, pois criam e desenvolvem a compaixão através do sofrimento físico, embaraço, inveja e orgulho, ou seja, através da injustiça e da injustiça social, essas emoções sociais são o ponto de partida inconsciente, comportamental e subconsciente dos indivíduos para a criação dos códigos de leis e normas, estatutos e regras que condicionarão cada indivíduo e grupo a um padrão ético e moral de desenvolvimento e de comportamento mediante seus direitos, deveres, obrigações e privilégios perante o Estado Democrático. (MATTANÓ; 27/02/2025).
Mattanó aponta que foi feito um estudo para investigar, com a ajuda de imagens de ressonância magnética funcional, de que modo histórias podem induzir sentimentos de admiração ou compaixão em seres humanos normais. Queríamos gerar respostas de admiração ou compaixão evocadas
por certos tipos de comportamento exibidos em uma narrativa. Não estávamos interessados em fazer os sujeitos do experimento reconhecer a admiração ou a compaixão quando a vissem em outra pessoa. Queríamos que eles sentissem essas emoções. Desde o início sabíamos que desejávamos no mínimo quatro condições distintas, duas para a admiração e duas para a compaixão. No primeiro desses dois casos, as condições eram a admiração por atos virtuosos (a virtude admirável de um ato de grande generosidade) ou a admiração por algum virtuosismo (por exemplo, de atletas espetaculares ou solistas musicais talentosos). No segundo caso, as condições incluíam a compaixão pela dor física (o que se sente pela desafortunada vítima de um acidente na rua) e a compaixão pelo sofrimento mental e social (o que se sente por alguém que perdeu sua casa num incêndio, ou um ente querido vitimado por uma doença incompreensível).
Vemos a partir daqui como a pesquisa se desenrolará e tentará desvendar alguns dos segredos cerebrais da admiração e da compaixão, segundo um método científico.
Os contrastes eram bem claros, sobretudo porque Mary Helen combinou inventivamente histórias reais a um método eficaz de exibi-las a sujeitos voluntários em um experimento baseado em imagens funcionais. Vemos que a cientista combinou histórias reais a um método de exibi-las para os sujeitos voluntários do experimento científico através de imagens
funcionais, estudando assim a funcionalidade do processo, através do S – R – C, ou estímulo – resposta – consequência.
Testamos três hipóteses. A primeira relacionava-se às regiões mobilizadas pelos sentimentos de admiração e compaixão. O resultado do experimento foi inequívoco: as regiões ativadas eram, de modo geral, as mesmas ativadas pelas supostamente triviais emoções básicas. A ínsula mostrou forte atividade, assim como o córtex cingulado anterior, em todas as condições. Regiões do tronco cerebral superior também participaram, como fora previsto. Vemos que regiões que mobilizam os sentimentos de admiração e compaixão parecem ser as mesmas das triviais emoções básicas, como a ínsula, o córtex cingulado anterior e regiões do troco cerebral superior, nos levando a pensar que existe um caminho cerebral para esses sentimentos.
Esse resultado certamente refuta a ideia de que as emoções sociais não acionam o maquinário da regulação da vida no mesmo grau que as emoções básicas o fazem. A mobilização do cérebro é profunda, o que condiz com o fato de que fenômenos corporais marcam profundamente nossa vivência dessas emoções. Vemos que as emoções sociais e as emoções básicas podem mobilizar o cérebro e acioná-lo para a regulação da vida ou homeostase com a mesma intensidade que os fenômenos corporais, provavelmente porque existe uma interconectividade corporal ou orgânica
que depende da cerebral para se manter. O estudo comportamental de Jonathan Haidt sobre o processamento de emoções sociais comparáveis revela muito claramente o modo como o corpo é mobilizado em tais situações. Vemos que o corpo é mobilizado pois possui uma ligação com o cérebro através de uma interconectividade cerebral e corporal ou orgânica.
A segunda hipótese que testamos relacionava-se ao tema central deste livro: o self e a consciência. Constatamos que sentir essas emoções ativava os córtices posteromediais (CPMS), uma região que julgamos ter um papel na construção do self. Isso condiz com o fato de que a reação do sujeito a qualquer uma das histórias usadas como estímulo requeria que a pessoa se tornasse espectadora e juíza de uma situação, sentisse total empatia com o sofrimento do protagonista, em casos de compaixão, e fosse uma potencial imitadora da boa ação do protagonista, em caso de admiração. Vemos que a construção do self permanece ativa na ativação dos sentimentos de admiração e compaixão, pois acionam comportamentos, pensamentos conscientes, subconscientes e inconscientes, como um potencial imitador
da boa ação.
Também constatamos algo não previsto: a parte dos CPMS que se mostrou mais ativa em situações de admiração pela habilidade e de compaixão pela dor física era totalmente distinta da parte dos CPMS que mais foi ativada pela admiração de atos virtuosos e pela compaixão diante da dor mental.
Vemos que existem diferenças na ativação das partes do cérebro dos CPMS quando eliciadas por situações de admiração pela habilidade e de compaixão pela dor física, do que pela ativação pela admiração pelos atos virtuosos diante da dor mental, certamente em função da programação cerebral que pode ser determinada evolutivamente, por meio da seleção e da competição.
A característica em comum em um par de condições - perícia e dor física - foi o envolvimento do corpo em seus aspectos externos, orientados para a ação. A característica central do outro par de condições - a dor psicológica do sofrimento e o ato virtuoso - foi um estado mental. O resultado do CPM indicou que o cérebro havia reconhecido essas características em comum - o aspecto físico em um par, os estados mentais no outro - e prestado muito mais atenção a elas do que ao contraste elementar entre admiração e compaixão. Vemos que na perícia e na dor física o corpo fica voltado para a ação. E na dor psicológica, como o sofrimento e o ato virtuoso, gera-se um estado mental. O cérebro discrimina estas relações e responde bem, prestando mais atenção a elas do que ao contraste elementar entre a admiração e a compaixão.
A provável explicação para esse belo resultado está nas diferentes lealdades que as duas partes do CPM têm, no cérebro de cada indivíduo, para com seu corpo. Um setor relaciona-se intimamente a aspectos
musculoesqueléticos; o outro, ao interior do corpo, ou seja, ao meio interno e às vísceras. O leitor atento provavelmente deduzirá as correspondências corretas. O aspecto físico (perícia, dor física) relaciona-se ao componente musculoesquelético. A característica mental (sofrimento mental, virtude) corresponde ao meio interno e às vísceras. Vemos que o indivíduo discrimina a dor conforme processa suas informações do componente musculoesquelético que determinam a perícia e a dor física, enquanto que ele também discrimina suas características mentais processando seu meio interno e suas vísceras que determinam seu sofrimento mental e sua virtude, em ambos os casos o self participa do trabalho mental, cognitivo, comportamental e consciente, de conhecimento, cultura e de realidade que vai se construindo paulatinamente.
Havia ainda outra hipótese e outro resultado notável. Tínhamos a hipótese de que a compaixão pela dor física, sendo uma resposta cerebral evolucionariamente mais antiga - é sem dúvida encontrada em várias espécies não humanas - deveria ser processada mais depressa no cérebro do que a compaixão pelo sofrimento mental, algo que requer um processamento mais complexo de um sofrimento menos imediatamente óbvio e tende a envolver conhecimentos mais abrangentes. Vemos que evolutivamente o processamento do sofrimento físico é diferente do sofrimento mental, pois envolve estágios diferentes da evolução, seleção e
competição entre indivíduos e espécies, pois o corpo físico foi concebido muito tempo antes do aparelho mental ou da mente, mesmo que já houvesse a consciência, desde os seres mais simples, porém a mente demorou para ser criada, ela é outra coisa, ela não é apenas a consciência, é também o subconsciente, o inconsciente, o inconsciente coletivo e o inconsciente pessoal, o estilo de vida, a aprendizagem, o condicionamento, a equivalência de estímulos, o repertório comportamental, o comportamento verbal, a linguagem, a fé e a crença, a argumentação e a linguagem, a loucura e os transtornos mentais, a lucidez, o trabalho e a educação, o conteúdo recalcado, a vida infantil, doméstica e familiar, o conteúdo etológico, o conteúdo espiritual, o conteúdo filosófico e o conteúdo do universo, além da história de vida, o passado, o presente e o futuro, os sonhos, o sobrenatural e a paranormalidade.
Os resultados confirmaram a hipótese. A compaixão pela dor física evoca respostas mais rápidas do córtex insular do que a compaixão pela dor mental. As respostas à dor física não só surgem mais depressa como também se dissipam mais rapidamente. As respostas à dor mental demoram mais a se estabelecer, mas também a se dissipar. Vemos que a dor física chega e vai embora mais rapidamente do que a dor emocional, pois o organismo físico é muito mais velho do que o organismo emocional, que é
mais recente e por isso tem um tempo de interconectividade e funcionalidade cerebral mais demorado do que o organismo físico.
Apesar do caráter preliminar desse estudo, conseguimos um vislumbre inicial de como o cérebro processa a admiração e a compaixão.
Previsivelmente, são processos com raízes profundas no cérebro e na carne. Também previsivelmente, esses processos são afetados em alto grau pela experiência individual. Tudo vale, de ponta a ponta, para todas as emoções, como deveria mesmo ser. Vemos que o cérebro e o físico ou a carne são distintos, mesmo sendo a mesma coisa, a diferença está na mente que cria a admiração e a compaixão como formas de controle ambiental para a sua adaptação e sobrevivência, além de reprodução, tudo depende da experiência individual para que se desenrole conforme sua própria funcionalidade, selecionando S (estímulos) - R (respondendo) – e gerando C (consequências no meio ambiente) que visam a equilibração da vida, e a formação de uma consciência, cultura, conhecimento e realidade que o ajude a lidar com a dor física e a dor mental, maximizando seus comportamentos, isto é, diminuindo os custos e aumentando os benefícios, e sem desperdícios, isto realizando atividades com significado e sentido para a sua vida, experiência, trabalho, educação, família, economia, sonhos, projetos e futuro. (MATTANÓ; 28/02/2025).
Mattanó aponta que temos a espetacular capacidade do nosso cérebro para aprender informações compostas e reproduzi-las mais tarde, queiramos ou não, com considerável fidelidade e de várias perspectivas. Como as memórias compostas de acontecimentos podem ser evocadas a partir da representação de qualquer uma das partes que compuseram o evento?
Pessoas que estiveram em uma zona de guerra e revivem eternamente os sons e visões de batalhas em obsedantes e indesejados flashbacks. A síndrome do estresse pós-traumático é um incômodo efeito colateral de uma capacidade esplêndida. Vemos que o cérebro possui mecanismos para gravar e arquivar memórias que se tornam inconscientes ou indiscrimináveis e depois consegue recuperá-las revivendo sons e visões, experiências através do conteúdo recalcado ou de flashbacks que carregam consigo significados e sentidos que atualizam a experiência consciente e comportamental do indivíduo.
Como nessa história, em geral ajuda quando o evento a ser lembrado é emocionalmente marcante, daqueles que abalam as escalas de valor. Se uma cena tiver algum valor, se o momento encerrar emoção suficiente, o cérebro fará registros multimídia de visões, sons, sensações táteis, odores e percepções afins e os reapresentará no momento certo. Com o tempo, a evocação poderá perder intensidade. Com o tempo e a imaginação de um fabulista, o material poderá ser enfeitado, cortado em pedaços e
recombinado em um romance ou roteiro de cinema. Passo a passo, o que começou como imagens fílmicas não verbais pode até se transformar em um relato verbal fragmentário, lembrado tanto pelas palavras da história como pelos elementos visuais e auditivos. Vemos que os eventos marcantes que são gravados na mente inconsciente do indivíduo acabam sofrendo com o crescimento e o desenvolvimento, com a experiência pessoal, um acúmulo de elementos visuais e auditivos que participam da topografia cerebral virtual visual e acústica, na medida em que dependem dela para terem sua funcionalidade, crescimento e desenvolvimento, e se transformarem em outras histórias com vários significados e sentidos, ou seja, em acúmulo que as deixam com o aspecto de uma ¨cebola¨ com várias camadas e um núcleo com o evento emocionalmente marcante que pode não ter um significado e um sentido se não estiver preparado cognitivamente para isto, mas apenas algo como imitação, controle, discriminação ou atenção e até niilismo.
Agora pense no prodígio que é essa evocação, e pense nos recursos que o cérebro precisa possuir para produzi-la. Além de imagens perceptuais em vários domínios sensoriais, o cérebro necessita de uma forma de armazenar os respectivos padrões, de algum modo, em algum lugar, e precisa manter um trajeto para recuperar os padrões, de algum modo, em algum lugar, para que em algum lugar e de algum modo sua tentativa de reprodução funcione.
Assim que tudo isso acontece e na presença da dádiva adicional do self, nós sabemos que estamos recordando alguma coisa. Vemos que o cérebro deve possuir mecanismos para recuperar padrões, de algum modo, em algum lugar, certamente através do recalque que cria o inconsciente na criança e os mecanismos para recuperar padrões, de algum modo, em algum lugar, pois é através do conteúdo recalcado que o indivíduo se identifica com o genitor, geralmente do mesmo sexo e a partir daí vai formando sua libido primária, identidade, consciência, cultura, conhecimento e realidade até alcançar a puberdade onde ganha a malícia inconsciente e comportamental e passa a desenvolver sua libido secundária que desenvolve seus caracteres sexuais e sua sexualidade adolescente, preparando-o para a sexualidade adulta.
A capacidade de manobrar o complexo mundo à nossa volta depende dessa faculdade de aprender e evocar - reconhecemos pessoas e lugares só porque fazemos registros de sua aparência e trazemos parte desses registros de volta no momento certo. Nossa faculdade de imaginar possíveis eventos também depende de aprendizagem e evocação e é o alicerce que nos permite raciocinar e planejar para o estresse pós-traumático é um incômodo efeito colateral de uma capacidade esplêndida. Vemos que o comportamento de reconhecer pessoas e lugares e de fazer registros acerca da sua aparência, bem como dos lugares certos, também da nossa
imaginação, dependem da aprendizagem e da evocação que participam do comportamento de raciocinar e planejar diante do estresse pós-traumático, que nada mais é do que consequência dessa grande capacidade cerebral, ou seja, da grande habilidade do conteúdo recalcado e inconsciente sobre a mente consciente e o raciocínio, a aprendizagem e a evocação de comportamentos para fins de estudo e planejamento através dos seus significados e sentidos.
Como nessa história, em geral ajuda quando o evento a ser lembrado é emocionalmente marcante, daqueles que abalam as escalas de valor. Se uma cena tiver algum valor, se o momento encerrar emoção suficiente, o cérebro fará registros multimídia de visões, sons, sensações táteis, odores e percepções afins e os reapresentará no momento certo. Com o tempo, a evocação poderá perder intensidade. Com o tempo e a imaginação de um fabulista, o material poderá ser enfeitado, cortado em pedaços e recombinado em um romance ou roteiro de cinema. Passo a passo, o que começou como imagens fílmicas não verbais pode até se transformar em um relato verbal fragmentário, lembrado tanto pelas palavras da história como pelos elementos visuais e auditivos. Vemos que os eventos marcantes têm propriedades em seus estímulos que os eventos normais não tem, mas estas propriedades podem ser favorecidas pela mente inconsciente e recalcada do indivíduo que se apega sempre a mesma história e com os
mesmos significados e sentidos, mesmo quando desenvolvidos, contudo existem eventos marcantes que são, também, traumáticos e geram outras consequências, que por sua vez, mantêm estes comportamentos.
Agora pense no prodígio que é essa evocação, e pense nos recursos que o cérebro precisa possuir para produzi-la. Além de imagens perceptuais em vários domínios sensoriais, o cérebro necessita de uma forma de armazenar os respectivos padrões, de algum modo, em algum lugar, e precisa manter um trajeto para recuperar os padrões, de algum modo, em algum lugar, para que em algum lugar e de algum modo sua tentativa de reprodução funcione. Assim que tudo isso acontece e na presença da dádiva adicional do self, nós sabemos que estamos recordando alguma coisa. Vemos que os respectivos padrões, de algum modo, em algum lugar, matem um trajeto que é cerebral e que é recalcado, inconsciente, e que desta maneira sua reprodução torna- se possível, eis que o self torna consciente reconhecendo os significados e os sentidos do conteúdo recalcado, de modo que recorda alguma coisa.
A capacidade de manobrar o complexo mundo à nossa volta depende dessa faculdade de aprender e evocar - reconhecemos pessoas e lugares só porque fazemos registros de sua aparência e trazemos parte desses registros de volta no momento certo. Nossa faculdade de imaginar possíveis eventos também depende de aprendizagem e evocação e é o alicerce que nos permite raciocinar e planejar para o futuro e, de modo mais geral, criar
soluções inovadoras para um problema. Para que possamos entender como tudo isso ocorre, precisamos descobrir no cérebro os segredos do algum modo e localizar o algum lugar. Esse é um dos intricados problemas da neurociência atual. Vemos que a faculdade de aprender e evocar pessoas e lugares, só porque os reconhecemos e fazemos isto no momento ideal depende de um cérebro, assim como a capacidade de imaginar, raciocinar e planejar o futuro, criando soluções inovadoras para adversidades que estão no nosso caminho nos desafiando, deixa claro que um dos mistérios do nosso cérebro e sua interconectividade cerebral, corporal e orgânica que através da vida onírica, da vida anímica e da vida paranormal podem produzir respostas que tragam soluções inconscientes, subconscientes ou conscientes e até paranormais para os nossos problemas e dificuldades, gerando aprendizado e raciocínio onírico, anímico e paranormal.
O estudo do problema do aprendizado e evocação depende do nível de funcionamento que escolhermos investigar. Para fins práticos, sabemos como as sinapses aprendem, e até, no nível dos microcircuitos, conhecemos algumas das moléculas e mecanismos de expressão gênica envolvidos no aprendizado. Também sabemos que partes específicas do cérebro têm um papel fundamental no aprendizado de diferentes tipos de informação- objetos como rostos, lugares ou palavras, por um lado, e movimentos, por outro. Mas ainda restam muitas questões antes que os mecanismos do
algum modo e do algum lugar possam ser plenamente elucidados. O objetivo aqui é delinear uma arquitetura para o cérebro que possa trazer mais alguma luz ao problema. Vemos que dentre as contribuições que inclui estão as da psicanálise, do cognitivismo e do behaviorismo que se associam criando uma ¨nova teoria¨ com mais escolas, inclusive a neurociência. Vejamos como a psicanálise explica a aprendizagem de rostos, lugares ou palavras: através das marcas, das associações e lembranças ou traumas e da alfabetização. Já o cognitivismo explica que isso se deve ao desenvolvimento cognitivo que começa no período sensório-motor e continua até a crise final. E o behaviorismo explica que isso acontece por causa da aprendizagem e dos repertórios comportamentais básicos, que são imitar, ficar atento, discriminar e ter controle, além do condicionamento e da equivalência de estímulos. Para mim a neurociência explica tudo isto através da interconectividade cerebral
e corporal ou orgânica que nos mostra que a consciência não é estática, mas está em movimento e em constante interconectividade cerebral, corporal e orgânica, desconstruindo o conceito de lucidez, pois a consciência pode ser comparada ao sangue nas veias e nos vasos sanguíneos em interconectividade cerebral, corporal e orgânica, ou a respiração e o trajeto do ar nos pulmões, nos brônquios e nos bronquíolos que estão em interconectividade com o cérebro, o corpo e o organismo, eis que a lucidez pode ser uma utopia ou um bom funcionamento do seu organismo, corpo e
cérebro, apenas momentos de homeostase, assim como se dividem os ciclos circadianos em vida anímica e vida onírica, podendo fazer parte destes ciclos circadianos de maneira contínua ou intermitente, assim como a vida paranormal e até a vida sobrenatural. (MATTANÓ; 01/03/2025).
Mattanó aponta que o organismo (o corpo e seu cérebro) interage com objetos, e o cérebro reage a essa interação. Em vez de fazer um registro da estrutura de uma entidade, o cérebro registra as várias consequências das interações do organismo com a entidade. O que memorizamos de nosso encontro com determinado objeto não é só sua estrutura visual mapeada nas imagens ópticas da retina. Os aspectos a seguir também são necessários: primeiro, os padrões sensitivo-motores associados à visão do objeto (como os movimentos dos olhos e pescoço ou o movimento do corpo inteiro, quando for o caso); segundo, o padrão sensitivo-motor associado a tocar e manipular o objeto (se for o caso); terceiro, o padrão sensitivo-motor resultante da evocação de memórias previamente adquiridas relacionadas ao objeto; quarto, os padrões sensitivo-motores relacionados ao desencadeamento de emoções e sentimentos associados ao objeto. Vemos que o padrão sensitivo-motor ou sensório-motor que o cognitivismo descreve como sendo o padrão de comportamento da criança de 0 a 2 anos de idade, neste período sua inteligência é sensório-motora, governada pelos sentidos e pela motricidade, que vão construindo sua consciência ou mente,
inconsciente e comportamento, cultura, conhecimento e realidade, contudo este padrão de comportamentos permanece no repertório comportamental dos indivíduos por toda a vida através do que chamamos de repertório sensitivo-motor ou padrões sensitivo-motor que desencadeiam padrões sensitivo-motores associados à visão do objeto (como os movimentos dos olhos e pescoço ou o movimento do corpo inteiro, quando for o caso); padrões sensitivo-motores associados a tocar e manipular o objeto (se for o caso); padrões sensitivo-motores resultante da evocação de memórias previamente adquiridas relacionadas ao objeto; e padrões sensitivo-motores relacionados ao desencadeamento de emoções e sentimentos associados ao objeto. Notamos que também se constrói uma história funcional acerca destes padrões sensitivo-motores, mediada pela lei funcional de Mattanó: Ctx – S – R – C – NCtx, ou seja, contexto – estímulo – resposta – consequência – novo contexto, pois o contexto e o novo contexto permanecem associados ao objeto em nossas lembranças e em nossa consciência.
O que normalmente denominamos memória de um objeto é a memória composta das atividades sensitivas e motoras relacionadas à interação entre o organismo e o objeto durante dado tempo. O conjunto das atividades sensitivo-motoras varia conforme as circunstâncias e o valor do objeto, e o mesmo se dá com a retenção de tais atividades. Nossas memórias de certos
objetos são governadas por nosso conhecimento prévio de objetos comparáveis ou de situações semelhantes. Nossas memórias são preconceituadas, no sentido estrito do termo, pela nossa história e crenças prévias. O cérebro retém uma memória do que ocorreu durante uma interação, e essa interação inclui fundamentalmente nosso passado, e até, muitas vezes, o passado de nossa espécie biológica e de nossa cultura.
Vemos que o que retemos como memória depende do que aconteceu durante a interação, do contexto, do vetor e da força, da intensidade do estímulo, da resposta e da consequência, da nossa história de vida, do nosso passado, presente, sonhos e futuro, planejamentos, da nossa herança biológica, da nossa espécie e da nossa cultura, da nossa religião e relações com o mundo, os seres vivos e o universo, da nossa herança familiar, doméstica e infantil, ou recalcada e até mesmo do nosso estilo de vida, e da nossa funcionalidade atrelada a evolução, seleção natural e competição entre espécies e indivíduos da mesma espécie, através da autopreservação e da autodestruição, do princípio de realidade e do princípio de prazer, da lucidez e da loucura, do que o seu ego seleciona para se adaptar, se imagos materna, paterna, fraterna, o prazer ou a realidade e o contexto.
O fato de que percebemos mediante uma interação, e não com uma receptividade passiva, é o segredo do "efeito proustiano" na memória, a razão pela qual frequentemente recordamos contextos e não apenas coisas
isoladas. Mas também é importante entender como surge a consciência. Vemos que a consciência surge como produto dos padrões sensitivo- motores infantis que permanecem por toda a vida equilibrando a vida e as relações do indivíduo com sua mente inconsciente, comportamento e subconsciente, por exemplo, mas também com sua vida onírica, anímica, paranormal e sobrenatural, pois trata-se de um ¨buraco de fechadura¨ para uma nova dimensão comportamental, mental e social, histórica e civilizatória da humanidade. (MATTANÓ; 17/03/2025).
Mattanó aponta que a marca registrada dos mapas cerebrais é a ligação relativamente transparente entre a coisa representada-forma, movimento, cor, som-e os conteúdos do mapa. O padrão do mapa tem alguma correspondência clara com a coisa mapeada. Em teoria, se um observador inteligente pudesse deparar com o mapa ao longo de suas perambulações científicas, seria capaz de deduzir imediatamente o que o mapa representa. Sabemos que isso ainda não é possível, embora novas técnicas de imageamento estejam fazendo um bom progresso nessa direção. Vemos que o mapa cerebral tem propriedades específicas que o distinguem como a ligação relativamente transparente entre a coisa representada-forma, movimento, cor, som-e os conteúdos do mapa, que por sua vez distinguem sua funcionalidade e sua adaptação fisiológica, comportamental e morfológica de outros eventos e propriedades cerebrais.
Vejamos um exemplo. Primeiro, imagine que um objeto atinge um organismo e que um conjunto de neurônios é ativado em resposta. O objeto pode ser pontudo ou rombudo, grande ou pequeno, lançado manualmente ou por mecanismo próprio, feito de plástico, aço ou carne. Importa apenas o fato de que ele atinge o organismo em alguma parte de sua superfície e, em consequência, um conjunto de neurônios responde ao contato tornando- se ativo, sem efetivamente representar as propriedades do objeto. Agora imagine outro conjunto de neurônios que é ativado ao receber sinal do primeiro conjunto e então faz o organismo mover-se de sua posição estacionária. Nenhum desses conjuntos realmente representou onde o organismo estava no início ou onde ele devia parar, e nenhum dos conjuntos representou as propriedades físicas do objeto. O necessário era a detecção do contato com o objeto, um dispositivo de comando e a capacidade de movimento. Mais nada. O que parece ter sido representado por esses conjuntos no cérebro não são mapas, mas disposições - prescrições ou fórmulas para um modo de fazer, codificando algo mais ou menos assim: se for atingido de um lado, mova-se na direção oposta por um número X de segundos, não importa que objeto o atingiu nem onde você está. Vemos que o nosso cérebro possui além de mapas outros recursos como as disposições-prescrições que são fórmulas para se comportar de um modo, seja, fisiologicamente, comportamentalmente ou morfologicamente, ou seja, são fórmulas para a adaptação do cérebro e do
corpo ao meio ambiente, de modo que solucione problemas, adversidades e exigências, porém com comportamentos reflexos.
Por muito tempo ao longo da evolução, os cérebros funcionaram com base em disposições, e alguns dos organismos assim equipados saíram-se perfeitamente bem em ambientes adequados. A rede dispositiva realizava muita coisa e foi se tornando cada vez mais complexa e abrangente em suas realizações. Mas quando surgiu a possibilidade do mapeamento, os organismos puderam ir além de respostas formularizadas e reagir com base nas informações mais ricas agora disponíveis em mapas. A qualidade da gestão melhorou. As respostas tornaram-se adequadas aos objetos e situações em vez de ser genéricas, e por fim também passaram a ser mais precisas. Posteriormente, as redes dispositivas não produtoras de mapas juntariam forças com as redes mapeadoras, e com isso os organismos ganhariam ainda mais flexibilidade na gestão da vida. Vemos que a evolução levou o Homo Sapiens a desenvolver um cérebro cada vez mais complexo e a partir daí pudesse adquirir as redes mapeadoras que lhe deram vida e liberdade para gerir sua própria vida, tornando sua adaptação fisiológica, comportamental e morfológica cada vez mais complexa e interconectiva, pois operava mais áreas do seu cérebro para poder ser funcional em seu trabalho evolutivo, seletivo e competitivo, no meio ambiente.
O fato fascinante, portanto, é que o cérebro não descartou seu velho e bem testado mecanismo (as disposições) em favor da nova invenção (mapas e suas imagens). A natureza manteve os dois sistemas em funcionamento, e a vantagem foi imensa: juntando-os, levou -os a trabalhar em sinergia. Como resultado dessa combinação, o cérebro tornou-se mais rico. Esse é o tipo de cérebro que o ser humano recebe ao nascer. Vemos que os dois sistemas, o mecanismo das disposições e os mapas e suas imagens cerebrais começaram a trabalhar em sinergia, tornando o cérebro cada vez mais potente e mais rico funcionalmente e adaptativamente, tanto fisiológica, comportamentalmente quanto morfologicamente, pois quanto maior o tamanho do cérebro, maior a quantidade de sinapses e de energia, tornando- o mais inteligente, assim como o universo que quanto maior terá mais corpos celestes e estrelas e assim energia, tornando-o mais complexo e inteligente, quanto maior o cérebro mais inteligente ele será pois terá uma
área maior para produzir energia, a inteligência depende da energia cerebral, e é este o cérebro que recebemos ao nascer.
O ser humano apresenta o mais complexo exemplo desse modo de operação híbrido e sinérgico quando percebe o mundo, aprende sobre ele, recorda o que aprendeu e manipula criativamente as informações.
Herdamos, de muitas espécies ancestrais, abundantes redes de disposições que operam nossos mecanismos básicos de gestão da vida. Elas incluem os
núcleos que controlam nosso sistema endócrino e os núcleos responsáveis pelos mecanismos de recompensa e punição e de desencadeamento e execução das emoções. Em uma bem-vinda inovação, essas redes dispositivas entraram em contato com muitos sistemas de mapas dedicados a produzir imagens do mundo interior e exterior. Em consequência, os mecanismos básicos de gestão da vida influenciam o funcionamento das regiões mapeadoras no córtex cerebral. A meu ver, porém, a inovação não termina aqui, e o cérebro dos mamíferos deu um passo além. Vemos que o cérebro apresenta um modo de operação híbrido e sinérgico quando se adapta funcionalmente sobre o mundo, ou seja, se adapta fisiologicamente, comportamentalmente e morfologicamente através da lei S – R – C, estímulo – resposta – consequência, ou Ctx – S – R – C – NCtx, contexto – estímulo – resposta – consequência – novo contexto, e se torna responsável pelas mudanças no meio ambiente, mesmo que o S (estímulo) controle a R (resposta) e o comportamento através da C (consequência), pois está, a C (consequência) pode ser manipulada pela cultura e pela educação, pelo treino e pelo reforço, pelo condicionamento e pela aprendizagem, pela equivalência de estímulos que torna o NCtx (novo contexto) um meio amplamente variável, segundo a história de vida do organismo.
Quando o cérebro humano decidiu criar arquivos prodigiosamente grandes de imagens registradas mas não dispunha de espaço para armazená-los,
tomou emprestada a estratégia da disposição para resolver esse problema de engenharia. Realizou com isso uma façanha de conciliação: conseguiu inserir numerosas memórias em um espaço limitado e ainda assim conservou a capacidade de recuperá-las com rapidez e considerável fidelidade. Nós e nossos colegas mamíferos nunca precisamos microfilmar um sem-número de imagens variadas e armazená-las em arquivos permanentes; simplesmente armazenamos uma fórmula engenhosa para a reconstrução dessas imagens e usamos o maquinário perceptual existente para reconstituí-las o melhor que pudermos. Sempre fomos pós-modernos. Vemos que o Homo Sapiens tem a seu dispor um cérebro potente e rico, capaz de grandes realizações e proezas, que o distinguem dos outros seres vivos, pois possui uma engenharia fascinante construída através da evolução das espécies, da seleção natural e da competição entre as espécies e entre os indivíduos da mesma espécie num meio ambiente rico e adverso, exigente e problemático, tanto quanto seu cérebro que possui a capacidade de errar constantemente e de não causar problemas de saúde, pois ele foi feito para simular realidades e para educar, para testar e para orientar o indivíduo na escuridão da sua mente inconsciente, subconsciente e consciente, comportamental que cria uma cultura, conhecimento e uma realidade. (MATTANÓ; 20/03/2025).
Mattanó aponta que o cérebro realiza outra proeza igualmente notável: cria registros de memória dos mapas sensoriais e reproduz uma aproximação de seu conteúdo original. Esse processo é conhecido como recall, ou evocação. Lembrar uma pessoa ou evento ou contar uma história requer a evocação; reconhecer objetos e situações a nossa volta também, e o mesmo vale para pensar em objetos com os quais interagimos e acontecimentos que percebemos, e para todo o processo imaginativo com o qual planejamos para o futuro. Vemos que a memória pode ser dividida em recente, próxima ou distante e que todas elas têm a sua funcionalidade comportamental que é composta de fisiologia, comportamento e morfologia, e que a memória é uma resposta evolutiva, seletiva e competitiva em relação ao meio ambiente e as espécies e indivíduos da mesma espécie, conforme suas exigências.
Para que possamos entender como a memória funciona, temos de entender como o cérebro faz o registro de um mapa e de sua localização. Ele cria um fac-símile da coisa a ser memorizada, uma espécie de cópia permanente gravada num arquivo? Ou reduz a imagem a um código, como se a digitalizasse? Qual dessas alternativas? Como? Onde? Vemos que o cérebro parece imprimir e gravar a informação em forma de memória, inclusive funcionalmente, isto é, em movimento, ou seja, em função do S – R – C, estímulo – resposta – consequência.
Existe ainda outra questão fundamental relacionada ao onde.
As respostas tradicionais a essa questão (na verdade, suposições seria um termo melhor) inspiram-se em uma explicação convencional da percepção sensorial. Assim, diferentes córtices sensoriais iniciais (boa parte em seções posteriores do cérebro) trariam os componentes de informações perceptuais por trajetos cerebrais até os chamados córtices multimodais (boa parte em seções frontais), e estes as integrariam. A percepção operaria com base em uma cascata de processadores seguindo uma direção. A cascata extrairia, passo a passo, sinais cada vez mais refinados, primeiro nos córtices sensitivos de uma única modalidade (por exemplo, visual) e depois nos córtices multimodais, os que recebem sinais de mais de uma modalidade (por exemplo, visual, auditiva e somática). A cascata seguiria, em geral, uma direção caudo-rostral (da parte posterior para a frontal) e culminaria nos córtices anteriores temporais e frontais, onde presumivelmente ocorrem as representações mais integradas da apreensão multissensorial corrente da realidade. Vemos que a cascata na qual opera a memória é justamente o seu movimento ou sua funcionalidade S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que também produz significados e sentidos em cascata.
Essas suposições são captadas pela noção de "célula-avó". Uma célula-avó é um neurônio em alguma parte próxima do topo da cascata de processamento (por exemplo, o lobo temporal anterior) cuja atividade
representaria, inerentemente e com abrangência, a nossa avó quando a percebemos. Essas células (ou pequenos grupos de células) reteriam uma representação abrangente de objetos e fenômenos durante a percepção. E mais: elas também manteriam um registro desses conteúdos percebidos. Os registros de memória estariam onde estão as células-avós. Numa proeza ainda maior, e em resposta direta à questão feita anteriormente, células- avós reativadas permitiriam a evocação desses mesmos conteúdos percebidos de imediato e em sua totalidade. Em suma, a atividade nesses neurônios seria responsável pela recordação de imagens variadas e adequadamente integradas. Esse seria o onde da recordação. Vemos que a recordação deve-se as células-avós que representam aquelas que dão início a atividade psíquica do indivíduo com as marcas, depois do nascimento, com a experiência e a aprendizagem, eis que a recordação é um evento de evocação mantido pelas suas consequências e que ele apresenta a forma de uma cascata comportamental ou psíquica.
Pacientes com dano nas regiões anteriores do cérebro -frontais e temporais
-relatam percepção normal e apresentam apenas deficiências seletivas na evocação e reconhecimento de objetos e eventos únicos. Vemos que pacientes com lesões nas regiões anteriores do cérebro – frontais e temporais – relatam percepção normal mas tem deficiências seletivas na evocação e reconhecimento de objetos e eventos, pois perderam neurônios
que participavam destas atividades, alterando o comportamento e a vida psíquica destes pacientes.
Esses pacientes conseguem descrever minuciosamente os conteúdos de uma fotografia quando a veem, classificam-na corretamente, por exemplo, como uma fotografia de uma festa (de aniversário, de casamento), e no entanto não conseguem reconhecer que a festa era deles mesmos. O dano em regiões anteriores não compromete a percepção integrada da cena como um todo nem a interpretação do seu significado. Também não compromete a percepção dos numerosos objetos que compõem o quadro e a recuperação do seu significado - pessoas, cadeiras, mesas, bolo de aniversário, velas, trajes de festa etc. A lesão em região anterior permite a visão integrada e a visão das partes. É preciso que a lesão esteja localizada em uma região totalmente diferente para que fique comprometido o acesso aos componentes separáveis da memória, aqueles que correspondem aos vários objetos ou características de objetos, como cor e movimento. Esse acesso é comprometido, mas apenas por danos que envolvem setores do córtex cerebral situados mais posteriormente do cérebro, próximo às principais regiões sensitivas e motoras. Vemos que as mudanças ou alterações comportamentais e psíquicas nestes pacientes lesionados alteram suas vidas e respostas, a sua funcionalidade em relação ao meio ambiente, contudo apenas em relação aos setores das regiões ou áreas lesionadas do cérebro,
contribuindo para erros clínicos de psicólogos, psicanalistas ou psiquiatras que negligenciam dados laboratoriais a respeito destes casos, como exames de tomografia computadorizada que podem indicar lesões, mas também a capacidade do profissional de saúde, sua ética profissional e respeito para com a vida do paciente, denunciando políticos e autoridades que deem ordens para tirar a vida de determinados pacientes que são perseguidos politicamente e religiosamente, como o meu caso e o da minha família e de outras aterrorizadas pela corrupção e bandidagem política neste país, que cria uma polícia virtual para apenas algumas famílias e um crime que já foi julgado e o acusado inocentado, neste caso, eu mesmo, enquanto que existem milhões de ladrões, traficantes e corruptos soltos neste país e o ex- Presidente Jair Bolsonaro fica por aí discursando e pedindo anistia para aqueles que atacaram os Três Poderes em 8 de janeiro, no Distrito Federal, ou o Presidente Lula fica pedindo paz no Oriente Médio para os reféns da guerra e se esquece de libertar a mim, a minha família e até muitos outros sequestrados pelo poder dominador e tirano que insiste em tentar me matar através das forças armadas deste país.
Em conclusão, uma lesão nos córtices responsáveis pela associação e integração não impossibilita a percepção integrada, nem a evocação das partes que constituem um conjunto ou a recordação do significado de conjuntos não únicos de objetos e características. Um dano desse tipo causa
uma deficiência específica e importante no processo de evocação: impede a recordação do que existe de único e específico nos objetos e cenas. Uma festa de aniversário única continua a ser uma festa de aniversário, porém não é mais a festa específica de determinada pessoa, com o lugar e a data em que ela aconteceu. Somente um dano nos córtices sensoriais iniciais e adjacências, onde a mente é produzida, impossibilita a recordação das informações que um dia foram processadas nesses córtices e gravadas nas proximidades. Vemos que os danos que as lesões causam nos córtices sensoriais iniciais e adjacências, onde a mente é produzida, acaba por impossibilitar a recordação de informações gravadas nessas áreas ou regiões, levando o paciente a discriminar seus objetos com uma consciência alterada, faltando dados que no processo de evocação ficam exibidos como eventos diferentes dos lapsos de linguagem, atos falhos e esquecimentos ou niilismos e até as substituições, mas apenas como eventos que não existem mais ou recordações impedidas pelas lesões que constroem outras relações e outros significados e sentidos, outras relações de funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica, bem como redefinindo seu trajeto evolutivo, seletivo e competitivo, adaptativo frente às adversidades e exigências do meio ambiente. (MATTANÓ; 10/04/2025).
Mattanó aponta que quanto maior o contexto sensitivo-motor reconstituído em relação a determinada entidade ou evento, maior a complexidade da
memória. A memória de entidades e eventos únicos, isto é, que são ao mesmo tempo singulares e pessoais, requer contextos altamente complexos. Podemos vislumbrar uma progressão hierárquica da complexidade do seguinte modo: entidades e eventos singulares e pessoais requerem maior complexidade; entidades e eventos singulares e não pessoais vêm em seguida; entidades e eventos não únicos requerem menor complexidade.
Vemos que a memória requer maior ou menor complexidade, conforme a complexidade das entidades e eventos singulares e pessoais, isto é, eventos únicos e das entidades, eventos singulares e não pessoais que requerem menor complexidade, ou seja, as entidades e eventos singulares e pessoais de um lado requerem significados e sentidos que num efeito cascata mantêm-se altamente complexos, e de outro lado temos as entidades, os eventos singulares e não pessoais que também têm seus significados e sentidos que num efeito cascata mantêm-se com menor complexidade em função dos seus significados e sentidos para a consciência, cultura, conhecimento e realidade desse indivíduo.
Para fins práticos, é útil dizer que dado termo é evocado em um dos níveis acima, por exemplo, não único ou único e pessoal. Essa distinção é mais ou menos comparável à distinção entre semântica e episódica, ou genérica e contextual. Vemos que o que é evocado adquire distinção semântica e
episódica, ou genérica e contextual, ou seja, de significados e sentidos ou de prazer e de fatos ou realidade.
Também é útil preservar a distinção entre memória factual e memória procedural, pois ela capta uma divisão fundamental entre as "coisas" - entidades que, em repouso, têm certa estrutura - e o "movimento" das coisas no espaço e no tempo. No entanto, mesmo aqui a distinção pode ser arriscada. Vemos que a memória pode adquirir outras definições como a factual e a procedural, ou de como tudo realmente aconteceu e de como poderia ter acontecido, além de podermos interpretá-la como memória recente, próxima ou distante.
No fim das contas, a validade dessas categorias de memória depende de o cérebro honrar tais distinções. De modo geral, o cérebro honra as distinções entre os níveis único e não único de processamento no processo da evocação, e entre os tipos de memória factual e procedural, tanto na produção de uma memória como na evocação. Vemos que o cérebro discrimina as diferenças entre os diferentes tipos de memória que estudamos, trabalhando no processo de evocação, entre os tipos de memória factual e procedural, como na produção de uma memória, como na sua evocação ou lembrança em forma de significados e sentidos ou em forma de cascata, onde a célula-avó torna-se o centro ou a ¨pedra angular¨ dessa construção que se derrama em forma de cascata, desencadeando
comportamentos e processos inconscientes, inclusive subconscientes e conscientes, culturais, de conhecimento e de adaptação à realidade, onde a homeostase equilibra a sua produção por meio do prazer/reforço e da dor/punição, levando o organismo a se adaptar ao meio ambiente, tanto comportamental, fisiológica quanto morfologicamente, para que possa evoluir, ser seletivo e competitivo, inclusive sobreviver e se reproduzir. É através da sua consciência que esse organismo compreende que o objetivo da reprodução é passar sua informação genética para ¨frente¨ ou para outro indivíduo, assim a reprodução pode ser reinventada aos olhos do bom cientista que sabe que a informação genética de um indivíduo também pode ser transmitida através dos seus familiares, pois estes contêm parte dos seus genes e é esse o objetivo da reprodução, transmitir seus genes de modo a criar indivíduos com variação genética, por isso indivíduos como Adolf Hitler nunca se realizariam e acabariam se suicidando ou enlouquecendo como Napoleão, pois não tem saúde-mental e nem educação para viver em sociedade, para conviver e descobrir que o ¨outro¨ odiado pode fazer de você e muito mais do que você imagina. (MATTANÓ; 12/04/2025).
Mattanó aponta um modelo de arquitetura neural que procura explicar a evocação e o reconhecimento.
Imagens podem ser experienciadas durante a percepção e durante a evocação. Seria impossível armazenar no formato original os mapas que
fundamentam todas as imagens que um indivíduo já percebeu. Por exemplo, os córtices sensoriais iniciais estão continuamente construindo mapas sobre o ambiente do momento e não têm recursos para armazenar os mapas descartados. Mas em um cérebro como o nosso, graças às conexões recíprocas entre o espaço cerebral onde são produzidos os mapas e o
espaço dispositivo, é possível registrar mapas de forma dispositiva. Nesse tipo de cérebro, as disposições são também um mecanismo poupador de espaço para a armazenagem de informações. Finalmente, as disposições podem ser usadas para reconstituir os mapas nos córtices sensoriais iniciais, no mesmo formato em que as informações do mapa foram vivenciadas pela primeira vez. Vemos que as disposições alicerçam-se na sua funcionalidade S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que por sua vez mantêm em atividade essas disposições em formato de simulações comportamentais, subconscientes, inconscientes e conscientes que servem para manter o indivíduo na realidade, com uma cultura e com um conhecimento.
O modelo levou em consideração as descobertas da neuropsicologia já mencionadas e postulou que os grupos de células nos níveis superiores das hierarquias de processamento não manteriam representações explícitas dos mapas de objetos e eventos. Em vez disso, esses grupos manteriam o know- how, ou seja, as disposições, para que as representações explícitas possam vir a ser reconstituídas quando necessário. Em outras palavras, servi-me do
mecanismo simples da disposição que já descrevi anteriormente, só que agora, em vez de comandar um movimento trivial, a disposição comanda o processo de reativação e reunião de aspectos da percepção passada, onde quer que eles tenham sido processados e em seguida registrados em seus respectivos locais. Especificamente, as disposições atuariam sobre vários córtices sensoriais iniciais originalmente ocupados com a percepção. As disposições poderiam produzir esse resultado graças a conexões que saem do sítio dispositivo e divergem na direção dos córtices sensoriais iniciais. No fim, o lócus onde os registros de memória seriam efetivamente reconstituídos não diferiria muito do lócus original da percepção. Vemos que as disposições alicerçam-se na funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica das suas estruturas cerebrais que têm uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que por sua vez mantêm em atividade essas disposições em formato de simulações comportamentais, subconscientes, inconscientes e conscientes que servem para manter o indivíduo na realidade, com uma cultura e com um conhecimento, sendo que os registros de memória seriam efetivamente reconstituídos e não difeririam muito do lócus original da percepção. As disposições dependem também da homeostase do organismo, pois a cascata funcional depende das relações de prazer/reforço e de dor/punição para que construa sua arquitetura neural que explique a evocação e o reconhecimento mediante as mudanças ambientais que estimulam
processos evolutivos, de seleção e de competição, processos adaptativos comportamentais, fisiológicos e morfológicos. (MATTANÓ; 17/04/2025).
Mattanó aponta que os nodos de zonas de convergência-divergência (ZCDs). As ZCDs registravam a coincidência de atividade em neurônios provenientes de diferentes sítios cerebrais, neurônios que haviam sido ativados, por exemplo, pelo mapeamento de determinado objeto. Nenhuma parte do mapa geral do objeto precisava ser permanentemente representada uma segunda vez nas ZCDs para ficar registrada na memória. Somente a coincidência de sinais de neurônios ligados ao mapa precisava ser registrada. Para reconstituir o mapa original e assim produzir a recordação, propus o mecanismo da retroativação sincrônica [time-locked retroactivation]. O termo "retroativação" aludia ao fato de que o mecanismo requeria um processo de "volta" para induzir a atividade; a ideia de sincronização chamava a atenção para outro requisito: era necessário retroativar os componentes do mapa aproximadamente no mesmo intervalo temporal, de modo que o que ocorria simultaneamente (ou quase) na percepção pudesse vir a ser reconstituído simultaneamente (ou quase) na evocação. Vemos que o mecanismo de memória nas zonas de convergência e divergência dependem de codificadores e de decodificadores, mas também de um canal ou meio para que a percepção seja recordada e retroativada num mecanismo que requer um processo de
"volta" para induzir a atividade; a ideia de sincronização chamava a atenção para outro requisito: era necessário retroativar os componentes do mapa aproximadamente no mesmo intervalo temporal, de modo que o que ocorria simultaneamente (ou quase) na percepção pudesse vir a ser reconstituído simultaneamente (ou quase) na evocação. A evocação depende de não haver ¨ruídos¨ ou eventos que possam distorcer a recordação construindo lapsos de linguagem, atos falhos, esquecimentos, niilismos, chistes, etc..
O outro elemento fundamental da estrutura teórica estava na suposição de uma divisão de trabalho entre dois tipos de sistema cerebral, um que gerenciava os mapas/imagens, e outro que gerenciava as disposições. No que diz respeito aos córtices cerebrais, propus que o espaço de imagem consistia em várias ilhas ou córtices sensoriais iniciais - por exemplo, o conjunto de córtices visuais que circundam o córtex visual primário (área 17 ou V1), o conjunto de córtices auditivos, o dos córtices somatossensitivos, e assim por diante. Vemos que o cérebro divide seu trabalho entre dois tipos de sistema cerebral, um que gerenciava os mapas/imagens, e outro que gerenciava as disposições, eis que as disposições são simulações da realidade enquanto que os mapas/imagens são a própria realidade.
O espaço dispositivo cortical incluía todos os córtices associativos de ordem superior nas regiões temporais, parietais e frontais; além disso, um conjunto antigo de mecanismos dispositivos permanecia sob o córtex cerebral no prosencéfalo basal, gânglios basais, tálamo, hipotálamo e tronco cerebral. Vemos que existe uma interconectividade cerebral que atua na formação dos mapas/imagens e nas disposições cerebrais.
Em suma, o espaço de imagem é o espaço onde podem ocorrer imagens explícitas de todos os tipos sensoriais, tanto as que se tornam conscientes como as que permanecem inconscientes. O espaço de imagem está localizado no cérebro produtor de mapas, o vasto território formado pelo agregado de todos os córtices sensoriais iniciais [early sensory cortices], ou seja, as regiões do córtex cerebral situadas no ponto de entrada dos sinais sensitivos dos tipos visual, auditivo e outros e em áreas próximas. Também inclui os territórios do núcleo do trato solitário, do núcleo parabraquial e dos colículos superiores, que são dotados de capacidade para criar imagens. Vemos que o espaço destinado a criação de imagens também armazena essas imagens e somente elas que podem permanecer inconscientes.
O espaço dispositivo é onde as disposições mantêm a base de conhecimento e os mecanismos para a reconstituição desse conhecimento
na evocação. É a fonte das imagens no processo de imaginação e raciocínio, e também é usado para gerar movimento. Situa-se nos córtices cerebrais
que não são ocupados pelo espaço de imagem (os córtices de ordem superior e partes dos córtices límbicas) e em numerosos núcleos subcorticais. Quando os circuitos dispositivos são ativados, sinalizam a outros circuitos e causam a geração de imagens ou ações. Vemos que o espaço destinado cerebral para as disposições cria e armazena somente as disposições que são as simulações da realidade através de circuitos ativados que incluem córtices límbicos.
Os conteúdos exibidos no espaço de imagem são explícitos, enquanto os conteúdos do espaço dispositivo são implícitos. Podemos acessar os conteúdos de imagens, se estivermos conscientes, mas nunca podemos acessar diretamente os conteúdos das disposições. Necessariamente, os conteúdos das disposições são sempre inconscientes. Eles existem de forma codificada e latente. Vemos que os conteúdos exibidos do espaço das imagens são sempre explícitos enquanto que os conteúdos das disposições são sempre implícitos, ou seja, podemos acessar o conteúdo das imagens se estivermos conscientes, mas nunca podemos acessar diretamente o conteúdo das disposições, ou seja, necessitamos de técnicas psicológicas ou psicanalíticas.
As disposições produzem vários resultados. Em um nível básico, podem gerar ações de diversos tipos e muitos níveis de complexidade, como a liberação de um hormônio na corrente sanguínea, a contração de músculos
em vísceras, em um membro ou no aparelho vocal. Mas as disposições corticais também mantêm registros de uma imagem que foi efetivamente percebida em alguma ocasião anterior, e participam da tentativa de reconstituir a partir da memória um esboço dessa imagem. As disposições também contribuem com o processamento de uma imagem percebida no momento, por exemplo, influenciando o grau de atenção dispensado à imagem em curso. Nunca nos damos conta do conhecimento necessário para executar qualquer uma dessas tarefas, nem dos passos intermediários no processo. Só nos apercebemos dos resultados, por exemplo, um estado de bem-estar, o coração disparado, o movimento da mão, um fragmento de som recordado, uma versão editada da percepção corrente de uma paisagem. Vemos que as disposições participam de várias de nossas atividades diárias, inclusive do nosso funcionamento corporal ou da nossa homeostase, pois participam do controle dela através da simulação de contextos e da realidade, operando transformações e ajudando a manter o equilíbrio e
bem-estar corporal.
Nossas memórias das coisas, de propriedades das coisas, de pessoas e lugares, de eventos e relações, de habilidades, de processos de gestão da vida - em suma, todas as nossas memórias, herdadas da evolução e disponíveis já quando nascemos ou adquiridas depois pelo aprendizado - existem no cérebro sob a forma dispositiva, aguardando para tornar-se
imagens explícitas ou ações. Nossa base de conhecimento é implícita, codificada e inconsciente. Vemos que nossas memórias herdadas da evolução ou coletivas, arquetípicas e inconscientes, implícitas, simuladas e genéticas ou filogenéticas tem um caráter sócio-histórico, evolutivo, seletivo e competitivo, algo semelhante a um padrão fixo de comportamento que a maioria dos animais e aves possuem e respondem quando há um estímulo sinal ou liberador desse padrão fixo de comportamento que imprime no cérebro através das imagens e das disposições uma resposta selecionada evolutivamente.
Disposições não são palavras; são registros abstratos de potencialidades. A base para a produção de palavras ou sinais também existe sob a forma dispositiva antes que ganhem vida como imagens e ações, como na produção da fala ou na linguagem de sinais. As regras pelas quais juntamos as palavras e sinais, a gramática da linguagem, também são mantidas sob a forma dispositiva. Vemos que as disposições participam da formação das palavras e da linguagem quando atuam como simuladoras de uma realidade, seja na produção da fala ou na escrita ou na produção de sinais e até na loucura e na lavagem cerebral, pois trata-se de pura simulação e de comportamento encoberto e inconsciente transformando a realidade operante que se transforma em realidade, imagens explícitas e ações, contribuindo para a instalação de transtornos mentais como a esquizofrenia,
a depressão, o pânico, os transtornos sexuais, a ansiedade, a obesidade, etc., se o indivíduo passar a dar credibilidade e a acreditar nessas simulações, mesmo que paranormais e ufológicas ou sobrenaturais, pois o indivíduo passa a se comportar na ausência do estímulo, gerando transtornos mentais que minimizam sua dinâmica comportamental e inconsciente, até mesmo social, profissional, familiar e escolar, prejudicando sua locomoção, produção de imagens cerebrais e de disposições cerebrais que se tornam resposta aumentada ao seu transtorno mental, levando o indivíduo a uma fuga da realidade e a uma imersão psicótica de difícil controle dependendo do contexto e das variáveis de controle desse padrão de transtorno mental. (MATTANÓ; 19/04/2025).
Mattanó aponta que as regiões de convergência-divergência RCDs que são macroscópicas e têm um papel importante na produção e organização de conteúdos fundamentais da mente consciente, incluindo os que compõem o self autobiográfico. Vemos que a mente consciente se forma a partir de necessidades sinápticas que são satisfeitas e reforçadas na relação com o meio ambiente desse organismo e o seu cérebro.
Tanto as RCDs como as ZCDs (zonas de convergência-divergência que são microscópicas e situam-se nas RCDs) nascem sob controle genético.
Conforme o organismo interage com o ambiente durante seu desenvolvimento, o fortalecimento ou enfraquecimento de sinapses
modifica as regiões de convergência em um grau significativo e as ZCDs em um grau muito grande. O fortalecimento sináptico ocorre quando circunstâncias externas condizem com as necessidades de sobrevivência do organismo. Vemos que o desenvolvimento e o fortalecimento sináptico das ZCDs condizem com as necessidades de sobrevivência do organismo, pois participam da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica desse organismo junto ao seu meio ambiente através de uma funcionalidade que aumenta o valor reforçador de sobrevivência desse organismo por meio das sinapses que satisfazem necessidades.
Em suma, o trabalho que imagino para as ZCDs consiste em recriar conjuntos separados de atividade neural que alguma vez já foram aproximadamente simultâneos durante a percepção - ou seja, que coincidiram durante a janela de tempo necessária para que lhes prestássemos atenção e estivéssemos cônscios deles. Para isso, a ZCD desencadearia uma sequência extremamente rápida de ativações que poria regiões neurais separadas para funcionar em alguma ordem, sendo a sequência imperceptível à nossa consciência. Vemos que as sinapses tem que recriar atividades que simulem a percepção durante uma janela de tempo necessária para a atenção e tomada de consciência destes eventos, contudo essas atividades ocorrem muito rapidamente que não nos damos conta de como ocorrem, ou seja, fogem a nossa consciência, então a
funcionalidade destes eventos ocorre muito rapidamente, de modo que a consciência fique obtusa ou imperceptível diante desta realidade.
Nessa arquitetura, a recuperação de conhecimento seria baseada na atividade assistida relativamente simultânea em muitas regiões corticais iniciais, engendrada durante várias reiterações desses ciclos de reativação. Essas atividades separadas seriam a base das representações reconstituídas. O nível no qual o conhecimento é recuperado dependeria da abrangência da ativação multirregional. Por sua vez, isso dependeria do nível da ZCD que é ativada. Vemos que a recuperação de conhecimento é um evento relativamente simultâneo, pois é muito rápido e imperceptível a consciência, e envolve vários ciclos de reativação que podem ocorrer separadamente, formando representações reconstituídas, contudo o conhecimento recuperado depende da ativação multiregional do nível da ZCD. Todos estes eventos possuem uma funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica que determina a percepção e a consciência ou inconsciência destes eventos durante os ciclos de reativação, que tem propriedades adaptativas, evolutivas, seletivas e competitivas, onde o conhecimento recuperado torna-se ferramenta comportamental para o indivíduo em sua relação com o meio ambiente que é adverso e exigente e que assim seleciona e exige a ativação multiregional do nível da zona de
convergência-divergência ZCD do seu cérebro para obter conhecimento. (MATTANÓ; 21/04/2025).
Mattanó aponta que ao conversarmos com alguém, ouvimos sua voz e ao mesmo tempo vemos seus lábios em movimento. O modelo ZCD prediz que, conforme certo movimento dos lábios ocorre repetidamente junto com sua contrapartida sonora específica, os dois eventos neurais, respectivamente nas áreas iniciais de córtices visuais e auditivos, tornam-se associados em uma ZCD compartilhada. No futuro, quando nos confrontarmos com apenas uma parte dessa cena - por exemplo, vendo um movimento labial específico em um filme mudo -, o padrão de atividade induzido nos córtices visuais iniciais desencadeará a ZCD compartilhada, e a ZCD retroativará, nos córtices auditivos iniciais, a representação do som que originalmente acompanhou o movimento labial. Vemos que o padrão de atividade induzido desencadeou uma funcionalidade compartilhada onde um único S (estímulo) é capaz de desencadear mais de uma R (resposta), como o padrão visual e a representação do som, e mais de uma C (consequência) como ler labialmente e obter um padrão sonoro da resposta, ou emitir algum feedback ou feedfoward para o codificador da mensagem.
Em conformidade com a hipótese das ZCDs, a leitura labial na ausência de sons induz atividade nos córtices auditivos, e os padrões de atividade
evocados coincidem com aqueles gerados durante a percepção de palavras faladas. O mapa auditivo do som torna-se parte integrante da representação do movimento labial. A hipótese das ZCDs explica como podemos "ouvir" mentalmente um som ao receber o estímulo visual apropriado e vice-versa. Vemos que quando estabelecemos um processo comunicacional as ZCDs ativam córtices auditivos e visuais que recebem e respondem aos estímulos, desencadeando respostas compartilhadas que dependem do mapa auditivo e do mapa visual que se interconectam, tornando-se parte integrante da representação, levando-os a ¨ouvir¨ mentalmente um som quando recebemos um estímulo visual e vice-versa. Temos aqui eventos que dependem de uma funcionalidade compartilhada, onde um S (estímulo) pode desencadear mais de uma R (resposta) e várias C (consequências) verbais.
Se alguém pensar que a proeza do cérebro quando ele sincroniza elementos visuais e sonoros é apenas uma tarefa trivial, basta lembrar como é incômodo e irritante assistir a um filme quando sua qualidade de projeção é ruim e o som e a imagem estão dessincronizados. Ou, pior ainda, quando temos de assistir a um bom filme italiano mal dublado. Vemos que possuímos exemplos da nossa dependência cerebral de sincronizar elementos visuais e sonoros, quando assistimos filmes estrangeiros dublados, se foram mal dublados tornam-se enfadonhos e angustiantes.
Mas também utilizamos essa habilidade para fazer piadas onde sincronizamos de forma errada o comportamento verbal dos interlocutores.
Outro interessante conjunto de dados provém de estudos sobre imagens mentais. O processo da imaginação, como o termo sugere, consiste na evocação de imagens e sua subsequente manipulação - cortar, ampliar, reordenar etc. Quando usamos a imaginação, será que a imagem ocorre na forma de "quadros" (visuais, auditivos etc.) ou se baseia em descrições mentais semelhantes às da linguagem? A hipótese das ZCDs corrobora a ideia dos quadros. Supõe que regiões comparáveis são ativadas quando percebemos objetos ou eventos e quando os reconstituímos de memória. As imagens construídas durante a percepção são reconstruídas durante o processo de visualização mental dessas imagens. São aproximações, e não réplicas, tentativas de recuperar uma realidade que, por já ter ocorrido, não é mais tão vívida e acurada. Vemos que a imaginação e a recordação de memórias envolvem quadros no processo de visualização mental, de modo que possuem uma funcionalidade semelhante, inclusive quando compartilhada, porém os processos adaptativos as redefinem comportamentalmente como imaginação e recordação, fisiologicamente e morfologicamente também como imaginação e recordação, pois envolvem diferentes ZCDs.
Numerosos estudos indicam inequivocamente que em geral as tarefas de produção de imagens mentais em modalidades como a visual e a auditiva evocam padrões de atividade cerebral que coincidem em grau considerável com os padrões observados durante a percepção real. Ao mesmo tempo, resultados de estudos de lesões também fornecem evidências eloquentes em favor do modelo das ZCDs e da ideia de que as imagens mentais ocorrem como quadros. Muitas lesões focais no cérebro causam deficiências simultâneas na percepção e na formação de imagens mentais. Um exemplo é a incapacidade de perceber e imaginar cores, causada por lesão na região occipitotemporal. Vemos que o processo de formação de imagens mentais visuais e auditivas se assemelham as imagens da percepção real e estas imagens parecem se formar e se organizar em quadros adquirindo uma funcionalidade e um funcionalidade compartilhada que administra sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica.
Os resultados dos estudos fundamentados em imageamento funcional e em lesões indicam que a recordação de objetos e eventos baseia-se, ao menos em parte, em atividade próxima dos pontos de entrada de sinais sensitivos no córtex e também nas proximidades de sítios de saída de informações motoras. Certamente não é por coincidência que esses são os sítios envolvidos na percepção original de objetos e eventos. Vemos que existem locais determinados e com neurônios especializados para desempenhar suas
tarefas de produzir imagens e recordações, onde existem zonas de entrada de sinais sensitivos no córtex e também zonas nas proximidades de sítios de saída de informações motoras, que possuem uma funcionalidade e uma funcionalidade compartilhada.
Os estudos sobre neurônios-espelho também geraram evidências de que a arquitetura de convergência-divergência é satisfatória para explicar certas operações mentais e comportamentos complexos. A principal descoberta nessa área de investigação (capítulo 4) é que a mera observação de uma ação impele atividade em áreas motoras relacionadas. O modelo das ZCDs é ideal para explicar essa constatação. Considere o que acontece quando agimos. Uma ação não consiste apenas em uma sequência de movimentos gerada pelas regiões motoras do cérebro. A ação abrange representações sensoriais simultâneas que emergem nos córtices somatossensitivos, visuais e auditivos. O modelo das ZCDs sugere que a co-ocorrência repetida dos vários mapas sensitivo-motores que descrevem uma ação específica leva a repetidos sinais convergentes na direção de uma ZCD específica. Em ocasião posterior, quando a mesma ação for percebida, digamos que pelo sentido da visão, a atividade gerada em córtices visuais ativa a ZCD correspondente. Subsequentemente, a ZCD usa projeções retroativas divergentes na direção dos córtices sensoriais iniciais para reativar as respectivas associações da ação em modalidades como a somatossensitiva e
a auditiva. A ZCD também pode sinalizar em direção a córtices motores e gerar um movimento-espelho. Da nossa perspectiva, os neurônios-espelho são neurônios de ZCD envolvidos no movimento. Vemos que os neurônios- espelho e a arquitetura de convergência-divergência explica certas operações mentais e comportamentos complexos, os neurônios-espelho são neurônios de ZCD envolvidos no movimento. Considere o que acontece quando agimos. Uma ação não consiste apenas em uma sequência de movimentos gerada pelas regiões motoras do cérebro. A ação abrange representações sensoriais simultâneas que emergem nos córtices somatossensitivos, visuais e auditivos. O modelo das ZCDs sugere que a
co-ocorrência repetida dos vários mapas sensitivo-motores que descrevem uma ação específica leva a repetidos sinais convergentes na direção de uma ZCD específica, este evento pode ser reproduzido sistematicamente ativando ZCDs correspondentes.
Segundo o modelo das ZCDs, os neurônios-espelho, sozinhos, não permitiriam que um observador apreendesse o significado de uma ação. As ZCDs não contêm o significado de objetos e eventos; elas reconstituem o significado por meio de uma retroativação multirregional sincronizada [time-locked], em vários córtices iniciais. Como é provável que os neurônios-espelho sejam ZCDs, o significado de uma ação não pode ser incorporado apenas por neurônios- espelho. É preciso que uma
reconstrução de vários mapas sensoriais previamente associados à ação ocorra sob o controle das ZCDs nas quais foi registrada uma ligação com esses mapas originais. Vemos que segundo as ZCDs, os neurônios-espelho, não tem propriedades para formar o significado de uma ação. As ZCDs não contêm o significado de objetos e eventos, ou seja, não possuem estas propriedades; elas reconstituem o significado por meio de uma retroativação multirregional sincronizada [time-locked], em vários córtices iniciais, ou seja, elas dependem de uma interconectividade cerebral específica e especializada para realizarem esta tarefa. Como é provável que os neurônios-espelho sejam ZCDs, o significado de uma ação não pode ser incorporado apenas por neurônios- espelho. É preciso que uma reconstrução de vários mapas sensoriais previamente associados à ação ocorra sob o controle das ZCDs nas quais foi registrada uma ligação com esses mapas originais, ou seja, o evento depende de uma funcionalidade compartilhada e de uma interconectividade cerebral específica e especializada para promover sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, segundo suas necessidades evolutivas, seletivas e competitivas em relação ao meio ambiente adverso e exigente. (MATTANÓ; 22/04/2025).
Mattanó aponta que a percepção ou evocação da maioria dos objetos e eventos depende de atividade em várias regiões cerebrais formadoras de
imagem e frequentemente envolve também partes do cérebro relacionadas ao movimento. Esse padrão de atividade acentuadamente disperso ocorre no espaço de imagem. É essa atividade, e não aquela encontrada em neurônios na parte inicial das cadeias de processamento, que nos permite perceber imagens explícitas de objetos e eventos. De um ponto de vista funcional e também anatômico, a atividade no final das cadeias de processamento ocorre no espaço dispositivo. Esse espaço é composto de ZCDs e RCDs em córtices associativos, que não são córtices produtores de imagens. O espaço dispositivo guia a formação de imagens, mas não participa de sua exibição. Vemos que a percepção ou evocação da maioria dos objetos e eventos depende de atividade em várias regiões cerebrais formadoras de imagem e frequentemente envolve também partes do cérebro relacionadas ao movimento, essa atividade forma a imagem que percebemos através do sua atividade final no espaço dispositivo que é o responsável pela simulação da realidade, esse espaço é composto de ZCDs e RCDs em córtices associativos, que não são córtices produtores de imagens Temos aqui a formação de uma funcionalidade compartilhada quando o S (estímulo) desencadeia mais de uma R (resposta) e várias C (consequências), neste caso o S gera a percepção que desencadeia a R a imagem e o movimento e depois as C consequências destas R (respostas). O espaço dispositivo guia a formação de imagens, mas não participa de sua exibição.
Nesse sentido, o espaço dispositivo contém "células-avós", liberalmente definidas como neurônios cuja atividade correlaciona-se com a presença de um objeto específico, mas não como neurônios cuja atividade, por si, permite imagens mentais explícitas de objetos e eventos. Neurônios em córtices temporais mediais anteriores podem realmente responder a objetos únicos, na percepção ou na recordação, com grande especificidade, sugerindo que recebem sinais convergentes. No entanto, a mera ativação desses neurônios, sem a retroativação que decorreria, não nos permitiria reconhecer nossa avó nem recordá-la. Para reconhece-la ou recordá-la, temos de reconstituir uma parte substancial da coleção de mapas explícitos que, em sua totalidade, representam o significado da nossa avó. Como neurônios-espelho, os chamados neurônios-avós são ZCDs. Eles permitem a retroativação multirregional sincronizada de mapas explícitos nos córtices sensitivomotores iniciais. Vemos que a formação de significados e de sentidos inconscientes, conscientes, subconscientes e comportamentais decorre da atividade dos neurônios-espelho, os neurônios-avós das ZCDs que permitem a retroativação multiregional sincronizada de mapas cerebrais explícitos nos córtices sensitivomotores iniciais. O espaço dispositivo contêm essas células-avós que permitem a simulação da realidade ambiental, evento necessário para a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica do indivíduo ao seu meio ambiente que é adverso e exigente, evolutivo, seletivo e competitivo.
Em conclusão, a estrutura teórica das ZCDs supõe dois "espaços cerebrais" mais ou menos separados. Um espaço constrói mapas explícitos de objetos e eventos durante a percepção e os reconstrói durante a evocação. Tanto na percepção como na evocação, existe uma correspondência manifesta entre as propriedades do objeto e o mapa. O outro espaço contém, em vez de mapas, disposições, ou seja, fórmulas implícitas sobre como reconstituir os mapas no espaço de imagem. Vemos que a estrutura teórica das ZCDs supõe dois "espaços cerebrais" mais ou menos separados. Um espaço constrói mapas explícitos de objetos e eventos durante a percepção e os reconstrói durante a evocação. O outro espaço contém, em vez de mapas, disposições, simulações, um mundo virtual, ou seja, fórmulas implícitas sobre como reconstituir os mapas no espaço de imagem.
O espaço de imagem explícito é constituído pelo agregado de córtices sensitivo-motores iniciais. Quando falamos em "espaço de trabalho" em relação aos locais onde as imagens são constituídas, penso nesse espaço como um palco para os espetáculos de marionetes que vemos na mente consciente. O espaço dispositivo, implícito, é constituído pelo agregado dos córtices associativos. Esse é o espaço onde muitos manipuladores impremeditados manejam os cordões invisíveis das marionetes. Vemos que o ¨espaço de trabalho¨ onde as imagens são construídas possuem um agregado de córtices sensitivo-motores iniciais
que controlam essas imagens com respostas condicionadas, e que o espaço dispositivo, implícito, simulado ou virtual, é constituído pelo agregado dos córtices associativos que demandam funções da aprendizagem e do comportamento operante.
Os dois espaços indicam idades distintas na evolução do cérebro, uma na qual disposições bastavam para guiar o comportamento adequado, e a outra na qual mapas originaram imagens e uma melhora da qualidade do comportamento. Hoje os dois são inextricavelmente integrados. Vemos que o cérebro evoluiu se adaptando ao modo condicionado e explícito sincronizando-se ao modo de aprendizagem operante que é implícito, através do comportamento, do inconsciente, do subconsciente e da consciência, da cultura, do conhecimento e da realidade que constroem a adaptação desse indivíduo junto ao seu meio ambiente, ela, comportamental, fisiológica e morfológica, para que sua homeostase seja equilibrada e ajustada as suas reais necessidades, que passam a ser operadas pela sua consciência. (MATTANÓ; 25/04/2025).
Mattanó aponta que a definição de consciência em um dicionário comum é: "consciência é um estado de percepção de si mesmo e do mundo circundante". Substitua percepção por conhecimento e si mesmo por a própria existência, e o resultado é uma definição que capta alguns aspectos essenciais da consciência como a vejo: consciência é um estado mental no
qual existe o conhecimento da própria existência e da existência do mundo circundante. Consciência é um estado mental - se não há mente, não há consciência; consciência é um estado mental específico, enriquecido por uma sensação do organismo específico no qual a mente atua; e o estado mental inclui o conhecimento que situa essa existência: o conhecimento de que existem objetos e eventos ao redor. Consciência é um estado mental ao qual foi adicionado o processo do self. Vemos que a consciência é um estado mental, e que esse estado mental é função do seu meio ambiente, ou seja, a consciência responde ao meio ambiente e produz consequências que são reforçadoras, como o tempo e a eternidade, a atenção e a intenção, e o movimento dela mesma através da sua liberdade para aprender e para se ensinar a aprender, destacando que ela pode se tornar resposta literal, mediada por razões, por controle, como também pelo distanciamento compreensivo e assim pelo contexto, mas pode se tornar uma forma abundante de resposta dessensibilizadora, transformando os significados e os sentidos, o comportamento, o inconsciente, o subconsciente e a consciência, a linguagem e a argumentação, a funcionalidade em respostas niilistas e determinadas pelo tempo, pela eternidade, pela atenção e pela intenção que por sua vez transformam a consciência numa Hóstia Viva que age milagrosamente operando sobre o meio ambiente e lhe oferecendo ressignificação através de uma nova proposta de liberdade para sua
consciência, que terá apenas que aceitar e compreender este caminho até finalizá-lo com sua ¨forma¨ final.
O estado mental consciente é vivenciado da perspectiva exclusiva, em primeira pessoa, de cada organismo, e nunca é observado por terceiros. A experiência pertence a cada organismo e a nenhum outro. Mas embora ela seja privada, ainda assim podemos adotar uma visão relativamente "objetiva" em relação a ela. Por exemplo, adoto essa visão na tentativa de vislumbrar uma base neural para o self-objeto, o eu material. Um eu material enriquecido também é capaz de gerar conhecimento para a mente. Em outras palavras, o self-objeto também pode atuar como conhecedor.
Vemos que é o eu quem adquire conhecimento para a consciência, esse eu é o eu material, o self-objeto que operará segundo as condições de cada organismo, construindo significados e sentidos para o seu mundo inconsciente, comportamental e cognitivo.
Podemos ampliar essa definição com algumas observações: os estados mentais conscientes sempre têm conteúdo (sempre são a respeito de alguma coisa), e alguns dos conteúdos tendem a ser percebidos como coleções integradas de partes (por exemplo, quando vemos e ouvimos alguém que está falando e andando em nossa direção); os estados mentais conscientes revelam propriedades qualitativas distintas em relação aos diferentes conteúdos de que tomamos conhecimento (é qualitativamente diferente ver
ou ouvir, tocar ou provar); sentir é obrigatoriamente um aspecto dos estados mentais conscientes elementares - e l e s n o s d ã o a l g u m a sensação. Por fim, nossa definição provisória tem de dizer que os estados mentais conscientes são possíveis somente quando estamos acordados, embora uma exceção parcial a essa definição aplique-se à forma paradoxal
de consciência que ocorre durante o sono, quando sonhamos. Em conclusão, em sua forma elementar, a consciência é um estado mental que ocorre quando estamos acordados e no qual existe o conhecimento pessoal e privado de nossa existência, situada em relação ao ambiente circundante do momento, seja ele qual for. Necessariamente, os estados mentais conscientes lidam com o conhecimento servindo-se de diferentes materiais sensitivos - corporais, visuais, auditivos etc. - e manifestam propriedades qualitativas diversas para os diferentes fluxos sensitivos. Os estados
mentais conscientes são sentidos. Vemos que os estados mentais conscientes sempre têm conteúdo (sempre são a respeito de alguma coisa), e alguns dos conteúdos tendem a ser percebidos como coleções integradas de partes (por exemplo, quando vemos e ouvimos alguém que está falando e andando em nossa direção); os estados mentais conscientes revelam propriedades qualitativas distintas em relação aos diferentes conteúdos de que tomamos conhecimento (é qualitativamente diferente ver ou ouvir, tocar ou provar); sentir é obrigatoriamente um aspecto dos estados mentais conscientes elementares, eles nos dão alguma sensação.
Quando falo em consciência, não me refiro simplesmente ao estado de vigília, um mau uso que comumente se faz do termo, pois em geral quando a vigília se vai, vai-se também a consciência elementar. (A consciência do sonho é um estado alterado da consciência.) A definição também deixa claro que o termo "consciência" não se refere a um processo mental simples, destituído do elemento do self. Lamentavelmente, conceber a consciência apenas como uma mente é um emprego comum do termo - um emprego errôneo, no meu modo de ver. Vemos que a consciência possui diferentes modos de operação, seja ela, elementar, alterada ou de vigília que podemos renomear de anímica, onírica e de vigília, pois a consciência elementar é a produtora e mantenedora da vida anímica, a consciência alterada é a produtora e a mantenedora da vida onírica, e a consciência do estado de vigília é a produtora e a mantenedora do estado de vigília com todas as suas propriedades funcionais e adaptativas, que as mantêm como ferramenta evolutiva, seletiva e competitiva diante das exigências e adversidades ambientais.
Finalmente, a definição não se refere ao sentido coloquial de "fluxo de consciência" empregado por James. Muitos usam essa expressão para denotar o fluxo dos conteúdos manifestos da mente conforme eles avançam no tempo, como água a correr no leito de um rio, em vez de denotar o fato de que esses conteúdos incorporam aspectos sutis ou não tão sutis da
subjetividade. Muitas referências à consciência no contexto dos solilóquios de Shakespeare ou Joyce usam essa noção mais simples de consciência. No entanto, os autores originais estavam obviamente explorando o fenômeno em seu sentido abrangente, escrevendo da perspectiva do self de seu personagem - tanto assim que, na opinião de Harold Bloom, Shakespeare pode ter sido o responsável pela introdução do fenômeno da consciência na literatura. Vemos que a consciência, seja ela, elementar, alterada ou de vigília é como um rio onde a água corre em seu leito, nos mostrando o que é do mundo natural e que pertence ao seu passado, como a água que corre, que também nos ilude parecendo renovar o meio ambiente, contudo é fruto do passado ambiental e das contingências ambientais, históricas e linguísticas, pois é a linguagem quem molda a consciência e toda a sua riqueza comportamental, inconsciente, subconsciente e consciente, cultural, de conhecimento e de relações com a realidade, até mesmo quando nos reservamos a psicanálise e a psicoterapia, nos momentos de mudança de comportamento, por exemplo. (MATTANÓ; 27/04/2025).
Mattanó aponta que consciência e vigília não são a mesma coisa. Estar acordado é um requisito prévio para a consciência elementar. Quer a pessoa adormeça naturalmente, quer seja forçada a dormir sob anestesia, a consciência desaparece em seu formato elementar, com uma exceção: o estado consciente específico que acompanha os sonhos, o qual não
contradiz de modo algum o requisito prévio da vigília, pois a consciência do sonho não é a consciência típica. Vemos que a consciência de um indivíduo tem seu formato elementar para a vida anímica, alterado para a vida onírica e de estado de vigília para o estado de vigília.
O simples ato fisiológico de acender a luz - acordar alguém de um cochilo - necessariamente se traduz em um estado consciente? É certo que não. Não precisamos ir muito longe para refutar essa ideia. Quando acordamos cansados em outro fuso horário depois de uma longa viagem transoceânica, demoramos alguns segundos, felizmente breves mas que nos parecem longos, para nos dar conta de onde estamos. Existe uma mente durante esse curto intervalo, mas ainda não aquela mente organizada com todas as propriedades da consciência. Se eu perco a consciência por bater a cabeça em um objeto duro, terei outro período felizmente breve mas ainda assim mensurável de inconsciência antes de me "reanimar". A propósito, "reanimar", nesse caso, indica recobrar a consciência, retornar a uma mente auto-orientada. No jargão neurológico, recobrar a consciência depois de uma contusão na cabeça leva algum tempo, e nesse ínterim a pessoa não tem plena noção de lugar ou hora, muito menos de si. Vemos que a consciência tem mecanismos de defesa e de manutenção que podem levar o indivíduo a recobrar a consciência quando ele a perde em situações onde bateu a cabeça em um objeto duro, tendo outro período felizmente breve
mas ainda assim mensurável de inconsciência antes de ¨reanimar". A propósito, "reanimar", nesse caso, indica recobrar a consciência, retornar a uma mente auto-orientada.
Para que nossa consciência alcance média para ser aprovada, ou seja, testemunhada, é indispensável (1) que estejamos acordados; (2) que tenhamos uma mente em funcionamento; e (3) que nessa mente esteja presente um sentido do self automático, espontâneo e não deduzido como protagonista da experiência, por mais sutil que o sentido do self possa ser. Dada a presença do estado de vigília e da mente, ambos necessários para que estejamos conscientes, podemos dizer que a característica distintiva da nossa consciência é, liricamente falando, a própria noção de si. Mas para que o poético seja acurado, temos de dizer "a própria noção sentida de si". Vemos que para aprovarmos e testemunharmos a nossa própria consciência dependemos de uma ¨própria noção sentida de si¨ que reflete que estamos acordados e em funcionamento, além de uma boa noção organizada de si.
Mesmo na ausência de todos os sinais comportamentais de consciência, pode haver sinais do tipo de atividade cerebral comumente correlacionada a processos mentais. Em outras palavras, observações diretas do cérebro fornecem evidências compatíveis com alguma preservação de vigília e mente, enquanto observações do comportamento não fornecem indícios de que a consciência, no sentido descrito antes, acompanha tais operações.
Esses importantes resultados podem ser parcimoniosamente interpretados no contexto das abundantes evidências de que processos mentais operam de modo não consciente (como vimos neste capítulo e no capítulo 2). Os resultados decerto são compatíveis com a presença de um processo mental e até de um processo do self em um grau mínimo. Mas apesar da relevância dessas descobertas, cientificamente e também no aspecto dos procedimentos médicos, reluto em considerá-las evidências de uma comunicação consciente ou uma justificativa razoável para abandonarmos a definição de consciência apresentada anteriormente. Vemos que existem casos em que observações diretas do cérebro fornecem evidências compatíveis com alguma preservação de vigília e mente, enquanto
observações do comportamento não fornecem indícios de que a consciência, no sentido descrito antes, acompanha tais operações, pois mesmo na ausência de todos os sinais comportamentais de consciência, pode haver sinais do tipo de atividade cerebral comumente correlacionada a processos mentais, graças a um self em um grau mínimo. Contudo preferimos rejeitar a noção de comunicação consciente, pois está em atividade a mente do estado de vigília e a mente inconsciente ou alterada, enquanto que a mente elementar permanece extinta. (MATTANÓ; 28/04/2025).
Mattanó aponta que talvez o mais convincente indício da dissociação entre vigília e mente, de um lado, e o self do outro, provenha de outro problema
neurológico, o automatismo que pode seguir-se a certas crises epilépticas. O paciente nessa situação tem seu comportamento subitamente interrompido por um breve período, durante o qual ele se mantém imóvel; segue-se então um período, em geral também breve, em que o paciente retorna ao comportamento ativo mas não revela indícios de um estado de consciência normal. O paciente, calado, pode mover-se, mas suas ações,
como acenar em despedida ou sair da sala, não mostram um propósito geral. Podem mostrar um "mini-propósito", como pegar um copo de água e beber, mas não há sinais de que esse propósito faça parte de um conteúdo mais amplo. O paciente não faz nenhuma tentativa de se comunicar com o observador e não responde às tentativas de comunicação deste. Vemos que
a mente e a vigília de um lado e do outro o self podem ser compreendidos com auxílio dos casos de epilepsia, pois a epilepsia mantem sua funcionalidade, de um lado, na mente e na vigília, que apresentam uma adaptação comportamental, fisiológica e morfológica diferente da que se apresenta do outro lado, a do self, ou a do eu e da consciência do eu, que apresenta sua funcionalidade diversa a da mente e da vigília, apresentando uma adaptação comportamental, fisiológica e morfológica diferente da primeira. Inclusive, podemos especular que a mente e a vigília, de um lado, e o self, de outro, apresentam caminhos cerebrais diferentes e uma interconectividade diferente para cada operação cognitiva.
Quando vamos a um consultório médico, nosso comportamento faz parte de um contexto maior, relacionado aos objetivos específicos da visita, ao nosso plano geral para aquele dia e aos planos e intenções mais amplos da nossa vida, em várias escalas temporais, relativamente aos quais essa consulta médica pode ou não ter alguma importância. Tudo o que fazemos na "cena" do consultório está fundamentado nesses vários conteúdos, mesmo que não precisemos mantê-los todos em mente para que nosso comportamento seja coerente. O mesmo acontece com o médico, em relação ao seu papel na cena. Mas em um estado de diminuição da consciência, todas as influências do contexto reduzem-se a pouco ou nada. O comportamento é controlado por estímulos imediatos, sem inserção no contexto mais amplo. Por exemplo, pegar um copo e beber faz sentido quando estamos com sede, e essa ação não precisa estar ligada ao contexto mais amplo. Vemos que o comportamento depende exclusivamente de sua funcionalidade para ter o seu início, meio e fim, ou seja, S – R – C, estímulo – resposta – consequência, pois é sempre o estímulo quem determina e desencadeia a resposta, já o contexto, apenas possui uma série ou variedade de estímulos que podem ser selecionados pelo indivíduo que responde e obtêm as consequências que mantêm esta relação funcional.
Lembro-me do primeiro paciente que observei com essa condição porque para mim seu comportamento era totalmente novo, inesperado e
perturbador. No meio de nossa conversa, o paciente parou de falar, e seus movimentos ficaram totalmente suspensos. Seu rosto perdeu a expressão, e ele ficou de olhos abertos, fitando a parede atrás de mim. Permaneceu imóvel por vários segundos. Não caiu da cadeira, nem adormeceu, não teve convulsão nem espasmos musculares. Chamei-o pelo nome, ele não reagiu. Quando recomeçou a se mover, com movimentos ínfimos, estalou os lábios. Seus olhos passearam pela sala e pareceram focalizar uma xícara de café na mesa. Ela estava vazia, mas ele a pegou e tentou beber nela. Voltei a falar- lhe, por várias vezes, mas ele não respondeu. Perguntei o que estava acontecendo, ele nada disse. Seu rosto continuava inexpressivo, e ele não me olhava. Pronunciei seu nome, ele não deu resposta. Por fim se levantou, virou-se e andou lentamente na direção da porta. Tornei a chamá-lo. Ele parou e me olhou, e uma expressão perplexa apareceu em seu no rosto.
Chamei-o de novo, e ele respondeu "Pois não?". Vemos que os pacientes epiléticos tem uma dissociação que os leva a separar a mente e a vigília do self que é o responsável pela consciência do eu, pela realidade, pelo conhecimento, pela cultura. Havendo portanto dois caminhos cognitivos diferentes para esses pacientes que também efetuam um trabalho funcional duplo ou em dois caminhos diferentes e que geram significados e sentidos diferentes para esse paciente, bem como para o mundo ao seu redor.
O paciente sofrera uma convulsão de ausência (um tipo de convulsão epiléptica), seguida por um período de automatismo. Durante esses momentos, ele pareceu estar fora do ar. Certamente estava acordado e apresentava comportamentos. Mostrava uma atenção parcial, estava presente fisicamente, mas não em posse de sua pessoa. Muitos anos depois descrevi sua situação como "ausente sem ter partido'', e essa descrição permanece apropriada. Vemos que a convulsão de ausência caracteriza-se por estar ¨ausente sem ter partido¨, ou seja, por dois caminhos cognitivos diferentes que trabalham e geram duas funcionalidades que tem S – R – C, estímulo – resposta – consequência, e assim significados e sentidos diferentes que se juntam a são responsáveis pela afirmativa estar ¨ausente sem ter partido¨.
Sem dúvida aquele homem estava acordado, no pleno sentido do termo. Tinha os olhos abertos, e seu tônus muscular adequado permitia-lhe fazer movimentos. Ele podia inquestionavelmente produzir ações, mas elas não indicavam um plano organizado. Ele não tinha um propósito abrangente e não se dava conta das condições de sua situação; havia uma inadequação, e seus atos eram apenas minimamente coerentes. Sem dúvida seu cérebro estava formando imagens mentais, embora não possamos saber se eram abundantes ou coerentes. Para estender a mão na direção de uma xícara, pegá-la, levá-la aos lábios, devolvê-la à mesa, o cérebro precisa formar
imagens, muitas imagens, no mínimo dos tipos visual, cinestésica e tátil; do contrário, a pessoa não pode executar os movimentos corretamente. Mas ainda que isso indique a presença da mente, não revela a do self. Aquele homem não parecia saber quem era, onde estava, quem eu era e por que ele estava ali na minha frente. Vemos que no caso da epilepsia o paciente apresenta a convulsão de ausência e a perda de contato com a realidade, com a cultura, com o conhecimento e com a consciência, com o seu eu, que passa a ser um estar ¨ausente sem ter partido¨.
Casos assim fornecem boas evidências, talvez as únicas decisivas até agora, de uma separação entre duas funções que permanecem disponíveis, a vigília e a mente, e outra função, o self, que por qualquer critério não está disponível. Esse homem não tinha a noção de sua própria existência, e tinha uma noção reduzida do que havia à sua volta. Vemos que na epilepsia o paciente não tem condições de perceber o mundo ao seu redor, pois perde a noção de sua própria existência.
Como ocorre muito frequentemente quando analisamos o comportamento humano complexo que foi solapado por uma doença cerebral, as categorias que usamos para construir hipóteses sobre o funcionamento cerebral e para entender nossas observações não são rígidas. Vigília e mente não são "coisas" do tipo tudo ou nada. O self, obviamente, não é uma coisa; é um processo dinâmico, mantido em alguns níveis razoavelmente estáveis
durante boa parte das horas que passamos acordados, mas sujeito nesse período a variações, pequenas e grandes, em especial nos extremos do período de vigília. A vigília e a mente, como as concebemos aqui, também são processos, e não coisas rígidas. Tratar processos como coisas é um mero artifício para nossa necessidade de comunicar ideias complexas de modo rápido e eficaz. Vemos que a vigília e a mente podem sofrer variações e que o self é um processo dinâmico, revelando que no cérebro parece não haver rigidez mas sim uma plasticidade neural e neurológica que define o seu funcionamento e a sua funcionalidade, inclusive sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, nos mostrando por que se adapta bem a medicamentos e a drogas sem levar ao óbito os usuários desses fármacos ou entorpecentes.
No caso acima descrito, podemos supor com segurança que a vigília estava intacta e que um processo mental estava presente. Mas não é possível saber até que ponto era rico esse processo mental. Podemos dizer apenas que era suficiente para guiar o limitado universo com que aquele homem defrontava. Quanto à consciência, essa claramente não era normal. Vemos que na vigília ocorre um processo mental, mas não sabemos o quão rico ele pode ser, e que a consciência torna-se aqui algo anormal, pois está sob domínio da vigília.
Como interpreto a situação desse paciente à luz dos conhecimentos que tenho hoje? Acredito que sua organização da função do self estava gravemente comprometida. Ele havia perdido a capacidade de gerar, de momento a momento, a maioria das operações do self que lhe permitiriam fazer o exame automático da mente que lhe pertencia. Essas operações do self também teriam incluído elementos de sua identidade, de seu passado recente e de seu futuro planejado, além de lhe dar a sensação de ser capaz de agir. Os conteúdos mentais que um processo do self teria examinado provavelmente estavam empobrecidos. Nessas circunstâncias, aquele homem estava restrito a um agora sem propósito e sem contexto. O self como um eu material quase desaparecera, e o mesmo se pode dizer, quase com certeza, do self como conhecedor. Vemos que o indivíduo epiléptico tem seus conteúdos mentais empobrecidos e o seu self tende a desaparecer sobretudo o self como conhecedor pois sua funcionalidade torna-se dupla ou tem dois caminhos cognitivos que criam um estar ¨ausente sem ter partido¨, evento que empobrece a cultura, o conhecimento, a realidade e a consciência desse indivíduo, levando seu self ou eu material a quase desaparecer, inclusive seus significados e sentidos.
Estar acordado, ter uma mente e ter um self são processos cerebrais diferentes, arquitetados pelo funcionamento de diferentes componentes cerebrais. No nosso dia a dia eles se fundem, em um fascinante continuum
funcional no cérebro, permitindo e revelando diferentes manifestações de comportamento. No entanto, não são "compartimentos" propriamente ditos. Não são salas divididas por paredes rígidas, pois os processos biológicos não se parecem nada com os artefatos produzidos pelo ser humano. Ainda assim, à sua confusa e obscura maneira biológica, eles são separáveis, e se não tentarmos descobrir como diferem e onde ocorre a transição sutil, não teremos chance de compreender como a coisa toda funciona. Vemos que mente e self são coisas diferentes uma da outra e que podem caminhar segundo dois caminhos cognitivos diferentes, acredito que não somente no cérebro dos epiléticos mas também dos pacientes normais ou que não são epiléticos, pois a epilepsia apenas dissocia a mente e cria essa divisão temporal e espacial, topográfica e virtual no cérebro.
Eu diria que, se estamos acordados e há conteúdo em nossa mente, a consciência é o resultado da adição de uma função do self à mente que orienta os conteúdos mentais para nossas necessidades e assim produz a subjetividade. A função do self não é algum tipo de homúnculo onisciente, e sim um surgimento, no processo de projeção virtual que chamamos de mente, de mais um elemento virtual: um protagonista imaginado de nossos eventos mentais. Vemos que a consciência é produto do conteúdo da nossa mente à função do self, produzindo assim a subjetividade e a abstração, que é capaz de realizar operações virtuais que chamamos de mente ou de
eventos mentais. Eventos sujeitos as leis da funcionalidade que neste caso de mostram por dois caminhos cognitivos, operando por S – R – C, estímulo – resposta – consequência e adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, de modo a revelar uma grande plasticidade neural ou neurológica, cerebral que definem estas operações cognitivas, demonstrando que um dos caminhos do cérebro é ir contra a rigidez em função da evolução, da seleção e da competição. (MATTANÓ; 06/05/2025).
Mattanó aponta que quando uma doença neurológica desarticula a consciência, as respostas emocionais tornam-se flagrantemente ausentes, e pode-se presumir que os sentimentos correspondentes também somem. Os pacientes com distúrbios na consciência não apresentam sinais de que estejam sentindo emoções. Têm o rosto inexpressivo e vazio. Não vemos neles o menor sinal de animação muscular, uma característica notável, pois mesmo a expressão de alguém que procura deliberadamente manter-se impassível é emotivamente animada e trai sinais sutis de expectativa, astúcia, desprezo etc. Os pacientes com qualquer variante dos estados de mutismo acinético ou vegetativo, para não falar do coma, têm pouca ou nenhuma expressão emocional. O mesmo ocorre quando estamos sob efeito de anestesia profunda, mas não, previsivelmente, durante o sono, durante o qual podem surgir expressões emocionais nos estágios que permitem a
consciência paradoxal. Vemos que existem doenças neurológicas que tornam a consciência desarticulada, as respostas emocionais e sentimentais somem, o rosto torna-se inexpressivo e vazio, pacientes com qualquer variante dos estados de mutismo acinético ou vegetativo, para não falar do coma, têm pouca ou nenhuma expressão emocional. O mesmo ocorre quando estamos sob efeito de anestesia profunda, mas não, previsivelmente, durante o sono, durante o qual podem surgir expressões emocionais nos estágios que permitem a consciência paradoxal. O cérebro se adapta e responde funcionalmente conforme o S (estímulo) que desencadeia a R (resposta) e assim a C (consequência), conforme seu comportamento, fisiologia e morfologia, distinguindo ou discriminando seus eventos anímicos e oníricos, pois pode responder de forma diferente a vida anímica e a vida onírica, onde surgem expressões emocionais.
De uma perspectiva comportamental, o estado mental consciente dos outros é caracterizado pelo comportamento desperto, coerente e deliberado que inclui sinais de reações emocionais em andamento. Logo cedo em nossa vida, aprendemos a confirmar, com base em informações verbais diretas que ouvimos, que essas reações emocionais são sistematicamente acompanhadas por sentimentos. Mais tarde passamos a supor, depois de observar os seres humanos à nossa volta, que eles estão tendo determinados sentimentos, mesmo que não nos digam uma única palavra e sem que
falemos com eles. De fato, até a mais sutil expressão emocional pode trair, para uma mente bem sintonizada, empática, a presença de sentimentos, por mais discretos que possam ser. Esse processo de atribuição de sentimentos não tem relação nenhuma com a linguagem. Baseia-se na observação altamente treinada de posturas e rostos conforme mudam e se movem.
Vemos que o indivíduo aprende a se comportar conforme cresce e se desenvolve emocionalmente e sentimentalmente, adquirindo repertório comportamental para lidar com suas relações sociais e afetivas que não dependem da linguagem para se formarem, pois o indivíduo aprende a escanear o comportamento dos outros indivíduos a partir da sua própria experiência emocional e sentimental, nomeando a condição comportamental dos outros, e ampliando a rede de informações que tecemos para nos comportarmos, selecionarmos objetos e competirmos uns com os outros neste meio ambiente adverso e exigente.
Por que as emoções são um indício tão revelador da consciência? Porque a efetiva execução da maioria das emoções fica a cargo da matéria cinzenta periaquedutal (PAG) em estreita cooperação com o núcleo do trato solitário (NTs) e do núcleo parabraquial (NPB), as estruturas cujo conjunto engendra os sentimentos corporais (como os sentimentos primordiais) e suas variações, que chamamos de sentimentos emocionais. Esse conjunto frequentemente é danificado pelas lesões neurológicas que causam perda de
consciência, e certos anestésicos que o têm como alvo podem torná-lo disfuncional. Vemos que a perda de consciência pode se dever as lesões em regiões do cérebro responsáveis pela formação e manutenção da nossa consciência, a maioria das emoções fica a cargo da matéria cinzenta periaquedutal (PAG) em estreita cooperação com o núcleo do trato solitário (NTs) e do núcleo parabraquial (NPB), as estruturas cujo conjunto engendra os sentimentos corporais (como os sentimentos primordiais) e suas variações, que chamamos de sentimentos emocionais. Esse conjunto frequentemente é danificado pelas lesões neurológicas que causam perda de consciência, e certos anestésicos que o têm como alvo podem torná-lo disfuncional. Certos medicamentos podem alterar a funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica ou neurológica de determinadas regiões do cérebro que passam a responder conforme o controle do S (estímulo) – R (resposta) – C (consequência) medicamentoso, construindo uma adaptação e uma história de vida para esse paciente que pode torna-lo dependente desse medicamente e desse contexto.
Veremos no próximo capítulo que, assim como os sinais de emoção fazem parte do estado consciente que se pode observar externamente, as experiências de sentimentos corporais são uma parte profunda e vital da consciência considerada da perspectiva introspectiva do indivíduo. Vemos que possivelmente os sinais de emoção fazem parte do estado consciente,
pois podem ser observados diretamente e demandam uma experiência introspectiva do indivíduo em função do reforço e da aprendizagem, da discriminação das suas variáveis, funcionalidades, inconsciente, comportamento, consciência, conhecimento, cultura e subconsciente. (MATTANÓ; 21/05/2025).
Mattanó aponta que existem dois tipos de consciência. A de abrangência mínima chamei de consciência central, o sentimento do aqui-agora, desembaraçado de muito passado e futuro. Ela gira em torno de um self central e nos dá a pessoalidade, mas não necessariamente uma identidade. A de grande abrangência chamei de consciência ampliada ou autobiográfica, pois ela se manifesta mais acentuadamente quando uma parte substancial da nossa vida está acontecendo, e tanto o passado vivenciado como o futuro esperado dominam a ação. Ela nos dá a pessoalidade e uma identidade. É presidida pelo self autobiográfico. Vemos que temos dois tipos de consciência, a do self central que especula o aqui- agora, os objetos do meio ambiente e do self autobiográfico que especula acerca do passado e do futuro vivenciado e representado desse indivíduo, organizando a sua personalidade através de uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, para a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica desse organismo ou indivíduo ao seu meio ambiente cada vez mais exigente e adverso, pois o self assim
como ajuda a solucionar adversidades também aumenta-as e até as criam exigindo muito mais desse indivíduo, por exemplo, é capaz de ajuda-lo a ir para a lua, para marte, para as estrelas, etc.. Sem o self este trabalho jamais seria possível.
O mais das vezes, quando pensamos em consciência, temos em mente a consciência mais abrangente associada a um self autobiográfico. Nesse caso, a mente consciente amplia-se e engloba sem esforço conteúdos reais e imaginários. As hipóteses sobre como o cérebro produz estados conscientes precisam levar em conta tanto esse nível elevado de consciência como o nível central. Hoje em dia, em comparação com minhas suposições iniciais, vejo mais volatilidade na abrangência da consciência. A abrangência sobe ou desce constantemente ao longo de uma escala, como que movida por um cursor deslizante. Quando necessário, a subida ou descida pode ocorrer rapidamente durante um mesmo evento. Essa fluidez e esse dinamismo da abrangência não diferem muito da rápida mudança de intensidade que sabidamente ocorre ao longo do dia e à qual já nos referimos. Quando nos entediamos assistindo a uma conferência, nossa consciência fica embotada, e podemos cochilar e perdê-la. Espero que isso não esteja acontecendo agora com meu leitor. Vemos que a consciência é variável em sua intensidade e magnitude, em sua amplitude comportamental, pois trata-se de tarefa desumana conseguir manter a atenção, o interesse, a motivação e
as habilidades totalmente fixadas num ponto segundo uma consciência ou self que dê significado e sentido para essas tarefas por um longo período, pois normalmente ficamos entediados e cochilamos, perdemos a atenção, o foco, a interesse, a motivação, nossas habilidades, pois a consciência é volátil e possui uma escala que sobe e desce indicando suas flutuações, seja ela representada pelo self central ou pelo self autobiográfico.
O mais importante a ressaltar, sem dúvida, é que os níveis de consciência flutuam durante uma situação. Por exemplo, se eu agora tirasse os olhos da página para refletir e minha atenção fosse atraída por uns golfinhos nadando no mar aqui próximo, eu não acionaria plenamente o meu self autobiográfico porque não seria preciso; seria um desperdício de capacidade de processamento cerebral, sem falar de combustível, considerando as necessidades do momento. Também não precisaria de um self autobiográfico para lidar com os pensamentos que precederam minha redação das sentenças precedentes. No entanto, se um entrevistador estivesse sentado à minha frente e quisesse saber por que e como eu me tornei neurologista e neurocientista em vez de engenheiro ou cineasta, eu precisaria acionar meu self autobiográfico. Meu cérebro honra essa necessidade. Vemos que a consciência é econômica, ou seja, economiza energias. Isto é, em situações normais onde o self central deve ser acionado ela o utiliza normalmente mapeando o meio ambiente e seus objetos com
clareza e objetividade, e em situações onde o self autobiográfico deve ser utilizado ela o aciona normalmente e mapeia o meio ambiente autobiográfico com clareza e objetividade, mas quando existe algum problema com a alça ressonante e geram-se transtornos mentais e/ou lavagem cerebral, violência, estupro virtual, extorsão, despersonalização, terrorismo comunicacional, artístico, esportivo, empresarial, comercial, industrial e terrorismo policial a consciência deixa de ser produzida e registrada normalmente pelo self central e pelo self autobiográfico, deixando de mapear os objetos com clareza e objetividade, com otimização da sua funcionalidade e da sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, com economia de energia, exemplo disso é a teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995 que causou lavagem cerebral, despersonalização, estupro virtual, voyeurismo, linguagem sexista, curandeirismo, charlatanismo, hipererosia, ato libidinoso, pedofilia, lascívia, atentado violento ao pudor, abuso de incapazes, abuso sexual, exploração sexual, trabalho escravo, tráfico de drogas, de pessoas, de informação e de escravos, loucura, guerras, violência, genocídio, atrocidades médicas e políticas, e terrorismo institucional, empresarial, comercial, artístico, esportivo, religioso, político e policial.
O nível de consciência também muda rapidamente quando divagamos, deixamos nossa mente vaguear, no processo que está na moda chamar de
mind wandering. Os produtos da nossa imaginação "off-line" vêm para a linha de frente - planos, ocupações, fantasias, aqueles tipos de imagens que se insinuam sorrateiramente quando ficamos empacados no trânsito. Mas a consciência on-line que desce até o self central e se deixa distrair com outro assunto continua a ser uma consciência normal. Não podemos dizer o mesmo da consciência de um sonâmbulo, ou de alguém hipnotizado ou sob
o efeito de substâncias que "alteram a mente". Com respeito a estas últimas,
o catálogo dos estados resultantes de consciência anormal é vasto e variado e inclui as mais inventivas aberrações da mente e do self. A vigília também pode ser interrompida, pois tais aventuras frequentemente terminam em sono ou estupor. Vemos que a consciência também muda conforme divagamos, fantasiamos, fazemos planos e ficamos ocupados, ou seja, fazemos feedfowards, planejamentos, através de imagens que ocupam o nosso cérebro empacando-o. Já a consciência de um sonâmbulo, ou de alguém hipnotizado ou sob o efeito de substâncias que "alteram a mente" é dita consciência anormal. A vigília também pode ser interrompida e terminar em sono ou estupor.
Em conclusão, o grau em que o self protagonista está presente em nossa mente varia muito conforme as circunstâncias. Vai de um retrato ricamente detalhado e bem situado de quem somos até uma levíssima insinuação de que somos os donos da nossa mente, pensamentos e ações. Mas quero
salientar a ideia de que, mesmo em seu grau mais tênue e sutil, o self é uma presença necessária na mente. Dizer que o self está ausente quando alguém está escalando uma montanha, ou quando estou escrevendo esta frase, não é uma afirmação acurada. Em tais casos, o self não está em primeiro plano, é verdade; ele convenientemente se retira para o fundo e dá lugar, em nosso cérebro produtor de imagens, a todas as outras coisas que requerem espaço de processamento - a face da montanha, as ideias que desejo registrar na página. Mas arrisco dizer que, se o processo do self entrasse em colapso e desaparecesse totalmente, a mente perderia a orientação, a capacidade de juntar suas partes. Nossos pensamentos correriam sem rédeas, sem proprietário. Nossa eficácia no mundo real se reduziria a pouco ou nada, e estaríamos perdidos para quem nos observasse. Como pareceríamos estar, então? Ora, pareceríamos estar inconscientes. Vemos que o self é necessário para juntar as partes da nossa mente, sejam elas imagens, símbolos, arquétipos, inconsciente, inconsciente pessoal ou inconsciente coletivo, subconsciente, comportamento encoberto, consciência, cultura, conhecimento e realidade, estilo de vida, existência e essências, aprendizagem, ritos e mitos, totens e tabus, magia, folclore, contos de fada, religião, trabalho, educação, institucionalização, grupos e organizações, escolas, cognição, transcendência, Gestalt e insights, percepção, auto- atualização, auto-realização, linguagem e/ou alfabetização. Sem esse trabalho a mente entraria em colapso, ruína ou desintegração, somente
juntando as partes, imagens, símbolos, significados e sentidos, etc., é que formaremos nosso self central e o nosso self autobiográfico e teremos uma consciência livre e independente, capaz de realizar avaliações e julgamentos morais, por exemplo.
Infelizmente não é fácil lidar com o self porque, dependendo da perspectiva, o self pode ser muitas coisas. Pode ser um "objeto" de estudo de psicólogos e neurocientistas; pode ser um fornecedor de conhecimento para a mente na qual ele surge; pode ser sutil e retirar-se para trás da cortina ou apresentar- se decididamente sob os holofotes; pode ficar confinado no aqui-agora ou abranger toda uma história de vida; finalmente, alguns desses registros podem misturar-se, como quando um self conhecedor é sutil mas ainda assim autobiográfico, ou então está destacadamente presente mas ocupado apenas com o aqui-agora. O self é realmente uma festa movediça. Vemos que o self no final das contas parece ser um juiz que julga moralmente e sensório-motoramente seus estímulos para então responder e obter consequências reforçadoras e modeladoras do seu comportamento, ou seja, o self central julga sensório-motoramente o mundo objetal a partir dos S (estímulos) que desencadeiam R (respostas) e depois C (consequências), e
o self autobiográfico julga moralmente o mundo autobiográfico a partir dos S (estímulos) que desencadeiam R (respostas) e depois C (consequências). (MATTANÓ; 22/05/2025).
Mattanó aponta que muito provavelmente não somos a única espécie com uma consciência. A consciência não é uma coisa, os tipos de consciência central e ampliada/autobiográfica não são categorias rígidas. Sempre concebi vários graus entre esses extremos da escala. No entanto, salientar esses tipos diferentes de consciência tem uma vantagem prática: permite- nos aventar que os graus inferiores na escala da consciência não são exclusividade do ser humano. Muito provavelmente estão presentes em numerosas outras espécies dotadas de um cérebro complexo o bastante para construí-los. O fato de que a consciência humana, em seus níveis superiores, é imensamente complexa, abrangente e, portanto, distintiva, é tão óbvio
que dispensa comentários. Vemos que a consciência parece ser um comportamento de espécies que tenham um cérebro capaz de operar segundo a complexidade da consciência central, num primeiro momento, pois este tipo de consciência não requer a linguagem para a sua formação e desenvolvimento.
Ninguém pode provar a contento que seres não humanos e sem linguagem têm consciência, central ou de outro tipo, embora racionalmente possamos fazer uma triangulação dos dados substanciais já disponíveis e concluir que é grande a probabilidade de que eles a possuam.
A triangulação seria como se segue: (1) se uma espécie tem comportamentos que são mais bem explicados por um cérebro dotado de
processos mentais do que por um cérebro que possui apenas disposições para ações (por exemplo, reflexos) e (2) se a espécie possui um cérebro dotado de todos os componentes que nos capítulos seguintes deste livro são apontados como necessários para produzir a mente consciente no ser humano, (3) então, caro leitor, a espécie é consciente. Tudo sopesado, estou disposto a aceitar qualquer manifestação de comportamento animal que sugira a presença de sentimentos como um sinal de que a consciência não deve estar muito atrás. Vemos que a consciência tem seus componentes como processos mentais inconscientes, subconscientes, comportamentais, conscientes, culturais, de conhecimento e de realidade, além de sentimentos e de uma afetividade que acompanhe sua história de vida, mediante sua consciência, enriquecendo e complexificando esses processos mentais.
A consciência central não requer linguagem e deve tê-la precedido, obviamente em espécies não humanas mas também no homem. Aliás, provavelmente a linguagem não teria evoluído em indivíduos desprovidos de consciência central. Por que precisariam dela? Ao contrário, nos degraus superiores da escala, a consciência autobiográfica apoia-se acentuadamente na linguagem. Vemos que a consciência central não depende da linguagem para sua existência, e toda linguagem deve ter sido precedido por ela, ou seja, por imagens, até mesmo em casos de lavagem cerebral, tortura, extorsão, vingança, despersonalização, voyeurismo, linguagem sexista e
estupro virtual com teorias ou ideias a respeito da pulsão auditiva como a de Mattanó de 1995, pois trata-se de uma nova linguagem que se espalhou pelo mundo, tomando por empréstimo a consciência autobiográfica que requer de linguagem. Pois, foi, a linguagem quem efetuou o empréstimo de informações da consciência central para a consciência autobiográfica. A consciência central possui a imagem recalcada e inconsciente de prazer, mesmo que distorcida, por exemplo, de ir de encontro ao seio de sua mãe e a linguagem acrescenta as informações por meio dos significados e sentidos outrora aprendidos, e a consciência autobiográfica renomeia as informações a partir da sua experiência de vida com a malícia, o trabalho, a família, a segurança, a religião e a economia. (MATTANÓ; 23/05/2025).
Mattanó aponta que para dar significado a consciência e os méritos de seu surgimento em seres vivos, precisamos estudar a fundo o que veio antes, ter uma ideia do cérebro normal e da mente em pleno funcionamento, como eram capazes de fazer antes que sua espécie viesse a possuir consciência e antes que a consciência passasse a dominar a vida mental dos seus donos.
Observar a dissolução da consciência em um paciente epiléptico ou em estado vegetativo pode dar, a um observador desavisado, a impressão errônea de que os processos que normalmente jazem sob a consciência são triviais ou pouco relevantes. No entanto, claramente o espaço inconsciente da nossa mente refuta essa ideia. Refiro-me aqui não só ao inconsciente
freudiano de famosa (e polêmica) tradição, identificado com certos tipos de conteúdo, situação e processo. Estou falando do vasto inconsciente composto de dois ingredientes: um ingrediente ativo, constituído por todas as imagens que estão sendo formadas em associação com cada assunto e cada nuança, imagens que não conseguem competir com êxito pelos favores do self e, portanto, permanecem em grande medida inconscientes, e
um ingrediente latente, constituído pelo repositório de registros codificados, a partir dos quais as imagens podem ser formadas. Vemos que devemos saber estudar o cérebro e a mente antes que existisse a consciência para poder compreendê-la e como ela passou a dominar a mente e o comportamento dos seus donos, para isto começaremos estudando o inconsciente freudiano, pois ele identifica tudo aquilo que escapa a nossa consciência, controle, percepção, domínio, organização e produtividade, contudo potencializando ou participando invisivelmente do nosso controle, domínio, organização e produtividade, inclusive da base da nossa consciência e da nossa percepção através do conteúdo recalcado infantil, doméstico e familiar.
Um fenômeno típico das festas revela a contento a presença do não consciente. Enquanto você está ocupado conversando com o anfitrião, rigorosamente falando também está entreouvindo outras conversas, um fragmento aqui, outro ali, nas margens do fluxo da consciência - ou melhor,
da sua corrente principal. Mas entreouvir não significa necessariamente escutar, muito menos escutar com atenção e entrar em sintonia com o que se ouve. Assim, você entreouve muita coisa que não lhe exige os serviços do self. Mas de repente, num clique, um fragmento de conversa liga-se a outros, e emerge um padrão coerente relacionado a algumas das coisas que você estava ouvindo muito vagamente. Nesse instante forma-se um significado que "atrai" o self e leva você para longe da última sentença do seu anfitrião. Ele, aliás, nota sua distração momentânea, e você, enquanto luta para se livrar daquele assunto que se intrometeu no rio da sua consciência, volta à última sentença do anfitrião e, meio sem jeito, pede "Desculpe, pode repetir?". Vemos que o inconsciente atua invisivelmente em nossa mente, percepção, organização, controle, domínio, produtividade, consciência e assim em nosso comportamento verbal, territorial, social e corporal, em função da sua funcionalidade que só pode ser discriminada através da análise e interpretação do inconsciente, pois é invisível e inconsciente, está oculta num salão escuro da nossa mente, onde a mente consciente é apenas um holofote que seleciona os itens e objetos desse salão escuro que é o recalcado do indivíduo.
Pelo que se sabe, esse fenômeno decorre de várias condições. Primeiro, o cérebro está sempre produzindo imagens em profusão. O que vemos, ouvimos e tocamos, com o que recordamos constantemente - impelido
pelas novas imagens perceptuais e também por fatores não identificáveis -, é responsável por um número imenso de imagens explícitas, acompanhadas por um conjunto igualmente vasto de outras imagens referentes ao nosso estado corporal durante o curso de toda essa produção imagética. Vemos que esse salão escuro ou recalcado é impelido por imagens perceptuais e fatores não identificáveis, e imagens explícitas, além de imagens do nosso estado corporal.
Segundo, o cérebro tende a organizar essa abundância de material de um modo bem parecido com o trabalho um editor de imagens: dando-lhe algum tipo de estrutura narrativa coerente na qual certas ações supostamente causam determinados efeitos. Isso requer selecionar as imagens certas e ordená-las em uma procissão de unidades temporais e enquadramentos espaciais. Não é fácil essa tarefa, pois nem todas as imagens são iguais, da perspectiva de seu possuidor. Algumas estão mais ligadas do que outras à necessidade do indivíduo, portanto são acompanhadas por sentimentos diferentes. As imagens são valorizadas em graus diferentes. Aliás, quando digo "o cérebro tende a organizar" e não "o self organiza", faço-o de propósito. Em algumas ocasiões a edição ocorre naturalmente, com mínima gestão autoimposta. Nesses casos, o êxito da edição depende do quanto nossos processos não conscientes foram "bem-educados" por nosso self maduro. Retomarei essa questão no último capítulo. Vemos que o salão
escuro da nossa mente tende a organizar essa abundância de material de um modo bem parecido com o trabalho um editor de imagens: dando-lhe algum tipo de estrutura narrativa coerente na qual certas ações supostamente causam determinados efeitos. Isso requer selecionar as imagens certas e ordená-las em uma procissão de unidades temporais e enquadramentos espaciais. O salão escuro tende a manter tudo organizado e o êxito da edição depende do quanto nossos processos não conscientes foram "bem- educados" por nosso self maduro.
Em terceiro lugar, só um pequeno número de imagens pode ser exibido claramente em um dado momento, visto que o espaço de formação de imagens é muito escasso: apenas um número determinado de imagens pode estar ativo, e só para essas imagens existe a potencialidade de serem acompanhadas em dado momento. O que isso significa, na verdade, é que as "telas" metafóricas nas quais nosso cérebro projeta as imagens selecionadas e ordenadas são bem limitadas. No atual jargão dos computadores, isso significa que o número de janelas que podemos abrir na nossa tela é bastante limitado. (Na geração multitarefas nascida e criada nesta nossa era digital, os limites superiores da atenção no cérebro humano estão subindo depressa, e isso provavelmente mudará certos aspectos da consciência em um futuro não tão distante, se é que já não o fez. Romper o teto de vidro da atenção tem vantagens óbvias, e as capacidades
associativas geradas pelas situações multitarefas são uma vantagem espetacular. No entanto, pode haver trade-offs, contrapartidas de custos nas esferas do aprendizado, consolidação de memórias e emoção. Não temos ideia de quais podem vir a ser esses custos.) Vemos que o salão escuro é composto de "telas" metafóricas nas quais nosso cérebro projeta as imagens selecionadas e ordenadas que são bem limitadas. Ou seja, um número bastante limitado de janelas ou ¨telas¨ podem ser abertas e tornadas conscientes. As capacidades associativas dependem das capacidades multitarefas desse cérebro que são uma grande vantagem, pois dependem do aprendizado, da memória e da emoção. Podemos dizer que o multiculturaismo estruturalista é uma dessas vantagens quando lidamos com a teoria da pulsão auditiva de Mattanó e suas consequências como a lavagem cerebral, a despersonalização, a extorsão, a vingança, o estupro virtual, o voyeurismo, a linguagem sexista, a loucura, a esquizofrenia paranoide, a violência, a pedofilia, o abuso de incapazes, a hipererosia e a agressividade.
Essas três restrições (abundância de imagens, tendência a organizá-las em narrativas coerentes e escassez de espaço para exibição) prevaleceram por longo tempo na evolução e necessitam de eficazes estratégias de gestão a fim de impedir que danifiquem o organismo na qual ocorrem. Dado que a produção de imagens evoluiu por seleção natural porque elas permitiam
uma avaliação mais precisa do ambiente e uma melhor resposta às circunstâncias que ele impunha, a gestão estratégica de imagens provavelmente evoluiu de baixo para cima, nas fases iniciais, muito antes da evolução da consciência. A estratégia consistia em selecionar automaticamente as imagens que fossem mais valiosas para a gestão da vida no momento -precisamente o mesmo critério que pauta a seleção natural dos mecanismos produtores de imagens. As imagens especialmente valiosas, por serem importantes para a sobrevivência, foram "destacadas" por fatores emocionais. O cérebro provavelmente produz esse destaque gerando um estado emocional que acompanha a imagem em uma trilha paralela. O grau da emoção serve como "marcador" da importância relativa da imagem. Esse é o mecanismo descrito na "hipótese do marcador somático".6 O marcador somático não precisa ser uma emoção totalmente formada, vivenciada abertamente como um sentimento. Pode ser um sinal despercebido, relacionado a uma emoção da qual o indivíduo não se dá conta, um caso que denominamos predisposição. A noção de marcador somático é aplicável não só aos níveis superiores de cognição, mas também àqueles estágios de evolução anteriores. A hipótese do marcador somático oferece um mecanismo para explicar como o cérebro executaria uma seleção de imagens com base no valor e como essa seleção se traduziria em continuidades de imagens editadas. Em outras palavras, o princípio para a seleção de imagens ligou-se às necessidades da gestão da vida. Desconfio
que esse mesmo princípio comandou a formação das estruturas narrativas primordiais sobre o corpo do organismo, sua condição, suas interações e seus deslocamentos pelo ambiente. Vemos que o salão escuro guarda e produz imagens através do recalcado e da abundância de imagens que ele produz e seleciona, e pela tendência que tem a organizá-las em narrativas coerentes através da escassez de espaço para exibição. A estratégia consistia em selecionar automaticamente as imagens que fossem mais valiosas para a gestão da vida no momento -precisamente o mesmo critério que pauta a seleção natural dos mecanismos produtores de imagens. As imagens especialmente valiosas, por serem importantes para a sobrevivência, foram "destacadas" por fatores emocionais. O cérebro provavelmente produz esse destaque gerando um estado emocional que acompanha a imagem em uma trilha paralela. O grau da emoção serve como "marcador" da importância relativa da imagem. Esse é o mecanismo descrito na "hipótese do marcador somático". O marcador somático não precisa ser uma emoção totalmente formada, vivenciada abertamente como um sentimento. Pode ser um sinal despercebido, relacionado a uma emoção da qual o indivíduo não se dá conta, um caso que denominamos predisposição. A noção de marcador somático é aplicável não só aos níveis superiores de cognição, mas também àqueles estágios de evolução anteriores. A hipótese do marcador somático oferece um mecanismo para explicar como o cérebro executaria uma seleção de imagens com base no
valor e como essa seleção se traduziria em continuidades de imagens editadas. Em outras palavras, o princípio para a seleção de imagens ligou- se às necessidades da gestão da vida. A gestão da vida prevalece sempre, até mesmo na formação e organização da nossa consciência, como vemos aqui, através do salão escuro que representa o inconsciente humano.
Suponho que todas as estratégias acima começaram a evoluir muito antes de a consciência existir, praticamente tão logo surgiu a formação de
imagens, talvez assim como pela primeira vez surgiram verdadeiras mentes. O vasto inconsciente provavelmente faz parte do processo de organização da vida há muito, muito tempo, e o curioso é que ainda continua conosco, como o grande subterrâneo sob a nossa limitada existência consciente.
Vemos que as primeiras mentes surgiram provavelmente com a formação de imagens que persistem em nosso inconsciente, dando vida, beleza, harmonia, loucura, descobertas e riqueza para a nossa consciência.
Por que a consciência prevaleceu quando foi oferecida como opção aos organismos? Por que a seleção natural favoreceu os mecanismos cerebrais produtores de consciência? Uma resposta possível, sobre a qual refletiremos no final do livro, é que gerar, orientar e organizar imagens do corpo e do mundo exterior segundo as necessidades do organismo aumentava a probabilidade de uma gestão da vida eficiente e, em consequência, elevava as chances de sobrevivência. Por fim, a consciência
aumentava para seu possuidor a possibilidade de saber da existência de seu organismo e de suas lutas para se manter vivo. É claro que esse conhecimento dependia não só da criação e exibição de imagens explícitas, mas também de seu armazenamento em registros implícitos. O conhecimento ligava as lutas pela existência a um organismo unificado, identificável. Depois que esses estados de conhecimento começaram a ser gravados na memória, puderam ser associados a outros fatos registrados, possibilitando o começo da acumulação de conhecimento sobre a existência individual. Por sua vez, as imagens contidas no conhecimento puderam ser evocadas e manipuladas em um processo de raciocínio que abriu caminho para a reflexão e a deliberação. O maquinário de processamento de imagens pôde, então, ser guiado pela reflexão e usado efetivamente na antevisão de situações, predição de resultados possíveis, imaginação do futuro possível e invenção de soluções gestoras. Vemos que a consciência é fruto da evolução das espécies, da seleção natural e da competição entre espécies e indivíduo da mesma espécie, e que ela possibilitou ao indivíduo formar a guardar imagens para a sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica frente ao meio ambiente rico e exigente, muito adverso e imprevisível, eis que a consciência teve o papel de tornar o meio ambiente previsível e assim seguro, domesticável e familiar, propício a formação de
novas formas de organização social como a família, a educação e o trabalho, atuando na luta pela sobrevivência e na manutenção da vida como
ferramenta para novas habilidades como o raciocínio, a reflexão, a deliberação e a invenção, para a predição e aquisição de soluções por meio de gestões, contudo tudo isto devido a funcionalidade dos seus comportamentos onde os estímulos selecionados do meio ambiente foram selecionados e geraram consequências que mantiveram essas novas habilidades.
A consciência permitiu ao organismo tornar-se conhecedor de suas próprias dificuldades. O organismo já não tinha apenas sentimentos que podiam ser sentidos, mas também sentimentos que podiam ser conhecidos, em um contexto específico. Conhecer, em comparação com ser e fazer, foi uma novidade revolucionária. Vemos que a consciência permitiu ao indivíduo se auto-observar e se autodiagnosticar, tecer redes de conhecimento acerca de si mesmo, com significados e sentidos individuais que tornaram partilhados no âmbito do interesse social, institucional e coletivo.
Antes de surgirem o self e a consciência elementar, os organismos já vinham aperfeiçoando um maquinário de regulação da vida, e sobre esses ombros a consciência veio a ser construída. Antes mesmo de a mente consciente ser capaz de conhecer algumas das premissas de seus interesses, essas premissas já estavam presentes, e a máquina de regulação da vida evoluíra ao redor delas. A diferença entre a regulação da vida antes e depois do surgimento da consciência está simplesmente no contraste entre
automação e deliberação. Antes da consciência, a regulação da vida era totalmente automatizada; uma vez nascida a consciência, a regulação da vida conservou sua automatização mas gradualmente foi posta sob a influência de deliberações auto-orientadas. Vemos que a consciência permitiu a passagem da automatização para a deliberação auto-orientada, por meio de significados e sentidos, por meio da linguagem.
Portanto, os alicerces dos processos da consciência são os processos inconscientes que fazem a regulação da vida: as disposições cegas que regulam as funções metabólicas e residem nos núcleos do tronco cerebral e hipotálamo; as disposições que aplicam recompensas e punições e promovem os impulsos, motivações e emoções; e o maquinário mapeador que fabrica as imagens percebidas e evocadas e é capaz de selecionar e editar tais imagens no filme que chamamos de mente. A consciência é apenas uma recém-chegada no trabalho de gerir a vida, mas move todo o jogo uma casa à frente. Espertamente, mantém os velhos truques em funcionamento e deixa para eles os trabalhos braçais. Vemos que os alicerces dos processos da consciência são os processos inconscientes que fazem a regulação da vida, ou seja, a homeostase: são elas, as disposições cegas que regulam as funções metabólicas e que residem nos núcleos do tronco cerebral e no hipotálamo; as disposições que aplicam recompensas e punições e promovem os impulsos, motivações e emoções; e o maquinário
mapeador que fabrica as imagens percebidas e evocadas e é capaz de selecionar e editar tais imagens no filme que chamamos de mente. A mente é, pois um mapeador cerebral herdado do processo evolutivo, seletivo e competitivo, ela produz imagens, mas também pode produzir sons e uma linguagem como a do inconsciente que é resposta do crescimento, maturação e desenvolvimento das crianças, quando passam pelo complexo de Édipo e têm que se identificar com o genitor do mesmo sexo, para formarem o seu inconsciente, através do recalque, que é a resposta do inconsciente e comportamental, e que tem o poder de mudar a vida, através dos seus significados e sentidos. (MATTANÓ; 25/05/2025).
Mattanó aponta que a mente é um resultado muito natural da evolução e, em vasta medida, é não consciente, interna e não revelada. Vem a ser conhecida graças à exígua janela da consciência. É precisamente meu modo de pensar. A consciência proporciona uma experiência direta da mente, mas o intermediário dessa experiência é um self, que é um informante interno e imperfeitamente construído, e não um observador externo confiável. A cerebralidade da mente não pode ser diretamente avaliada pelo observador interno natural nem pelo cientista externo. A cerebralidade da mente tem de ser imaginada da quarta perspectiva. As hipóteses têm de ser formuladas com base nessa visão imaginária. As predições têm de ser feitas com base nas hipóteses. É preciso um programa de estudo para chegar mais
perto delas. Vemos que a mente é fruto de um cérebro e que este produz uma consciência que é um estado e não um evento ou fenômeno, nem tampouco condição, que por sua vez possui uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência e uma adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, pois têm sua própria parte comportamental, fisiológica e morfológica no cérebro.
Embora o pensamento freudiano sobre o inconsciente fosse dominado pela questão do sexo, Freud tinha noção da imensa abrangência e poder dos processos mentais que ocorrem abaixo do nível da consciência. Aliás, ele não estava sozinho, pois a noção de processamento inconsciente foi muito popular no campo da psicologia durante o último quartel do século XIX. Tampouco Freud estava sozinho em sua incursão à esfera sexual, cuja ciência também começava a ser explorada na época. Vemos que o inconsciente era estudado na época em que Freud teceu sua teoria psicanalítica e que ele não estava sozinho em sua incursão na esfera sexual das patologias ou transtornos mentais.
Artistas, compositores, escritores e todo tipo de mentes criativas exploraram essa mesma fonte, na tentativa de libertar-se das peias da consciência em busca de imagens inéditas, inclusive através dos sonhos. Vemos aqui uma tensão interessantíssima: criadores muito conscientes procuram conscientemente ver o inconsciente como fonte e,
ocasionalmente, como método para seus esforços conscientes. Isso de modo nenhum contradiz a ideia de que a criatividade não poderia ter começado, e muito menos florescido, na ausência da consciência. Apenas ressalta o quanto é notavelmente híbrida e flexível a nossa vida mental.
Vemos que a criatividade passou a ser explorada de outra maneira, através do que nomeavam de inconsciente, através da linguagem onírica e até mesmo da loucura, dos delírios e alucinações, das alterações de pensamentos, revelando o quão híbrido e flexível é a nossa vida mental e o nosso comportamento, até a nossa funcionalidade e adaptação.
Nos sonhos, bons ou maus, o raciocínio relaxa, para dizer o mínimo, e ainda que a causalidade possa ser respeitada, a imaginação corre solta e a realidade vai para o espaço. Mesmo assim, os sonhos oferecem indícios diretos de processos mentais que ocorrem sem a assistência da consciência regular. Vemos que na vida onírica o raciocínio relaxa, a consciência, a cultura, o conhecimento e a realidade se alteram e podem sofrer influências do meio ambiente, no qual o indivíduo está dormindo e sonhando, revelando que a funcionalidade também sofre alterações comportamentais em suas propriedades e mais ainda, em sua fisiologia e morfologia também.
A questão da recordação dos sonhos é complicada. Sonhamos profusamente, várias vezes por noite, quando estamos no sonho REM (sigla em inglês para movimentos rápidos dos olhos), e também sonhamos,
embora em muito menor grau, durante o sono de ondas lentas, também conhecido como NREM (sem movimentos rápidos dos olhos). Mas parece que nos lembramos melhor de sonhos que ocorrem próximo ao retorno à consciência, conforme subimos, de modo gradual ou não tão gradual, à superfície. Vemos que a vida onírica é dividida em atividade REM e atividade de sono de ondas lentas ou NREM e que em ambas há produção de sonhos, porém para recordá-los exige-se que estejam próximos à consciência ou a ¨superfície¨ que é também a realidade, cultura e conhecimento e funcionalidade anímica, com seus significados e sentidos que por sua vez, produzem o conteúdo manifesto e o conteúdo latente dos sonhos. (MATTANÓ; 26/05/2025).
Mattanó aponta que será útil começarmos com uma hipótese geral. Minha hipótese, a de Antônio Damásio, contém duas partes. A primeira especifica que o cérebro constrói a consciência gerando um processo do self em uma mente em estado de vigília. A essência do self é um enfoque da mente sobre o organismo material que ela habita. Vigília e mente são componentes indispensáveis da consciência, mas o self é o elemento distintivo. Vemos que temos o indivíduo com sua consciência munida de componentes indispensáveis a ela, como vigília e mente, onde o self torna- se distintivo na produção da consciência, a funcionalidade da vigília e da mente produzem suas próprias consequências, a vigília pode produzir o
sono e a mente pode produzir a consciência, e o sono através da sua ¨superfície¨ pode produzir a mente e a consciência, inclusive o conteúdo manifesto e o conteúdo latente dos sonhos.
A segunda parte da hipótese supõe que o self é construído em estágios. O estágio mais simples tem origem na parte do cérebro que representa o organismo (o protosself) e consiste em uma reunião de imagens que descreve aspectos relativamente estáveis do corpo e gera sentimentos espontâneos do corpo vivo (os sentimentos primordiais). O segundo estágio resulta do estabelecimento de uma relação entre o organismo (como ele é representado pelo protosself) e qualquer parte do cérebro que represente um objeto a ser conhecido. O resultado é o self central. O terceiro estágio permite que múltiplos objetos, previamente registrados como experiência vivida ou futuro antevisto, interajam com o protosself e produzam pulsos de self central em profusão. O resultado é o self autobiográfico. Os três estágios são construídos em espaços de trabalho separados, mas coordenados. São os espaços de imagem, a arena onde se dá a influência da percepção corrente e das disposições contidas em regiões de convergência- divergência. Vemos que o primeiro estágio do self representa o organismo, onde o protosself consiste em uma reunião de imagens que descreve aspectos relativamente estáveis do corpo e gera sentimentos espontâneos do corpo vivo (os sentimentos primordiais). O segundo estágio acontece com o
estabelecimento de uma relação entre o organismo e qualquer parte do cérebro que represente um objeto a ser conhecido, isto leva o organismo (como ele é representado pelo protosself) a manter uma relação com outra parte indefinida do seu cérebro que represente o objeto selecionado. O resultado é o self central. O terceiro estágio permite que múltiplos objetos, previamente registrados como experiência vivida ou futuro antevisto, experiência representada, interajam com o protosself e produzam pulsos de self central em profusão. O resultado é o self autobiográfico, pois a funcionalidade dos múltiplos objetos registrados como experiência vivida e experiência representada ou futuro antevisto tem como consequência a produção do self autobiográfico, pois a experiência representada ou futuro antevisto representa uma expectativa, um planejamento, uma forma de esperança, um feedfoward que se converte em self autobiográfico pelas suas propriedades. Os três estágios são construídos em espaços de trabalho separados, mas coordenados, de modo que a funcionalidade ocorra coordenadamente, porém separadamente.
Para situar nossa exposição, e antes de apresentar os vários mecanismos supostos para o funcionamento da hipótese geral de trabalho, digamos que, de um ponto de vista evolucionário, começaram a ocorrer processos do self só depois que a mente e a vigília já se haviam estabelecido como operações cerebrais. Os processos do self eram especialmente eficientes para orientar
e organizar a mente em função das necessidades homeostáticas de seus organismos e, com isso, aumentavam as chances de sobrevivência. Assim, como seria de esperar, os processos do self foram favorecidos pela seleção natural e prevaleceram na evolução. Em fases iniciais, os processos do self provavelmente não geravam a consciência no sentido amplo do termo e se limitavam ao nível do protosself. Mais adiante na evolução, níveis mais complexos de self - do self central para cima - começaram a gerar uma subjetividade na mente e a qualificar-se para a consciência. Mais à frente, instruções ainda mais complexas passaram a ser usadas para obter e acumular conhecimentos adicionais sobre os organismos individuais e seu ambiente. Os conhecimentos eram guardados em memórias que residiam no cérebro, mantidos em regiões de convergência-divergência e também em memórias registradas externamente, nos instrumentos da cultura. A consciência no sentido pleno do termo surgiu depois que esses conhecimentos foram categorizados, simbolizados de várias formas (inclusive a linguagem recursiva) e manipulados pela imaginação e pelo raciocínio. Vemos que de um ponto de vista evolucionário, começaram a ocorrer processos do self só depois que a mente e a vigília já se haviam estabelecido como operações cerebrais. Os processos do self eram especialmente eficientes para orientar e organizar a mente em função das necessidades homeostáticas de seus organismos e, com isso, aumentavam as chances de sobrevivência. Assim, como seria de esperar, os processos do
self foram favorecidos pela seleção natural e prevaleceram na evolução. Em fases iniciais, os processos do self provavelmente não geravam a consciência no sentido amplo do termo e se limitavam ao nível do protosself. Com a evolução este processo começou a se qualificar para a subjetividade e para formar a consciência, para acumular conhecimento através de uma memória e de recursos como produção e armazenamento, interpretação e análise de símbolos, imaginação e raciocínio.
Cabem aqui duas observações. A primeira é que os níveis distintos de processamento - mente, mente consciente e mente consciente capaz de produzir cultura - surgiram em sequência. Isso, porém, não deve deixar a impressão de que quando mentes adquiriram níveis de self, pararam de evoluir como mentes ou que esses níveis de self finalmente chegaram ao fim de sua evolução. Ao contrário, o processo evolucionário continuou (e continua), possivelmente enriquecido e acelerado pelas pressões criadas pelo autoconhecimento, e não há um fim à vista. A atual revolução digital, a globalização das informações culturais e o amadurecimento da empatia são pressões que tendem a impulsionar modificações estruturais da mente e do self, e aqui me refiro a modificações nos próprios processos cerebrais que moldam a mente e o self. Vemos que a mente evoluiu de mente, mente consciente e mente consciente capaz de produzir cultura e tende a continuar evoluindo, por exemplo com a paranormalidade e o mundo sobrenatural,
pois ela é produto do meio ambiente e da evolução, seleção e competição entre espécies e indivíduos da mesma espécie.
A segunda observação é que, doravante neste livro, trataremos do problema da construção da mente consciente da perspectiva do ser humano, fazendo referência, sempre que possível e apropriado, a outras espécies. Vemos que o Homo Sapiens tem como hábito se comparar com outras espécies para avaliar suas habilidades, motivações e interesses, suas construções e reconstruções mentais, sua entropia e sua neguentropia, parte de sua mente e de sua consciência, de seu cérebro e de seu corpo que interage se interconectando com seu cérebro e ao meio ambiente, até mesmo quando está dormindo e sonhando ou em atividade paranormal ou sobrenatural. (MATTANÓ; 27/05/2025).
Mattanó aponta que a neurociência da consciência é mais comumente estudada da perspectiva da mente do que da do self. Optar pelo estudo da consciência por intermédio do self não implica a intenção de diminuir, e muito menos negligenciar, a complexidade e abrangência da mente em si. No entanto, priorizar o processo do self condiz com a perspectiva adotada logo de saída, ou seja, de que a razão pela qual a mente consciente prevaleceu na evolução foi o fato de que a consciência otimizou a regulação da vida. O self, em cada mente consciente, é o primeiro representante dos mecanismos de regulação
da vida individual, o guardião e curador do valor biológico. Em grande medida, a imensa complexidade cognitiva que hoje caracteriza a mente consciente do homem é motivada e orquestrada pelo self, como um representante do valor. Vemos que a neurociência opta pelo estudo da consciência pelo self e não pela mente, pois o self é o regulador da vida, o curador do valor biológico da consciência, e toda a complexidade cognitiva que a mente consciente é capaz e possuidora, torna-se orquestrada pelo self, pelo self central e pelo self autobiográfico, que mapeiam e estabelecem relações cognitivas com os objetos do meio ambiente através do self central, e através do self autobiográfico que mapeia relações cognitivas acerca da sua biografia.
Seja qual for a preferência quanto à tríade vigília, mente e self em um estudo, é evidente que o mistério da consciência não reside na vigília. Ao contrário, temos bons conhecimentos sobre a neuroanatomia e a neurofisiologia que alicerçam os processos da vigília. Talvez não seja por coincidência que a história dos estudos sobre cérebro e consciência tenha começado pelo tema da vigília. A mente é o segundo componente da tríade da consciência, e no que diz respeito à sua base neural também não estamos no escuro. Fizemos algum progresso, como vimos no capítulo 3, embora haja muitas questões pendentes. Resta-nos o terceiro e fundamental componente da tríade, o self, cujo estudo com frequência é postergado por
ser demasiado complexo para nosso atual estado de conhecimento. Boa parte deste capítulo e do próximo ocupa-se do self, delineando mecanismos para gerá-lo e inseri-lo na mente desperta. O objetivo é identificar as estruturas neurais e os mecanismos que teriam condições de produzir os processos do self, que vão do self simples orientador do comportamento adaptativo à variedade complexa de self capaz de saber que seu organismo existe e guiar a vida em função desse conhecimento. Vemos que o estudo da consciência destaca a vigília, a mente e o self como atores desse grande espetáculo cerebral. A vigília não tem autoridade alguma sobre a consciência, ou seja, não se manifesta; a mente, por sua vez, possui sua base neural e por isso é identificável, ela pode ser consciente, inconsciente ou subconsciente e até pré-consciente, sobrenatural e paranormal; já o self possui autoridade e poderes sobre a consciência, através do self central e do self autobiográfico, sendo papel do cientista tentar identifica-lo no cérebro e a partir daqui ter que identificar os mecanismos que o geraram e o inseriram na consciência ou na mente desperta, tentando reconhecer a si mesmo no meio ambiente como outro objeto e ter um significado e sentido que o ajudem a se comportar, se orientando com um objetivo ou meta nesta vida, que pode ser um sonho, um planejamento ou um trabalho, de acordo com a sua biografia. (MATTANÓ; 29/05/2025).
Mattanó aponta que a introspecção, como vimos, pode fornecer informações enganadoras. Mas vale a pena correr o risco, pois a introspecção nos dá a única visão direta daquilo que desejamos explicar. Além disso, se as informações que reunirmos conduzirem a hipóteses falhas, futuros testes empíricos as refutarão. Uma observação fascinante: a introspecção vem a ser uma tradução, na mente, de um processo que os cérebros complexos vêm praticando há muito tempo na evolução, o falar consigo mesmo, literalmente e também na linguagem da atividade neural. Olhemos, então, para dentro de nossa mente consciente e tentemos observar como é a mente, no fundo de suas ricas texturas em camadas, despida da bagagem da identidade, do passado vivido e do futuro antevisto, a mente consciente deste momento e neste momento. A simples mente consciente não difere do que William James descreveu como um rio corrente com objetos em suas águas. Mas os objetos nessa corrente não se destacam no mesmo grau. Alguns parecem estar ampliados, outros não. E os objetos não estão dispostos igualmente em relação a mim. Alguns se encontram em determinada perspectiva em relação a um eu material que,
boa parte do tempo, sou capaz de localizar não só em relação ao meu corpo, mas, com maior precisão, em relação a um pequeno espaço atrás dos olhos
e entre as orelhas. Também notavelmente, alguns objetos, porém não todos, são acompanhados por um sentimento que os liga inequivocamente a meu corpo e a minha mente. Esse sentimento me diz, sem palavras, que neste
momento possuo os objetos e posso atuar sobre eles se desejar. Isso é literalmente o "sentimento do que acontece': o sentimento relacionado ao objeto, e sobre ele já escrevi no passado. Tenho, porém, algo a acrescentar com respeito aos sentimentos na mente: o sentimento do que acontece não é toda a história. Há um sentimento ainda mais entranhado que podemos procurar e descobrir nas profundezas da mente consciente. É o sentimento de que meu corpo existe e está presente, independentemente de qualquer objeto com o qual ele interaja, como uma afirmação inabalável e sem palavras de que estou vivo. Esse sentimento me diz, sem palavras, que neste momento possuo os objetos e posso atuar sobre eles se desejar. Isso é literalmente o "sentimento do que acontece': o sentimento relacionado ao objeto. Tenho, porém, algo a acrescentar com respeito aos sentimentos na mente: o sentimento do que acontece não é toda a história. Há um sentimento ainda mais entranhado que podemos procurar e descobrir nas profundezas da mente consciente. É o sentimento de que meu corpo existe e está presente, independentemente de qualquer objeto com o qual ele interaja, como uma afirmação inabalável e sem palavras de que estou vivo. Esse sentimento fundamental, que não julguei necessário mencionar em estudos anteriores da questão, quero introduzir agora como um elemento fundamental do processo do self. Eu o chamo de sentimento primordial, e digo que possui uma qualidade definida, uma valência, em algum ponto na escala do prazer à dor. É a primitiva por trás de todos os sentimentos
emocionais e, portanto, a base de todos os sentimentos causados por interações entre objetos e o organismo. Vemos que o self pode ser dividido em self central que captura e processa as informações do meio ambiente objetal e físico para depois responder com uma funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica, e temos o self autobiográfico que captura e processa as informações a respeito da sua biografia para depois responder com uma funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica, sempre em função da consciência que mune de objetos e de biografia a mente do indivíduo que passa a realizar operações cognitivas, comportamentais, inconscientes e subconscientes durante sua passagem consciente, inconsciente, subconsciente e comportamental pelo mundo, pois todo mundo realiza operações cognitivas, comportamentais, inconscientes, subconscientes e conscientes durante seu crescimento, desenvolvimento e maturação, durante sua vida e depois, durante sua crise final apocalíptica.
Em resumo, quando mergulho nas profundezas da mente consciente, descubro que ela é um conjunto de imagens variadas. Um grupo dessas imagens descreve os objetos na consciência. Outras imagens descrevem a mim, e esse eu inclui: (1) a perspectiva da qual os objetos estão sendo mapeados (o fato de que minha mente tem um ponto de referência para ver, tocar, ouvir etc., e esse ponto de referência é meu corpo); (2) o sentimento
de que os objetos estão sendo representados em uma mente que pertence a mim e a mais ninguém (propriedade ); (3) o sentimento de que posso agir em relação aos objetos e de que as ações executadas por meu corpo são comandadas por minha mente; e (4) os sentimentos primordiais, que indicam a existência de meu corpo vivo independentemente de como ele interage ou não com objetos. Vemos que o indivíduo pode estabelecer relações com o meio ambiente onde sua consciência atue segundo um conjunto de imagens variadas que podem produzir: (1) a perspectiva da qual os objetos estão sendo mapeados (o fato de que minha mente tem um ponto de referência para ver, tocar, ouvir etc., e esse ponto de referência é meu corpo); (2) o sentimento de que os objetos estão sendo representados em uma mente que pertence a mim e a mais ninguém (propriedade ); (3) o sentimento de que posso agir em relação aos objetos e de que as ações executadas por meu corpo são comandadas por minha mente; e (4) os sentimentos primordiais, que indicam a existência de meu corpo vivo independentemente de como ele interage ou não com objetos. A consciência aqui, conforme as imagens que podem ser variadas atuam segundo uma funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica, que promove sua adaptação ao meio ambiente através do self central e do self autobiográfico, para a manutenção da homeostase.
O agregado dos elementos de (1) a (4) constitui o self em sua versão simples. Quando as imagens do agregado do self são acopladas a imagens de objetos não componentes do self, o resultado é uma mente consciente. Vemos que a mente consciente surge através da junção das imagens de objetos com as imagens que dão a perspectiva da qual os objetos estão sendo mapeados (o fato de que minha mente tem um ponto de referência para ver, tocar, ouvir etc., e esse ponto de referência é meu corpo), com o sentimento de que os objetos estão sendo representados em uma mente que pertence a mim e a mais ninguém (propriedade), o sentimento de que posso agir em relação aos objetos e de que as ações executadas por meu corpo são comandadas por minha mente, e os sentimentos primordiais, que indicam a existência de meu corpo vivo independentemente de como ele interage ou não com objetos, temos como resultado uma mente consciente, pois revela um conhecimento, cultura e realidade que operam sobre o meio ambiente, ou seja, transformam o meio ambiente por meio do aprendizado.
Todo esse conhecimento se faz presente de modo direto. Não chegamos a ele raciocinando por inferência ou interpretação. Para começar, ele nem sequer é verbal. É feito de tênues indícios e intuições, de sentimentos que ocorrem em relação ao corpo vivo e em relação a um objeto. Vemos que se trata de uma forma de conhecimento sutil e tênue, marcado por intuições, por sentimentos que se dão em relação ao corpo e em relação a um objeto,
não se trata de inferência e nem tampouco de interpretação, ele não é verbal e nem raciocinado, contudo é funcional, comportamental, fisiológico e morfológico, pois as intuições e os sentimentos desencadeiam estes processos funcionais no organismo.
O self simples na base da mente é bem como a música, mas ainda não como a poesia. Vemos que o self simples desencadeia processos simples como a intuição e os sentimentos, imagens que governam e modelam o comportamento dos indivíduos, porém ao aprendizado e a consciência, e que somente um self mais evoluído e dividido em self central e self autobiográfico podem levar o indivíduo a habilidades mais complexas que exigem a consciência, como o raciocínio, a cognição, a lucidez e o inconsciente, a lucidez e o subconsciente, a lucidez e o comportamento e a lucidez e a consciência por meio do conhecimento, da cultura e da realidade. (MATTANÓ; 31/05/2025).
Mattanó aponta que os ingredientes básicos da construção da mente consciente são vigília e imagens. No que tange à vigília, sabemos que ela depende do funcionamento de certos núcleos do tegmento do tronco cerebral e do hipotálamo. Usando trajetos neurais e químicos, esses núcleos exercem influência sobre o córtex cerebral. O resultado é a diminuição da vigilância (produzindo o sono) ou seu aumento (produzindo o estado desperto). O trabalho dos núcleos do tronco cerebral é assistido pelo tálamo,
embora alguns núcleos influenciem diretamente o córtex cerebral; os núcleos hipotalâmicos, por sua vez, funcionam em grande medida pela liberação de moléculas químicas que subsequentemente atuam sobre circuitos neuronais e alteram seu comportamento. Vemos que a mente consciente depende da vigília e das imagens para que exista. A vigília pode produzir o sono e o estado desperto no indivíduo, contudo em atividade de vigília não temos uma mente consciente, nem tampouco quando estamos dormindo e sonhando, mas temos imagens oriundas da vida onírica que não são conscientes, mas que ao passarem pelo estado de desperto da vigília podem se tornar conscientes, assim como sua consciência que assume a forma de vida anímica.
O delicado equilíbrio da vigília depende de uma estreita interação entre hipotálamo, tronco cerebral e córtex cerebral. A função do hipotálamo guarda forte relação com a quantidade de luz disponível, a parte do processo de vigília cuja perturbação causa o jet lag quando chegamos de viagem depois de atravessar vários fusos horários. Por sua vez, essa operação é estreitamente associada aos padrões de secreção hormonal ligados, em parte, a ciclos de dia-noite. Os núcleos hipotalâmicos controlam o funcionamento de glândulas endócrinas por todo o organismo - pituitária, tireoide, adrenais, pâncreas, testículos, ovários. Vemos que a vigília depende dos processos e da atividade do hipotálamo, do tronco
cerebral e do córtex cerebral. O hipotálamo funciona segundo a quantidade de luz no meio ambiente, e segundo os fusos horários, quando chegamos de uma viagem, causando perturbação, porém a liberação hormonal depende dos ciclos dia-noite. Percebemos aqui o quanto o meio ambiente pode influenciar e até determinar o estado de consciência ou de não consciência de uma pessoa através do sono e da vida onírica, em função do controle hormonal que depende dos ciclos dia-noite ou dos ciclos circadianos. E os núcleos hipotalâmicos controlam as glândulas endócrinas do nosso organismo, elas, pituitária, tireoide, adrenais, pâncreas, testículos, ovários.
A participação do tronco cerebral no processo da vigília relaciona-se ao valor natural de cada situação corrente. De modo espontâneo e não consciente, o tronco cerebral responde a perguntas que ninguém faz, por exemplo: qual deve ser o grau de importância desta situação para o observador? O valor determina o sinal e a intensidade das respostas emocionais a uma situação, e também o grau em que devemos estar acordados e atentos. O tédio faz estragos no estado de alerta, mas os níveis metabólicos também podem ser devastadores. Sabemos o que acontece durante a digestão de uma farta refeição, especialmente quando ela contém certos ingredientes químicos, como o triptofano, que é liberado pelas carnes vermelhas. O álcool inicialmente aumenta o estado de alerta, mas depois, quando aumentam seus níveis no sangue, induz à sonolência. Os
anestésicos suspendem totalmente a vigília. Vemos que a participação do tronco cerebral no processo da vigília relaciona-se ao valor natural de cada situação corrente. De modo espontâneo e não consciente, o tronco cerebral responde a perguntas que ninguém faz, por exemplo: O valor determina o sinal e a intensidade das respostas emocionais a uma situação, e também o grau em que devemos estar acordados e atentos, podendo alterar ainda, a frequência, a latência e a magnitude das respostas, além da funcionalidade do comportamento. O tédio faz estragos no estado de alerta, mas os níveis metabólicos também podem ser devastadores. Sabemos o que acontece durante a digestão de uma farta refeição, especialmente quando ela contém certos ingredientes químicos, como o triptofano, que é liberado pelas carnes vermelhas. O álcool inicialmente aumenta o estado de alerta, mas depois, quando aumentam seus níveis no sangue, induz à sonolência. Os anestésicos suspendem totalmente a vigília. Vemos como os fármacos e as substâncias químicas podem alterar a consciência e a não consciência, ou o inconsciente, o subconsciente e o comportamento, a paranormalidade e os poderes sobrenaturais, pois modificam o funcionamento cerebral e a sua topografia virtual coclear e occipital ou visual, que tem como mérito simular a realidade para o planejamento comportamental diante das adversidades e exigências ambientais, ditadas pelo meio ambiente e pela evolução, seleção natural e competição entre espécies e indivíduos da
mesma espécie, que através da hipercomplexifização cerebral levou a substituição do meio ambiente natural pela civilização.
Uma última observação importante a respeito da vigília: no que respeita à neuroanatomia e à neurofisiologia, o setor do tronco cerebral envolvido na vigília é distinto do setor do tronco cerebral que gera os alicerces do self, o protosself (que analisaremos na próxima seção). Os núcleos do tronco cerebral ligados à vigília são anatomicamente próximos dos núcleos do tronco cerebral relacionados ao protosself por uma boa razão: esses dois conjuntos de núcleos participam da regulação da vida. Entretanto, contribuem de modos diferentes para o processo regulador. Vemos que o setor do tronco cerebral envolvido na vigília é distinto do setor do tronco cerebral que gera os alicerces do self, o protosself. Os núcleos do tronco cerebral ligados à vigília são anatomicamente próximos dos núcleos do tronco cerebral relacionados ao protosself por uma boa razão: esses dois conjuntos de núcleos participam da regulação da vida. Contudo cada um tem seu próprio trabalho ou atividade no processo regulador, provavelmente porque são setores diferentes e assim com funcionalidades independentes uma da outra.
Imagens certamente são a fonte dos objetos a ser conhecidos na mente consciente, quer se trate de objetos situados no mundo exterior (externos ao corpo), quer pertençam ao corpo (como meu cotovelo dolorido ou o dedo
que sofreu uma queimadura). Ocorrem imagens em todas as variedades sensoriais, não apenas a visual, e elas dizem respeito a qualquer objeto ou ação que está sendo processado no cérebro, presente no momento ou evocado, concreto ou abstrato. Isso abrange todos os padrões originados fora do cérebro, externos ou internos ao corpo. Também engloba padrões gerados no interior do cérebro, resultantes de conjunções de outros padrões. Com efeito, a voraz mania que nosso cérebro tem de produzir mapas leva-o a mapear seu próprio funcionamento - novamente, a falar consigo mesmo. Os mapas que o cérebro faz de seu próprio funcionamento provavelmente são a principal fonte de imagens abstratas que descrevem, por exemplo, a localização espacial e o movimento dos objetos, as relações entre objetos, a velocidade e a trajetória espacial de objetos em movimento e os padrões de ocorrência de objetos no espaço e no tempo. Esses tipos de imagens podem ser convertidos em descrições matemáticas e também em composições e execuções musicais. Os matemáticos e os compositores sobressaem-se nesse tipo de produção de imagens. Vemos que de posse das imagens buscamos um destino para elas e acabamos conversando com elas, levando- nos a falarmos conosco no dia-a-dia, e essas conversas podem ser convertidas em descrições matemáticas e em composições e execuções musicais através desse tipo de produção de imagens, essas imagens vêm associadas com sons que se transformam em campos harmônicos e em melodias através das equivalências de estímulos, que pela reflexividade,
simetria e transitividade ampliam as relações e associações entre as classes ou grupos de estímulos, que podem ser imagens, sons e instrumentos musicais.
A hipótese de trabalho já apresentada supõe que a mente consciente surge do estabelecimento de uma relação entre o organismo e um objeto a ser conhecido. Mas como é que o organismo, o objeto e a relação são implementados no cérebro? Os três componentes são feitos de imagens. O objeto a ser conhecido é mapeado como uma imagem. O organismo também, embora suas imagens sejam especiais. Quanto ao conhecimento que constitui um estado do self e permite o surgimento da subjetividade, ele também é feito de imagens. Toda a urdidura de uma mente consciente é criada com o mesmo fio: imagens geradas pelas capacidades mapeadoras do cérebro. Vemos que a mente consciente é formada a partir de imagens, seja mesmo através das equivalências de estímulos onde as relações de reflexividade, simetria e transitividade tem suas propriedades construídas em imagens mentais que essas imagens estabelecem relações entre si, ampliando o repertório comportamental do indivíduo. O mapeamento cerebral é realizado através das equivalências de estímulos, ou seja, da reflexividade, da simetria e da transitividade.
As imagens usadas para descrever a maioria dos objetos a ser conhecidos são convencionais, no sentido de que resultam das operações de
mapeamento que já analisamos para os sentidos externos. Mas as imagens que representam o organismo constituem uma classe específica. Elas se originam no interior do corpo e representam aspectos do corpo em ação.
Têm um status particular e significam um avanço especial: são sentidas, de modo espontâneo e natural, desde o início, antes de qualquer outra operação envolvida na construção da consciência. São imagens sentidas do corpo, sentimentos corporais primordiais, as primitivas de todos os outros sentimentos, inclusive dos sentimentos de emoções. Adiante veremos que as imagens que descrevem a relação entre organismo e objeto baseiam-se em ambos os tipos de imagens, as imagens sensoriais convencionais e as variações dos sentimentos corporais. Finalmente, todas as imagens ocorrem em um espaço de trabalho agregado que é formado pelas regiões sensoriais iniciais separadas dos córtices cerebrais e, no caso dos sentimentos, por regiões específicas do tronco cerebral. Esse espaço de imagem é controlado por vários sítios corticais e subcorticais cujos circuitos contêm conhecimentos dispositivos gravados de forma latente na arquitetura neural de convergência-divergência que já examinamos no capítulo 6. Essas regiões podem funcionar consciente ou inconscientemente, mas em qualquer dos casos elas o fazem alicerçadas nos mesmos substratos neurais. A diferença entre os modos de funcionamento consciente e não consciente nas regiões participantes depende do grau de vigília e do nível de processamento do self. Vemos que temos ainda as imagens geradas pelos
sentimentos corporais primordiais, as primitivas de todos os outros sentimentos, inclusive dos sentimentos de emoções que se associam segundo o evento das equivalências de estímulos, segundo a reflexividade, a simetria e a transitividade, onde o corpo, o sentimento e a palavra estabelecem estas relações de equivalência de estímulos, sendo que podem funcionar conscientemente ou não conscientemente, segundo as regiões participantes que dependem do grau de vigília e do nível de processamento do self. Parece ser possível que o evento das equivalências de estímulos atravesse o estado não consciente e de vigília para o estado consciente e de desperto através da reflexividade, simetria ou transitividade, como uma forma de solução dos sonhos.
Meu enfoque é sobre as regiões produtoras de imagens, o palco onde as marionetes do espetáculo efetivamente atuam. Os manipuladores das marionetes e os cordões que eles puxam encontram-se fora do espaço de imagem, no espaço dispositivo localizado nos córtices associativos dos setores frontais, temporais e parietais. Os estados conscientes requerem a participação de córtices sensoriais iniciais e de córtices associativos, porque, no meu modo de ver, é daí que os manipuladores das marionetes organizam o espetáculo. Acredito que minha interpretação para o problema complementa a abordagem do espaço de trabalho neuronal global, em vez de conflitar com ela. Vemos que esta abordagem prioriza a produção de
imagens como explicação da consciência, mas também como explicação do comportamento e das equivalências de estímulos através da reflexividade, simetria e transitividade, que operam segundo as imagens geradas pelo tronco cerebral e suas associações, ou seja, devido a interconectividade cerebral que termina o trabalho e produz a imagem final com o comportamento, o inconsciente, a resposta subconsciente e a consciência individual segundo a cultura, o conhecimento e a realidade vivida e representada por esse indivíduo, ou seja, efetuada através de significados e sentidos. (MATTANÓ; 01/06/2025).
Mattanó aponta que o protosself é a base necessária para a construção do self central. É uma coleção integrada de padrões neurais separados que mapeiam, momento a momento, os aspectos mais estáveis da estruturafísica do organismo. Os mapas do protosself são característicos porque geram não só imagens corporais, mas também imagens corporais sentidas. Esses sentimentos primordiais do corpo estão espontaneamente presentes no cérebro normal acordado. Vemos que o protosself é a base para a construção do self central que tem por mérito gerar imagens corporais, imagens corporais sentidas e imagens do mundo objetal, sendo que as imagens sentidas constituem os sentimentos primordiais presentes nos cérebro normal acordado. Vemos que todos estes eventos são construídos mediante uma funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica
que participa da adaptação desse corpo e desse cérebro ao meio ambiente que é exigente e adverso, evolutivo, seletivo e competitivo, por isso as imagens corporais, imagens corporais sentidas e imagens do mundo objetal, tem seu aspecto seletivo, evolutivo e alavanca a competição entre espécies e indivíduos da mesma espécie, na medida em que é funcional e mantida pelas suas consequências, neste caso, reforçadoras, modeladoras e contingenciadoras de comportamentos. Eis que o self central tem este papel evolutivo, seletivo e competitivo em nossa espécie, pois seleciona objetos do meio ambiente e produz sentimentos primordiais, de modo que as imagens sentidas são mantidas nesse esquema de comportamento pelas suas consequências, qualificando o self central a mapear, através de imagens, os estímulos do meio ambiente e depois transformá-los em imagens sentidas.
Contribuem para o protosself os mapas interoceptivos gerais, os mapas gerais do organismo e os mapas dos portais sensoriais direcionados para o exterior. Do ponto de vista anatômico, esses mapas provêm tanto do tronco cerebral como das regiões corticais. O estado básico do protosself é uma média de seu componente interoceptivo e seu componente dos portais sensoriais. A integração de todos esses mapas diversificados e espacialmente distribuídos ocorre por uma sinalização recíproca em uma mesma janela temporal. Não requer um único sítio cerebral onde os
diversos componentes possam ser remapeados. Consideremos individualmente cada um dos contribuidores do protosself. Vemos que o protosself é mantido pelos mapas interoceptivos gerais, pelos mapas gerais do organismo e pelos mapas dos portais sensoriais direcionados para o exterior, cada contribuinte do protosself tem sua própria funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica e participa da adaptação desse corpo e cérebro ao meio ambiente, de modo que supere as exigências e adversidades ambientais que podem ser interoceptivas, do organismo ou de respostas dos portais sensoriais. Do ponto de vista anatômico, esses mapas provêm tanto do tronco cerebral como das regiões corticais. A integração de todos estes mapas ocorre por meio de uma sinalização que é recíproca e integradora e que não requer um único sítio cerebral para que possa ocorrer ou ser remapeadas. E consideramos individualmente cada um dos contribuintes do protosself, eles, os mapas interoceptivos gerais, os mapas gerais do organismo e os mapas dos portais sensoriais direcionados para o exterior. Temos aqui a noção de um corpo e cérebro formado com estruturas interoceptivas que fazem com que percebamos e vivenciamos o estado interno do nosso corpo. Ela nos ajuda a reconhecer quando estamos com fome, sede ou precisamos descansar. O sistema interoceptivo é responsável por monitorar as sensações internas do corpo, como a fome, a sede, a dor e a temperatura corporal; do organismo que é formado por diversos sistemas e órgãos. Alguns dos principais sistemas incluem o
cardiovascular, respiratório, digestório, nervoso, sensorial, endócrino, excretor, urinário, reprodutor, esquelético, muscular, imunológico, linfático e tegumentar. Esses sistemas atuam para a realização das funções vitais do organismo; e de portais sensoriais direcionados para o exterior que são os sistemas sensoriais do nosso corpo, eles transformam as informações em decisões, ou seja, eles transformam os estímulos em respostas que são mantidas pelas consequências. (MATTANÓ; 02/06/2025).
Mattanó aponta que são mapas e imagens cujos conteúdos se formam a partir dos sinais interoceptivos procedentes do meio interno e das vísceras. Os sinais interoceptivos dão informações ao sistema nervoso central sobre o estado corrente do organismo, que pode variar entre ótimo, costumeiro ou problemático, quando a integridade de um órgão ou tecido é violada e o corpo sofre uma lesão. (Refiro-me aqui a sinais nociceptivos, que são a base de sensações dolorosas.) Os sinais interoceptivos indicam a necessidade de correções fisiológicas, algo que se materializa na nossa mente, como as sensações de fome e sede. Todos os sinais que indicam temperatura, com um sem-número de parâmetros do funcionamento do meio interno, pertencem a essa categoria. Por último, sinais interoceptivos participam da produção de estados hedônicos e das correspondentes sensações de prazer. Vemos que nossa mente é capaz de responder aos
sinais interoceptivos, que produzem sensações de fome e sede, ou de prazer,
bem como aos sinais que indicam a temperatura do meio interno, alicerçando-se numa funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que por sua vez reforça os comportamentos que mantêm nossa mente capaz de responder a estes estímulos e assim produzir consequências que criarão um novo contexto, ao qual o indivíduo terá que se adaptar comportamental, fisiológica e morfologicamente para obter reforço e os sinais interoceptivos participarão ativamente deste processo ajudando na evolução, seleção e competição entre espécies onde indivíduos de diferentes espécies e da mesma espécie competirão num processo de seleção natural para sobreviverem e se reproduzirem.
Em qualquer momento, um subconjunto desses sinais, reunidos e modificados em certos núcleos do tronco cerebral superior, gera sentimentos primordiais. O tronco cerebral não é um mero local de passagem dos sinais corporais a caminho do córtex cerebral. É uma estação de decisão, capaz de perceber mudanças e responder de modos predeterminados mas modulados, nesse mesmo nível. O funcionamento desse maquinário de decisão contribui para a construção dos sentimentos primordiais, de modo que tais sentimentos sejam mais do que simples "retratos" do corpo, mais elaborados do que mapas diretos. Os sentimentos primordiais são um subproduto de um modo específico de organização de núcleos do tronco cerebral e de sua comunicação ininterrupta com o corpo.
Possivelmente, as características funcionais dos neurônios específicos envolvidos na operação também contribuem. Vemos que um subconjunto desses sinais, reunidos e modificados em certos núcleos do tronco cerebral superior, acaba gerando os sentimentos primordiais. O tronco cerebral não é um mero local de passagem dos sinais corporais a caminho do córtex cerebral. É uma estação de decisão, capaz de perceber mudanças e responder de modos predeterminados mas modulados, nesse mesmo nível. O funcionamento desse maquinário de decisão contribui para a construção dos sentimentos primordiais, são, pois um subproduto ou um modo específico de organização de núcleos do tronco cerebral e de sua comunicação ininterrupta com o corpo. Provavelmente, as características funcionais dos neurônios específicos envolvidos na operação de construção dos sentimentos primordiais também contribuem, ou seja, suas propriedades comportamentais, fisiológicas e morfológicas podem fazer a diferença, como intensidade, magnitude, frequência, latência e a amplitude envolvidas na resposta, identificando características funcionais de cada neurônio numa área específica.
Os sentimentos primordiais precedem todos os outros sentimentos. Eles se referem especificamente e com exclusividade ao corpo vivo que é interligado a seu tronco cerebral específico. Todos os sentimentos emocionais representam variações dos sentimentos primordiais correntes.
Todos os sentimentos causados pela interação de objetos com o organismo são variações dos sentimentos primordiais correntes. Os sentimentos primordiais e suas variações emocionais geram um coro observador que acompanha todas as outras imagens em curso na mente. Vemos que os sentimentos primordiais precedem todos os outros sentimentos e se referem especificamente e com exclusividade ao corpo vivo que é interligado a seu tronco cerebral específico. Todos os outros sentimentos são variações dos sentimentos primordiais. Eles geram um coro observador que acompanha todas as outras imagens em curso na mente. Trata-se justamente do evento que dá início a mente, ao inconsciente através do prazer ou da punição, ou seja, do amor ou do ódio, da vida ou da morte, não como significados e como sentidos, pois a criança ou bebê ainda é incapaz de formar e adquirir significados e sentidos, mesmo de amor e de ódio, de vida e de morte, de prazer e de punição, já que a criança ainda não possui estruturas cognitivas que lhe deem amparo para estas operações, mas como sentimentos primordiais que são também a base dos comportamentos encobertos, do subconsciente e da consciência, da cultura, do conhecimento e da realidade.
A importância do sistema interoceptivo para o entendimento da mente consciente é imensurável. Os processos nesse sistema são, em grande medida, independentes do tamanho das estruturas onde eles surgem, e constituem um tipo especial de input que está presente logo no início do
desenvolvimento e durante toda a infância e a adolescência. Em outras palavras, a interocepção é uma fonte adequada para a relativa invariância necessária ao estabelecimento de algum tipo de andaime estável para sustentar aquilo que por fim constituirá o self. Vemos que a interocepção torna-se importante para o entendimento da mente consciente e do self, pois participa do evento que dá início a mente, ao inconsciente através do prazer ou da punição, ou seja, do amor ou do ódio, da vida ou da morte, não como significados e como sentidos, pois a criança ou bebê ainda é incapaz de formar e adquirir significados e sentidos, mesmo de amor e de ódio, de vida e de morte, de prazer e de punição, já que a criança ainda não possui estruturas cognitivas que lhe deem amparo para estas operações, mas como sentimentos primordiais que são também a base dos comportamentos encobertos, do subconsciente e da consciência, da cultura, do conhecimento e da realidade.
A questão da relativa invariância é fundamental, pois o self é um processo singular, e precisamos identificar um modo biológico plausível para alicerçar essa singularidade. À primeira vista, o corpo único do organismo já deveria fornecer essa tão necessária singularidade biológica. Vivemos
em um corpo, não em dois (nem mesmo gêmeos siameses negam esse fato), temos uma mente que corresponde a esse corpo, e um self que corresponde a ambos. (Mais de um self e mais de uma personalidade não são estados
mentais normais.) No entanto, essa plataforma básica singular não pode corresponder ao corpo inteiro porque, como um todo, o corpo está continuamente executando diferentes ações e mudando de forma de acordo com elas, isso sem mencionar o fato de que ele aumenta de tamanho desde a infância até a idade adulta. A plataforma singular tem de ser buscada em outro lugar, em uma parte do corpo dentro do corpo, e não nele como um todo. Deve corresponder aos setores do corpo que mudam minimamente ou que não sofrem mudança alguma. O meio interno e muitos parâmetros viscerais a ele associados constituem os aspectos mais invariantes do organismo, em qualquer idade, ao longo de toda a vida, não porque não mudem, mas porque seu funcionamento requer que sua condição varie apenas dentro de limites extremamente pequenos. Os ossos crescem no decorrer do desenvolvimento, e o mesmo vale para os músculos que os movimentam; mas a essência do banho químico na qual a vida acontece - a variação média de seus parâmetros - é aproximadamente a mesma, quer a pessoa tenha três anos, cinquenta ou oitenta. Além disso, não importa se o indivíduo tem um ou dois metros de altura, a essência biológica de um estado de medo ou alegria é muito provavelmente a mesma no que respeita ao modo como tais estados são construídos a partir das reações químicas no meio interno e no estado de contração ou dilatação dos músculos lisos nas vísceras. Vale a pena mencionar que as causas de um estado de medo ou alegria - os pensamentos que causam esses estados - podem variar muito ao
longo da vida, mas o perfil das reações emocionais de um indivíduo, não. Vemos que a mente de um indivíduo sofre mudanças e alterações diante das mudanças ambientais, e que as emoções ou reações emocionais permanecem invariáveis diante do desenvolvimento, maturação e do crescimento das pessoas, pois estados de medo e de alegria e pensamentos que controlem estes estados podem variar muito, mas o perfil das reações emocionais não muda, pois as reações emocionais são respostas comportamentais, fisiológicas e morfológicas, enquanto que os estados de medo e de alegria ou os pensamentos são respostas comportamentais, fisiológicas, inconscientes, subconscientes, conscientes, culturais, de conhecimento, de realidade e morfológicas.
Onde é que funciona o sistema interoceptivo geral? As respostas tornaram- se muito elaboradas ao longo desta última década graças a vários tipos de estudos, como registros fisiológicos no nível celular, estudos neuroanatômicos experimentais em animais e estudos de neuroimagens funcionais em humanos. O resultado dessas investigações (que mencionamos no capítulo 4) é um conhecimento incomumente detalhado sobre os trajetos que conduzem esses sinais ao sistema nervoso central. Os sinais neurais e químicos que descrevem os estados do corpo entram no sistema nervoso central em muitos níveis da medula espinhal, no núcleo trigeminai do tronco cerebral e nos conjuntos especiais de neurônios
próximos das margens dos ventrículos cerebrais. A partir de todos esses pontos de entrada, os sinais são retransmitidos a importantes núcleos integrativos situados no tronco cerebral; os mais importantes são o núcleo do trato solitário, o núcleo parabraquial e o hipotálamo. Dali, depois de serem processados localmente e usados para regular o processo da vida e gerar sentimentos primordiais, eles são retransmitidos também ao setor mais claramente identificado com a interocepção, o córtex insular, depois de uma conveniente parada nos núcleos talâmicos de retransmissão. Não obstante a importância do componente cortical nesse sistema, vejo o componente do tronco cerebral como fundamental para o processo do self. Ele pode fornecer um protosself em condições de funcionar eficazmente, como especificado na hipótese, mesmo quando o componente cortical está vastamente comprometido. Vemos que a importância do componente cortical nesse sistema interoceptivo que possui os sinais neurais e químicos que descrevem os estados do corpo que entram no sistema nervoso central em muitos níveis da medula espinhal, no núcleo trigeminai do tronco cerebral e nos conjuntos especiais de neurônios próximos das margens dos ventrículos cerebrais. A partir de todos esses pontos de entrada, os sinais são retransmitidos a importantes núcleos integrativos situados no tronco cerebral; os mais importantes são o núcleo do trato solitário, o núcleo parabraquial e o hipotálamo. Dali, depois de serem processados localmente e usados para regular o processo da vida e gerar sentimentos primordiais,
eles são retransmitidos também ao setor mais claramente identificado com a interocepção, o córtex insular, depois de uma conveniente parada nos núcleos talâmicos de retransmissão. Vejo o componente do tronco cerebral como fundamental para o processo do self. Ele pode fornecer um protosself em condições de funcionar eficazmente, como especificado na hipótese, mesmo quando o componente cortical está vastamente comprometido.
Vemos que o tronco cerebral é fundamental para o processo do self ou da mente, e que a mente pode ser formada até mesmo quando o componente cortical está vastamente comprometido, pois o tronco cerebral parece fornecer estas propriedades funcionais e adaptativas que são também comportamentais, fisiológicas e morfológicas, produto da evolução das espécies, da seleção natural e da competição entre espécies e indivíduos da mesma espécie pela sobrevivência e pela reprodução. (MATTANÓ; 03/06/2025).
Mattanó aponta que os mapas gerais do organismo representam um esquema do corpo inteiro em repouso, com seus principais componentes - cabeça, tronco e membros. Os movimentos do corpo são mapeados em relação a esse mapa geral. Em contraste com os mapas interoceptivos, os mapas gerais do organismo sofrem mudanças radicais durante o desenvolvimento porque retratam o sistema musculoesquelético e seus movimentos. Necessariamente, esses mapas acompanham os aumentos no
tamanho do corpo e as variações da amplitude e da qualidade dos movimentos corporais. Não poderiam, concebivelmente, ser os mesmos no indivíduo quando ele começa a andar, na adolescência e na idade adulta, embora acabe sendo atingido algum tipo de estabilidade temporal. Como resultado, os mapas gerais do organismo não são a fonte ideal da singularidade requerida para constituir o protosself. Vemos que os mapas gerais do organismo são aqueles que representam o corpo inteiro em repouso, com cabeça, tronco e membros, porém quando em movimento esses mapas gerais do organismo tendem a acompanhar o organismo, mas acompanham os aumentos no tamanho do corpo e as variações da amplitude e da qualidade dos movimentos corporais, em função disto, não são a fonte ideal da singularidade requerida para constituir o protosself. O trabalho funcional desses mapas gerais do organismo depende da sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, pois apresenta variações conforme o tamanho do corpo, a amplitude e a qualidade dos movimentos corporais.
O sistema interoceptivo geral tem de encaixar-se na arquitetura global que o esquema geral do organismo cria em cada fase de crescimento. Um esboço tosco representaria o sistema interoceptivo geral dentro do perímetro da estrutura geral do organismo. Mas são duas coisas distintas. O
encaixe de um sistema no outro não implica uma efetiva transferência de mapas, e sim uma coordenação de modo que os dois conjuntos de mapas possam ser evocados ao mesmo tempo. Por exemplo, o mapeamento de uma região específica do interior do corpo seria sinalizado para o setor da estrutura geral do organismo onde a região melhor correspondesse ao esquema anatômico global. Quando sentimos náusea, frequentemente a sensação vem relacionada a uma região do corpo - o estômago, por exemplo. Apesar da imprecisão, o mapa interoceptivo é feito para corresponder ao mapa geral do organismo. Vemos que o mapa interoceptivo acaba tendo que se encaixar na engenharia do mapa geral do organismo, pois quando sentimos dor de dente, frequentemente a sensação vem relacionada a uma região do corpo - a boca, que aciona um mapa interoceptivo que por sua vez se encaixa num elaborado e engenhoso mapa geral do organismo. Os mapas interoceptivos sofrem mudanças conforme o indivíduo cresce, amadurece e se desenvolve, enquanto que os mapas gerais do organismo sofrem mudanças radicais durante o desenvolvimento porque retratam o sistema musculoesquelético e seus movimentos. Assim quando o mapa interoceptivo aciona e se encaixa nos mapas gerais do organismo temos se desenrolando o processo do imaginário e do simbólico em nosso inconsciente, pois a dor de dente está associada a uma sensação localizada numa região do corpo, a boca, eis que a região do corpo, a boca, pode ser entendida como um símbolo, pois tem esta propriedade, de
simbolizar e representar por meio de um símbolo ou signo (que é uma linguagem particular de símbolos) o seu objeto, que é a boca, que aciona o imaginário que ajuda a construir e elaborar um engenhoso mapa geral do organismo, através de sonhos, fantasias, ilusões, imaginação e criações artísticas. Revelando que a funcionalidade destes eventos pode ser muito rica quando bem analisada e bem explorada, nos indicando que os mapas interoceptivos desencadeiam eventos ou processos que nomeamos de imaginário, e que os mapas gerais do organismo podem desencadear eventos ou processos aqui nomeados de simbólicos, sendo que estes dependem do imaginário para terem sua existência, funcionalidade, significado e sentido. (MATTANÓ; 06/06/2025).
Mattanó aponta que colocarei a serviço do self os portais sensoriais, que estão engastadas as sondas sensitivas, os diamantes. A representação dos vários portais sensoriais do corpo - como as regiões corporais que contêm os olhos, as orelhas, a língua, o nariz - é um caso separado e especial de um mapa geral do organismo. Imagino que os mapas de portais sensoriais "encaixam-se" na estrutura dos mapas gerais do organismo do mesmo modo que o sistema interoceptivo geral deve encaixar-se, por meio da coordenação temporal, e não por uma verdadeira transferência de mapas.
Onde exatamente se encontram alguns desses mapas é uma questão
atualmente em estudo. Vemos que os vários portais sensoriais do corpo - como as regiões corporais que contêm os olhos, as orelhas, a língua, o nariz
- "encaixam-se" na estrutura dos mapas gerais do organismo do mesmo modo que o sistema interoceptivo geral deve encaixar-se, por meio da coordenação temporal, e não por uma verdadeira transferência de mapas. De modo que eles se adaptam comportamentalmente, fisiológicamente e morfológicamente como peças de um engenhoso organismo que é o nosso corpo e o nosso cérebro, permitindo-se uma regulação corporal dita homeostase, capaz de controlar a funcionalidade dos vários portais sensoriais do corpo através do prazer/reforço e da dor/punição.
Os mapas de portais sensoriais têm um duplo papel: primeiro, na construção da perspectiva (um aspecto fundamental da consciência) e segundo na construção de aspectos qualitativos da mente. Um dos aspectos curiosos da nossa percepção de um objeto é a primorosa relação que estabelecemos entre os conteúdos mentais que o descrevem e os conteúdos mentais que correspondem à parte do corpo usada na respectiva percepção. Sabemos que vemos com os olhos, mas também sentimos que estamos vendo com os olhos. Sabemos que ouvimos com as orelhas, não com os
olhos ou o nariz. Sentimos sons na orelha externa e na membrana timpânica. Temos sensações táteis nos dedos, sentimos os odores no nariz e assim por diante. Essas podem parecer afirmações triviais à primeira vista, mas de
triviais não têm nada. Conhecemos toda essa "localização dos órgãos dos sentidos" desde bem pequenos, provavelmente antes de descobri-la por inferência, associando determinada percepção com um movimento específico, e talvez até mesmo antes que os versinhos e canções nos ensinem, na escola, de onde vêm as informações de nossos sentidos. No entanto, esse é um tipo de conhecimento muito singular. Lembre-se de que as imagens visuais provêm de neurônios na retina, que presumivelmente não devem nos dizer coisa alguma a respeito do setor do corpo onde as retinas se localizam - no interior dos globos oculares, situados nas cavidades oculares, em uma parte específica da face. Como é que descobrimos que as retinas estão onde estão? Obviamente, uma criança nota que a visão some quando ela fecha os olhos e que tapar as orelhas reduz a audição. Mas isso não serve de explicação. Acontece que "sentimos" os sons provenientes das orelhas, e "sentimos" que estamos olhando à nossa volta e vendo com os olhos. Uma criança diante do espelho confirmaria o conhecimento que já teria sido adquirido graças às informações adjuntas originadas em estruturas corporais "próximas" da retina. O conjunto dessas estruturas corporais constitui o que chamo de "portal sensorial". No caso da visão, o portal sensorial inclui não só a musculatura ocular com a qual movemos o olho, mas todo o maquinário usado para focalizar um objeto ajustando o tamanho da lente, o mecanismo de ajuste da intensidade luminosa que reduz ou aumenta o tamanho das
pupilas (os obturadores de câmera dos nossos olhos) e, finalmente, os músculos ao redor dos olhos, aqueles com os quais franzimos o cenho, piscamos ou indicamos alegria. Mover os olhos e piscar têm um papel essencial na edição de nossas imagens visuais, e notavelmente também têm um papel na edição eficaz e realista de imagens cinematográficas. Vemos que a nossa consciência é fruto dos mapas de portais sensoriais. Estes tem como função ou papel descrever o meio ambiente, a realidade ou a estimulação conforme suas características comportamentais, fisiológicas e morfológicas, assim o que adquirimos como resposta funcional para um estímulo diante da retina é diferente da resposta funcional diante da cóclea ou das papilas gustativas que de acordo com suas propriedades decodificam e recodificam o estímulo através de uma resposta funcional que produz consequência, que por sua vez, reforçam este evento, aumentando o valor e a relação de custo-benefício dos mapas de portais sensoriais, ou seja, otimizando a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica desse indivíduo ao meio ambiente.
O complexo funcionamento dos portais sensoriais pode contribuir para os erros que crianças e adultos às vezes cometem com relação à percepção de um fenômeno - por exemplo, afirmar que determinado objeto foi primeiro visto e depois ouvido, quando ocorreu o oposto. Esse fenômeno é conhecido como erro na atribuição de fonte. Vemos que o complexo
funcionamento dos portais sensoriais pode levar o indivíduo a cometer erros comportamentais como na discriminação de eventos temporais diante de estímulos auditivos e visuais, ficando obliterada a discriminação, pois o indivíduo está submetido a um erro na atribuição de fonte ou na discriminação da fonte devido as propriedades dos estímulos auditivos e visuais no espaço-tempo, como intensidade, magnitude, frequência, latência, amplitude e/ou força desse estímulo.
Não pensamos equivocadamente que vemos com o umbigo ou ouvimos com as axilas (por mais fascinantes que possam ser essas possibilidades). Os portais sensoriais próximos dos quais são coligidos os dados para a produção de imagens fornecem à mente o referencial do organismo em relação ao objeto. O referencial é extraído do grupo de regiões do corpo em torno das quais a percepção surge. Esse referencial só é rompido em condições anormais (experiências extracorpóreas), que podem resultar de doença cerebral, trauma psicológico ou manipulações experimentais com dispositivos de realidade virtual. Vemos que os portais sensoriais próximos dos quais são coligidos os dados para a produção de imagens fornecem à mente o referencial do organismo em relação ao objeto, porém quando esse referencial é alterado por condições anormais do organismo que podem resultar de doença cerebral, trauma psicológico ou manipulações experimentais com dispositivos de realidade virtual, o indivíduo pode
passar a ter experiências onde olhou com os ouvidos, falou com o pensamento, sentiu com os olhos, chorou com os ouvidos, conversou com o olfato ou realizou holografias com seu olhos, ou realizou raios lazer com seus olhos, ou mesmo que saiu um outro homem ou ser de luz de dentro de si mesmo.
Na minha concepção, a perspectiva do organismo tem alicerce em várias fontes. Visão, audição, equilíbrio espacial, paladar e olfato dependem de portais sensoriais localizados na cabeça, não distantes uns dos outros.
Podemos imaginar a cabeça como um dispositivo de reconhecimento multidimensional, pronto para examinar o mundo. O tato, com sua grande abrangência, tem um portal sensorial mais amplo, mas ainda assim a perspectiva relacionada a esse sentido aponta inequivocamente para o organismo singular como o executor do reconhecimento, e identifica um local na superfície do observador. A mesma grande abrangência predomina na percepção de nossos movimentos; ela se relaciona a todo o corpo, mas sempre se origina no organismo singular. Vemos que a cabeça do indivíduo é o local onde ficam os portais sensoriais, eles, visão, audição, equilíbrio espacial, paladar e olfato. Sendo o tato, com sua grande abrangência, o portal sensorial mais amplo, capaz de identificar um local na superfície, capaz de perceber os nossos movimentos e se relaciona a todo o corpo, nomeando relações, movimentos, propriedades dos estímulos e das
respostas, características das consequências no todo: indivíduo - meio ambiente - estímulo(s), como forma de controle, domínio ambiental, evolução de sua espécie, seleção natural e competição entre diferentes espécies e indivíduos da mesma espécie num meio ambiente exigente e adverso, e sobrevivência para fins de reprodução sexual e cultural.
Existe, pois, um forte contraste entre dois conjuntos distintos de padrões. Por um lado, temos a infinita variedade de padrões que descrevem objetos convencionais (alguns externos ao corpo, como os objetos vistos e ouvidos, os gostos e os odores; outros que são partes do corpo, como as articulações ou trechos de pele). Por outro lado, temos a uniformidade do pequeno conjunto de padrões relacionados ao interior do corpo e sua regulação rigorosamente controlada. Há uma diferença inescapável e fundamental entre o aspecto estritamente controlado do processo da vida no interior do nosso organismo e todas as coisas e fenômenos imagináveis no mundo ou no resto do corpo. Essa diferença é indispensável para compreendermos o alicerce biológico dos processos do self. Vemos que os processos do self apóiam-se em processos biológicos, ditados por dois conjuntos distintos de padrões. Por um lado, temos a infinita variedade de padrões que descrevem objetos convencionais (alguns externos ao corpo, como os objetos vistos e ouvidos, os gostos e os odores; outros que são partes do corpo, como as articulações ou trechos de pele). Por outro lado, temos a uniformidade do
pequeno conjunto de padrões relacionados ao interior do corpo e sua regulação rigorosamente controlada. Há uma diferença entre o aspecto estritamente controlado do processo da vida no interior do nosso organismo e todas as coisas e fenômenos imagináveis no mundo ou no resto do corpo. A partir desta diferença poderemos compreender o alicerce biológico para os processos do self. Temos imagens mentais da realidade ambiental através dos portais sensoriais e temos imagens mentais da sensação corporal, de um conjunto de padrões relacionados ao interior do corpo e sua regulação rigorosamente controlada. Ambas são fundamentais para a adaptação do indivíduo ao meio ambiente, pois uma adapta o corpo morfológico e comportamental através dos portais sensoriais que geram imagens mentais, e a outra adapta, o corpo fisiológico, através das sensações corporais que também geram imagens para a construção da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade desse indivíduo.
Esse mesmo contraste entre variedade e uniformidade também ocorre no nível dos portais sensoriais. As mudanças sofridas pelos portais sensoriais desde seu estado basal até o estado associado a olhar e ver não precisam ser grandes, embora possam sê-lo. Elas simplesmente têm de indicar que ocorreu uma interação entre o organismo e um objeto. Não precisam transmitir coisa alguma a respeito do objeto da interação. Vemos que o conteúdo das respostas dos portais sensoriais indicam apenas o que ocorreu,
dispensando interpretações e comentários, trata-se de um evento de mapeamento que pode sofrer interferência da interpretação, dos significados e dos sentidos, mas que os dispensam. Temos apenas decodificação de estímulos e uma homeostase que conclui o processo dos portais sensoriais.
Em suma, a combinação do meio interno, da estrutura visceral e do estado basal dos portais sensoriais direcionados para o exterior proporciona uma ilha de estabilidade em um mar de movimento. Ela preserva uma coerência relativa do estado funcional em meio a processos dinâmicos cujas variações são muito pronunciadas. Imagine uma multidão andando na rua, na qual um pequeno grupo avança em formação constante e coesa, enquanto o resto move-se aleatoriamente, em movimento browniano, alguns elementos arrastando outros atrás de si, outros ultrapassando o grupo central e assim por diante. Vemos que a consciência é justamente um processo mantido num avanço e regressão contínuos que vão formando-a, constantemente e coesamente, segundo leis mentais que a definem e a estruturam, num elaborado trabalho psíquico que começa com os sentimentos primordiais e continua com o inconsciente, a consciência, o subconsciente, a cultura, a realidade e o conhecimento.
Outro elemento deve ser adicionado ao andaime fornecido pela relativa invariância do meio interno: o fato de que o corpo propriamente dito
permanece inseparavelmente ligado ao cérebro em todos os momentos. Essa ligação alicerça a geração de sentimentos primordiais e a relação única entre o corpo, como um objeto, e o cérebro que representa o objeto. Quando criamos mapas de objetos e de fenômenos do mundo externo, esses objetos e fenômenos permanecem no mundo externo. Quando mapeamos os objetos e fenômenos do nosso corpo, eles se encontram dentro do organismo e dali não saem. Atuam sobre o cérebro, mas é possível atuar sobre eles o tempo todo; forma-se desse modo uma alça ressonante que produz algo nas linhas de uma fusão corpo-mente. Esses objetos e fenômenos do corpo constituem um substrato animado que fornece um contexto obrigatório para todos os outros conteúdos da mente. O protosself não é uma mera coleção de mapas do corpo comparável à bela coleção de imagens de pinturas expressionistas abstratas que tenho no cérebro. O protosself é uma coleção de mapas que permanecem conectados interativamente com sua fonte, uma raiz profunda que não pode ser extirpada. É uma pena que as imagens das pinturas expressionistas abstratas favoritas que tenho no cérebro não se conectem fisicamente com todas as suas fontes. Bem que eu gostaria, mas elas estão apenas em meu cérebro. Vemos que o corpo propriamente dito permanece inseparavelmente ligado ao cérebro em todos os momentos. Essa ligação alicerça a geração de sentimentos primordiais e a relação única entre o corpo, como um objeto, e o cérebro que representa o objeto. Quando
criamos mapas de objetos e de fenômenos do mundo externo, esses objetos e fenômenos permanecem no mundo externo. Quando mapeamos os objetos e fenômenos do nosso corpo, eles se encontram dentro do organismo e dali não saem. Atuam sobre o cérebro, mas é possível atuar sobre eles o tempo todo; forma-se desse modo uma alça ressonante que produz algo nas linhas de uma fusão corpo-mente. O protosself não é uma mera coleção de mapas do corpo comparável à bela coleção de imagens de pinturas expressionistas abstratas que tenho no cérebro. O protosself é uma coleção de mapas que permanecem conectados interativamente com sua fonte, uma raiz profunda que não pode ser extirpada. Já o cérebro possui todas as demais imagens que não se conectam as suas fontes.
Finalmente, devo mencionar que não se deve confundir o protosself com um homúnculo, assim como o self que resulta de sua modificação também não é homuncular. A tradicional noção do homúnculo corresponde a um homenzinho onisciente dentro do cérebro, capaz de responder a perguntas sobre o que está acontecendo na mente e de dar interpretações para o que ocorre. O bem identificado problema com esse homúnculo está na regressão infinita que ele implica. Seria preciso que o homenzinho cujo conhecimento nos fizesse conscientes tivesse outro homenzinho dentro de si, capaz de fornecer-lhe o conhecimento necessário, e assim por diante ad infinitum. Isso não funciona. O conhecimento que torna nossa mente
consciente tem de ser construído de baixo para cima. Nada pode estar mais longe da noção de protosself aqui apresentada do que a ideia do homúnculo. O protosself é uma plataforma razoavelmente estável e, portanto, uma fonte de continuidade. Usamos essa plataforma para inscrever as mudanças causadas pela interação do organismo com seu meio (como quando
olhamos para um objeto e o pegamos) ou para inscrever a modificação da estrutura ou estado do organismo (como quando sofremos um ferimento ou temos uma queda excessiva nos níveis de açúcar no sangue). As mudanças são registradas relativamente ao estado corrente do protosself, e a perturbação desencadeia eventos fisiológicos subsequentes, mas o protosself não contém nenhuma informação além da existente em seus mapas. O protosself não é um oráculo em Delfos de prontidão para responder a perguntas sobre quem somos. Vemos que o protosself não é uma forma de consciência, de subconsciente ou de inconsciente capaz de responder as nossas perguntas, por exemplo, sobre quem somos ou o que devemos fazer e pensar em determinados contextos, ou seja, como solucionar problemas e nos adaptarmos de maneira otimizada ao meio ambiente, selecionando respostas com baixo custo e alto benefício, pois o protosself é um gerador de imagens feitas a partir dos seus estímulos decodificados pelos portais sensoriais que visam apenas transmitir dados e não interpretações de dados, por isso o protosself não se comporta como uma consciência que responde a perguntas e apresenta soluções inovadoras,
por meio do seu trabalho mental ou psíquico e inconsciente, ou subconsciente, trata-se, pois, de um gerador de imagens e de sentimentos primordiais. (MATTANÓ, 09/06/2025).
Mattanó aponta que quando pensamos em uma estratégia para construir o self, é apropriado começar pelos requisitos do self central. O cérebro precisa introduzir na mente algo que não estava presente antes, ou seja, um protagonista. Devemos nos concentrar primeiro no limiar do protagonista, o ponto no qual os elementos indispensáveis do conhecimento aglutinam-se, por assim dizer, para produzir a subjetividade. Vemos que o nosso cérebro precisa e utiliza o conhecimento como recurso para produzir a sua consciência e que existe um limiar para esse conhecimento, assim como existe uma funcionalidade que nos explica que esse conhecimento funciona segundo a lei do S - R - C, estímulo - resposta - consequência e que participa da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica desse indivíduo junto ao meio ambiente que é também evolutivo, seletivo e competitivo, exigente e adverso, para a manutenção da sua sobrevivência, através da reprodução sexual e cultural.
Quando se trata da complexa vida mental que você e eu temos neste momento, o protosself e os sentimentos primordiais não bastam para explicar o fenômeno do self que geramos. O protosself e seus sentimentos primordiais são o provável alicerce do eu material, e muito provavelmente
constituem uma manifestação importante e culminante da consciência em numerosas espécies vivas. Mas precisamos de algum processo do self que seja intermediário entre, de um lado, o protosself e seus sentimentos primordiais e, de outro, o self autobiográfico que nos dá o sentimento de individualidade e identidade. Algo crucial precisa mudar no próprio estado do protosself para que ele se torne um self propriamente dito, ou seja, um self central. Por um lado, o perfil mental do protosself tem de ser elevado e destacado. Por outro, ele precisa conectar-se aos eventos nos quais está envolvido. Ele deve protagonizar a narrativa do momento. A meu ver, a mudança crucial do protosself provém de sua interação de momento a momento com qualquer objeto que esteja sendo percebido. Essa interação ocorre em estreita proximidade temporal com o processamento sensorial do objeto. Toda vez que o organismo encontra um objeto, qualquer objeto, o protosself é mudado por esse encontro. Isso ocorre porque, para mapear o objeto, o cérebro tem de ajustar o corpo de um modo adequado, e porque os resultados desses ajustes, paralelamente ao conteúdo da imagem mapeada, são sinalizados para o protosself. Vemos que o cérebro do Homo Sapiens trabalha não somente efetuando sua atividade com o protosself e os sentimentos primordiais, mas também tendo que conectá-los, momento a momento a realidade mapeada, construindo assim algo que chamamos de self central, contudo quando falamos de individualidade e de identidade nos conectamos aos eventos com os quais estamos envolvidos e construímos o
nosso self autobiográfico. Algo crucial precisa mudar no próprio estado do protosself para que ele se torne um self propriamente dito, ou seja, um self central. Por um lado, o perfil mental do protosself tem de ser elevado e destacado. Por outro, ele precisa conectar-se aos eventos nos quais está envolvido. Ele deve protagonizar a narrativa do momento. A meu ver, a mudança crucial do protosself provém de sua interação de momento a momento com qualquer objeto que esteja sendo percebido. Essa interação ocorre em estreita proximidade temporal com o processamento sensorial do objeto. Toda vez que o organismo encontra um objeto, qualquer objeto, o protosself é mudado por esse encontro. Isso ocorre porque, para mapear o objeto, o cérebro tem de ajustar o corpo de um modo adequado, e porque os resultados desses ajustes, paralelamente ao conteúdo da imagem mapeada, são sinalizados para o protosself. Estas mudanças também ocorrem a nível funcional e adaptativo, assim a relação S - R - C, pode variar conforme o significado e o sentido do S (estímulo) varie, da mesma forma a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica desse organismo no meio ambiente que também é evolutivo, seletivo e competitivo.
Mudanças no protosself iniciam a criação momentânea do self central e desencadeiam uma série de eventos. O primeiro evento da cadeia é uma transformação no sentimento primordial que resulta em um "sentimento de conhecer o objeto", um sentimento que diferencia o objeto de outros
objetos do momento. O segundo evento da cadeia resulta do sentimento de conhecer. É a geração de um "destaque" para o objeto da interação, um processo geralmente designado pelo termo "atenção", uma convergência de recursos de processamento para um objeto específico mais do que para outros. Assim, o self central é criado pela ligação do protosself modificado com o objeto que causou a modificação, um objeto que agora está marcado pelo sentimento e destacado pela atenção. Vemos que o protosself desencadeia mudanças no self central, a primeira delas é um "sentimento de conhecer o objeto", um sentimento que diferencia o objeto de outros objetos do momento. O segundo evento ou mudança da cadeia resulta do sentimento de conhecer. É a geração de um "destaque" para o objeto da interação, um processo geralmente designado pelo termo "atenção", uma convergência de recursos de processamento para um objeto específico mais do que para outros. Assim o self central é criado. Notamos que ele sofre mudanças na funcionalidade do tipo relação S - R - C, pois são nas C (consequências) que operam-se as mudanças, passando do ¨sentimento de conhecer¨ para o de ¨destaque¨ que envolve ressignificação e atribuição de um novo sentido a essa relação que é mantida pelas suas consequências.
No final desse ciclo, a mente inclui imagens concernentes a uma sequência simples e muito comum de eventos: um objeto chamou a atenção do corpo ao ser olhado, tocado ou ouvido, de uma perspectiva específica; isso fez o
corpo mudar; a presença do objeto foi sentida; o objeto ganhou destaque. Vemos aqui como funciona o ciclo da mente diante dos eventos, primeiro um objeto chama a atenção pelos sentidos, modificando-se o corpo que sente a presença do objeto, então o objeto ganha destaque, temos uma relação funcional do tipo S - R - C, onde o S (estímulo) é o objeto que chama a atenção, a R (resposta) que é a atenção e a modificação do corpo que sente a presença do objeto, e a C (consequência) que é o destaque do objeto para a consciência do indivíduo.
A narrativa não verbal desses eventos incessantes representa de modo espontâneo na mente o fato de que existe um protagonista em relação a quem certos eventos estão ocorrendo, e esse protagonista é o eu material. A representação nessa narrativa não verbal simultaneamente cria e revela o protagonista, associa a esse protagonista ações que estão sendo produzidas pelo organismo e, com o sentimento gerado pela interação com o objeto, engendra uma sensação de posse. Vemos que diante destes eventos a mente cria e gera um protagonista, o eu material, que engendra uma sensação de posse.
O que está sendo adicionado ao processo mental simples e, assim, produzindo uma mente consciente, é uma série de imagens, a saber: uma imagem do organismo (dada pela representação do protosself modificado); a imagem de uma resposta emocional relacionada ao objeto (ou seja, um
sentimento); e uma imagem do objeto causativo momentaneamente destacado. O self surge na mente em forma de imagens, contando incessantemente uma história dessas interações. As imagens do protosself modificado e do sentimento de conhecer nem sequer precisam ser especialmente intensas. Basta que estejam na mente, ainda que muito sutilmente, pouco mais do que insinuações, para fornecer uma conexão entre objeto e organismo. Afinal, é o objeto o que mais importa para que o processo seja adaptativo. Vemos que a mente consciente é uma série de imagens que são resultado de vários processos como: uma imagem do organismo (dada pela representação do protosself modificado); a imagem de uma resposta emocional relacionada ao objeto (ou seja, um sentimento); e uma imagem do objeto causativo momentaneamente destacado. O self surge como imagens contando a história dessas interações, é o objeto quem transforma estas relações em adaptação.
Vejo essa narrativa sem palavras como um relato do que está ocorrendo, na vida e no cérebro, mas ainda não como uma interpretação.Trata-se, na verdade, de uma descrição não solicitada de eventos – o cérebro comprazendo-se em responder perguntas que ninguém fez. Michael Gazzaniga propôs a ideia de um "intérprete" como um modo de explicar a geração da consciência. Além disso, ele o relacionou, judiciosamente, ao maquinário do hemisfério esquerdo e aos processos da linguagem que lá
ocorrem. Gosto muito dessa ideia (de fato, ela parece muito verossímil), mas creio que ela só se aplica plenamente ao nível do self autobiográfico, e não muito ao do self central. Vemos que o cérebro é muito mais do que
um ¨intérprete¨, pois possui além do self autobiográfico e o self central que opera chamando a atenção e destacando o objeto para fins de adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, evolução, seleção e competição, sobrevivência e reprodução sexual.
Nos cérebros sobejamente dotados de memória, linguagem e raciocínio, as narrativas com essa origem e contornos simples são enriquecidas e têm condições de exibir ainda mais conhecimentos, produzindo assim um protagonista bem definido, um self autobiográfico. É possível adicionar inferências e produzir verdadeiras interpretações do que está ocorrendo.
Ainda assim, como veremos no próximo capítulo, o self autobiográfico só pode ser construído por meio do mecanismo do self central. Esse mecanismo do self central como está descrito acima, ancorado no protosself e em seus sentimentos primordiais, é o maquinismo central para a produção da mente consciente. Os recursos complexos necessários para estender o processo ao nível do self autobiográfico são dependentes do funcionamento normal do mecanismo do self central. Vemos que nos cérebros dotados de memória, linguagem e raciocínio, as narrativas com essa origem e contornos simples são enriquecidas e têm condições de exibir
ainda mais conhecimentos, produzindo assim um protagonista bem definido, um self autobiográfico. Esse mecanismo do self central como está descrito acima, ancorado no protosself e em seus sentimentos primordiais, é o maquinismo central para a produção da mente consciente. A complexidade da funcionalidade S - R - C aumenta conforme aumenta a sua complexidade cerebral, pois adquirem-se novos recursos comportamentais, cognitivos e inconscientes que operarão transformações na mente e no self central e no self autobiográfico, através das consequências que se tornam cada vez mais complexas e ricas, aumentando a complexidade cerebral do indivíduo que aprende a responder a elas conforme sua realidade e necessidade, de modo que seja mantido pelas consequências, ou seja, que o seu comportamento ou repertório comportamental seja mantido pelas consequências.
Uma vez que, quando aprendemos sobre um objeto, fazemos registros não só de sua aparência, mas também das nossas interações com ele (nossos movimentos dos olhos e cabeça, das mãos etc.), evocar um objeto engloba evocar um conjunto diversificado de interações motoras memorizadas.
Como no caso das interações motoras reais com um objeto, as interações evocadas ou imaginadas podem modificar o protosself instantaneamente. Essa ideia, se for correta, explicaria por que não perdemos a consciência quando devaneamos de olhos fechados em um quarto silencioso – o que é
tranquilizador, eu acho. Vemos que a consciência tende a se manter estável, mesmo diante de adversidades ou de modificação do conteúdo percebido pelos portais sensoriais, como fechar os olhos, escutar uma música, ou fechar os olhos e escutar uma música alta, mastigar, fechar os olhos e ouvir uma música, assistir televisão, escutar o rádio, mastigar e fechar os olhos, etc., a consciência tende a permanecer, até quando ficamos violentos ou agressivos por não sermos escutados em situações de perigo e emergência, de perigo de perda de liberdade, de doença incurável e de morte, se mutilando, agredindo e se espancando, etc., até quando somos drogados ou envenenados por remédios errados ou por radiação, e até por lavagem cerebral, despersonalização e estupro virtual, é possível que a consciência permaneça estável, mesmo com depressão, esquizofrenia e pânico, o seu self central e o seu self autobiográfico permanecem existindo e em boas condições, assim como a sua consciência, mas isto não quer dizer que depois de uma noite de terror nada aconteceu com você, que você não está traumatizado e com transtornos mentais, com dificuldades, porém a consciência permanece.
Concluindo, a produção de pulsos de self central referente a um grande número de objetos interagindo com o organismo garante a produção de sentimentos relacionados a objetos. Esses sentimentos, por sua vez, constroem um robusto processo do self que contribui para a manutenção da
vigília. Os pulsos de self central também atribuem graus de valor às imagens do objeto causativo, dando-lhe maior ou menor destaque. Essa diferenciação das imagens correntes organiza a paisagem da mente, moldando-a em relação às necessidades e aos objetivos do organismo. Vemos que o self central responde aos seus estímulos ou objetos conforme o contexto ou meio ambiente e acaba produzindo sentimentos em relação a estes objetos, estes sentimento contribuem para a vigília, o self central vai paulatinamente atribuindo maior ou menor valor de destaque aos objetos ou estímulos, então aqui forma-se a mente como uma paisagem moldada pelas necessidades e objetivos do organismo. (MATTANÓ; 13/06/2025).
Mattanó aponta que o surgimento do self central requer um objeto percebido que precipita uma reação emocional e modifica os mapas interoceptivos gerais, sobrevém uma modificação no protosself, alterando, assim, os sentimentos primordiais. Analogamente, os componentes dos portais sensoriais do protosself mudam quando um objeto aciona um sistema perceptual. Em consequência, as regiões envolvidas na produção de imagens do corpo são inevitavelmente mudadas nos sítios de geração do protosself - tronco cerebral, córtex insular e córtices somatossensitivos.
Esses vários fenômenos geram microssequências de imagens que são introduzidas no processo mental. Quero dizer, com isso, que elas são introduzidas no espaço imagético de trabalho dos córtices sensoriais
iniciais e de determinadas regiões do tronco cerebral, aquelas nas quais são gerados e modificados os estados de sentimento. As microssequências de imagens sucedem-se como as batidas em uma pulsação, de modo irregular mas confiável, pelo tempo em que os fenômenos continuarem a ocorrer e o nível de vigília for mantido acima do limiar. Vemos que as regiões envolvidas na produção de imagens do corpo são inevitavelmente mudadas nos sítios de geração do protosself - tronco cerebral, córtex insular e córtices somatossensitivos, e que esses vários fenômenos geram microssequências de imagens que são introduzidas no processo mental.
Temos aqui regiões respondendo em função da sua interconectividade cerebral, e que cada região apresenta o seu trabalho funcional do tipo S - R
- C, estímulo - resposta - consequência, e a sua própria resposta adaptativa, seja ela comportamental, fisiológica e/ou morfológica e em função da sua evolução, seleção natural e competição entre espécies e indivíduos da mesma espécie para fins de sobrevivência e reprodução.
Até este ponto, nos graus mais simples do estado do self central provavelmente não há necessidade de um mecanismo de coordenação central e nenhuma necessidade de uma única tela para exibir as imagens. As fichas (as imagens) caem onde devem cair (nas regiões produtoras de imagens) e entram no fluxo mental em seu tempo e ordem apropriados. Vemos que até aqui as imagens caem onde devem cair, nas regiões
produtoras de imagens e então entram em fluxo mental em seu tempo e ordem apropriados, nos indicando os primórdios do nosso inconsciente, comportamento encoberto e cognição do período sensório-motor.
Mas para que se complete a construção do estado do self, é preciso que o protosself modificado seja conectado às imagens do objeto causativo.
Como isso poderia acontecer? E como é que o conjunto desses agregados díspares de imagens acaba sendo organizado de modo a constituir uma cena coerente e, assim, um pulso de self central pleno? Vemos que para criar um pulso de self central pleno as imagens devem estar organizadas e de acordo com cenas coerentes, isto ocorre quando a criança consegue se identificar com seu genitor e adquirir uma identidade.
Aqui também a sincronia provavelmente tem um papel, quando o objeto causativo começa a ser processado e passam a ocorrer mudanças no protosself. Esses passos acontecem muito próximos no tempo, na forma de uma sequência narrativa imposta por ocorrências em tempo real. O primeiro nível de conexão entre o protosself modificado e o objeto emergiria naturalmente da sequência temporal com a qual as respectivas imagens são geradas e incorporadas ao cortejo da mente. Em suma, o protosself precisa estar "inicializado" - acordado o suficiente para produzir o sentimento primordial de existência, nascido do seu diálogo com o corpo. O processamento do objeto tem então que modificar os vários aspectos do
protosself, e esses fenômenos precisam ser associados uns aos outros. Vemos que o protosself ¨inicializado¨ corresponde a atividade do período sensório-motor da criança de 0 a 2 anos de idade, ou ao período de aquisição de repertórios comportamentais básicos, como atenção, discriminação, controle e ordem, ou a fase oral da teoria psicossexual freudiana, nestas três concepções as imagens são impostas temporalmente sobre a mente, de modo a irem construindo ¨camadas¨ que encobrem o comportamento originário ou ¨redes de relações¨ fundamentadas por leis como condensamento e deslocamento do inconsciente.
As camadas profundas dos colículos superiores prestam-se a sobreposição de imagens de diferentes aspectos dos mundos externo e interno, as camadas profundas dos colículos são um modelo daquilo que por fim se tornou o cérebro produtor da mente e do self. No entanto, as limitações são óbvias. Não podemos esperar que os colículos sejam os principais coordenadores de imagens corticais quando se trata da complexidade do self autobiográfico. O segundo candidato ao papel de coordenador é o tálamo, especificamente os núcleos talâmicos de associação, cuja situação é ideal para o estabelecimento de ligações funcionais entre conjuntos separados de atividade cortical. Vemos que a sobreposição de imagens de diferentes aspectos dos mundos externo e interno, são um modelo daquilo que por fim se tornou o cérebro produtor da mente e do self, e que a
coordenação de imagens corticais se trata da complexidade do self autobiográfico. Ou seja, a função do self determina sua resposta. Assim o self central gera imagens e o self autobiográfico coordena essas imagens corticais segundo sua complexidade. (MATTANÓ; 15/06/2025).
Mattanó aponta que como resultado de toda uma movimentação na vida real e no cérebro, sinais vão chegando aos córtices visuais, recém-enviados dos mapas retinianos que representam os objetos que os definem, como pelicanos em atividade, em sua aparência como o objeto a ser conhecido.
Uma profusão de imagens móveis está sendo produzida. Em trilhas paralelas, também estão sendo processados sinais em diversas regiões do cérebro: nos campos oculares frontais (área 8, que se ocupa dos movimentos oculares mas não das imagens visuais em si); nos córtices somatossensitivos laterais (que mapeiam a atividade muscular da cabeça, pescoço e face); em estruturas relacionadas à emoção no tronco cerebral, prosencéfalo basal, gânglios basais e córtices insulares (cujas atividades combinadas ajudam a gerar meus sentimentos agradáveis em relação à cena); nos colículos superiores (cujos mapas estão recebendo informações sobre a cena visual, os movimentos oculares e o estado do corpo); e em núcleos associativos do tálamo, acionados por todo o tráfego de sinais em regiões do córtex e do tronco cerebral. Vemos que os objetos a serem representados ou reconhecidos com uma aparência são resultado de toda
uma movimentação na vida real e no cérebro, de sinais que vão chegando aos córtices visuais, recém-enviados dos mapas retinianos, Forma-se uma profusão de imagens em trilhas paralelas que estão sendo processados sinais em diversas regiões do cérebro: nos campos oculares frontais (área 8, que se ocupa dos movimentos oculares mas não das imagens visuais em si); nos córtices somatossensitivos laterais (que mapeiam a atividade muscular da cabeça, pescoço e face); em estruturas relacionadas à emoção no tronco cerebral, prosencéfalo basal, gânglios basais e córtices insulares (cujas atividades combinadas ajudam a gerar meus sentimentos agradáveis em relação à cena); nos colículos superiores (cujos mapas estão recebendo informações sobre a cena visual, os movimentos oculares e o estado do corpo); e em núcleos associativos do tálamo, acionados por todo o tráfego de sinais em regiões do córtex e do tronco cerebral. Cada trilha possui sua própria funcionalidade do tipo S - R - C, estímulo - resposta - consequência, que produz a sua manutenção e função adaptativa, tanto comportamental, quanto fisiológica e/ou morfológicamente, visto que mantêm o indivíduo vivo, evoluindo, seletivo e competitivo, a fim de se reproduzir sexualmente e culturalmente.
E qual é o resultado final de todas essas mudanças? Os mapas que representam o estado de portais sensoriais e os mapas que correspondem ao estado interior do organismo estão registrando uma perturbação. Uma
modificação do sentimento primordial do protosself agora se transforma em sentimentos diferenciais de conhecer em relação aos objetos que são alvos da atenção. Em consequência, os mapas visuais recentes do objeto a ser conhecido (o bando de pelicanos se alimentando) ganham mais destaque do que outros materiais que estiverem sendo processados na minha mente de modo não consciente. Esses outros materiais poderiam competir por um tratamento consciente, mas isso não ocorre porque, por várias razões, os pelicanos são para mim muito interessantes, o que significa valiosos.
Núcleos de recompensa em regiões como a área tegmental ventral do tronco cerebral, o núcleo accumbens e os gânglios basais realizam o tratamento especial das imagens dos pelicanos liberando seletivamente neuromoduladores em áreas formadoras de imagens. Um sentimento de possuir as imagens e de poder agir sobre elas surge a partir desses sentimentos de conhecer. Ao mesmo tempo, as mudanças nos portais sensoriais colocaram o objeto a ser conhecido em uma perspectiva definida em relação a mim. Vemos que os portais sensoriais colocam o objeto numa perspectiva em relação aos mapas dos interior do organismo que registram uma perturbação. Uma modificação do sentimento primordial do protosself agora se transforma em sentimentos diferenciais de conhecer em relação aos objetos que são alvos da atenção. Em consequência, os mapas visuais recentes do objeto a ser conhecido ganham mais destaque. Núcleos de recompensa em regiões como a área tegmental ventral do tronco
cerebral, o núcleo accumbens e os gânglios basais realizam o tratamento especial das imagens dos pelicanos liberando seletivamente neuromoduladores em áreas formadoras de imagens. Um sentimento de possuir as imagens e de poder agir sobre elas surge a partir desses sentimentos de conhecer. Estes eventos fisiológicos, comportamentais e morfológicos selecionam os eventos psíquicos da nossa mente não consciente, de modo que o inconsciente torna-se função destes eventos adaptativos.
Desse mapa cerebral em escala global emergem estados de self central em pulsos. Mas de repente toca o telefone e o encanto se desfaz. Minha cabeça e meus olhos, relutantes, movem-se na direção do aparelho. Levanto-me. E todo o ciclo de produção da mente consciente recomeça, dessa vez centrado no telefone. Os pelicanos desaparecem da minha vista e da minha mente; entra o telefone. Vemos que a mudança de comportamento acompanha a mudança de atenção, de atitude, de consciência, de conhecimento, de cultura, e de realidade, dos eventos que produzem o nosso inconsciente ou não consciente, dos eventos que selecionam nossas escolhas e comportamentos mediante as adversidades ambientais e suas exigências, para a nossa sobrevivência e reprodução sexual e cultural. (MATTANÓ; 16/06/2025).
Mattanó aponta que uma autobiografia é feita de recordações pessoais; é o somatório do que vivenciamos, inclusive as experiências dos planos que fizemos para o futuro, sejam eles específicos ou vagos. O self autobiográfico é uma autobiografia que se tornou consciente. Ele se baseia em toda a nossa história memorizada, tanto a recente como a remota. As experiências sociais de que fizemos parte, ou gostaríamos de ter feito, estão incluídas nessa história, assim como as memórias que descrevem as mais refinadas dentre as nossas experiências emocionais, aquelas que podem ser classificadas de espirituais. Enquanto o self central pulsa incessantemente, sempre "online", variando de sinal vagamente pressentido a presença marcante, o self autobiográfico leva uma vida dupla. Por um lado, pode ser manifesto, produzindo a mente consciente no que ela tem de mais grandioso e mais humano; por outro, pode estar latente, com sua infinidade de componentes aguardando a vez para entrar em atividade. Essa outra vida do self autobiográfico ocorre fora da tela, longe da consciência acessível, e é possivelmente aí que o self amadurece, graças à sedimentação gradual e à reelaboração de nossa memória. Conforme as experiências vividas são reconstruídas e reencenadas, seja na reflexão consciente, seja no processamento inconsciente, sua substância é reavaliada e inevitavelmente rearranjada, modificada em menor ou maior grau no que respeita à sua composição factual e acompanhamento emocional. Entidades e eventos adquirem novos pesos emocionais durante esse processo. Alguns quadros
da recordação são extirpados na sala de cortes da mente, outros são restaurados e realçados, e outros ainda são tão habilmente combinados por nossas necessidades ou pelo acaso que criam novas cenas nunca realmente ocorridas. É assim que, com o passar dos anos, nossa história é sutilmente reescrita. Por isso é que fatos adquirem nova importância e que a música da memória toca diferente hoje em comparação com o ano passado.
Neurologicamente falando, esse trabalho de construção e reconstrução ocorre, em grande medida, no processamento não consciente, e pelo que sabemos pode até ocorrer em sonhos, embora por vezes possa emergir na consciência. Ele faz uso da arquitetura de convergência-divergência para transformar o conhecimento criptografado contido no espaço dispositivo em exibições decodificadas e explícitas no espaço de imagem.
Considerando a abundância de registros de nosso passado vivido e futuro antevisto, felizmente não precisamos evocar todos eles, ou mesmo a maioria, toda vez que nosso self opera no modo autobiográfico. Nem mesmo Proust precisaria revirar todo o seu ricamente detalhado passado remoto para construir um típico momento de self proustiano. Por sorte podemos tomar como base episódios principais, na verdade uma coleção deles, e, dependendo das necessidades do momento, simplesmente evocar alguns e aplicá-los ao novo episódio. Em certas situações, o número de episódios evocados pode ser muito elevado, um verdadeiro dilúvio de
memórias impregnadas com as emoções e sentimentos que as acompanharam originalmente. (Sempre se pode contar com Bach para ensejar uma situação desse tipo.) Porém, mesmo quando o número de episódios é limitado, a complexidade das memórias envolvidas na estruturação do self é, para ser modesto, enorme. E aí reside o problema da construção do self autobiográfico. Vemos que toda autobiografia é constituída de eventos históricos vividos, sonhados e planejados, de um passado, presente e futuro que colaboram para formatar a nossa autobiografia atribuindo a ela, significados e sentidos que ganharão conceitos, contextos, comportamentos, consciência, conhecimento, cultura e realidade, funcionalidade, topografia virtual, linguagem, relações sociais, gestalt e insights, argumentação e linguagem, alfabetização, atos ilocucionários e atos perlocucionários, pressupostos e subentendidos, uma semântica, hermenêutica, coerência, um mostrar, fazer e dizer, um posto, atos falhos, esquecimentos, lapsos de linguagem, niilismos, substituições, fantasias, delírios, chistes, piadas, humor, caricaturas, charges, alucinações, instintos, autopreservação e autodestruição, amor e ódio, vida e morte, conteúdo folclórico, mágico, alquimista, de conto de fadas, de heróis e deuses, monstros e escravos, reis e rainhas, de inferioridade e de estilo de vida, de aprendizagem, de loucura e de lucidez, de guerras e de pacificação, de vitórias, conquistas e de perdas e frustrações, de avanço tecnológico e político, administrativo e diplomático, empresarial e industrial, de uma era
de exploração espacial e de globalização com fenômenos como psicanálise mitológica, a psicanálise do amor e a psicanálise arqueológica ufológica que abordam e explicam os fenômenos da alfabetização e da linguagem, do multiculturalismo e do voyeurismo, da lavagem cerebral, da despersonalização, da extorsão, da vingança e do estupro virtual como produtos do desenvolvimento, crescimento e amadurecimento das crianças, dos homens e das mulheres e das sociedades que reproduzem o conteúdo recalcado infantil e inconsciente doméstico, infantil e familiar vivido ou representado em forma de fantasia, mundo virtual ou realidade virtual, ou conteúdo traumático que surge distorcido e que aparece em forma de estupro virtual, por exemplo. Todo este conteúdo faz parte da autobiografia que se faz consciente, mas também trabalha longe da consciência quando tem que acumular conhecimento e cultura para produzir uma consciência que o ajuste a sua realidade ambiental que é determinada pela sua relação funcional S - R - C, estímulo - resposta - consequência, pois é esta relação quem determina os significados e os sentidos que se formam, desde os sentimentos primordiais, e serão selecionados pela consciência que se forma como produto da sequência de imagens que se formam e seguem uma trilha no cérebro, no mapa cerebral, a realidade é função desta trilha ou caminho cognitivo. O self autobiográfico tem seu lado consciente e o seu lado latente, que é o seu lado inconsciente que trabalha no escuro, avaliando e reavaliando os estímulos, as respostas e as consequências, ou
seja, a funcionalidade dos seus comportamentos, de modo que extraia algum insight ou aprendizado por meio da sua introvisão, e compreenda melhor os significados e os sentidos dos seus comportamentos e pensamentos. O self autobiográfico tem seu lado consciente que é como um holofote que ilumina o seu lado latente e inconsciente, que é o seu lado escuro, mergulado nas sombras, onde somente um bom holofote poderia indicar e revelar os objetos com seus significados e sentidos, ou seja, utilidades, para o indivíduo, para o cérebro, para o homem, incluindo sua funcionalidade e modos de análise e interpretação. (MATTANÓ; 17/06/2025).
Mattanó aponta que devemos imaginar uma estratégia do cérebro para construir o self autobiográfico que seja como António Damasio descreve a seguir. Primeiro, conjuntos substanciais de memórias biográficas definidoras têm de ser agrupados de modo que cada um possa ser prontamente tratado como um objeto individual. Cada um desses objetos pode modificar o protosself e produzir seu pulso de self central, com os respectivos sentimentos de conhecer e o consequente destaque do objeto a reboque. Segundo, como os objetos em nossa biografia são numerosos, o cérebro precisa de mecanismos capazes de coordenar a evocação de memórias, transmitindo-as ao protosself para a interação requerida e mantendo os resultados da interação em um padrão coerente ligado aos
objetos causativos. Esse problema não é nada trivial. De fato, os níveis complexos do self autobiográfico - aqueles que incluem, por exemplo, importantes aspectos sociais - englobam tantos objetos biográficos que requerem numerosos pulsos de self central. Em consequência, construir o self autobiográfico demanda um maquinário neural capaz de obter múltiplos pulsos de self central, em uma breve janela de tempo, para um número substancial de componentes, e ainda por cima exige que os resultados sejam temporariamente mantidos juntos. Do ponto de vista neural, o processo de coordenação é especialmente complicado pelo fato de que as imagens componentes de uma autobiografia são, em grande medida, implementadas em espaços de trabalho imagéticos do córtex cerebral, evocadas a partir de córtices dispositivos; contudo, para se tornarem conscientes, essas mesmas imagens precisam interagir com o maquinário do protosself, o qual, como vimos, está em boa parte localizado no nível do tronco cerebral. Construir um self autobiográfico exige mecanismos coordenadores elaboradíssimos, algo que, em geral, a construção do self central pode dispensar. Vemos que o cérebro deve, em nossa hipótese, criar um conjunto de memórias que possam ser tratadas com um objeto individual para começar a criar o self autobiográfico. Cada um desses objetos pode modificar o protosself e produzir seu pulso de self central, com os respectivos sentimentos de conhecer e o consequente destaque do objeto a reboque. Os níveis complexos do self autobiográfico - aqueles que
incluem, por exemplo, importantes aspectos sociais - englobam tantos objetos biográficos que requerem numerosos pulsos de self central. Em consequência, construir o self autobiográfico demanda um maquinário neural capaz de obter múltiplos pulsos de self central, em uma breve janela de tempo, para um número substancial de componentes, e ainda por cima exige que os resultados sejam temporariamente mantidos juntos. Este maquinário inclui o trabalho funcional do tipo S - R - C, estímulo - resposta
- consequência, das áreas do cérebro envolvidas neste processo ou trabalho de coordenação, que também envolve uma capacidade adaptativa comportamental, fisiológica e morfológica que participa ativamente do seu processo evolutivo, seletivo e competitivo, de sobrevivência e reprodução sexual e cultural. Do ponto de vista neural, o processo de coordenação é especialmente complicado pelo fato de que as imagens componentes de uma autobiografia são, em grande medida, implementadas em espaços de trabalho imagéticos do córtex cerebral, evocadas a partir de córtices dispositivos; contudo, para se tornarem conscientes, essas mesmas imagens precisam interagir com o maquinário do protosself, o qual, como vimos, está em boa parte localizado no nível do tronco cerebral. Vemos que as imagens componentes de uma autobiografia passam por uma coordenação que possui espaços de trabalho imagéticos do córtex cerebral, evocadas a partir de córtices dispositivos; mas para se tornarem conscientes, essas imagens, devem interagir com o protosself, que fica no nível do tronco
cerebral, nos mostrando que a autobiografia depende de uma interconectividade cerebral e de uma plasticidade neurológica que facilita o trabalho de coordenação das imagens do self autobiográfico. Havendo ainda o trabalho funcional e adaptativo em cada etapa deste processo ou trabalho de coordenação das imagens do self autobiográfico.
Como hipótese de trabalho, então, digamos que construir o self autobiográfico depende de dois mecanismos conjugados. O primeiro é subsidiário ao mecanismo do self central e garante que cada conjunto biográfico de memórias seja tratado como um objeto e tornado consciente em um pulso de self central. O segundo realiza uma operação de coordenação no cérebro como um todo, com estas etapas: (1) certos conteúdos são evocados da memória e exibidos como imagens; (2) é possibilitada a interação dessas imagens, de modo ordenado, com outro sistema em outra parte do cérebro, ou seja, com o protosself; (3) os resultados dessa interação são mantidos coerentemente durante uma dada janela de tempo. Vemos que a construção do self autobiográfico depende da construção do self central, garantindo um conjunto de memórias biográficas e depois uma operação de coordenação dessas imagens da seguinte forma: (1) certos conteúdos são evocados da memória e exibidos como imagens; (2) é possibilitada a interação dessas imagens, de modo ordenado, com outro sistema em outra parte do cérebro, ou seja, com o
protosself; (3) os resultados dessa interação são mantidos coerentemente durante uma dada janela de tempo. Vemos que se trata de um processo funcional do tipo S - R - C, estímulo - resposta - consequência, que ocorre na formação do self autobiográfico, sendo o estímulo: (1) certos conteúdos são evocados da memória e exibidos como imagens; a resposta: (2) é possibilitada a interação dessas imagens, de modo ordenado, com outro sistema em outra parte do cérebro, ou seja, com o protosself; e a consequência: (3) os resultados dessa interação são mantidos coerentemente durante uma dada janela de tempo.
Entre as estruturas envolvidas na construção do self autobiográfico estão todas aquelas requeridas para o self central no tronco cerebral, tálamo e córtex cerebral, acrescidas das estruturas envolvidas nos mecanismos de coordenação mencionados a seguir. Vemos que as estruturas envolvidas na construção do self autobiográfico são as mesmas requeridas para a construção do self central no tronco cerebral, tálamo e córtex cerebral acrescidas de estruturas envolvidas nos mecanismos de coordenação das imagens, onde as imagens são evocadas através da memória, então essas imagens são interagidas com o protosself, gerando resultados que são mantidos de forma coerente através da sua funcionalidade do tipo S - R - C, que acaba por manter esse comportamento e essa relação, que também é adaptativa e comportamental, fisiológica e morfológica, servindo o
organismo para superar as adversidades e exigências do meio ambiente, de modo que ele possa se reproduzir sexualmente e culturalmente. (MATTANÓ; 18/06/2025).
Mattanó aponta que os mecanismos coordenadores que postulo não são centros da consciência (Não existe tal coisa). Não são homúnculos interpretadores. (Não sabem coisa alguma, não interpretam nada.) Eles são precisamente o que estou supondo que sejam, e só. São organizadores espontâneos de um processo. Os resultados de toda a operação materializam-se não dentro dos mecanismos coordenadores, e sim em outras partes; especificamente, nas estruturas cerebrais que produzem imagens e geram a mente, situadas no córtex cerebral e no tronco cerebral. Vemos que os mecanismos coordenadores são nada mais do que organizadores espontâneos de um processo e os resultados aparecem não nos mecanismos coordenadores, mas sim em suas partes e estruturas cerebrais que geram imagens e a mente, localizadas no córtex cerebral e no tronco cerebral. Assim a funcionalidade dos mecanismos coordenadores depende de suas partes e estruturas, situadas no córtex cerebral e no tronco cerebral, e a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica dos mecanismos coordenadores também depende das suas partes e estruturas situadas no córtex cerebral e no tronco cerebral. Os resultados que podem estar mantendo estes mecanismos coordenadores em atividade se localizam
todos, no córtex cerebral e no tronco cerebral como consequências reforçadoras e mantenedoras desses comportamentos que podem ser imagens através de um estado fisiológico e morfológico ótimo. (MATTANÓ; 19/06/2025).
Mattanó aponta se perguntando quais são os candidatos a esse papel de coordenador do sistema do self autobiográfico em grande escala?
Poderíamos aventar várias estruturas, mas apenas algumas podem ser seriamente consideradas. Um candidato importante é o tálamo, eterna presença em qualquer debate sobre a base neural da consciência.
Especificamente, falo de sua coleção de núcleos associativos. A posição intermediária dos núcleos talâmicos, entre o córtex e o tronco cerebral, é ideal para a intermediação de sinais e a coordenação. Embora o tálamo associativo viva ocupadíssimo construindo o pano de fundo de qualquer imagem, ele tem um papel muito relevante, talvez não o principal, na coordenação dos conteúdos que definem o self autobiográfico. No próximo capítulo discorrerei mais a respeito do tálamo e da coordenação. Vemos que o tálamo tem um grande papel na coordenação das imagens geradas que definem o self autobiográfico, definitivamente uma coleção de núcleos associativos que são a base neural da consciência, da cultura, do conhecimento e da realidade através da sua funcionalidade e da sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que visa a sua
sobrevivência por meio da homeostase, a fim de que possa se reproduzir sexualmente e culturalmente, superando as exigências e adversidades do meio ambiente.
Quais são os outros prováveis candidatos? Um forte concorrente é uma coleção composta de regiões nos dois hemisférios cerebrais que se distingue por sua arquitetura conectiva. Cada região é um nodo macroscópico situado em um importante entroncamento de sinalizações convergentes e divergentes. Eu as descrevi como regiões de convergência- divergência ou RCDS no capítulo 6, e indiquei que são feitas de numerosas zonas de convergência-divergência. As RCDS estão estrategicamente localizadas em córtices associativos de ordem superior, porém não dentro dos córtices sensoriais produtores de imagens. Elas afloram em sítios como a junção temporoparietal, os córtices temporais laterais e mediais, os córtices parietais laterais, os córtices frontais laterais e mediais e os córtices posteromediais. Essas RCDS mantêm registros de conhecimentos previamente adquiridos concernentes aos mais diversos temas. A ativação de qualquer uma dessas regiões promove a reconstrução, por meio de divergência e retroativação em áreas de produção de imagens, de vários aspectos do conhecimento passado, incluindo os relacionados a nossa biografia, bem como os que descrevem o conhecimento genético, não pessoal. Vemos que temos ainda outras regiões que compõem o trabalho do
self autobiográfico, regiões de convergência e divergência, elas afloram em sítios como a junção temporoparietal, os córtices temporais laterais e mediais, os córtices parietais laterais, os córtices frontais laterais e mediais e os córtices posteromediais. Essas RCDS mantêm registros de conhecimentos previamente adquiridos concernentes aos mais diversos temas. A ativação de qualquer uma dessas regiões promove a reconstrução, por meio de divergência e retroativação em áreas de produção de imagens, de vários aspectos do conhecimento passado, incluindo os relacionados a nossa biografia, bem como os que descrevem o conhecimento genético, não pessoal. Essas RCDS tem sua própria funcionalidade e sua própria adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, participando da evolução, seleção e competição como mecanismo cerebral de um corpo altamente desenvolvido na escala filogenética.
É concebível que as principais RCDS sejam integradas adicionalmente por conexões corticocorticais de longo alcance, do tipo identificado originalmente por Jules Déjérine um século atrás. Essas conexões introduziriam mais um nível de coordenação intra-áreas. Vemos que podem existir mais áreas de interconectividade ou de conexão cerebral, revelando quão complexo é o mecanismo da consciência e do self autobiográfico, inclusive da funcionalidade e da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica.
Uma das principais RCDS, os córtices posteromediais (CPMS) parece ter uma hierarquia funcional superior em relação às demais, e apresenta várias características anatômicas e funcionais que a distinguem do resto. Uma década atrás, aventei que a região dos CPMS estava ligada ao processo do self, embora não no papel que agora suponho. Evidências obtidas em anos recentes sugerem que a região dos CPMS está de fato envolvida na consciência, muito especificamente em processos relacionados ao self.
Essas evidências nos forneceram informações antes indisponíveis sobre a neuroanatomia e a fisiologia da região. (Trataremos delas nas últimas seções deste capítulo). Vemos que podemos ter outras regiões envolvidas no processo da consciência como os córtices posteromediais (CPMS) que ainda estão sendo estudados como parte deste processo.
O último candidato é um azarão: uma estrutura misteriosa conhecida como claustro, que é estreitamente associada às RCDs. O claustro, que se situa entre o córtex insular e os gânglios basais de cada hemisfério, tem conexões corticais com potencial para desempenhar um papel coordenador. Francis Crick estava convencido de que o claustro era uma espécie de diretor de operações sensoriais, incumbido de unir componentes díspares de uma percepção multissensorial. As evidências da neuroanatomia experimental de fato revelam conexões com diversas regiões sensoriais, o que torna bem plausível o papel coordenador. Curiosamente, o claustro tem
uma robusta projeção até a importante RCD que mencionei anteriormente, o CPM. A descoberta dessa forte ligação só ocorreu depois da morte de Crick, por isso não foi incluída no artigo publicado postumamente que ele escreveu com Christof Kock apresentando sua ideia. O problema na candidatura do claustro a coordenador está na sua pequena escala quando consideramos o trabalho a ser feito. Por outro lado, uma vez que não devemos esperar que qualquer das estruturas já mencionadas dê conta sozinha do trabalho da coordenação, não há razão para que o claustro não possa dar uma contribuição relevante à construção do self autobiográfico. Vemos que ainda temos o claustro como outra estrutura que pode participar do processo de geração da consciência, pois mesmo sendo uma pequena estrutura para uma função tão grande, dando a entender que isso não parece ser possível, mas para o trabalho de coordenação das operações sensoriais e a criação de uma percepção multisensorial, parece ser possível e convincente, pois terá que ter uma funcionalidade do tipo S - R - C, que mantenha uma percepção multisensorial como reforçadora, como consequência de suas respostas aos estímulos que podem ser comportamentais ou fisiológicos, até morfológicos, quando produzem sentimentos primordiais e imagens no tálamo e no córtex cerebral, gerando significados e sentidos, uma consciência, cultura, conhecimento e realidade que determinará seus comportamentos e seus pensamentos. (MATTANÓ; 19/06/2025).
Mattanó aponta que precisamos de mais estudos para determinar o papel específico dos córtices posteromediais (CPMs) na construção da consciência. Um estudo recente em humanos deu respaldo à ideia de que os CPMS são neuroanatomicamente distintos. Esse estudo, chefiado por Olaf Sporns, usou uma moderna técnica de ressonância magnética, o imageamento por espectro de difusão, que produz imagens de conexões neurais e sua distribuição espacial aproximada. Os autores usaram os dados do imageamento para mapear a organização das conexões em todo o córtex cerebral humano. Identificaram diversos eixos conectivos em todo o córtex cerebral, vários dos quais correspondem às RCDS que venho analisando.
Concluíram, também, que a região do CPM constitui um eixo único, mais fortemente inter-relacionado a outros eixos do que qualquer uma das outras. Vemos que a produção da nossa consciência também depende de diversos eixos conectivos do córtex cerebral, que correspondem às RCDS (regiões
de convergência-divergência), pois participam da consciência e do self autobiográfico com sua funcionalidade do tipo S - R - C, e sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, e que a região do CPM (córtice posteromedial) constitui-se de um único eixo fortemente relacionado a outros eixos, prevalecendo sobre os demais, participando, pois, da consciência, também com sua funcionalidade do tipo S - R - C, e sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que permitem ao organismo sobreviver num meio ambiente exigente e adverso, que é
evolutivo, seletivo e competitivo, entrópico e neguentrópico, responsável pela sua reprodução sexual e cultural, pela sua homeostase. (MATTANÓ; 20/06/2025).
Mattanó aponta que os CPMS poderiam contribuir para a mente consciente, não em suas possessões territoriais, mas na sua rede de contatos. Os CPMS recebem sinais da maioria das regiões associativas sensoriais de ordem superior e das regiões pré-motoras, e retribui os favores prodigamente.
Portanto, áreas cerebrais ricas em zonas de convergência-divergência, que possuem a chave para compostos de informações multimodais, são capazes de sinalizar para os CPMS e, de modo geral, podem receber sinais de volta. Os CPMS também recebem sinais de núcleos subcorticais envolvidos na vigília e, por sua vez, sinalizam para várias regiões subcorticais relacionadas à atenção e à recompensa (no tronco cerebral e no prosencéfalo basal), bem como para regiões capazes de produzir rotinas motoras (como os gânglios basais e a matéria cinzenta periaquedutal). Os CPMS são, em grande medida, estruturas antigas na evolução, territórios
que imaginaríamos destinados a abrigar disposições, e não mapas explícitos. Os CPMS não são córtices sensoriais iniciais como os da visão ou os da audição, onde podem ser criados mapas minuciosos de objetos e fenômenos. Digamos que na galeria dos CPMs não há espaço suficiente nas paredes para exibir grandes pinturas ou para apresentar um espetáculo de
marionetes. Mas isso não importa, pois tampouco os córtices que enviam sinais para os CPMS são como córtices sensoriais iniciais; também eles, como os CPMs, não podem exibir grandes quadros nem apresentar espetáculos de marionetes, e são, em grande medida, dispositivos, zonas de convergência-divergência que armazenam informações registradas. Vemos que os CPMS apresentam as propriedades para trabalhar através de uma rede de contatos que constituem-se de regiões associativas sensoriais de ordem superior e de regiões pré-motoras, possuindo informações multimodais que estão envolvidas na vigília, na atenção e na recompensa, através do tronco cerebral e do prosencéfalo basal, bem como de regiões capazes de produzir rotinas motoras (como os gânglios basais e a matéria cinzenta periaquedutal). Os CPMS tem uma rede de contatos que exibe sua funcionalidade do tipo S - R - C, e sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica de forma conectada uma a outra, revelando que suas estruturas mais antigas se adaptam as mais novas tanto funcionalmente, quanto adaptativamente e que a evolução continua seu caminho através da seleção natural e da competição entre espécies e indivíduos da mesma espécie para se reproduzir ou transmitir suas informações genéticas e culturais, domésticas e recalcadas, inconscientes e comportamentais. Os CPMS são, em grande medida, estruturas antigas na evolução, territórios que imaginaríamos destinados a abrigar disposições, e não mapas explícitos. Os córtices que enviam sinais para os CPMS são como córtices sensoriais
iniciais; também eles, como os CPMs, não podem exibir grandes quadros nem apresentar espetáculos de marionetes, e são, em grande medida, dispositivos, zonas de convergência-divergência que armazenam informações registradas. Vemos que os CPMS não podem exibir grandes quadros e nem exibir espetáculos de marionetes, ou seja, construir grandes cenas e dramas projetados numa tela para seu aprendizado e insight através da consciência, eles apenas armazenam informações registradas de menor magnitude ou de menor amplitude comportamental, isto é, não são salas de cinemas ou casas de show e de teatro.
Considerando sua organização, provavelmente os CPMS como um todo e seus submódulos componentes atuam, eles próprios, como regiões de convergência-divergência. Imagino que as informações contidas nos CPMS e em seus parceiros só podem ser reacessadas mediante uma devolução de sinais dessa região para outras RCDS do clube, as quais, por sua vez, podem enviar sinais para córtices sensoriais iniciais. Esses sim são os córtices onde as imagens podem ser produzidas e exibidas - ou seja, onde é possível expor os grandes quadros e encenar os espetáculos de marionetes. Quanto às outras regiões de convergência-divergência que têm interconexões com os CPMS, estão situadas em posição superior na hierarquia, sendo capaz de sinalização interativa com as demais RCDS. Vemos que os CPMS efetuam uma devolução de sinais dessa região para
os córtices sensoriais iniciais. Esses sim são os córtices onde as imagens podem ser produzidas e exibidas - ou seja, onde é possível expor os grandes quadros e encenar os espetáculos de marionetes, ou seja, onde é possível assistir o filme ou o teatro da vida em imagens produzidas e exibidas em boa forma. Quanto às outras regiões de convergência- divergência que têm interconexões com os CPMS, estão situadas em posição superior na hierarquia, sendo capaz de sinalização interativa com as demais RCDS. Vemos que as outras regiões de convergência- divergência demandam suas próprias funcionalidades e suas próprias adaptações comportamentais, fisiológicas e morfológicas, conforme sua hierarquia no cérebro.
Como, então, o CPM participa na geração da consciência?
Contribuindo para a formação de estados do self autobiográfico. Eis como imagino o processo: as atividades sensoriais e motoras separadas relacionadas à experiência pessoal teriam de ser originalmente mapeadas nas regiões cerebrais apropriadas, em níveis corticais e subcorticais, e os dados seriam registrados em zonas de convergência-divergência e em regiões de convergência-divergência. Por sua vez, os CPMS criariam um registro em uma RCD de ordem superior interligada às outras RCDS. Esse esquema permitiria que a atividade dos CPMS acessasse conjuntos de dados maiores e bem distribuídos, porém com a vantagem de que o
comando para acessá-los proviria de um território que, por ser pequeno, admitiria uma gestão espacial. Os CPMS poderiam sustentar momentânea e temporariamente o estabelecimento de exibições de conhecimento coesas. Vemos que a formação da consciência está associada ao do self autobiográfico que por sua vez depende das zonas de convergência- divergência e das regiões de divergência-convergência que atenderiam a necessidade de formar a exibição de conhecimento coesos. Isto pois a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica dessas zonas e regiões demandam tal trabalho e funcionalidade do tipo S - R - C, que mantêm o processo através das suas consequências que tendem a serem reforçadoras.
Se o padrão de conexões neuroanatômicas dos CPMS é notável, o mesmo podemos dizer da sua localização anatômica. Os CPMs situam-se próximo à linha média, com o conjunto esquerdo olhando para o direito do outro lado da divisão inter-hemisférica. Essa posição geográfica no volume cerebral é conveniente para a conectividade de convergência e divergência relativamente à maioria das regiões do manto cortical, sendo ainda ideal para receber e retribuir sinais do tálamo. Curiosamente, essa localização também fica protegida contra impactos externos e, como é alimentada por três importantes vasos sanguíneos distintos, torna os CPMS relativamente imunes ao tipo de lesão vascular ou trauma que poderiam destruí-los.
Vemos que os CPMS tem uma localização no cérebro muito boa ou ótima que lhes permitem segurança e trabalho, imunidade diante de lesões vasculares ou traumas, pois é bem vascularizada e possui três vasos sanguíneos distintos que aumentam sua segurança comportamental, fisiológica e morfológica.
Como já ressaltei, as estruturas relacionadas à consciência têm várias características anatômicas em comum. Primeiro, tanto no nível subcortical como no cortical, elas tendem a ser mais antigas na evolução. Isso não deve surpreender, pois embora a consciência tenha aparecido em uma fase mais avançada da evolução biológica, ela não é um evento evolucionário recente.
Segundo, as estruturas corticais e subcorticais tendem a localizar-se na linha média ou próximo dela e, assim como os CPMS, gostam de olhar para suas irmãs gêmeas do outro lado dessa linha - é o caso dos núcleos talâmicos e hipotalâmicos e dos núcleos tegmentais do tronco cerebral. A idade evolucionária e a conveniência da localização para uma ampla distribuição de sinais apresentam neste caso uma forte correlação. Vemos que os CPMS tem uma idade evolucionária que as distinguem de outras áreas e regiões do cérebro, dotando-a de adaptação e funcionalidade segundo uma perspectiva evolutiva, seletiva e competitiva.
Os CPMS funcionariam como parceiros da rede de RCDS corticais. Mas o papel das outras RCDS e a importância do sistema do protosself são tais
que provavelmente a consciência é afetada mas não abolida depois de uma hipotética destruição de toda a região dos CPMS se todas as demais RCDs e o sistema do protosself permanecerem intactos. A consciência seria restaurada, porém não em seu mais alto grau. A situação na fase mais avançada da doença de Alzheimer, que descrevo na próxima seção, é diferente, pois o dano que ela causa nos CPMS constitui praticamente o golpe final em um processo gradual de devastação que já incapacitou outras RCDS e o sistema do protosself. Vemos que a consciência se distingue entre indivíduos que tem seu cérebro intacto e aqueles que possuem destruição de toda a região dos CPMS se todas as demais RCDS e o sistema do protosself permanecerem intactos, visto que são os CPMS que produzem a consciência e as disposições, ou seja, as imagens, e não os mapas explícitos que são como marionetes, teatros ou filmes no cinema, construídos a partir de projeções numa ¨tela¨ ou ¨palco¨ que representa sua própria mente, havendo diferenças também entre aqueles que desenvolvem o mal ou doença de Alzheimer que incapacita outras RCDS e o sistema do protosself. (MATTANÓ; 21/06/2025).
Mattanó aponta que a anestesia geral é um recurso ideal para investigarmos a neurobiologia da consciência. Ela é um dos mais espetaculares avanços da medicina e salva a vida de milhões de pessoas que, de outro modo, não poderiam ser operadas. É comum pensar na anestesia como um analgésico,
pois seus efeitos impedem que o paciente sinta dor ao sofrer incisões cirúrgicas. Mas a verdade é que a anestesia impede a dor da maneira mais radical possível: ela suspende totalmente a consciência - não apenas a dor, mas todos os aspectos da mente consciente. Vemos que se a anestesia tem a função de suspender a consciência ou a mente consciente e assim a sensação de dor num procedimento cirúrgico, também teria ela a função de suspender a consciência e a mente consciente quando se trata de anestesia geral para procedimento invasivo e laboratorial e/ou médico como realizei na clínica médica para exames em meu intestino há alguns anos, pois recebi anestesia geral, porém minha consciência paranormal e telepática permaneceu ativa, indicando que ela não é minha e que muito provavelmente não está sediada em meu cérebro, pois se estivesse teria ficado anestesiada e suspendida, sem inteligência, cognição e afetividade, sem memória, sem conhecimento, cultura e sem realidade, mas permaneceu ativa e com consciência, cultura, conhecimento e realidade paranormais, - paranormalidade não é isto! Isto se parece mais com controle paranormal alienígena realizado de maneira desconhecida e/ou com Santidade.
Os níveis superficiais de anestesia reduzem levemente a consciência, deixando espaço para algum aprendizado inconsciente e uma ocasional "brecha" de processamento consciente. Os níveis profundos de anestesia interferem drasticamente no processo da consciência e são, para todos os
efeitos, variações farmacologicamente controladas do estado vegetativo ou mesmo do coma. É disso que o cirurgião precisa para poder trabalhar com tranquilidade dentro do nosso coração ou articulação do quadril. Temos de estar longe, muito longe de tudo isso, tão profundamente adormecidos que nosso tônus muscular seja como uma gelatina e não possamos nos mover. O estágio m da anestesia é o bilhete de embarque, e nele não ouvimos, não sentimos e não pensamos. Quando o cirurgião fala conosco, não respondemos. Vemos contudo que na paranormalidade controlada por eventos alienígenas ou ufológicos a anestesia, por mais forte que seja, pode nos deixar ¨ouvindo¨, ¨sentindo¨ e ¨pensando¨, pois o controle está além do nosso cérebro, está nas mãos de seres alienígenas ou do próprio Deus.
De modo geral, os anestésicos fazem seu trabalho aumentando a inibição em circuitos neuronais. Isso pode ser obtido reforçando a ação do GABA (ácido gama-aminobutírico), o principal transmissor inibitório no cérebro. Os anestésicos atuam hiperpolarizando neurônios e bloqueando a acetilcolina, uma importante molécula na comunicação normal entre os neurônios. Costumava-se pensar que os agentes anestésicos atuavam deprimindo o funcionamento cerebral como um todo, promovendo uma redução da atividade neuronal praticamente por toda parte. No entanto, estudos recentes mostraram que alguns anestésicos atuam de modo muito seletivo sobre sítios cerebrais específicos. Um bom exemplo é o propofol.
Como se comprovou em estudos de neuroimagem funcional, o propofol apresenta resultados esplêndidos atuando principalmente em três sítios: os córtices posteromediais, o tálamo e o tegmento do tronco cerebral. Embora não se saiba qual é a importância relativa de cada sítio na produção da inconsciência, as reduções do nível de consciência são correlacionadas à diminuição do fluxo sanguíneo na região dos córtices posteromediais. Mas as evidências vão muito além do propofol. Outros agentes anestésicos parecem ter efeitos comparáveis, como demonstrou uma análise abrangente. Três territórios cerebrais paramedianos essenciais à produção da consciência são seletivamente deprimidos pela anestesia por propofol.
Vemos que alguns anestésicos atuam de modo muito seletivo sobre sítios cerebrais específicos. Um bom exemplo é o propofol. O propofol apresenta resultados esplêndidos atuando principalmente em três sítios: os córtices posteromediais, o tálamo e o tegmento do tronco cerebral. Cada sítio possui sua própria funcionalidade do tipo S - R - C, e sua própria adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que as individualizam e diferenciam uma das outras no seu caminho, papel e progresso evolutivo, seletivo e competitivo, reprodutivo, tanto sexual quanto cultural. Embora não se saiba qual é a importância relativa de cada sítio na produção da inconsciência, as reduções do nível de consciência são correlacionadas à diminuição do fluxo sanguíneo na região dos córtices posteromediais.
Vemos que a produção de inconsciência parece estar associada a queda de
atividade e de oxigenação que é promovida pela diminuição do fluxo sanguíneo na região dos córtices posteromediais, esta queda de atividade e de oxigenação reflete no seu trabalho adaptativo comportamental, fisiológico e morfológico que também tornam-se ¨diminuídos¨, podendo levar a um ¨encurtamento¨ comportamental, fisiológico e morfológico nos seguintes três sítios: os córtices posteromediais, o tálamo e o tegmento do tronco cerebral. Pois quando estamos sob dor/punição respondemos nos fechando ou encurvando, nos encurtando para nos mantermos seguros e com calor, ou seja, sem desperdício de energia e de calor, por isso os três sítios: os córtices posteromediais, o tálamo e o tegmento do tronco cerebral também respondem com um ¨encurtamento¨ que não fica apenas no comportamental, mas alcança também o fisiológico e o morfológico através da sua funcionalidade do tipo S - R - C, estímulo - resposta - consequência, que mantêm estas relações de maneira reforçadora, para a sua jornada evolutiva. (MATTANÓ; 23/06/2025).
Mattanó aponta que com o uso de técnicas de imageamento foi possível, na última década, observar mais pormenorizadamente as regiões do cérebro durante vários estágios do sono. Vemos que com o auxílio de instrumentos e tecnologias mais avançadas o homem consegue, conforme seu alcançe instrumental, incluindo o espistemológico e científico, realizar novas descobertas científicas como estas sobre o sono que servem para validar ou
invalidar várias téorias científicas sobre o sono e os sonhos, agora por técnicas de imageamento das regiões do cérebro durante vários estágios do sono.
Por exemplo, a consciência está profundamente deprimida durante o sono de ondas lentas, também conhecido como NREM (sigla em inglês que significa "sem movimentos rápidos dos olhos"). Esse é o profundo sono dos justos, aquele sono pesado do qual só o injusto despertador nos arranca. É um "sono sem sonhos", embora a total ausência de sonhos pareça aplicar-se apenas à primeira parte da noite. Estudos de neuroimageamento funcional mostram que, no sono de ondas lentas, a atividade se reduz em algumas regiões cerebrais, com maior destaque para partes do tegmento do tronco cerebral (na ponte e no mesencéfalo), o diencéfalo (o tálamo e o hipotálamo/ prosencéfalo basal), as partes mediais e laterais do córtex pré- frontal, o córtex cingulado anterior, o córtex parietal lateral e os CPMS. O padrão de redução funcional no sono de ondas lentas é menos seletivo do que na anestesia geral (não há razão para que o padrão deva ser o mesmo), porém, como na anestesia, isso não sugere uma depressão geral do funcionamento. O padrão inclui, destacadamente, os três correlatos da produção da consciência (tronco cerebral, tálamo e CPMS), e mostra que os três são deprimidos. Vemos que o sono de ondas lentas é constituído de eventos funcionais comportamentais, fisiológicos e morfológicos que
desencadeiam processos onde a consciência está profundamente deprimida e temos um ¨sono sem sonhos¨. Estudos de neuroimageamento funcional mostram que, no sono de ondas lentas, a atividade se reduz em algumas regiões cerebrais, com maior destaque para partes do tegmento do tronco cerebral (na ponte e no mesencéfalo), o diencéfalo (o tálamo e o hipotálamo/ prosencéfalo basal), as partes mediais e laterais do córtex pré- frontal, o córtex cingulado anterior, o córtex parietal lateral e os CPMS. O padrão inclui, destacadamente, os três correlatos da produção da consciência (tronco cerebral, tálamo e CPMS), e mostra que os três são deprimidos não produzindo a consciência, mas sim o sono de ondas lentas, nos mostrando que existem alterações na funcionalidade comportamental e fisiológica dessas regiões, contudo parece não haver alterações morfológicas nessas regiões durante a produção da consciência e do sono de ondas lentas.
A consciência também se reduz durante o sono REM (sigla de movimento rápido dos olhos), quando os sonhos prevalecem. Mas o sono REM permite que conteúdos dos sonhos entrem na consciência, quer por meio de aprendizado e subsequente recordação, quer pela chamada consciência paradoxal. As regiões cerebrais cuja atividade diminui mais acentuadamente durante o sono REM são o córtex pré-frontal dorsolateral e o córtex parietal lateral; previsivelmente, a redução da atividade dos CPMS
é muito menos marcante. Vemos que no sono REM permanece a consciência, porém paradoxal e reduzida, aquela que permite que conteúdos dos sonhos entrem na consciência, quer por meio de aprendizado e subsequente recordação, ou seja, pela análise e interpretação, por exemplo, do conteúdo manifesto e do conteúdo latente, segundo a psicanálise. As regiões cerebrais cuja atividade diminui mais acentuadamente durante o sono REM são o córtex pré-frontal dorsolateral e o córtex parietal lateral; previsivelmente, a redução da atividade dos CPMS é muito menos marcante, isto pois, a consciência persiste e está reduzida para o trabalho analítico, interpretativo, recordativo e de aprendizagem ou médico, cultural e espiritual.
Em suma, o nível de atividade dos CPMs é mais elevado durante a vigília e mais baixo no sono de ondas lentas. Durante o sono REM os CPMs funcionam em níveis intermediários. Isso não deixa de fazer sentido. A consciência fica em grande medida suspensa durante o sono de ondas lentas; já no sono com sonhos, acontecem coisas com um "self". O self do sonho obviamente não é o self normal, mas o estado cerebral que o acompanha parece recrutar os CPMs. Vemos que os CPMS permanecem em atividade intermediária no sonho REM, mais elevados na vigília e mais baixos no sonho de ondas lentas, pois a consciência fica suspensa no sono de ondas lentas, enquanto que no sono com sonhos, surge um ¨self¨, um self que não
é normal, mas o estado cerebral que o acompanha e parece recrutar os CPMs, onde surge uma consciência intermediária que nos faculta recordar dos sonhos para construir análises e interpretações, para educar e trabalhar, para formar uma cultura, conhecimento e realidade através da aprendizagem consciente que obtemos através da psicanálise quando analisamos o conteúdo manifesto e o conteúdo latente dos sonhos, que só é possível graças a essa consciência intermediária gerada pelos CPMS que nos permite recordar dos nossos sonhos e assim conhecer o nosso inconsciente. (MATTANÓ; 25/06/2025).
Mattanó aponta que em uma série de estudos de neuroimagens funcionais usando tomografia por emissão de pósitrons e ressonância magnética funcional, Marcus Raichle chamou a atenção para o fato de que quando os sujeitos estão em repouso, não ocupados em nenhuma tarefa que requeira concentração e atenção, um subconjunto específico de regiões cerebrais mostra-se constantemente ativo; quando a atenção é dirigida para uma tarefa específica, a atividade dessas regiões sofre ligeira diminuição, porém nunca no grau encontrado na anestesia, por exemplo. Esse subconjunto de regiões inclui o córtex pré-frontal medial, a junção temporoparietal, estruturas do córtex temporal medial e anterior e os CPMS - todas elas regiões que agora sabemos ser extensivamente interconectadas. Boa parte da atenção dada aos CPMs deve-se à sua filiação a esse clube de regiões.
Vemos que as regiões do cérebro destinadas ao repouso e a atenção envolvem um subconjunto de regiões interconectadas que incluem o córtex pré-frontal medial, a junção temporoparietal, estruturas do córtex temporal medial e anterior e os CPMS - estas regiões quando destinadas ao repouso encontram-se constantemente ativas, já quando destinadas a atenção ou a concentração encontram-se ligeiramente diminuídas em sua atividade, nos mostrando que é a adaptação o meio pelo qual se processa o controle dessa regiões, através da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que repercute na funcionalidade do tipo S - R - C, que por sua vez, mantêm estas relações.
Raichle aventou que a atividade dessa rede representa um "modo de operação padrão" [default mode] que é interrompido por tarefas que requerem atenção direcionada para o exterior. Em tarefas que exigem atenção dirigida para o interior e para o self, como na recuperação de informações autobiográficas e em certos estados emocionais, nossa equipe e outras demonstraram que a redução de atividade nos CPMS é menos pronunciada ou pode não aparecer. De fato, nessas condições pode até ocorrer um aumento. Exemplos disso são a evocação de memórias autobiográficas, a recordação de planos feitos para um possível futuro, algumas tarefas que envolvem a teoria da mente e numerosas tarefas que
exigem julgar pessoas ou situações em bases morais. Em todas essas tarefas,
a tendência é haver uma zona de atividade mais significativa, embora não extensa: outro território medial, situado anteriormente no córtex pré-frontal. Sabemos que neuroanatomicamente essa também é uma região de convergência-divergência. Vemos que a atividade dessa rede representa
um "modo de operação padrão" [default mode] que é interrompido por tarefas que requerem atenção direcionada para o exterior. Enquanto que em tarefas que exigem atenção dirigida para o interior e para o self, como na recuperação de informações autobiográficas e em certos estados emocionais, nossa equipe e outras demonstraram que a redução de atividade nos CPMS é menos pronunciada ou pode não aparecer. Isto em função da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que atende as necessidades funcionais dessa zona. Essa zona envolve a evocação de memórias autobiográficas, a recordação de planos feitos para um possível futuro, algumas tarefas que envolvem a teoria da mente e numerosas tarefas que exigem julgar pessoas ou situações em bases morais. Em todas essas tarefas, a tendência é haver uma zona de atividade mais significativa, embora não extensa, uma região de convergência-divergência. Vemos aqui como é importante o papel da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica para cada zona, região ou área cerebral, pois é a adaptação quem definirá a atividade mais significativa para esse conjunto cerebral, definindo sua funcionalidade e traçado evolutivo, seletivo e competitivo na
história da sobrevivência desse corpo que visa se reproduzir sexualmente e culturalmente.
Raichle ressaltou o aspecto intrínseco do modo de funcionamento padrão e, com grande plausibilidade, o associou ao altíssimo consumo de energia decorrente de atividade cerebral intrínseca, em contraste com a atividade impelida por estímulos externos - muito provavelmente, os CPMS são a região de metabolismo mais elevado de todo o córtex cerebral. Isso também é compatível com o papel que suponho para os CPMs na consciência, o de um importante integrador/coordenador que permaneceria ativo em todos os momentos, tentando manter em um padrão coerente conjuntos diversificados de atividades de fundo. Como o padrão oscilante do modo default se encaixa na ideia de que uma região como os CPMs auxiliaria na produção da consciência? Possivelmente, ele reflete a dança do self entre o primeiro e o segundo plano na mente consciente. Quando precisamos dar atenção a estímulos externos, nossa mente consciente traz o objeto observado para primeiro plano e deixa que o self se retire para o fundo da cena. Quando o mundo exterior não nos solicita, nosso self vai para o centro do palco, e pode até avançar mais quando o objeto observado é a nossa pessoa, isoladamente ou em um contexto social. Vemos que os CPMS podem ser a região do cérebro que mais consome energia devida a alta atividade cerebral, nesta região é produzida a consciência e o self,
quando a mente consciente deixa de estudar e se concentrar apenas no mundo exterior para estudar e se concentrar no mundo interior, nos seus próprios julgamentos e na sua vida moral, abrindo caminho para o self autobiográfico, para o segundo plano da mente consciente. Aqui a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica tem seu papel fundamental para a construção do self autobiográfico, inclusive através da sua funcionalidade do tipo S - R - C, que mantêm estas relações através das consequências reforçadoras, que por sinal servem e auxiliam o corpo e o cérebro ou o indivíduo a se reproduzir sexualmente e culturalmente, ou seja, a ter um sentido em sua sobrevivência, sentido este que é produzido através do self autobiográfico. (MATTANÓ; 26/06/2025).
Mattanó aponta que temos uma pequena a lista de condições neurológicas em que a consciência se vê comprometida: o coma e os estados vegetativos, certos tipos de estado epiléptico e os chamados estados de mutismo acinético que podem ser causados por acidente vascular cerebral, tumores e doença de Alzheimer em fase avançada. No coma e nos estados vegetativos o comprometimento é radical, como se um território cerebral fosse perversamente atacado a marretadas. Vemos que os estados em que a consciência se encontra comprometida são poucos, e temos também a consciência paranormal que é aquela controlada por eventos ufológicos ou sobrenaturais, nestes casos a consciência trabalha segundo o ¨outro lado¨.
A maioria dos pacientes com a doença de Alzheimer típica não sofre perturbações da consciência no início do mal nem em seus estágios intermediários. Os primeiros anos são marcados por uma progressiva dificuldade para aprender novas informações factuais e para recordar informações factuais aprendidas anteriormente. Também são comuns os problemas de avaliação e orientação espacial. No início da doença, os sintomas podem ser tão discretos que as habilidades de convivência social ficam preservadas, e por algum tempo a vida conserva certa aparência de normalidade. Vemos que o Alzheimer pode ser trabalhado com técnicas de incentivo e desenvolvimento psicológico, comportamental e cognitivo, como ferramentas para prolongar a vida psicológica e comportamental saudável e adaptada, ajustada e equilibrada, sem dificuldades enquanto for possível diante dos mecanismos cerebrais do Alzheimer.
No começo dos anos 1980, nosso grupo de pesquisa, que então incluía Brad Hyman, encontrou uma causa plausível para a deficiência na memória factual na doença de Alzheimer: as vastas mudanças neuropatológicas no córtex entorrinal e nos campos adjacentes dos córtices do lobo temporal anterior. O hipocampo, a estrutura cerebral necessária para a retenção de novas memórias de fatos em outras partes do cérebro, estava efetivamente desconectado dos córtices entorrinal/lobo temporal anterior. O resultado era a impossibilidade de aprender novos fatos. Além disso, à medida que a
doença progredia, os córtices do lobo temporal anterior passavam a apresentar lesões tão vastas que impediam o acesso a informações factuais únicas aprendidas anteriormente. Com efeito, o alicerce da memória autobiográfica erodia-se e por fim era totalmente devastado, como nos pacientes com grande destruição do lobo temporal causada pela encefalite por Herpes simplex, uma infecção viral que tem entre seus piores efeitos o comprometimento específico de regiões temporais anteriores. A especificidade celular da doença de Alzheimer era impressionante. A maior parte ou a totalidade dos neurônios das camadas II e IV do córtex entorrinal transformava-se em uma pedra tumular, a melhor descrição para o que resta dos neurônios depois que a doença os transforma num emaranhado neurofibrilar. Esse dano seletivo acarretava um abrupto corte nas linhas de informações enviadas para o hipocampo, que usam a camada II como área de retransmissão. E para completar a separação, a lesão também produzia um corte drástico nas linhas das informações saídas do hipocampo, as que usam a camada IV. Não admira que a memória factual seja devastada na doença de Alzheimer. Vemos que quando o hipocampo se desconecta das outras regiões de associação do cérebro a memória se perde, causando uma impossibilidade para aprender e para utilizar o self autobiográfico que também se perde, ou seja, a pessoa fica sem conhecimento em função da perda da memória factual. Vemos que a funcionalidade e a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica também se perdem nessa região
com a perda da memória factual, ou seja, deixam de ter significado e de sentido, de se operarem no ambiente e de participarem da evolução, da seleção natural e da competição entre espécies e indivíduos para a reprodução sexual e cultural, dando espaço para a involução.
No entanto, junto com outras perturbações específicas da mente, a integridade da consciência começa a sofrer conforme a doença progride. No início, previsivelmente o problema se restringe à consciência autobiográfica. Como a memória de eventos pessoais passados não pode ser adequadamente recuperada, a ligação entre os acontecimentos correntes e o passado vivido torna-se ineficiente. Ocorre o comprometimento da consciência reflexiva no processamento deliberativo off-line. Muito provavelmente, parte dessa perturbação, mas talvez não toda ela, ainda seja uma consequência da disfunção do lobo temporal medial. Vemos que marcha progressivamente a doença de Alzheimer tornando incapacitado o cérebro do indivíduo conforme ele envelhece com um comprometimento gradual da sua consciência autobiográfica e assim dos seus processos funcionais e adaptativos que vão se tornando involutivos.
Mais à frente nessa marcha inexorável, a devastação estende-se muito além dos processos autobiográficos. Nas fases avançadas da doença de Alzheimer, os pacientes que recebem bons cuidados médicos e pessoais e sobrevivem por mais tempo acabam entrando gradualmente em um estado
vegetativo. A ligação dessas pessoas com o mundo reduz-se a tal ponto que sua situação lembra a dos pacientes com mutismo acinético. Os pacientes têm cada vez menos iniciativas de interação com o mundo físico e humano e respondem cada vez menos a estímulos. Suas emoções ficam embotadas. Seu comportamento torna-se dominado por uma expressão ausente, apática, vazia, desligada e muda. Vemos que no estágio mais avançado da doença de Alzheimer o paciente torna-se embotado e apático, totalmente desligado do mundo, da realidade, do conhecimento, da cultura e da consciência, dos processos funcionais e adaptativos, selecionando os processos involutivos.
O que poderia explicar essas derradeiras mudanças na doença de Alzheimer? Não podemos encontrar uma resposta definitiva, pois, ao longo dos anos, várias zonas de patologia aparecem no cérebro com Alzheimer, e a
patologia não se restringe a emaranhados neurofibrilares. No entanto, em certa medida o dano continua seletivo. Os setores cerebrais onde são produzidas as imagens, ou seja, os córtices sensoriais nas áreas iniciais do processamento visual e auditivo, não são afetados pela doença, e o mesmo podemos dizer das regiões corticais do cérebro relacionadas ao movimento, os gânglios basais e o cerebelo. Por outro lado, algumas das regiões ligadas à regulação da vida, das quais o protosself depende, são progressivamente danificadas. Entre elas estão não só o córtex insular, mas também o núcleo parabraquial, conforme o nosso grupo pôde constatar. Finalmente, outros
setores cerebrais ricos em RCDS apresentam lesões graves. Os CPMs destacam-se nesse grupo. Vemos que a doença de Alzheimer apresenta lesões nos setores cerebrais responsáveis pela consciência, cultura, conhecimento e realidade.
Ressalto esses fatos porque, no início da doença, os CPMS apresentam principalmente placas neuríticas, mas em fases avançadas a patologia é dominada pela deposição de emaranhados neurofibrilares, as já mencionadas pedras tumulares de neurônios outrora sadios. Sua copiosa presença nos CPMS indica que o funcionamento da região está gravemente comprometido. Vemos que o comprometimento de determinadas regiões do cérebro indicam o comprometimento da consciência.
Em condições normais de saúde, o córtex entorrinal e o hipocampo nunca param de funcionar. Trabalham dia e noite como assistentes no processamento de memórias factuais, iniciando e consolidando os registros de memória. Assim, a toxicidade celular local associada a uma grande deterioração cobraria seu preço em preciosos neurônios da região. Um raciocínio bem parecido se aplicaria aos CPMS, considerando seu funcionamento quase contínuo em diversos processos relacionados ao self. Vemos que a toxidade e a deterioração de determinadas regiões que trabalham continuamente pode determinar perdas na produção da consciência. Da mesma forma acabam causando perdas na funcionalidade e
na adaptação comportamental, fisiológica e morfológica dessas regiões, levando a involução.
Em suma, os pacientes nas fases avançadas da doença de Alzheimer com evidentes comprometimentos da consciência apresentam um dano neuronal desproporcional e, com isso, uma disfunção de dois territórios cerebrais cuja integridade é necessária para a consciência normal: os CPMS e o tegmento do tronco cerebral. Deve-mos interpretar com prudência esses fatos, uma vez que há outros locais de disfunção na doença de Alzheimer. No entanto, seria tolice não levar em conta essas constatações. Vemos que os pacientes com doença de Alzheimer, em estágio avançado apresentam dano neuronal e comprometimento na consciência, mas também na cultura, no conhecimento e na realidade.
E quanto aos próprios pacientes, que nessa etapa avançada sofrem ainda outro golpe na saúde de seu cérebro? No passado eu pensava, e continuo pensando, que boa parte desse novo ataque é doloroso de ver para as pessoas próximas da vítima, mas para o paciente provavelmente acaba sendo uma bênção oculta. As pessoas nessa fase avançada do mal e com esse grau de comprometimento da consciência não podem ter noção dos estragos da doença. São apenas um invólucro do ser humano que um dia foram, merecem o nosso amor e os nossos cuidados até o amargo fim, mas agora misericordiosamente estão livres, em certo grau, das leis da dor e
sofrimento que ainda se aplicam àqueles que os observam. Vemos que a alienação parece ser a resposta para os pacientes e para os familiares que se veem sem significado e sem sentido em suas relações com o paciente ou familiar com a doença de Alzheimer, restando apenas a dor e a alienação, o afastamento do paciente e da família, senão da própria equipe médica e psicológica quando se vê ou se sente impotente diante dos seus desafios, esta é a questão, a doença de Alzheimer é um grande desafio e não motivo para abandonar seu caminho, sua trajetória da vida, seus ritos e mitos, sua mensagem pessoal e coletiva ou até institucional e hospitalar, o mal ou a doença do profissional da saúde é desistir da cura, a síndrome de Burnout. (MATTANÓ; 27/06/2025).
Mattanó aponta que os pacientes em coma, o mais das vezes, não respondem a comunicações do mundo exterior e se encontram em um sono profundo no qual até os padrões respiratórios frequentemente parecem anormais. Não fazem gestos nem emitem sons que sejam dotados de algum significado, e muito menos usam palavras. Não se percebe nenhum dos componentes fundamentais da consciência que mencionei no capítulo 8. A vigília com certeza desapareceu; e com base no comportamento observável, presumivelmente a mente e o self estão ausentes. Vemos que durante o coma os padrões adaptativos do indivíduo se modificam, inclusive sua funcionalidade comportamental que parece desaparecer, assim como sua
consciência, cultura, conhecimento e realidade, seu self e sua mente permanecem ausentes, restando apenas padrões adaptativos fisiológicos e morfológicos. Aqui a funcionalidade comportamental desaparece, enquanto que a funcionalidade fisiológica continua seu trabalho ao lado do trabalho morfológico não consciente, podendo ser sensorial, intuitivo ou motor.
Muitos pacientes em coma têm lesão no tronco cerebral, e às vezes o dano invade o hipotálamo. A causa mais comum costuma ser um acidente vascular cerebral. Sabemos que a lesão pode localizar-se na parte posterior do tronco cerebral, o tegmento, e mais especificamente em sua camada superior. A camada superior do tegmento contém núcleos envolvidos na regulação da vida, mas não aqueles indispensáveis para manter a respiração e a função cardíaca. Em outras palavras, quando a lesão envolve também a camada inferior do tegmento, o resultado é a morte, não o coma. Vemos que uma lesão na camada inferior do tegmento leva a morte e não ao coma devido sua função cerebral que nos parece como indispensável e insubstituível tanto comportamentalmente, quanto fisiológicamente e morfológicamente.
Quando a lesão ocorre na parte frontal do tronco cerebral, o resultado também não é o coma, mas a síndrome do encarceramento [locked-in syndrome], uma condição horrível na qual o paciente se mantém consciente mas quase totalmente paralisado. Ele só consegue se comunicar piscando
os olhos, em alguns casos apenas um olho, em outros, movendo o olho para cima. No entanto, essas pessoas veem perfeitamente o que é posto diante de seus olhos, por isso conseguem ler. Também conseguem ouvir com perfeição e avaliar o mundo em detalhes. Sua prisão é quase completa; apenas um embotamento das reações emocionais de fundo transforma, de certo modo, uma situação aterrorizante em uma condição dolorosa mas a muito custo tolerável. Vemos que na síndrome do encarceramento, o paciente se mantém consciente mas quase totalmente paralisado, o paciente consegue ouvir com perfeição e avaliar o mundo em detalhes. Sua prisão é quase completa; ele vive embotado e piscando os olhos para se comunicar devido o seu encarceramento.
Ocorre em muitos casos uma transição do coma para uma condição um tanto mais branda, chamada de estado vegetativo. O paciente continua inconsciente, porém, como já mencionado, notam-se duas diferenças em relação ao coma. Primeiro, os pacientes apresentam uma alternância entre vigília e sono, e quando ocorre um ou outro desses estados, sua respectiva assinatura eletroencefálica também se faz presente. Os olhos do paciente podem abrir-se durante a parte do ciclo em que ele está acordado. Segundo, os pacientes fazem alguns movimentos e podem responder com movimentos. Mas não respondem falando, e sua movimentação não tem especificidade. O estado vegetativo pode passar por uma transição até uma
recuperação da consciência ou permanecer estável, quando passa a ser chamado de estado vegetativo persistente. Em adição ao dano no tegmento do tronco cerebral e no hipotálamo, característico da patologia do coma, o estado vegetativo pode resultar de lesão no tálamo e até de uma lesão disseminada no córtex cerebral ou na matéria branca subjacente. Vemos que no estado vegetativo o paciente continua inconsciente, porém, como já mencionado, notam-se duas diferenças em relação ao coma. Primeiro, os pacientes apresentam uma alternância entre vigília e sono, e quando ocorre um ou outro desses estados, sua respectiva assinatura eletroencefálica também se faz presente. Os olhos do paciente podem abrir-se durante a parte do ciclo em que ele está acordado. Segundo, os pacientes fazem alguns movimentos e podem responder com movimentos. Mas não respondem falando, e sua movimentação não tem especificidade. O estado vegetativo pode passar por uma transição até uma recuperação da consciência ou permanecer estável, quando passa a ser chamado de estado vegetativo persistente. Vemos que a funcionalidade do tipo S - R - C permanece operando normalmente, pois o paciente apresenta respostas comportamentais, fisiológicas e morfológicas, apresenta adaptação para o sono e a vigília e assim permanece inconsciente durante o estado de vigília, contudo também pode ser seguido de recuperação da consciência e permanecer estável, facultando-lhe adaptação comportamental, fisiológica e morfológica conscientes e funcionais.
Qual é a relação do coma e estado vegetativo com o papel do CPM, uma vez que as lesões causadoras situam-se em outro lugar? Essa questão foi analisada em estudos de imagens funcionais destinados a investigar em que grau as mudanças funcionais são generalizadas ou restritas no cérebro dos pacientes com essas condições. Os suspeitos usuais apareceram, de fato, revelados por importantes reduções do funcionamento do tronco cerebral, do tálamo e dos CPMs, mas a queda localizada taxa metabólica de glicose observável nos CPMS foi especialmente pronunciada. Vemos que as pesquisas e estudos sobre a relação do coma e estado vegetativo com o
papel do CPM, uma vez que as lesões causadoras situam-se em outro lugar? Os resultados revelaram que os suspeitos usuais apareceram, de fato, revelados por importantes reduções do funcionamento do tronco cerebral,
do tálamo e dos CPMs, mas a queda localizada taxa metabólica de glicose observável nos CPMS foi especialmente pronunciada, indicando que os CPMS podem ter fortes ligações com o estado de coma e o estado vegetativo.
Porém há outra descoberta importante a ser mencionada. Em geral, pacientes em coma morrem ou apresentam pouquíssima melhora, passando para um estado vegetativo. No entanto, alguns têm mais sorte. Emergem aos poucos de seu estado de consciência profundamente depauperada e, à medida que isso acontece, é nos CPMS que ocorrem as mudanças mais
significativas no metabolismo cerebral. Isso sugere que o nível de atividade nessa área tem boa correlação com o nível de consciência. Uma vez que os CPMS são altamente metabólicos, poderíamos ser tentados a descartar essa descoberta como resultado de uma melhora generalizada na atividade cerebral. Os CPMS melhorariam primeiro apenas em razão de seu metabolismo elevado. Mas isso não explicaria por que a consciência é recuperada ao mesmo tempo. Vemos que os CPMS melhoram passando para um estado vegetativo e outros melhoram ainda mais recuperando a consciência, mas os CPMS só melhoram em função do seu metabolismo elevado e isso não explica o porquê que a consciência é recuperada ao mesmo tempo. O metabolismo é uma consequência ou resposta celular, consequência da adaptação fisiológica que modifica a comportamental e morfológica, enquanto que a consciência é uma consequência ou resposta egóica, do self e/ou do eu, consequência da adaptação comportamental que modifica a adaptação fisiológica e morfológica. (MATTANÓ; 29/06/2025).
Mattanó aponta que as patologias da consciência revelaram-se importantes indicadores para o delineamento de uma neuroanatomia da consciência e sugeriram aspectos dos mecanismos propostos para a construção do self central e do self autobiográfico. Vemos que as patologias da consciência humana ajudaram a indicar os caminhos e os rumos que os pesquisadores e clínicos deveriam seguir e propor em suas teorias psicológicas e
comportamentais, inclusive psicanalíticas, pois abordavam a construção da mente e do self central, do self autobiográfico.
Deixando de lado as alterações da consciência que surgem naturalmente durante o sono ou que são induzidas por anestesia sob controle médico, a maioria dos distúrbios da consciência resulta de algum tipo de disfunção cerebral profunda. Em alguns casos, o mecanismo é químico; é o que ocorre quando há overdose por drogas diversas, inclusive com insulina ministrada a diabéticos, e também com níveis excessivos de glicose no sangue no diabetes não tratado. O efeito dessas moléculas químicas é tanto seletivo como generalizado. Com um tratamento rápido e adequado, porém, as condições são reversíveis. Por outro lado, um dano estrutural causado por trauma craniano, acidente vascular cerebral ou certas doenças degenerativas produz, em muitos casos, distúrbios da consciência dos quais o paciente não se recupera por completo. Ademais, em certas situações uma lesão cerebral também pode levar a convulsões, durante ou após as quais os estados alterados de consciência são um sintoma importante. Vemos que os estados alterados da consciência tem sua base química em overdose de diversas drogas, até de insulina administrada, como também em níveis altos de glicose no sangue ainda não tratados, porém o efeito pode ser seletivo como generalizado, mas também tratado e reversível. Porém em casos de
trauma craniano o paciente não se recupera por completo e pode ter convulsões durante ou após os estados alterados de consciência.
Os casos de coma e estado vegetativo decorrentes de lesão no tronco cerebral comprometem o self central e o self autobiográfico. Em essência, as principais estruturas do protosself são destruídas ou gravemente danificadas, impossibilitando a geração dos sentimentos primordiais e dos "sentimentos do que acontece". Um tálamo intacto e um córtex cerebral intacto não são suficientes para compensar o colapso do sistema do self central. Tais condições atestam a precedência hierárquica do sistema do self central e a total dependência do sistema do self autobiográfico com relação ao do self central. Essa observação é importante, pois o inverso não ocorre: o self auto-biográfico pode estar comprometido na presença de um self central intacto. Vemos que em casos de coma e de estado vegetativo decorrentes de lesão no tronco cerebral, de modo que as principais estruturas do protosself são destruídas comprometendo o self central e o self autobiográfico, inclusive sua funcionalidade e os seus processos adaptativos.
Os casos de coma ou estado vegetativo persistente nos quais o dano principal, em vez de afetar o tronco cerebral, compromete o córtex, o tálamo ou a conexão dessas estruturas com o tronco cerebral podem tornar o self central disfuncional em vez de destruí-lo, o que explica a progressão
de alguns desses casos em direção a uma consciência "mínima" e à recuperação de algumas atividades não conscientes relacionadas com a mente. Casos de mutismo acinético e de automatismo decorrente de ataque epiléptico acarretam comprometimentos reversíveis no sistema do self central e uma consequente alteração no sistema do self autobiográfico.
Alguns comportamentos apropriados estão presentes e, embora automáticos, sugerem que não foram abolidos os processos mentais. Vemos que nos casos de coma ou estado vegetativo persistente nos quais o dano principal, em vez de afetar o tronco cerebral, compromete o córtex, o tálamo ou a conexão dessas estruturas com o tronco cerebral podem tornar o self central disfuncional em vez de destruí-lo, gerando uma consciência ¨mínima¨ para esse indivíduo, inclusive com a recuperação de algumas atividades não conscientes relacionadas a mente.
Quando distúrbios do self autobiográfico surgem independentemente na presença de um sistema do self central intacto, a causa é algum tipo de disfunção de memória, uma amnésia adquirida. A causa mais importante de amnésia é a doença de Alzheimer, que acabamos de analisar; outras causas podem ser a encefalite virai e a anoxia aguda (falta de oxigenação no cérebro) que pode ocorrer em casos de parada cardíaca. No caso da amnésia, ocorre uma considerável desintegração das memórias únicas que correspondem ao passado do indivíduo e aos planos que ele havia feito para
o futuro. Vemos que os distúrbios do self autobiográfico não dependem do self central, que agora está intacto, então surge uma amnésia adquirida ou disfunção de memória que são uma desintegração das memórias únicas do indivíduo e dos planos que ele havia feito para o futuro, pois seus processos funcionais e adaptativos estão se desintegrando.
Obviamente, os pacientes com lesão em ambas as regiões hipocampais- entorrinais, cuja capacidade de formar novas memórias está comprometida, sofrem uma progressiva perda da abrangência do self autobiográfico, pois os novos acontecimentos em suas vidas não são adequadamente registrados e integrados em suas biografias. Mais grave é a situação dos pacientes cujo dano cerebral engloba não só as regiões hipocampais-entorrinais, mas também as regiões ao redor e além dos córtices entorrinais, no setor anterior do lobo temporal. Tais pacientes parecem estar totalmente conscientes -o funcionamento de seu self central está intacto -e têm, inclusive, a noção de que não são capazes de recordar. No entanto, o grau em que conseguem evocar suas biografias, com todas as informações sociais que elas contêm, é mais ou menos reduzido. O material com que se pode construir um self autobiográfico fica empobrecido, seja porque não pode ser recuperado de registros passados, seja porque tudo o que é recuperado não pode ser adequadamente coordenado e transmitido ao sistema do protosself, ou ainda, talvez, por essas duas razões
conjuntamente. O caso extremo é o do paciente B, cuja recordação biográfica restringe-se em grande medida à sua infância e é muito esquemática. Ele sabe que se casou e é pai de dois filhos, mas quase nada sabe de concreto a respeito dos membros da sua família e é incapaz de reconhecê-los em fotografias e em pessoa. Seu self autobiográfico está gravemente comprometido. Por outro lado, outro paciente amnésico muito conhecido, Clive Wearing, consegue recordar uma parte bem maior da sua biografia. Possui não apenas um self central normal, mas um self autobiográfico robusto. Vemos que existem pacientes que se recordam apenas da sua infância e de esquemas devido terem um self autobiográfico restringido e recordações biográficas limitadas, pois não conseguem fazer novas memórias, são pacientes com dano cerebral que engloba não só as regiões hipocampais-entorrinais, mas também as regiões ao redor e além dos córtices entorrinais, no setor anterior do lobo temporal, rearranjando sua funcionalidade e sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica.
Outro exemplo de patologia que pode ser atribuído a um com prometimento seletivo do self autobiográfico é conhecido como anosognosia. Após um dano em uma região do hemisfério cerebral direito que inclui córtices somatossensitivos e córtices motores, em geral causado por acidente vascular cerebral, os pacientes apresentam uma notável
paralisia nos membros esquerdos, especialmente no braço. No entanto, repetidamente eles se "esquecem" de que estão paralisados. Por mais que lhes digam que seu braço esquerdo não se move, se lhes for perguntado eles ainda afirmarão, com toda sinceridade, que o braço se move. Não conseguem integrar as informações correspondentes à paralisia ao processo corrente de sua história de vida. Sua biografia não está atualizada para esses fatos, mesmo que eles saibam, por exemplo, que sofreram um derrame e estão hospitalizados. Essa ignorância de realidades flagrantes é responsável pela aparente indiferença do paciente para com suas condições de saúde e por sua falta de motivação para participar da tão necessária reabilitação. Vemos que também temos casos de pacientes com anosognosia que é um comprometimento seletivo do self autobiográfico, pois esses pacientes não se lembram da sua condição clínica ou da sua condição de saúde, de paralisação dos membros esquerdos, configurando um comprometimento seletivo na sua adaptação comportamental mediante condições fisiológicas e morfológicas determinantes.
Devo acrescentar que, quando pacientes sofrem um dano equivalente no hemisfério cerebral esquerdo, nunca apresentam anosognosia. Em outras palavras, o mecanismo pelo qual atualizamos nossa biografia em relação aos aspectos do nosso corpo ligados ao sistema musculoesquelético requer o agregado dos córtices somatossensitivos localizados no hemisfério
cerebral direito. Vemos que a anosognosia nunca surge em pacientes que sofrem lesões no hemisfério cerebral esquerdo, de modo que a biografia parece estar associada ao hemisfério cerebral direito, da mesma maneira a sua funcionalidade e mecanismos adaptativos.
As convulsões originadas nesse sistema podem causar uma condição estranha e felizmente temporária: assomatognosia. Os pacientes mantêm o sentimento de si e conservam aspectos da percepção visceral, mas subitamente, e por um breve período, não conseguem perceber os aspectos musculoesqueléticos do corpo. Vemos que as convulsões originadas desse sistema podem causar a assomatognosia, quadro onde os pacientes mantêm o sentimento de si e conservam aspectos da percepção visceral, mas subitamente, e por um breve período, não conseguem perceber os aspectos musculoesqueléticos do corpo, levando a um comprometimento do self biográfico.
Um último comentário sobre as patologias da consciência. Aventou-se recentemente que os córtices insulares seriam a base da percepção consciente dos estados de sentimento e, por extensão, da consciência. Dessa hipótese decorreria que um dano bilateral nos córtices insulares acarretaria um distúrbio da consciência devastador. Sabemos, por observação direta, que isso não é verdade e que os pacientes com lesão insular bilateral têm o self central normal e a mente consciente
perfeitamente ativa. Vemos que a consciência persiste, mesmo nos casos de lesão insular bilateral, pois o self central e a mente consciente permanecem perfeitamente ativas, com sua funcionalidade e adaptação comportamental, fisiológica e morfológica decorrentes do seu processo evolutivo, seletivo e competitivo, para fins de sobrevivência e reprodução sexual e cultural. (MATTANÓ: 30/06/2025).
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre o brincar e as equações químicas, as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo à linguagem antitética ou primitiva e feita de opostos, paradoxal, se assemelhando a linguagem dos sonhos que unem opostos e paradoxos no mesmo símbolo ou representação formando um único símbolo ou representação cognoscível a partir dos comportamentos e do contexto, da realidade ambiental a qual emerge esse símbolo ou representação feita de opostos ou paradoxos, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real,
inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade
de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
O brincar está presente em todas as fases do desenvolvimento humano psicossexual, comportamental, social, motor, afetivo, moral e cognitivo. Temos por exemplo a fase da Crise Final onde o idoso já na 4ª idade, com
mais 100 anos, assume uma posição infantil novamente, tanto psicossexualmente, comportamentalmente, socialmente, motoramente, afetivamente, moralmente e cognitivamente em função de sua degeneração. Geralmente o idoso da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, torna-se totalmente dependente de cuidadores para sobreviver. A dependência evoca comportamentos infantis como defesa psíquica devido a sua condição física, psicossexual, comportamental, social, econômica, motora, afetiva, moral, fisiológica e cognitiva e ele acaba se apegando ou recorrendo a instrumentos que mediam sua relação com o mundo e as pessoas que cuidam dele, como brinquedos e assessórios como pentes ou lenços, instrumentos que substituem aos poucos sua linguagem, sua comunicação, suas palavras, suas experiências, suas expressões, pois vai encontrando
cada vez mais dificuldades de significar e de dar sentido a elas, ou seja, ele vai desenvolvendo uma comunicação incoerente e demente.
Mattanó propõe que os idosos da 4ª fase, com mais de 100 anos de idade, desenvolvem uma comunicação antitética, uma linguagem primitiva, uma linguagem paradoxal, feita de opostos, a linguagem antitética, que se assemelha a linguagem dos sonhos pois une opostos e paradoxos num mesmo símbolo ou representação inconsciente, temos por exemplo, o que Osny Mattanó Júnior especulou em 1995 convertendo o número ¨seis¨ na palavra ou símbolo oral ¨seios¨ e a explicação para isto está no paradoxo da
representação inconsciente que propõe um absurdo, uma loucura, como a do mundo dos sonhos, mas isto não termina ainda, pois Deus fez o homem e a mulher em ¨seis¨ dias, ou seja, com o símbolo paradoxal homofônico da loucura, do voyeurismo, da pulsão de vida e da pulsão de morte, da pulsão auditiva, do imaginário, do simbólico, da consciência, do conhecimento, da cultura e da realidade propostas pelo mapa cerebral sediado pelo tronco cerebral, e muito antes de tudo isto, favorecido pela homeostase, pela regulação da vida, que é anterior ao surgimento do pensamento, da cultura, do conhecimento e da realidade, da linguagem e da linguagem primitiva e paradoxal ou feita de opostos, inclusive anterior a linguagem dos sonhos, Deus fez o homem e a mulher com o símbolo paradoxal da loucura por causa da linguagem e de como a interpretamos, dando a ela significados e sentidos, gerando saúde-mental ou transtorno mental, depende do que aprendemos e quando estamos mais fracos e frágeis, regredidos na 4ª idade, a linguagem antitética, paradoxal ou dos opostos toma o seu lugar prevalecendo até mesmo ao mundo dos sonhos.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais
distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para
arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normasde conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade):O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia:legitimação das O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a
autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as
próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que
envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o
desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de
individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto- realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
O drama da corrupção torna-se mais cruel com o Sistema Carcerário que tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de
seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na
história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. A vida ganhou forma e adquiriu um corpo, este corpo adquiriu um protosself que adquiriu um tronco cerebral, a partir daqui surgiram imagens no mapa cerebral, imagens real num self central e num self autobiográfico, estas imagens formaram o self, a consciência, o conhecimento e a realidade de muitos seres vivos. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida como
sugere a Teoria da Panspermia e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, mas sobretudo a evolução dos estados superiores da mente e da consciência, pois se trata de um comportamento para autopreservação, para satisfazer os instintos de autopreservação, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos
demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres, pois depende da evolução do cérebro e da consciência.
Verifiquei através de exames médicos, clínicos e laboratoriais que eu, Osny Mattanó Júnior, não possuo a telepatia, e que meu cérebro é igual ao da maioria das pessoas em tamanho, morfologia, fisiologia, função, dados científicos relativos aos exames feitos em meu corpo e cérebro que revelaram isto, se eu tenho a área ¨x22¨ do meu cérebro e todo mundo também tem essa área ¨x22¨ significa que todo mundo pode e tem a mesma capacidade cerebral que eu, é como ter 5 dedos, se eu tenho 5 dedos tenho 5 dedos igual a todo mundo, se tenho 3 dedos sou diferente de todo mundo, então não sou diferente de pessoa alguma segundo exames médicos, clínicos e laboratoriais que revelaram que meu cérebro não possue coisa diferente alguma em tamanho, morfologia, fisiologia, função e dados científicos – meses depois destes exames no fim de 1998 começaram a tentar me matar e a minha família, e começou a telepatia, não é estranho?! É uma barbaridade!!! Meu exame de DNA também não revelou nada de diferente para o cérebro! Justiça seja feita!!!
Acredito que a telepatia seja um comportamento de origem paranormal e alienígena, pois estas criaturas conversam com o pensamento com telepatia,
holografias, músicas, sinais e imagens nos céus, em função de paranormalidade alienígena.
O que são as guerras e os atentados terroristas, os atos de violência se confrontados e comparados com o Universo? Não são coisa alguma! Nada significam, são desprezíveis, pois se tornam insignificantes diante da grandeza da Criação! Nunca devemos nos voltar contra a Criação pois Ela é maior do que nós! Imagine se a Criação ou se Deus se voltasse ou entrasse numa guerra contra os seres humanos? Seria assustador!
Destruidor! O fim de tudo! As guerras, os atentados terroristas e os atos de violência são desprezíveis segundo esta perspectiva Universal. Elas são produtos da Evolução, propriamente da Evolução bio-psico-social, e é através da Evolução do Universo que podemos estudar novos rumos para nossas sociedades e grupos sociais, cidades, civilizações, para a humanidade, um caminho mais pacífico e harmonioso.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar
devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo
com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras. Só discriminamos e sabemos que o nosso planeta é rico em recursos naturais em função da nossa consciência e do nosso mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo fielmente, de modo que possamos agir e nos comportar subjetivamente e objetivamente.
Podemos encarar a telepatia por outro caminho, através da Trajetória dos Espíritos:
A Trajetória dos Espíritos começa com:
- Aconcepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o
que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos.
Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
- Ochamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á
um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
- Asforças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e
personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
- Atravessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O
guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
- Serengolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no
ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
- Ocaminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre- humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
- Oencontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas
tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
- Amulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
- Arelação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação
emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação
do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
- Aapoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
- Aúltima graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
- Adifícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
- Amagia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
- Oresgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A
sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
- Oslimites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
- Agorasão dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
- Ea liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na
jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
É através dos espíritos que verificamos que dormindo e
sonhando, ¨brincando¨, ou descansando, ou mesmo ¨passando o tempo¨ que refazemos nossa homeostase e até melhoramos outras funções do comportamento e do cérebro humano, como a aprendizagem e a memória, percebi isto em mim ao fazer introspecção e descobrir que quando ¨passo o tempo e brinco¨ com meu cérebro e mente e descanso e me relaciono com os espíritos, minha saúde fica mais exaurida, porém alegre, nunca indisposto, como depois do sonhos numa noite bem dormida.
Nossos Heróis e nossos espíritos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses quando alcançam o Sistema Carcerário, e até mesmo no Novíssimo e Renovado
Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da
Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres que nos mostram que a telepatia pode nos fortalecer e aumentar nossas defesas e forças ou poderes como que verdadeiros Super- Heróis, fazendo de nós super-humanos capazes de realizar grandes obras e grandes planos, capazes de sermos pessoas de paz e de bem se nos ajudarmos e entendermos nossas inteligências e nos adaptarmos ao meio ambiente, através do mapa cerebral que imita o meio interno e externo gerando adaptação comportamental, fisiológica e morfológica deste organismo a sua realidade por meio da sua consciência.
Nossas inteligências são 19: 1.Espacial
2.Territorial 3.Corporal
4.Lingüística 5.Musical 6.Matemática 7.Interpessoal 8.Intrapessoal 9.Espiritual 10.Emocional 11.Naturalística 12.Psicomotora 13.Lúdica 14.Narcísica 15.Computacional 16.Agrícola 17.Urbana 18.Moral 19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas. As respostas inteligentes derivam de uma consciência e de um conhecimento formado por um mapa cerebral que tem origens no tronco cerebral, no tálamo e no córtex cerebral.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam
comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Nossos monstros, inclusive diante de problemas sociais como os da
Cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos revelam que a telepatia pode nos fazer de tudo e da vida, da nossa missão, dos planos de Deus, daqueles que amamos para nos amarmos, assim podemos cair em abismos e ter que viver como monstros que assustam e assombram as pessoas botando-lhe medo e pavor, não sobrando mais paz nem felicidade, nem mesmo mais
uma família ou amizades, levando-o a autodestruição e a destruição do outro e do seu mundo.
Nossos escravos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos mostram que a telepatia pode nos fazer escravos ou dependentes e prisioneiros de nossa própria vida e da telepatia, levando-nos a alienação e a loucura onde se perde a noção de realidade e não há mais nada para se completar na vida, a não ser viver acorrentado e aprisionado, escravo e revoltado ou alienado, quando se rompe ou se fragmenta a alça ressonante que liga o corpo ao protosself, o protosself liga-se ao tronco cerebral e daqui gera-se o mapa cerebral fiel a realidade
interna e externa, formando a consciência e o conhecimento, nota-se que o mapa cerebral será rico ou pobre em informações diante do seu meio e contexto, da sua cultura e inteligência, e capacidade de ensinar.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Diante destes fenômenos podemos ainda falar que o ser humano tem problemas com a Terra e com o meio ambiente, que ele não sabe ou não conhece como amar a Terra, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas
equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Exemplo disto são as guerras e violências, os crimes e horrores, as indústrias e o consumismo que contaminam a terra, a água e o ar, os carros que contaminam o ar, os cigarros e as queimadas que contaminam o ar e destroem as matas, os desmatamentos ilegais que destroem o meio ambiente, os indivíduos que sujam as cidades, os pescadores e os caçadores que não respeitas as leis, os agricultores que não respeitam as leis, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos atingem moldando e
modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, etc..
Podemos discutir um pouco mais sobre o gás carbônico... porquê isto está acontecendo? Porque o ser humano não ama a Terra ou não sabe amar a Terra! E em virtude disto tem dificuldade de mudar sua atitude, consciência, identidade, afetividade e alienação, alegando que é caro o controle do gás carbônico, que não existem meios ou utensílios domésticos que o ajudem nessa tarefa, que assim é difícil se sensibilizar pois no mundo tudo é prático e fácil e isso não é, pois envolve sofrimento, educação e amor, é mais fácil transmitir ódio do que amor hoje em dia, vivemos mais tempos conosco do que com os outros hoje em dia em todos os ambientes, isto em função da cultura ensinada e aprendida pela consciência através do tronco cerebral
que produz o mapa cerebral com o self central que nos dá os objetos e o self autobiográfico que nos dá a sua biografia e destas relações extraímos lições de convivência e isolamento, solidão.
A Cruz é pesada mas liberta quem a ama, é um fardo para aquele quem não a aceita, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e
nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres. Os pecados do mundo podem libertar através do Zeitgeist e do Cosmos.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, as gestalts e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são
provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência, ou seja, o indivíduo não percebe o que está acontecendo com ele em seu comportamento e pensamento. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres
alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a
linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar
e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de
opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass
mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo (o corpo), a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos
básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante de problemas sociais, da cidadania, da justiça, da democracia que rendem empresas, organizações, instituições e a burocracia que afeta a cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o brincar e a linguagem antitética, paradoxal ou de opostos como a do mundo dos sonhos que une opostos num único símbolo ou representação, é pois, através do corpo que você se liga através da alça ressonante ao protosself que nos dá o tronco cerebral e assim o mapa cerebral que imita a realidade perfeitamente através do self central e do self autobiográfico para que se gere um self e uma consciência, um conhecimento que seja o seu mapa cerebral e os seus caminhos cerebrais para que você se comporte, tenha o seu inconsciente, o seu subconsciente e a sua consciência com raciocínio, memória, linguagem, cognição e inteligência, com significados e sentidos em suas operações de equilíbrio cognitivo diante da realidade, para que você perceba e compreenda que o corpo se corrompe, mas que na vida nada se perde, nada
se cria, tudo se transforma; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 04 de julho de 2025.
O CICLO COSMOGÊNICO
- Apretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
- Ocaminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
- Asaúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde
mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
- Oinício e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
- Osefeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
- Ogiro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da
perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico- sociais.
- Mitologiassubdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem
duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
- Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
- Matrizdo destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré- humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou.
A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
- Ventreda redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
- Históriasfolclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio- destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio- destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
- Oherói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
- Ainfância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
- Oherói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
- Oherói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa
iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
- Oherói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
- Oherói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
- Oherói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o
manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa,
o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
- Apartida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar
sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos
dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
- Ofim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
- Fimdo macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
- Asmil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
- Oherói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos
momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 09 de fevereiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de
concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?
Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é
negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma
cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!
Osny Mattanó Júnior Londrina, 28 de abril de 2025.
O SEGREDO DOS TORCEDORES, POBRES, MISERÁVEIS E FAMINTOS CRIMINOSOS (2025):
Quando um torcedor surta, enlouquece ou é motivado por outra fonte para cometer um crime em função do seu time, clube ou seleção de futebol ou
esportiva isso só tem valor para esse torcedor se esse comportamento hostil, agressivo e violento tiver significado e sentido para ele em função do seu time, clube ou seleção que assume o lugar totêmico, mágico, de feitiçaria, divinal ou folclórico, até mesmo de tesouro como um excremento fecal dotado de poder e de valor, de influência e de mando com sua cultura e sabedoria anal e diabólica, representada no símbolo do tesouro que por sua vez corresponde a um monte de fezes com significado e sentido infantil, doméstico e familiar, recalcado e inconsciente, capaz de levar o torcedor a loucura e até mesmo a imundície diabólica e agressiva, se sujando todo como uma criança diante das fezes que para ela vai adquirindo significado
e sentido no seu processo evolutivo, de desenvolvimento, crescimento e de amadurecimento, porém o conteúdo recalcado permanecerá com seu significado e seu sentido, motivando o torcedor a cometer crimes, ou seja, a se sujar pelo reforço do afeto da sua mãe e do seu pai que cuidam e o limpam quando ele está sujo, neste caso a mãe e o pai são os times, clubes e seleções de futebol e de esportes que cuidam dos torcedores oferecendo jogos e brincadeiras para eles, como as bets e as competições nacionais, internacionais e estaduais, e até as loterias esportivas que reproduzem todo esse ouro e essa riqueza ou tesouro oferecido por eles nos seus estádios e arenas que são cópias inconscientes das privadas ou patentes dos banheiros com toda a sua sonoridade e movimentação que elas oferecem quando estão sendo utilizadas pelas pessoas com suas necessidades fisiológicas, e é
por isso que movimentam tanto dinheiro e tantas riquezas, pois o dinheiro e as riquezas são produto do nosso esforço e do nosso trabalho, assim como as fezes e a sua administração. Imagine então um crime? Um comportamento ou estado de coisas sem significação, sem significado e sem sentido, sem orientação, descontrolado, como uma diarréia, só com ajuda médica para sair dessa! Ou seja, crimes tem solução, através da educação e do trabalho atualizador e realizador, através da significação da vida e das suas relações através dos significados e sentidos. Não faça da vida um curral ou uma patente ou vaso sanitário onde você despeja suas sobras e sobejos em busca de tesouros que não caem do céu.
Osny Mattanó Júnior Londrina, 01 de julho de 2025.
FENÔMENOS PARANORMAIS DO CONHECIMENTO (2025):
Mattanó aponta que a hiperestesia parece ser uma característica sensitiva do indivíduo que responde a estimulação e gera consequências no meio
ambiente, como vemos no caso de Osny Mattanó Júnior que possui hiperestesia visual e auditiva, sendo que da hiperestesia visual responde a estimulação criando imagens projetadas do seu próprio cérebro ou do seu cérebro em interação com outros cérebros por meio da telepatia e da hiperestesia auditiva que dá vida e som as imagens projetadas no céu que está ao seu alcance visual, gerando significados e sentidos, comportamentos e uma linguagem que toma conta da consciência humana, da cultura, do conhecimento e da realidade criada pelo cérebro, pelo tronco cerebral, pelo tálamo e pelo córtex cerebral, podendo alcançar o prosencéfalo e desencadear reações de dor, medo e de extase, emaravilhamento e prazer, e noutros casos desencadear emoções e sentimentos e o trabalho do tronco cerebral e da ínsula que age como um atalho para configurar padrões sentimentais, de modo que o comportamento sensitivo e a hiperestesia visual e auditiva seja otimizada e tenha menores custos e maiores benefícios comportamentais, fisiológicos e morfológicos, ou seja, adaptativos, para a solução de problemas e as exigências do meio ambiente. (MATTANÓ; 23/01/2025).
Mattanó aponta que a hiperestesia de indivíduos que sentem uma agulha a 15 cm de distância do seu corpo e põem-se a reclamar em defesa, decorre justamente da sensibilidade cutânea promovida pelos pêlos da pela que se movimentam segundo a variação de energia transmitida via aproximação
da mão com a agulha do seu corpo, geralmente, o antebraço que capta essa energia interacional, que pode ser a libido, a comunhão ou a segurança, a orgone, a eletricidade ou a energia vital do organismo, até mesmo a energia paranormal, que como as demais energias, dependem de neurônios especializados para sua finalidade energética. (MATTANÓ; 19/02/2025).
Mattanó aponta que através da hipnose a hiperestesia pode se acentuar e dominar o comportamento do paciente hipnotizado, criando eventos estranhos, curiosos e bizarros, como vemos no caso de Osny Mattanó Júnior que é hipnotizado e está hiperestésico, apresentando mudanças comportamentais na leitura, na velocidade do pensamento e da psicomotricidade ou da motricidade das mãos quando vacinado para o covid-19, na compreensão das palavras e na sua interpretação, no trabalho profissional, no testemunho de crimes, na produção literária e musical ou artística, no contato com seres alienígenas telepaticamente, e na vida social e comunicacional, além de no manuseio de tecnologias de comunicação, aproveitamento de energia tipo 1, 2 e 3 e regeneração celular. Mas não é só isto. As faculdades parapsicológicas "têm sua sede no epigástrio e no plexo solar", chegou a concluir Görres em 1837. Pois geralmente o indivíduo relata sentir um embrulho no estômago quando tomado por estas forças, energias e eventos, ou seja, faculdades, que produzem significados e sentidos, conceitos e contextos, comportamentos, linguagens,
funcionalidade, topografia cerebral virtual, argumentação e linguagem, vida onírica, vida anímica e vida paranormal, arquétipos e ciclos circadianos paranormais. O indivíduo abandona a vida normal e desperta para a vida paranormal que toma conta da sua personalidade por completo, até mesmo na vida onírica. (MATTANÓ; 19/02/2025).
Mattanó aponta que a hiperestesia é uma resposta aumentada em relação aos estímulos, ou seja, ela amplia a funcionalidade comportamental da relação entre o estímulo e o indivíduo ou organismo, ela pode ocorrer até em animais, como vimos em um cavalo que era hiperestésico, e se mantêm através das suas consequências, tornando o indivíduo sensitivo e capaz de realizar coisas ou comportamentos que outras pessoas, consideradas normais, não realizam através dos sentidos, deixando, por exemplo, um sonâmbulo ser capaz de caminhar de olhos fechados pelo meio ambiente sem se ferir, pois já tem o meio ambiente guardado em forma de mapa em seu inconsciente, de modo que a hiperestesia aumenta a sensibilidade do indivíduo em relação aos estímulos e o meio ambiente, como um instinto de amor e de autopreservação, ou seja, como uma defesa inconsciente e comportamental desse organismo frente as adversidades do meio ambiente, que se resumem em estímulos e relações funcionais. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que animais hiperestésicos podem nascer assim, com essa sensibilidade, até mesmo os cegos, e que eles substituem suas dificuldades sensitivas por novas formas de sensibilidade que substituem as problemáticas, num processo evolutivo, seletivo e competitivo, onde a sensibilidade e a hiperestesia é selecionada e reforçada como solução e meio para atingir suas necessidades comportamentais, fisiológicas e morfológicas ou adaptativas e assim resolver problemas. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que o cumberlandismo ocorre quando os reflexos fisiológicos externos do pensamento de uma pessoa podem ser sentidos por outra, havendo contato corporal. Por esse meio pode-se conhecer o pensamento mesmo de outra pessoa. Isso, porém, não quer dizer que todos os sinais sejam transmitidos precisamente por contato.
Esse fenómeno da "adivinhação por contato" é chamado de cumberlandismo. Para Mattanó o cumberlandismo se realiza quando temos um SNC – Sistema Nervoso Central ideal para realiza-lo, isto é, com neurônios especializados para esta tarefa e um organismo com interconectividade corporal, entropia e neguentropia ou organização e reorganização sensitiva e sensorial, hiperestésica, a ponto de se especializar e evoluir para a ¨advinhação por contato¨ ou cumberlandismo, que por sua vez se mantêm através das suas consequências, dentre elas os seus
significados e sentidos, conceitos e contextos, comportamentos, e linguagens, relações sociais, gestalt e insights, topografia cerebral virtual, argumentação e linguagem, vida onírica, vida paranormal, atitudes defensivas do ego paranormal, ciclos circadianos, adaptação, evolução, seleção e competição. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a hiperestesia indireta de pensamento trata-se de um sensibilidade do indivíduo a sinais inconscientes emitidos por um codificador ¨x¨ que controla a mensagem hiperestésica indireta de pensamento ou sensitiva, de modo que os sinais substituem a linguagem e as palavras, transformando-se numa outra linguagem, mas agora de sinais indiretos que levam a crer que a telepatia é uma farsa. Contudo a telepatia existe no contexto alienígena e humano quando controlado ou influenciado, contaminado ou determinado por alienígenas e não subtrai a hiperestesia indireta de pensamento, o que me leva a pensar que a telepatia entre os Homo Sapiens é uma farsa ou é produto de contaminação alienígena, pois o ¨telepath¨ humano continua com o comportamento hiperestésico indireto de pensamento, indicando que ele não tem este comportamento e que também nunca teve controle sobre ele, comportamento, este, a telepatia. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a HIP (hiperestesia indireta do pensamento) é a captação e interpretação, geralmente inconsciente, de sinais. Nos sensitivos
essa interpretação passa ao consciente sem que o consciente, geralmente, saiba donde veio essa "adivinhação", razão pela qual freqüentemente foi atribuída ao "além". A HIP criou e desenvolveu uma série de significados e sentidos que se diversificaram e que podem ser reinterpretados como comportamento primitivo, de formação de tabus e de totens, de magia, de deuses e de heróis, de bruxos e feiticeiros, de alquimistas, de artistas, de cientistas, de tecnólogos, de industriais, de cosmonautas, de atletas, de mandatários, de militares e de indivíduos massificados, indo, hoje, além
do ¨além¨. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que o inconsciente guarda as memórias de quando estávamos na época infantil, através da marca e do mapa cognitivo, dos caminhos cognitivos que são registrados nos neurônios do nosso cérebro e é por causa disto que podemos acessar estas memórias em outros momentos de nossas vidas, com ou sem auxílio da hipnose, por exemplo, com auxílio da psicoterapia ou da psicanálise ou da psiquiatria. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que o inconsciente se lembra de ¨tudo¨, mas este ¨tudo¨ é selecionado dentre muitas outras respostas e estímulos que desencadeiam respostas no mesmo momento no corpo do indivíduo, através da evolução, seleção e competição, que estabelecem o que é focado e o que não é focado
pelo holofote da consciência diante da escuridão do inconsciente. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que o inconsciente participa da aprendizagem comportamental e cognitiva, mas também da aprendizagem inconsciente diante da riqueza de estímulos e acontecimentos para se estudar, ler e interpretar, e depois decidir, isto, pois, tomamos decisões inconscientes, muitas vezes e acertamos sem saber o porquê? Trata-se do inconsciente agindo através do seu aprendizado! (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que o inconsciente é minucioso em relação a memória, aumentando sua capacidade discriminatória e verbal, descritiva e testemunhal. (MATTANÓ: 26/02/2025).
Mattanó aponta que as lembranças que podemos acessar em nosso inconsciente normalmente dependem do conteúdo recalcado infantil, doméstico e familiar que se fecha com a identificação da criança com o genitor no complexo de Édipo, por volta dos 5 anos de idade, e que lembranças anteriores a este período são vagas e imprecisas, difíceis de serem acessadas, tornam-se ¨apagadas¨ e difusas. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que o inconsciente não se esquece de nada e que na velhice
ele aflora ainda mais, desafiando a memória e a cognição ou inteligência dos mais novos que custam a acreditar no que veem e escutam, no que
testemunham e especulam como ¨caduquice¨, mas que na realidade trata-se de um trabalho psíquico inconsciente e comportamental, que me parece ter o objetivo de aproximar os mais jovens e cuidadores dos mais velhos que são incapazes e mais vulneráveis, mais necessitados, o inconsciente é uma forma de defesa e de proteção contra a morte e o abandono. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a ¨corrente¨ da memória se rompe com sugestão pós- hipnótica, revelando que o hipnotizado permanece controlado, mesmo conscientemente, de modo que os seus significados e sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, Gestalt e insights, relações sociais, linguagem, argumentação e linguagem, ciclos circadianos, vida anímica, vida onírica e vida paranormal conscientes também permanecerão sob controle. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a sugestão pós-hipnótica para o esquecimento torna-se falível devido as condições ambientais e suas relações com o organismo, sua interconectividade cerebral e corporal ou orgânica que pode gerar eventos de equivalências de estímulos ou de recuperação espontânea e assim levar ao fracasso o esquecimento, pois tornar-se-ão novamente conscientes as informações mantidas esquecidas de maneira involuntária. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a pantomnésia é uma utopia, pois o cérebro possui várias áreas que respondem ao mesmo tempo, provavelmente, para o mesmo estímulo, por exemplo, criando diversas explicações e crenças para o mesmo fato ou objeto de estudo que está mantido na mente inconsciente, esta reserva todas estas áreas, não sinapticamente, mas psiquicamente e comportamentalmente em poucos neurônios especializados, capazes de grandes tarefas, de arquivarem grandes arquivos e de terem como manipula-los e os desenvolverem, neurônios mais evoluídos, seletivos e mais competitivos, por isso existe um holofote que ilumina essa escuridão chamada inconsciente, que reside nesses neurônios especializados e que seleciona respostas para a competição ambiental do organismo no meio ambiente, para a sua sobrevivência e reprodução. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a memória inconsciente é chamada de criptomnésia e que os atos psíquicos, provavelmente todos os atos psíquicos normais, extranormais, paranormais, conscientes ou inconscientes, arquivam-se para sempre na memória inconsciente desde a mielinização dos nervos, contudo para Mattanó a criptomnésia se fundamenta com o complexo de Édipo e com o recalque que estrutura a mente inconsciente a partir dos 5 anos de idade. A memória do inconsciente chama-se em Parapsicologia "pantomnésia": memória de tudo, onde nada é esquecido, contudo para
Mattanó a ¨pantomnésia¨ não existe devido a natureza do nosso cérebro e do nosso corpo! (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a xenoglossia trata-se de uma fraude ou de um fenômeno ¨aparente¨ pois com as investigações acerca do histórico do codificador acabamos encontrando provas de que ele copiou ou imitou, discriminou, esteve atento ou ficou controlado pela língua que está afirmando ser um fenômeno de xenoglossia, mas que na realidade alguns parapsicólogos chamam de pantomnésia, mas eu chamo de repertório comportamental ou repertório comportamental básico. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a xenoglossia impropriamente dita refere-se ao repertório comportamental básico que abrange o imitar, o discriminar, a atenção e o controle dos estímulos ambientais por meio do contexto que contêm elementos discriminadores que mantêm esse comportamento. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a xenoglossia propriamente dita trata-se do comportamento de usar línguas desconhecidas pelo consciente, através dos repertórios comportamentais básicos que são imitar, atenção, controle e discriminação. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que a xenoglossia traumática também ocorre segundo os
repertórios comportamentais básicos e a história de vida do codificador que
apresenta sensações hiperestésicas, e assim significados e sentidos característicos da sua condição. (MATTANÓ; 26/02/2025).
Mattanó aponta que até mesmo os médiuns são resposta hiperestésia indireta do pensamento, pois são sensitivos e respondem segundo seus repertórios comportamentais básicos, de atenção, discriminação, controle e imitação. (MATTANÓ: 26/02/2025).
Mattanó aponta que a hiperestesia indireta do pensamento ocorre segundo as mesmas leis e princípios das demais, segundo os repertórios comportamentais básicos, imitar, controlar, ficar atento e discriminar estímulos que se aumentam segundo a sensibilidade ou hiperestesia do codificador que formula seu pensamento consciente, seu conhecimento, sua cultura e sua realidade ambiental para se adaptar e solucionar problemas e adversidades ambientais, com o fim de sobreviver e se reproduzir num mundo evolutivo, seletivo e competitivo. (MATTANÓ; 26/02/2026).
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 26 de fevereiro de 2025.